sábado, 23 de junho de 2018

Doria no lugar de Alckmin

Os governistas querem trocar Geraldo Alckmin por João Doria.

O assunto, segundo o Estadão, foi discutido no jantar entre Michel Temer, Aécio Neves e Rodrigo Maia.

João Doria é o único candidato que pode unir os partidos do bloco e, com tempo de TV, tentar uma vaguinha desesperada no segundo turno.

Estratégia desesperada do PT

O PT vai estender a candidatura de Lula até o último minuto.

Com isso, o partido acredita que vai criar uma comoção entre os eleitores e facilitar a transferência de votos para o substituto do hóspede ilustre da carceragem da PF em Curitiba.

Bolsonaro, o alvo preferido

Jair Bolsonaro disse ao Globo que ainda está se decidindo se participará de debates de primeiro turno.

“Postura de combate, não decidi ainda. Estou aqui na Paraíba e tenho muitos compromissos. E se eu não for, não vai dar Ibope, né”.

A possível ausência do candidato do PSL nos debates provocou reações de adversários.

“Sem dúvida, uma ausência dele prejudica o confronto que Geraldo [Alckmin] quer fazer”, disse um aliado do tucano.

URGENTE: Fachin cancela julgamento que poderia libertar Lula na terça-feira

O julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que poderia conceder a liberdade ao ex-presidente Lula, marcado para a próxima terça-feira (26), foi cancelado, publica o site Folha Política.

Isso porque o ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, arquivou nesta sexta-feira (22) o recurso da defesa de Lula que seria julgado na terça. 

E isso ocorreu por causa de outra decisão judicial, proferida nesta sexta pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), a corte que condenou o ex-presidente na segunda instância da Lava Jato.

TRF4 nega recurso de Lula ao STF contra condenação na Lava Jato e só aceita recurso ao STJ

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região acaba de negar a admissibilidade de recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a condenação de 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso tríplex. A decisão da  juíza de segunda instância Maria de Fátima Labarrère, no entanto, reconhece recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), registra o site Folha Política.

Esta decisão deve ter impacto no julgamento da 2ª Turma do STF na próxima terça-feira (26/6) do recurso em que Lula pede para que seja dado efeito suspensivo à condenação. A defesa do petista também pediu que, em caso de ter o pedido negado, sejam concedidas medidas cautelares, como a prisão domiciliar. O novo pedido da defesa ampliou conversas para uma saída que tire o petista da cadeia, mas o deixe de fora da disputa eleitoral. 



Na decisão, a juíza afirma que não prosperam os argumentos da defesa em relação à imparcialidade do juiz Sérgio Moro nem sobre um possível excesso de acusação. “O discurso retórico, sem a precisa indicação das violações aos dispositivos supostamente violados, não perfaz a imprescindível tecnicidade demandada pelos recursos excepcionais, fazendo incidir o óbice previsto na Súmula 284/STF, segunda a qual “é inadmissível o recurso extraordinário, quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia”, sustenta.

A magistrada também afirma que não houve algum tipo de parcialidade por parte do Ministério Público. “Não merece trânsito o recurso relativamente à alegação no sentido de que não foi tratado com a seriedade e a impessoalidade que se impunham aos membros do Ministério Público, tendo sido considerado inimigo “não em razão de fatos típicos efetivamente imputados, mas por causa da convicção desses agentes institucionais”.

Em avaliações reservadas feitas antes da decisão não admitindo o recurso, ministros diziam que o avanço da segunda instância poderia derrubar o argumento da petição inicial dos advogados de que o pedido de atribuição de efeito suspensivo foi requerido ao STF devido a demora do TRF4 em julgar a admissibilidade dos recursos às Cortes em Brasília. O entendimento desses integrantes do Supremo, porém, é que a defesa ainda poderia tentar fazer um aditamento, mas que haveria dificuldade em manter o caso em julgamento no STF.

Maria de Fátima Labarrère recebeu na quarta em seu gabinete os recursos do ex-presidente Lula para fazer a análise da admissibilidade, uma espécie de “filtro” dos recursos ao STF e ao STJ, para definir se eles são viáveis ou não. A juíza de segunda instância já negou pedido de efeito suspensivo da defesa de Lula.

Agora a Polícia Federal vai poder usar delação de Palocci em novas investigações, operações e diligências


A decisão do Supremo Tribunal Federal em autorizar a Polícia Federal a fechar acordos de delação premiada na quarta-feira, 21, deve desencadear uma nova leva de investigações contra os ex-presidentes Lula e Dilma, além de vários integrantes do Partido dos Trabalhadores, publica o site Imprensa Viva.

Segundo a publicação, a consequência imediata da decisão do STF, a validação do acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci, era um dos maiores temores da cúpula do PT. Nesta sexta-feira, 22, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), homologou o acordo do ex-ministro dos governos de Lula e Dilma. A partir de agora, a Polícia Federal vai poder usar delação de Palocci em novas investigações, operações e diligências.

Entre as revelações já feitas por Palocci, está o 'pacto de sangue' de Lula com Odebrecht, que teria destinado cerca de R$ 300 milhões em propinas ao ex-presidente e ao partido, além da doação de terreno para Instituto e de apartamento em São Bernardo. Palocci também relatou que o ditador líbio Muamar Kadafi abasteceu campanha de Lula com US$ 1 milhão, em 2002.

Preso desde setembro de 2016 na Operação Omertà, fase 35 da Lava Jato, e condenado a 12 anos e 2 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Palocci firmou acordo exclusivamente com a Polícia Federal meses antes do STF estender à delegados o poder de negociar acordos de delação.

A Lava Jato apreendeu R$ 70 milhões de Palocci. Investigadores informaram que ele vai sair com R$ 35 milhões, ou seja, a Justiça deverá manter o confisco de apenas metade daquele montante.

Em interrogatório no âmbito de ação penal em que Lula responde por supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht, Palocci confessou negociar propinas em 2010, quando teria sido acertado um pacto de R$ 300 milhões em corrupção ao PT.

Outra sinalização do acordo foi a carta de desfiliação do PT, redigida de próprio punho e divulgada em setembro de 2017, em que incriminava Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff.

“Não posso deixar de registrar a evolução e o acúmulo de eventos de corrupção em nossos governos e, principalmente, a partir do segundo governo Lula”, escreveu.

A colaboração deve fortalecer as acusações contra Lula, condenado e preso na Lava Jato, e abrir frentes de investigação ligadas aos setores financeiro e automobilístico, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Palocci complica Dilma. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, Palocci relatou que no dia 30 de dezembro de 2010, Lula se reuniu com Emílio Odebrecht, com a presidente eleita Dilma Rousseff, que era ministra da Casa Civil, e com o então presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, quando ele pediu que fosse mantida as relações do governo, “lícitas e ilícitas”, com a Odebrecht. Diz que não estava na reunião, mas foi chamado no dia seguinte. “(Emílio) Ele confirmou os R$ 300 milhões e falou que pode ser mais se necessário”, teria dito Lula.

No depoimento concedido ao juiz Sérgio Moro, Palocci afirmou que tinha informações e documentos que poderiam render anos de investigações para a Operação Lava Jato. O PT sabe que o desembargador João Pedro Gebran Neto não teria homologado a delação de Palocci sem a comprovação de tópicos importantes apontados pelo ex-ministro petista. A ameaça representada pela delação de Palocci é óbvia, pois se trata do primeiro homem de dentro dos esquemas do partido a abrir o bico na Lava Jato. Palocci era o terceiro na hierarquia do PT, atrás apenas de José Dirceu e do próprio Lula.

AGORA É OFICIAL! Gebran Neto homologou delação de Palocci. Mais dores de cabeça para Lula, Dilma e o PT


Uma das delações mais temidas pelo ex-presidente Lula e membros do PT acaba de se tornar oficial. O relator da Operação Lava-Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o desembargador João Pedro Gebran Neto, homologou a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, que comandou a pasta da Fazenda no governo Lula e foi chefe da Casa Civil da gestão de Dilma Rousseff.

A notícia sobre a homologação da delação de Palocci foi confirmada pelo O GLOBO no final da tarde desta sexta-feira, 22. 

Preso desde 2016, o ex-ministro teve várias tentativas de  acordos de colaboração rechaçados pelo MPF na Lava Jato, até que o petista  acabou firmando um acordo pontual com a Polícia Federal. O acordo foi homologado dois dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar a PF para firmar delações.

Ainda segundo O GLOBO "Na delação, Palocci citaria episódios desabonadores envolvendo tanto Lula quanto Dilma e detalharia pagamentos de propina ao PT envolvendo empreiteiras investigadas no escândalo da Petrobras. Os termos do acordo firmado com a PF e agora homologado pela Justiça ainda estão sob sigilo".

52ª fase da Lava Jato apura crimes praticados contra a Petrobras nos governos do PT de Lula e Dilma. Os crimes não acabam nunca


Os crimes cometidos contra a Petrobras durante os governos do PT de Lula e Dilma parecem não ter fim. A Operação Greenwich, 52ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal  nesta quinta-feira, tem como foco mais uma série de crimes praticados em prejuízo de subsidiárias da PETROBRAS, como por exemplo a PETROBRAS QUÍMICA S/A - PETROQUISA. Mais uma vez o esquema criminoso identificado em várias oportunidades em contratações da PETROBRAS se repetiu também em suas subsidiárias.

Cerca de 40 policiais federais cumpriram 11 ordens judiciais - 1 mandado de prisão preventiva, 1 mandado de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão nas cidades do Rio de Janeiro, Recife e Timbaúba, as duas últimas no Estado de Pernambuco.


As informações e provas reunidas até o momento demonstram que o Grupo Odebrecht foi favorecido na obtenção de contratos, em troca de repasses de recursos a funcionários da empresa, quer seja através da entrega de valores em espécie, quer seja através de remessas para contas bancárias estabelecidas no exterior. As contratações eram direcionadas com o estabelecimento de parâmetros que só poderiam ser atendidos por empresas do grupo investigado.


As investigações apontam para a prática de diversos crimes como a fraude em processos de contratação das empresas das subsidiárias da PETROBRAS em favor do Grupo Odebrecht, corrupção, crimes financeiros e lavagem de ativos. A Odebrecht, juntamente com a JBS-Friboi, do empresário Joesley Batista, foi uma das maiores financiadoras das campanhas do PT de Lula e Dilma.

Os presos serão escoltados para a sede da Polícia Federal em Curitiba/PR, onde permanecerão à disposição do Juízo da 13a Vara Federal.

As informações são do site da Polícia Federal.

Cenário desolador no Brasil. Faltando apenas 4 meses para eleição, votos brancos, nulos e indecisos somam 67% em pesquisa espontânea

O entusiasmo dos brasileiros em relação à classe política, faltando apenas quatro meses para as eleições de outubro, continua em baixa. É o que revela a nova pesquisa realizada pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) entre 18 e 20 de junho, a quinta encomendada pela XP Investimentos, divulgada nesta sexta-feira, 22, pelo portal InfoMoney.

O quadro desolador aparece na pesquisa espontânea, quando não são apresentados nomes de candidatos aos entrevistados. Neste cenário o ex-presidente Lula e o deputado federal Jair Bolsonaro aparecem empatados com 13% das intenções de voto. Brancos, nulos e indecisos somam absurdos 67%. Isto mesmo. 67% dos brasileiros não se definiram por nenhum dos atuais pré-candidatos. Acompanhe a pesquisa completa AQUI

A taxa de rejeição aos atuais pré-candidatos também revela um quadro de forte resistência dos eleitores aos nomes que disputam a vaga para o Palácio do Planalto. Praticamente todos apresentam rejeição acima de 50%. O quadro abaixo mostra que nenhum dos atuais presidenciáveis conseguiu diminuir a rejeição popular ao longo do último ano..


CANDIDATODE 21/05 A 23/05DE 04/06 A 06/06DE 11/06 A 13/06DE 18/06 A 20/06
Lula60%60%60%60%
Jair Bolsonaro47%54%52%53%
Marina Silva55%60%57%60%
Ciro Gomes53%58%56%60%
Geraldo Alckmin53%59%60%60%
Álvaro Dias45%47%41%45%
Fernando Haddad56%59%57%58%
Manuela D'Ávila44%48%43%46%
Henrique Meirelles56%59%55%58%
Guilherme Boulos40%44%41%41%
João Amoêdo35%42%34%36%
Flávio Rocha39%44%36%40%

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Lula será interrogado por Sérgio Moro em setembro, na fase final do processo do sítio em Atibaia


Enquanto o ex-presidente Lula recorre com inúmeros recursos no STF para se safar da prisão, o juiz federal Sérgio Moro se encarrega de levar mais uma ação penal contra o petista ao cabo. O magistrado marcou para o dia 11 de setembro o terceiro interrogatório do presidiário no âmbito da Operação Lava Jato. 

Desta vez, Lula vai falar em ação penal que responde por supostas propinas de R$ 1 milhão referentes às reformas do sítio em Atibaia, relata o site Imprensa Viva.

Como se trata do principal acusado nesta ação penal, o interrogatório de Lula é um sinal de que o processo relativo ao sítio entrou definitivamente na reta final. A partir de seu depoimento, restarão apenas as alegações finais das defesas e do Ministério Público, antes de Sérgio Moro proferir sua sentença sobre o caso.

Este é o terceiro caso contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato. O primeiro, já concluído, relativo ao triplex do Guarujá, rendeu uma cadeia ao petista. O segundo caso, é relativo ao recebimento de propinas da Odebrech no episódio envolvendo a aquisição de um terreno destinado a nova sede do Instituto Lula, além da outra cobertura usada por Lula em São Bernardo do Campo.

Nesta ação do sítio, Lula é acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht, da OAS e também a empreiteira Schahin, com o pecuarista José Carlos Bumlai. Segundo a denúncia, os envolvidos gastaram R$ 1,02 milhão em obras de melhorias no sítio em troca de contratos com a Petrobras. A denúncia inclui ao todo 13 acusados, entre eles executivos da empreiteira e aliados do ex-presidente, até seu compadre, o advogado Roberto Teixeira.

O imóvel foi comprado no final de 2010, quando Lula deixava a Presidência, e está registrado em nome de dois sócios dos filhos do ex-presidente, Fernando Bittar - filho do amigo e ex-prefeito petista de Campinas Jacó Bittar - e Jonas Suassuna. A Lava Jato sustenta que o sítio é de Lula, que nega.

RODRIGO MAIA VAI ‘FURAR FILA’ PARA INSTALAR CPI DA LAVA JATO

O site O Antagonista fez um levantamento dos requerimentos para criação de comissão parlamentar de inquérito que aguardam a análise do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do DEM do Rio de Janeiro.

Além do da CPI da Lava Jato, há outros três nessa situação — todos foram protocolados antes do pedido encabeçado pelo petista Paulo Pimenta, que contou com o apoio de 190 deputados de 19 partidos e seria acolhido nesta semana, segundo o próprio principal signatário.

Vale a pena dar uma olhada nos requerimentos ignorados por Maia até aqui:

— CPI para investigar abusos contra idosos, protocolada em 18 de abril de 2018;

— CPI para investigar doações de campanhas feitas pelo Grupo JBS, protocolada em 24 de maio de 2017;

— CPI para investigar uso irregular de dinheiro público por parte da UNE, protocolada em 26 de outubro de 2016.

A CPI da Lava Jato foi protocolada em 30 de maio, há menos de um mês, portanto.