sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A mordaça de Amoêdo fez sucesso

Fez sucesso nas redes a foto que João Amoêdo postou ontem para criticar sua não participação no debate da Band.

Segundo O Antagonista, a imagem teve mais de 40 mil curtidas e 9 mil compartilhamentos. O tema em si alcançou cerca de 3,5 milhões de pessoas no Facebook.

Até agora, o abaixo-assinado pedindo a inclusão do presidenciável do Novo nos debates de TV superou 230 mil assinaturas.

Jair Bolsonaro sugere compromisso de todos para que BNDES não empreste dinheiro a ditaduras

No debate da BAND, ao discutir sobre “abrir a caixa-preta do BNDES”, Jair Bolsonaro interrogou o fato de vice de Alvaro Dias ser Paulo Rabello, ex-presidente do banco.

Álvaro respondeu:
“Sem dúvida, o meu vice vem em razão da convergência das nossas propostas. (…) Não permitiremos que o BNDES empreste, sobretudo, para nações de ditadores corruptos e sanguinários. Os recursos do BNDES não construirão metrô na Venezuela”.
Bolsonaro concordou: “Deveria ser o compromisso de todos”.

Flávio Rocha anuncia apoio a Jair Bolsonaro

O dono das lojas Riachuelo, Flávio Rocha, que chegou a se colocar como candidato a presidente neste ano, anunciou nesta sexta-feira apoio ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
A reunião entre os dois aconteceu pela manhã, em São Paulo.
Em momentos diferentes da campanha, os dois chegaram cada um a dizer que o outro não estaria suficientemente à direita para receber apoio do outro. 
Além de Flávio Rocha, estiveram na reunião com Bolsonaro nomes do agronegócio como Nabhan Garcia, presidente da UDR; Paulinho Vilela, produtor rural e candidato a deputado federal pelo Paraná; e seu filho, Eduardo Bolsonaro, também candidato a deputado federal por São Paulo.
As informações são do jornal Gazeta do Povo. 

“Faz qualquer negócio para conseguir voto”, diz João Amoêdo sobre Ciro Gomes

Durante o primeiro debate presidencial, transmitido ao vivo pela Band nesta quinta-feira (9), o candidato à Presidência pelo Partido Novo, João Amoêdo, fez criticas às falas do presidenciável Ciro Gomes, do PDT, pelo Twitter, registra o site Conexão Política.
O candidato @cirogomes diz “Não vamos introduzir insegurança jurídica” e depois diz “Vou revogar as medidas aprovadas pelo Congresso”

Se isso não é insegurança jurídica, o que é?
Mais à frente, quando Ciro prometeu que gerará 2 milhões de empregos e tirará o nome das pessoas do SPC, Amoêdo publicou em sua rede social:
“Depois de prometer tirar o Lula da prisão, Ciro agora promete tirar as pessoas do SPC. A turma faz qualquer negócio para conseguir voto.”
O candidato pelo Partido Novo não foi convidado à participar do debate por não possuir o mínimo de 5 deputados federais/senadores em sua coligação. O partido não possui alianças e está em sua primeira eleição de nível nacional.

De acordo com informações do RENOVA Midia, a assessoria do candidato disse ao site InfoMoney que o mesmo atraiu 5.000 novos seguidores no Twitter durante o debate, mais que os candidatos que participaram do debate, com exceção de Jair Bolsonaro, que ganhou novos 10.520 seguidores, segundo dados do Sistema Bites.

Lula “era machista e achava que homossexual era doença”, diz Marta Suplicy

Em entrevista para o site UOL, a senadora Marta Suplicy falou sobre seu afastamento da vida pública.
Marta afirmou que não se arrepende “de nada” e que faria tudo novamente.
Em determinado momento, a senadora disse que não votará em Fernando Haddad “porque ele foi um péssimo prefeito”, justificou seu voto para afastar Dilma da presidência “pela incompetência dela” e relembrou que o ex-presidente Lula “era machista e achava que homossexual era doença”. 

General Mourão não descarta intervenção militar se o Judiciário for “atacado”

A Crusoé publica uma entrevista esclarecedora com o general Hamilton Mourão, vice de Jair Bolsonaro.

Mourão afirma que não há espaço para intervenção militar, mas diz que ela pode ocorrer se o Judiciário “não cumprir mais a sua missão porque está sendo atacado”.

Leia o trecho:

Qual é a opinião do senhor sobre a ideia de intervenção militar e como os senhores agiriam em caso de crise?
Não vejo nenhum espaço para uma intervenção militar. Isso tem sido repetidamente dito pelo nosso comandante, o general Villas Bôas, e outros oficiais-generais. Agora, o que ocorre é que a gente nunca pode abandonar aquela nossa questão da missão constitucional das forças, das garantias dos poderes constitucionais e garantias da lei e da ordem. Nós temos alguns objetivos nacionais permanentes, que é o estado de democracia e paz social. Então, se quero preservar a democracia, tenho que conservar os poderes constitucionais. Se eu quero preservar a paz social, tenho que garantir a lei e a ordem. No momento em que isso estiver seriamente ameaçado, aí poderá ocorrer algum tipo de intervenção. Mas não é o caso no momento, nem vejo assim a curto e médio prazo. Teria que haver uma hecatombe no país.

O que, por exemplo, justificaria uma intervenção?
Digamos assim, uma total discordância em relação às ações de combate ao crime organizado e essas quadrilhas que estão por aí, o Judiciário incapaz de fazer cumprir suas sentenças, incapaz de conseguir julgar quem tem que ser julgado, em total desrespeito à lei. Então, a partir daí a gente está no caos, não é? Eu tenho dito seguidamente que uma democracia como a nossa só se sustenta, e as pessoas só conseguem conviver, porque existe a lei. Se não houver respeito à lei, nós vamos para a barbárie.

O senhor está reafirmando o que disse no ano passado, quando defendeu que seria necessária uma intervenção se o Judiciário não enfrentasse a corrupção?
Sim, eu estou. Estou mostrando a questão do caos. Não é única e exclusivamente que o Judiciário deixou de julgar fulano, beltrano. Não. É o Judiciário não conseguir cumprir mais a sua missão porque está sendo atacado.”


Jair Bolsonaro fala em terceira pessoa

Em sua mensagem final Jair Bolsonaro diz que o melhor candidato à Presidência é Jair Bolsonaro:

“Precisamos de um presidente honesto, que tenha Deus no coração, que seja patriota, independente. Um presidente que honre e respeite a família, que trate com consideração a criança em sala de aula.  Um presidente que não divida homos e héteros, pais e filhos, brancos e negros, nordestinos e sulistas, que deixe para trás comunismo e socialismo, que sepulte o Foro de São Paulo. Que pratique o livre mercado, que jogue pesado na questão da insegurança pública e que acima de tudo tenha palavra.”

O vencedor do debate da Band

Murilo Hidalgo, diretor-presidente do Paraná Pesquisas, aponta o vencedor do debate da Band:


“O vencedor foi o sono.”

Meirelles, o Dilmo

Henrique Meirelles encerra sua participação com uma fala enrolada e recheada de obviedades que desafiam a paciência do eleitor, comenta O Antagonista.

“O presidente é importante para  vida de todos. Eu pretendo ser presidente com seu apoio e seu voto.”

Enquanto falava, Meirelles mexia as mãos e apontava para a câmera. Uma coisa esquisita.

Debate desnuda candidatos

O debate na Band desnudou os candidatos à Presidência, expôs o baixíssimo nível de nossos políticos e traduziu o alto índice de eleitores indecisos ou que não querem votar, simplesmente.

O Brasil vai piorar muito ainda antes de começar a melhorar.

Daciolo, ex-PSOL

Vale lembrar que Cabo Daciolo, o que ataca o Foro de São Paulo e o comunismo, foi eleito deputado federal pelo PSOL, registra O Antagonista.

Hoje é candidato à Presidência da República pelo Patriota.

Boulos tenta provocar e leva 'invertida' de Bolsonaro: 'teria vergonha se estivesse invadindo casa dos outros'

No primeiro debate entre presidenciáveis, o "chefe" do MTST, Guilherme Boulos, partiu para o ataque sobre o deputado Jair Bolsonaro,  chamando-o de machista, racista e homofóbico, e acusando-o de ter uma funcionária fantasma, de ter colocado os filhos na política e de receber auxílio-moradia. 

Bolsonaro respondeu lembrando que seus filhos foram eleitos para seus cargos, e questionou o senso de "moral" do chefe de movimento de invasões: "teria vergonha se estivesse invadindo casa dos outros. Auxílio-moradia está previsto em lei. Imoral é fazer o que você faz". 

Bolsonaro ainda acrescentou: "Agora, eu não vim aqui para bater boca com um cidadão desqualificado como esse aí", devolvendo o tempo restante. 

Bolsonaro se destaca e Boulos é ignorado, confira alguns pontos do debate

O debate da Band foi um sucesso de audiência causando diversas reações. 
A seguir, alguns pontos sobre o debate:
  • Bolsonaro bem tranquilo e seguro em suas respostas, se irritou em um momento com Ciro, porém, teve saldo muito positivo.
  • Alckmin, demonstrou entendimento na área de saúde, porém, usou de um discurso bem tradicional e ficou de ”bate-bola” com Marina.
  • Marina e Meirelles ficou no ”Meio-termo”. Com Meirelles muito seguro de suas bandeiras financeiras mas nada carismático; já Marina, falou muito de pautas ambientalistas e fiquei bem “em cima do muro” ao tema de aborto, sugerindo talvez um plebiscito.
  • Boulos, levou cortes de Jair Bolsonaro e até usou os EUA como exemplo, meio contraditório. E ninguém queria fazer perguntas para ele, ignorado.
  • Cabo Daciolo, confrontou muita gente e se perdeu em algumas posições e rendeu muitos memes. Em quase todas as suas falas citava Deus ou a bíblia.
  • Ciro, se manteve mais calmo e só teve uma reação estranha ao Daciolo pedir sobre o Foro de São Paulo, continuou levantando sua bandeira sobre o tema SPC.

Cúpula do PT já não trabalha com cenário de liberdade para Lula antes da eleição

Apesar do discurso oficial de que a defesa analisa um "fato novo" para entrar com um novo pedido de liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF), o PT já não trabalha com um cenário em que o ex-presidente esteja livre antes das eleições.

De forma reservada, integrantes da cúpula do partido reconhecem que a situação ficou adversa nos tribunais superiores.

Isso ficou claro com a decisão da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou recurso da defesa de Lula para suspender os efeitos da condenação dele no caso do triplex em Guarujá.

O próprio fato de ter sido uma decisão unânime do colegiado foi recebido com pessimismo entre os petistas.

No STF, a defesa já tinha recuado do pedido de liberdade e de inelegibilidade depois que o ministro Edson Fachin levou o caso para o plenário.

Como revelou o Blog do Camarotti, foi uma decisão pragmática, depois da percepção de que Lula sofreria uma dupla derrota.

De todo jeito, a ordem é buscar um novo recurso para manter o roteiro estabelecido pelo PT de criticar politicamente o Judiciário e com isso tentar vitimizar o ex-presidente.