terça-feira, 1 de agosto de 2017

Eleitores rejeitam políticos investigados por corrupção, revela pesquisa

Má notícia para os políticos envolvidos em casos de corrupção, como os investigados na Operação Lava-Jato, que sonham com a eleição geral do ano que vem: a maioria (57%) dos eleitores acha que não merecem o voto.

É elevada, também, a rejeição (59%) à ideia de eleger o próximo presidente a partir de candidaturas de um dos três maiores partidos, PMDB, PSDB e PT, no Congresso.

A boa notícia está na ansiedade dos eleitores por mudanças, renovação de quadros e forma de fazer política. Mais de dois terços (79%) apreciariam muito se o cardápio eleitoral de 2018 apresentasse novidades, principalmente, candidaturas de pessoas comuns, sem passado, vícios ou à margem da política atual.

É o que mostra pesquisa inédita com 10.063 eleitores dos 37 maiores colégios eleitorais (26 capitais e 11 cidades), realizada por encomenda do Agora!, grupo ativista independente e dedicado à análise de políticas públicas. Feita entre os dias 11 e 25 de julho, por telefone, pela empresa Ideia Big Data, a consulta tem margem de erro estimada em 1,75%.

Os resultados apresentados pela pesquisa são contundentes. Confirmam a percepção coletiva de descrédito dos métodos habitualmente usados por partidos, parlamentares e governantes para fazer política. Demonstram, também, a exaustão com formatos de polarização aplicados no debate de alternativas para o desenvolvimento do país, como ocorre nas últimas duas décadas, com PT e PSDB.

Moro aceitou a denúncia e Lula vira réu no caso do sítio de Atibaia

Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o ex-presidente Lula no processo que trata do sítio de Atibaia. Com mais este processo, Lula vira réu pela sexta vez. 
O processo é considerado um dos mais sólidos contra o petista, com amplos elementos probatórios. 

Esposa de Sérgio Moro posta homenagem pelo aniversário do marido e emociona a internet


A esposa do juiz Sérgio Moro utilizou as redes sociais para homenagear o marido. A mensagem está sendo reproduzida e compartilhada pelos internautas e emocionou os fãs do juiz. 

Veja abaixo a mensagem publicada por Rosângela Wolff Moro: 




Com o fim do imposto sindical 4 mil sindicatos devem desaparecer

"Em novembro ninguém sabe. Talvez a gente nem esteja mais aqui", diz a recepcionista do departamento de homologação do Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), quando questionada sobre sua expectativa em relação à nova legislação trabalhista, que entra em vigor no fim deste ano.

Em dois meses, caso o texto aprovado em 11 de julho no Senado não seja alterado por Medida Provisória, a contribuição sindical obrigatória deixa de existir - e, com ela, a principal fonte de financiamento para muitas das entidades que supostamente representam empresas e trabalhadores.

Essas organizações empregam atualmente 153,5 mil pessoas com carteira assinada no país, mostram os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os sindicatos de trabalhadores, destino dos R$ 2,6 bilhões arrecadados em 2016 com o desconto de um dia de trabalho de todos os funcionários com carteira assinada do país, respondem por 76,5% do total de vagas, 117,6 mil.

As entidades patronais, que receberam R$ 1,3 bilhão da contribuição recolhida diretamente das empresas, somam 35,9 mil funcionários.

Passada a reforma, dizem especialistas em mercado de trabalho e sindicalismo, o número de trabalhadores em sindicatos no Brasil tende a encolher, de um lado, porque muitas entidades terão de se reestruturar para sobreviver com um orçamento menor e, de outro, porque centenas de sindicatos deixarão de existir.

A extinção do imposto terá maior impacto sobre cerca de 7 mil dos quase 12 mil sindicatos de trabalhadores do país, diz o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto, já que cerca de 5 mil entidades representam funcionários públicos e da zona rural e têm grande parte das receitas garantidas por mensalidade paga pelos afiliados.

Daqueles 7 mil, ele afirma, 4 mil são sindicatos "de carimbo", que não negociam melhores salários ou melhores condições de trabalho para suas bases e existem exclusivamente por causa do imposto. "Esses tendem a desaparecer", ele diz.

Da forma como foi instituído, em 1937, o imposto sindical tende a provocar a dependência do sindicalismo em relação ao Estado e o distanciamento em relação aos trabalhadores que representam, afirma Andréia Galvão, professora do departamento de ciência política da Unicamp.

Assim, a mudança trazida pela reforma poderia estimular um sindicalismo mais independente e mais representativo, ela diz. Sem a garantia de recursos financeiros, os sindicatos precisariam se preocupar mais com o trabalho de base, já que passariam a depender de suas próprias forças, isto é, de seus filiados e suas contribuições voluntárias.

A reestruturação do movimento sindical, acrescenta Vargas Netto, vai levar a um reagrupamento das entidades, com demissões e corte de áreas que não sejam fundamentais.

"É claro que os sindicatos mais ativos, que têm uma tradição de luta, não terão vida fácil", diz a cientista política. "O sindicalismo é um movimento vital para organizar e representar os interesses dos trabalhadores. O Brasil possui sindicatos importantes em categorias como bancários, petroleiros, metalúrgicos, químicos, professores e diversas carreiras na função pública."


Além da extinção do imposto, essas entidades enfrentarão desafios colocados por outros artigos da reforma que, afirma Galvão, enfraquecem o sindicalismo. Entre eles, estão a possibilidade de negociação individual de aspectos importantes da relação de trabalho sem assistência sindical, a representação dos trabalhadores no local de trabalho independentemente dos sindicatos, com a formação de comissões de empregados com atribuições que hoje são das entidades - e que, em sua avaliação, podem sofrer interferência das empresas -, e a não obrigatoriedade de que as rescisões contratuais sejam homologadas nos sindicatos.

Após ter mais votos que o deputado, pedido de cassação de Jean Wyllys 'desaparece' do site do Senado

Internautas utilizaram o site do Senado para lançar um pedido de cassação do deputado Jean Wyllys, por ter desacatado o juiz Sérgio Moro. 

No primeiro dia, a ideia legislativa obteve 23 mil votos, mais do que o necessário para que um pedido seja analisado pelo Senado. 

Em cerca de uma semana, a enquete ultrapassou os 144.770 votos que o deputado recebeu em sua reeleição. Pelas regras do site do Senado, a enquete permaneceria aberta até 11 de novembro. 

Entretanto, ela "desapareceu" do site. 

Sobre a Venezuela e o lunático Maduro que se faz passar por presidente

Nicolás Maduro, o lunático que se faz passar por presidente da Venezuela, acaba de queimar a ponte sobre a qual transitava uma fresta de racionalidade e uma última esperança de diálogo. Passou a pregar abertamente a guerra civil e o massacre dos adversários. 

A Constituição brasileira estipula que nosso país pauta suas ações no plano internacional pela busca da paz. Descabem, portanto, quaisquer subterfúgios. Como cidadão, eleitor e contribuinte, exijo uma posição clara e imediata do governo brasileiro. Que tem o Ministério das Relações Exteriores a dizer a respeito? Como pretende agir o Exmo. Sr. Ministro Aloísio Nunes?

Da mesma forma, considero imprescindível uma manifestação oficial e imediata do PSDB.

A senadora Gleisi Hoffmann e o Sr João Pedro Stédile, que poucos dias atrás andaram jogando gasolina nessa fogueira, têm a obrigação moral e política de se desdizerem e de imediatamente interpelarem o Sr Maduro contra a atitude de explícita beligerância e fascismo que ele vem de assumir. 

No meio intelectual e clerical brasileiro, diversas entidades e numerosas figuras de escol têm também apoiado o regime de assassinos capitaneado pelo Sr Maduro. Conclamo, pois, a Dra Marilena Chauí, professora titular de nossa principal universidade; o ilustre professor Emir Sáder; o Frei Betto a fazerem o mesmo. Por último, mas não menos importante, conclamo a CNBB, órgão máximo do catolicismo, a ABI, entidade representativa da imprensa livre e organizações congêneres a se manifestarem.

O sofrimento imposto pelos governos alucinados de Hugo Chávez e Nicolás Maduro ao povo venezuelano é de conhecimento geral. Não há no mundo quem o desconheça. Agora cumpre-nos fazer o possível para impedir o morticínio que o Sr Maduro ameaça perpetrar sobre seu povo. Esse é o mínimo que nos cabe fazer. É uma responsabilidade que nos cumpre assumir, se queremos evitar a vergonha de nos vermos e sermos vistos como sub-cidadãos.

por Bolívar Lamounier

Moro diz que propina é ‘prática corriqueira’ de Bendine

O juiz federal Sérgio Moro afirmou, ao mandar prender em regime preventivo o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobrás Aldemir Bendine, ontem (31), que pedir propina é ‘uma prática corriqueira’ para o executivo.

“De particular gravidade, a solicitação e o recebimento, em cognição sumária, de vantagem indevida em dois momentos temporais e circunstancias distintos. Teria solicitado vantagem indevida no cargo de Presidente do Banco do Brasil e teria reiterado a solicitação depois de assumir o cargo de Presidente da Petrobrás”, afirmou Sérgio Moro, no despacho em que converteu a prisão temporária de Bendine em preventiva, ou seja, sem prazo para terminar.

Aldemir Bendine e os irmãos André Gustavo e Antonio Cláudio Vieira da Silva, seus supostos operadores financeiros, foram presos temporariamente na quinta-feira, 27, pela Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato. O ex-presidente da Petrobrás é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht.

Para o juiz federal, é ‘especialmente assustador’ que Bendine tenha recebido duas parcelas de propina em 24 de junho de 2015 e 1.º de julho de 2015, ‘após a efetivação da prisão preventiva do presidente do Grupo Odebrecht (Marcelo Odebrecht) em 19 de junho de 2015’.

O juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, citou, na decisão, um trecho do diálogo travado pelo empresário Joesley Batista e pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG). A conversa foi gravada por Joesley e entregue à Procurador-Geral da República como parte do acordo de delação premiada do executivo.

“Também relevantes, mais recentemente, o fato de o empresário Joesley Batista, em diálogo gravado, teria indicado o nome de Aldemir Bendine para a Presidência da Vale em troca de compensação financeira a seu grupo e a agentes políticos, acordo criminoso este que contaria com o conhecimento de Aldemir Bendine”, lembrou Sérgio Moro.

“Essa sucessão de fatos sugere que a solicitação e o recebimento de vantagem indevida por Aldemir Bendine não foram algo ocasional em sua vida profissional, mas uma prática corriqueira.”

Em seu depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira, 31, Bendine negou que tenha recebido propina de R$ 3 milhões da Odebrecht. Ele afirmou que não recebeu valores ilícitos de qualquer empresa.

Estados Unidos congelam os bens do ditador Nicolás Maduro

O governo dos Estados Unidos anunciou ontem (31) o congelamento de todos os bens do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que estejam em jurisdição americana.

Além disso, proibiu cidadãos e empresas americanas de fazerem negócio com o ditador venezuelano.

A medida é anunciada um dia após a realização da votação de uma "Assembleia Nacional Constituinte" no país sul-americano, uma votação marcada pela violência - com quatorze mortes registradas - e pela alta abstenção - 88%, segundo a oposição -, apesar de funcionários públicos terem sido coagidos a votar. O governo venezuelano afirmou, porém, que 8 milhões de pessoas, ou 41,53%, votaram.

Uma ação misteriosa no STF espalha pânico em Brasília

Segundo o jornal Migalhas, uma "misteriosa ação cautelar protocolada pela PGR anteontem tem tirado o sono dos que têm prerrogativa de foro no STF. Tudo sigiloso". 

Trata-se de uma ação cautelar, distribuída ao ministro Edson Fachin por ter relação com algum outro processo que é relatado por ele. Fachin é o relator dos processos da Lava Jato que envolvem pessoas com foro privilegiado.  

Como o STF ainda está em recesso, o processo foi enviado à presidente Carmen Lucia, para que ela decida sobre o pedido. Todos os dados da ação permanecem sob sigilo. 



Veja os dados:


Delator diz que Temer autorizou a JBS a entregar R$ 3 milhões a Eduardo Cunha

No começo da campanha eleitoral de 2014, o então vice-presidente, Michel Temer, candidato à reeleição com Dilma Rousseff, autorizou a JBS a entregar R$ 3 milhões em dinheiro sujo ao então deputado Eduardo Cunha, do PMDB, um de seus principais aliados na Câmara. O pagamento foi combinado por Temer com Ricardo Saud, lobista do grupo, em um encontro no escritório do vice na Praça Pan-Americana, em São Paulo. A JBS descontou os R$ 3 milhões de Cunha do crédito de R$ 15 milhões a que Temer tinha direito junto à empresa. Esses R$ 15 milhões, por sua vez, haviam sido autorizados pelo PT – e foram debitados da conta de propina da JBS no BNDES.

Após receber a orientação de Temer, Saud consultou Cunha sobre a forma de pagamento dos R$ 3 milhões. O deputado pediu à JBS que pagasse em dinheiro vivo. Para não haver equívocos, Saud procurou Temer pessoalmente. Queria o aval do vice-presidente. “Pode fazer”, disse Temer, segundo o relato de Saud. O pagamento foi registrado em uma das planilhas de propina da JBS, controlada pelo funcionário Demilton. No final da linha aparece a sigla “MT”, de Michel Temer.

Naquela campanha, Temer e Saud haviam estreitado suas relações e vinham se reunindo com frequência. Em um dos encontros em seu escritório, Temer abriu seu coração ao lobista. Estava preocupado. Não gostava de ter de repassar tanto dinheiro a correligionários. Dos R$ 15 milhões que tinha de crédito com a JBS, Temer tinha de repassar R$ 3 milhões a Eduardo Cunha para “fortalecer o partido”. Temia perder aquela disputa presidencial. Não gostava, sobretudo, da ideia de ter a companheira de chapa, Dilma Rousseff, e seu partido, o PT, controlando sozinhos o caixa da campanha.

Nota da Presidência da República:

"A quadrilha comandada pelo bandido Joesley Batista fabrica em profusão versões e planilhas. O presidente nunca teve 'crédito' junto às empresas do meliante da Friboi. Nem autorizou transferências a outros parlamentares. A conversa com o capanga é absolutamente ficção barata. O vazamento dessa nova versão tem o claro interesse de tentar influenciar na votação da Câmara dos Deputados."

fonte: ÉPOCA

JORNAL AMERICANO CHAMA BOLSONARO DE "TRUMP BRASILEIRO"


Jair Bolsonaro já está ficando conhecido até no exterior.