quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Exército está preocupado com falta de recursos para intervenção

Rodrigo Maia esteve hoje de manhã com o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, que parece estar apreensivo com a falta de recursos federais para a intervenção no Rio, segundo apurou o site O Antagonista.

O site O Antagonista sugere ao general que peça a Michel Temer uma fatia do bolo que está sendo gasto com o marketing político de Elsinho Mouco.

Corrupção quadruplicou tarifas de pedágio no Paraná



A  operação Integração, 48.ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 22, suspeita que o superfaturamento no valor de obras realizadas e os contratos fictícios lançados na contabilidade pelas concessionárias de rodovias federais do Anel da Integração serviam para gerar recursos para pagamentos de propinas a agentes públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná e da Casa Civil do governo do Estado do Paraná. E o pior: podem ter elevado em até quatro vezes o valor das tarifas de pedágio para o usuário.

“Perícias técnicas realizadas pelo Ministério Público Federal demonstram que há superfaturamento nos valores das obras das concessionárias constantes na proposta comercial. Conforme o laudo técnico, que utilizou como parâmetro a tabela SINAPI, da Caixa Econômica Federal, em alguns itens das planilhas o sobrepreço chegou a 89% em relação ao valor de mercado”, informou a força-tarefa da Lava Jato, por meio de sua assessoria de imprensa.

“A ‘gordura’ era usada para pagamentos indevidos.”

Primeira Lava Jato deflagrada em 2018, a Integração cumpre 7 mandados de prisão temporária e 50 de buscas e apreensão no Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. O esquema seria similar ao descoberto na Petrobrás, envolvendo concessionárias de rodovias federais.

A concessionária Econorte, do Grupo Triunfo, é uma das principais investigadas. Ela usou os operadores de propina do escândalo Petrobrás Rodrigo Tacla Duran e Adir Assad supostamente para pagar propinas a agentes públicos, segundo a força-tarefa.

“O MPF sustenta que esses pagamentos fazem parte de um gigantesco esquema de fraudes realizadas pelos administradores da concessionária em conluio com agentes públicos. Em fiscalização da Receita Federal que abrangeu somente os últimos três anos, houve desconsideração de R$ 56 milhões gastos pela subsidiária da concessionária em serviços fictícios.”

Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, em conjunto com os procuradores  Lyana Helena Joppert Kalluf, Henrique Hahn Martins de Menezes, Raphael Otavio Bueno Santos e Henrique Gentil, que foram designados para atuarem nesta investigação, descobriram saques em espécie, pagamentos a empresas de fachadas entre outros.

Segundo as apurações, “mesmo existindo uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) e um estudo técnico  recomendando a redução da tarifa em 18%, a empresa investigada foi favorecida por dois termos aditivos e um termo de ajuste que aumentaram a tarifa paga pelo usuário em mais de 25%”.

“Para justificar o aumento, o DER/PR alegava necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos.”

O diretor do DER paranaense, Nelson Leal, foi preso na manhã desta quinta-feira.

Tarifa. Os pagamentos de contratos fictícios – considerados pela Receita sem causa – também foram usados pela concessionária como artifício fraudulento contábil para aumentar despesas operacionais com finalidades diversas, como facilitar o desvio de valores das tarifas públicas pagas pelos usuários em favor dos administradores da empresa, justificar uma dedução maior de tributos em sede de imposto de renda da pessoa jurídica, como também para apresentar argumento para cobrança arbitrariamente alta das tarifas básicas pagas pelo usuário.

“Dessa forma, as tarifas pagas pelo usuário foram elevadas a valores estratosféricos”, informa o MPF.

Os procuradores dizem que em mensagem de e-mail obtida à partir de quebra de sigilo telemático judicialmente autorizado, “um dos servidores envolvidos no esquema criminoso recebeu um quadro comparativo que demonstra que a tarifa cobrada pela Econorte no Paraná chega a ser mais de quatro vezes maior do que a tarifa cobrada por outra concessionária do Grupo Triunfo no Estado de Goiás”.

“Há indicativos que o esquema se repete em outros estados que possuem rodovias administradas pela mesma empresa, como também há suspeitas de que as fraudes abrangem outras concessionárias no Paraná.”

Na ordem de prisão, o juiz federal Sérgio Moro informou que “há, em cognição sumária, provas de crimes de corrupção, de lavagem de dinheiro e de associação criminosa” pois “há fundada suspeita de que o grupo empresarial teria utilizado uma rede de empresas de fachada para simular despesas contábeis e para realizar pagamentos em favor próprio ou de seus familiares”, segundo o MPF.

A reportagem está tentando contato com a concessionária Econorte e com a defesa de Rodrigo Tacla Duran. O espaço está aberto para manifestação.

'Tem que colocar em pauta', diz Marco Aurélio sobre prisão após 2° instância

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que é "discriminação" não julgar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância só porque o tema tem relação com o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Tem que colocar em pauta, haja a repercussão que houver."

Em sua avaliação, é preferível que os 11 ministros da Corte julguem as duas ações que pedem a suspensão da execução antecipada da pena antes de analisar o habeas corpus de Lula. O ex-presidente tenta evitar prisão até o esgotamento de todos os recursos no caso do triplex no Guarujá (SP).

"O ato de pautar não é norteado por envolvimento deste ou daquele cidadão. Processo, para mim, não tem cara, tem conteúdo", disse.

Marco Aurélio é relator de duas ações nas quais o STF firmou, em outubro de 2016, o entendimento de que é possível iniciar o cumprimento de pena após a condenação em segunda instância. Marco Aurélio foi voto vencido na época. Mesmo liberadas para serem julgadas no mérito, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, afirmou no final de janeiro que usar o caso do ex-presidente Lula para revisar as ações seria "apequenar" o STF.

Uma semana depois das declarações, o ministro Edson Fachin negou o pedido liminar do ex-presidente para evitar a prisão e decidiu submeter ao plenário da Corte a análise do caso. Fachin citou que o plenário é o local adequado para julgar o mérito do habeas corpus de Lula, destacando que pendem de julgamento no mérito as ações sob relatoria de Marco Aurélio.

Na terça-feira, num gesto de pressão sobre a presidência do STF, a Segunda Turma da Corte encaminhou para análise do plenário dois habeas corpus que tratam de prisão após condenação em segunda instância.

Os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello apontaram a necessidade de uma decisão do pleno sobre o mérito das duas ações de relatoria de Marco Aurélio, antes da decisão sobre casos concretos.

Ao comentar a decisão dos colegas, o ministro Marco Aurélio destacou que o colegiado é sempre uma "caixa de surpresas". "Não sabemos qual vai ser a definição. Alguns dizem que o ministro Gilmar (Mendes) vai evoluir."

Marco Aurélio disse ainda que, quando a Corte firmou o entendimento de que é possível executar a prisão após condenação em segunda instância, o fez de forma "precária" e "efêmera".

Mais cedo, o ministro decano do Supremo, Celso de Mello, comentou que é necessário que o plenário da Corte, "órgão naturalmente competente para decidir essa questão", se pronuncie sobre o tema.

Assim como Marco Aurélio, o ministro considera ideal que o Supremo julgue as ações gerais de segunda instância antes de analisar o caso de Lula. "Isso permitirá ao Tribunal examinar em tese, sem qualquer vinculação a um caso concreto ou a uma determinada pessoa, a questão."

"A questão não é partidária, a questão não é política. É eminentemente constitucional e envolve um direito que assiste a todos e cada um de nós."

TRE mantém inelegibilidade de Eduardo Paes e Pedro Paulo

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro rejeitou, na sessão plenária desta quarta-feira, 21, os embargos de declaração ajuizados pelo ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (MDB) e pelo deputado federal Pedro Paulo Carvalho (MDB). Os emedebistas recorreram contra decisão da Corte que, em dezembro do ano passado, condenou os dois por abuso de poder político-econômico e conduta vedada a agente público nas eleições 2016.

Com esta decisão, Paes e Pedro Paulo permanecem inelegíveis por oito anos e deverão pagar, cada um, multa de 100 mil UFIRs (cerca de R$ 106,4 mil). Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As informações foram divulgadas pelo TRE.
Por quatro votos a três, o Plenário rejeitou todas as alegações apresentadas pela defesa, dentre as quais a de suposta violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa.

“Para a concessão de efeito modificativo a embargos de declaração, há necessidade de erro manifesto, o que não ocorre aqui”, afirmou o presidente do TRE-RJ, desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, que proferiu o voto de desempate.

O relator do processo, desembargador eleitoral Antônio Aurélio Abi-Ramia Duarte, apontou, em seu voto, a tese desenvolvida no TRE-RJ por ocasião do julgamento que cassou o diploma do atual governador do estado, Pezão (MDB).

“Não é crível que os candidatos ora investigados, de maneira ingênua, queiram a anuência do Poder Judiciário para legitimar práticas administrativas supostamente lícitas, mas entremeadas de benesses a seus grupos políticos, burlando a lógica do sistema eleitoral vigente através de contratação administrativa que repercuta no pleito eleitoral, sem a devida informação aos eleitores”, redigiu o magistrado.

Em seu voto, o relator afirmou ainda que “a ida ou não do candidato investigado para o segundo turno, a forma de divulgação do plano de campanha e a menção ou não à futura candidatura no lançamento do projeto são questionamentos de circunstâncias que, longe de serem importantes para o deslinde da lide, revelam somente a irresignação dos embargantes com o resultado desfavorável do julgamento”. Além de Abi-Ramia e do presidente Fonseca Passos, também votaram pela rejeição dos embargos o desembargador federal Luiz Antônio Soares e a desembargadora eleitoral Cristina Feijó. Já pelo provimento, votaram o desembargador Carlos Santos de Oliveira e os desembargadores eleitorais Herbert Cohn e Cristiane Frota.

O caso. Em 11 de dezembro do ano passado, o TRE-RJ, ao dar parcial provimento a recurso eleitoral, condenou, por unanimidade, Eduardo Paes e Pedro Paulo Carvalho, que concorreu à Prefeitura do Rio em 2016, por abuso de poder político-econômico e conduta vedada a agente público, devido ao uso do “Plano Estratégico Visão Rio 500”, contratado e custeado pelo município, como plano de governo na campanha eleitoral nas últimas eleições.

Em 5 de fevereiro deste ano, o julgamento dos embargos de declaração (recurso destinado a esclarecer contradição, omissão ou obscuridade de uma decisão judicial) opostos por Paes e Pedro Paulo havia sido suspenso devido a um pedido de vista do desembargador eleitoral Herbert Cohen, tendo sido retomado nesta quarta-feira.

COM A PALAVRA, EDUARDO PAES E PEDRO PAULO

A decisão de plenário de hoje do TRE/RJ representa uma importante conquista. Ao prestar os devidos esclarecimentos à Justiça, com novos fatos e provas, conseguimos sair de uma primeira decisão unânime, com 6 desembargadores contrários, para um plenário dividido com 3 votos contrários e 3 votos favoráveis, que reconheceram a improcedência da ação e a relevância do planejamento estratégico como política de Estado e ferramenta de gestão da Cidade. É importante frisar que a posição desempate adotada pelo presidente do TRE/RJ – assim como por 2 dos 3 votos que tivemos em contrário hoje – não examinou o mérito dos embargos, deixando de enfrentar as provas trazidas aos autos por razões de natureza meramente processual. Agora, será uma atribuição do TSE analisar e julgar o mérito com esse novo conjunto de provas. Em resumo, dos três julgamentos até o momento deste processo – incluindo 1ª instância, 2ª instância mérito e 2ª instância embargos – tivemos 7 magistrados que analisaram o mérito, sendo que 4 votaram no sentido de que não há qualquer infração à lei eleitoral. Assim, fica claro que a decisão está longe de ser pacífica, que vamos recorrer ao TSE e que seguimos confiando na justiça.

Casa Civil de Beto Richa é alvo de buscas da 48.ª fase da Lava Jato

A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta quinta-feira, 22, buscas na Casa Civil do governo do Estado do Paraná. A ação faz parte da 48ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no início do dia. A primeira fase das investigações em 2018 tem como alvo esquema de corrupção de concessionárias de rodovias federais a agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná e da Casa Civil do governo do Estado do Paraná.

São cumpridos sete mandatos de prisão e 50 mandados de busca e apreensão decretados pelo juiz federal Sérgio Moro nessa nova etapa, batizada de Operação Integração. O nome decorre do alvo, a suspeita de corrupção na concessão de rodovias federais no Paraná que fazem parte do chamado Anel da Integração. A PF cumpre as ordens judiciais em quatro Estados: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Desde as 6h, policiais estiveram no Palácio Iguaçu, sede do governo Beto Richa (PSDB), para cumprir ordem de buscas em gabinete da Casa Civil. Houve também buscas no prédio do DER do Paraná, além do DNIT.

Operadores

A Lava Jato suspeita que as concessionárias de rodovias do Anel da Integração usavam o mesmo esquema de lavagem de dinheiro usado para pagar propinas na Petrobras para corromper agentes públicos do setor de rodovias.

O ponto comum alvo da Operação Integração é o uso de dois operadores de propinas: Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran. "Uma das concessionárias se utilizou dos serviços de Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran para operacionalizar, ocultar e dissimular valores oriundos de atos de corrupção. Dentre os serviços prestados por estes operadores está a viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos", informou a Polícia Federal.

O governo do Estado foi procurado, mas nenhum representante foi localizado até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação.

Propinas pagas a Gleisi já somam R$ 23 milhões, atesta a PF Veja o Vídeo

‘O outono de Gleisi Hoffmann pode ter começado no 2º mês do verão de 2018’, assim o jornalista Augusto Nunes inicia o seu comentário sobre a situação jurídica da senadora petista.

Revela a revista Veja que as investigações da Polícia Federal já identificaram a ‘mão grande’ da senadora em propinas oriundas da JBS (R$ 10 milhões), Odebrecht (R$ 5 milhões), Ministério do Planejamento (R$ 7 milhões) e Petrobras (R$ 1 milhão).

O caso de Gleisi que será julgado ainda neste semestre pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é o que se refere à roubalheira na Petrobras.

A iminente condenação significará no mínimo a inelegibilidade da senadora e a consequente perda do ‘foro privilegiado’.

Sem foro, ela receberá os afagos da ‘República de Curitiba’.

Dai o seu visível estado de desespero.

Gleisi está muito próxima de ser presa, provavelmente ainda em 2018.

Ouça abaixo o comentário do jornalista Augusto Nunes:

'O Exército foi chamado para combater o crime, mas está impedido de combater os criminosos', desabafa jornalista

O jornalista J. R. Guzzo, em seu blog Fatos, afirma que a intervenção militar no Rio de Janeiro é inócua porque o Exército está, na prática, impedido de agir. Segundo o jornalista, a desordem criada na segurança jurídica no Brasil "é hoje o grande incentivo ao crime: transformou o direito de defesa num Código Nacional da Impunidade. Essa situação fornece tantos privilégios aos criminosos, e coloca obstáculos tão grandes à sua punição, que acabou por dissolver a autoridade pública, as leis penais e o sistema Judiciário, hoje humilhados diariamente pelo crime e impotentes para proteger os direitos do cidadão que os bandidos violam como bem entendem".

Leia abaixo o artigo completo:  
Está tudo perfeitamente correto com a intervenção do Exército no Rio de Janeiro, mesmo porque não há nada que os militares possam fazer a respeito ─ receberam ordens legais, aprovadas por vasta maioria de votos no Congresso, para patrulhar as ruas da cidade, e não poderiam recusar-se a cumpri-las. Mas está tudo errado com a desordem criada na segurança jurídica no Brasil pela ação conjunta de governo, deputados e senadores, juízes e procuradores, ministros dos tribunais superiores e quem mais tem alguma coisa a ver com a aplicação da lei neste país. Esta desordem, como é bem sabido por todos, é hoje o grande incentivo ao crime: transformou o direito de defesa num Código Nacional da Impunidade. Essa situação fornece tantos privilégios aos criminosos, e coloca obstáculos tão grandes à sua punição, que acabou por dissolver a autoridade pública, as leis penais e o sistema Judiciário, hoje humilhados diariamente pelo crime e impotentes para proteger os direitos do cidadão que os bandidos violam como bem entendem. Criou-se um estado de quase anarquia. Aí não há Exército que pode resolver ─ nem o brasileiro e nem o dos Estados Unidos, com o seu efetivo de 1,3 milhão de homens, o seu orçamento de 600 bilhões de dólares por ano e o seu arsenal inteirinho de bombas atômicas.
O Exército brasileiro não pode resolver o problema porque tem de respeitar as leis ─ e as leis criadas há anos pelos donos do poder impedem que a força armada cumpra a missão que recebeu. O resumo da história é o seguinte, para quem não quer passar o resto da vida discutindo o assunto: a tropa enviada ao Rio de Janeiro está legalmente proibida de combater o inimigo contra quem foi despachada. Muito simplesmente, não há no momento para o Exército enviado à frente de combate as “regras de engajamento”. Como uma força militar pode trabalhar desse jeito? Qualquer exército decente do mundo tem suas regras de engajamento ─ até uma tropa ONU em missão de paz. Do contrário, é um ajuntamento de homens com armas na mão. Essas regras são o conjunto de instruções precisas sobre o que os soldados e oficiais devem ou não devem fazer quando entram em ação. Uma das principais é atirar no inimigo. Não se trata de sair dando tiro por aí, mas também não é uma opção em aberto. Um sujeito que porta um fuzil automático no meio da Avenida Brasil para assaltar um caminhão de carga, por exemplo, ou desfila armado pelas favelas, é um inimigo ─ e, portanto, um alvo. Ou não é? Aqui, pela regra, não é. Pelas nossas leis, não há inimigo. Conclusão: o Exército está no meio de uma guerra no Rio, mas nossas leis e tribunais dizem que a tropa do outro lado encontra-se sob a sua benção.
Nossos soldados, assim, se veem na extraordinária situação de não poder atirar no agressor ─ não têm, para tanto, a autorização da lei, nem sua proteção. É como se numa guerra o soldado que matasse o inimigo armado fosse depois levado ao tribunal de júri e processado por homicídio. Quer dizer: o Exército foi chamado para combater o crime, mas está impedido de combater os criminosos. Não tem “poder de polícia” ─ na verdade, tem menos liberdade que a PM do Rio. Não pode prender sem mandado judicial. Não pode revistar um prédio sem licença do juiz. Serve para ficar na rua, aparecer em fotos e fazer os bandidos tirarem umas férias, até a hora de ir embora e entregar o território de novo para eles. Enquanto isso, soldados e oficiais têm de rezar para não precisarem atirar em legitima defesa; vão dizer, aí, que o Exército matou “um civil”. É uma espécie de falência mental coletiva. Para a mídia, os ministros do Supremo, os pensadores políticos e por aí afora, não há assaltantes nos morros do Rio de Janeiro; há civis. É o triunfo do crime, para a tranquilidade dos defensores da nossa democracia.

Em novo pronunciamento, Gleisi volta a atacar Moro e a esposa

Gleisi ocupou novamente a tribunal do Senado Federal, desta feita para falar dos Embargos de Declaração apresentados pela defesa do ex-presidente Lula junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Após elencar os fundamentos do recurso, a petista voltou a atacar o juiz Sérgio Moro e também a sua esposa, Rosângela Moro.

Ora, o processo agora está na 2ª instância. Foi a 8ª turma do TRF-4 que aumentou a pena de Lula e é a 8ª turma que irá julgar o recurso.

Pura fixação! Sem qualquer cabimento, os ataques a Moro e a esposa.

Por outro lado, Gleisi, caso perca o ‘foro privilegiado’, o que é bastante provável, vez que poderá ficar inelegível, caso condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) - E, mesmo que dispute a eleição terá muitas dificuldades em conseguir êxito - terá todos os seus processos encaminhados para a 1ª instância e certamente sentará no banco de réus perante o juiz Sérgio Moro.

Fatalmente, perderá toda a sua valentia.

Veja o vídeo:

O novo cavalo de Troia


Quem conhece a história sabe muito bem o que significa a expressão 'cavalo de Troia'.

Trata-se de um imenso cavalo de madeira usado pelos gregos durante a Guerra de Troia, como um estratégia decisiva, para a conquista da cidade fortificada de Troia, a qual pertencia aos troianos. 

Sabendo que as muralhas de Troia eram impenetráveis, os gregos construíram este imenso cavalo com os restos das embarcações e dentro dele abrigaram um grande número de soldados.

Durante a noite, os gregos deixaram o "cavalo de Troia", em frente aos portões da impenetrável muralha. 

Ao verem o imenso cavalo, os troianos pensaram que fosse o presente de um Deus, após o primeiro combate com os gregos, ocorrido no dia anterior.

Ingênuos, os troianos abriram os portões da muralha e arrastaram o imenso cavalo de madeira, para dentro da cidade de Troia, para que ao amanhecer, todo povo troiano contemplasse o presente divino.

Ao cair da noite, com os troianos dormindo, os soldados gregos saíram de dentro do cavalo de madeira, dominaram as sentinelas troianas, abriram os portões da muralha, para que o exército grego tomasse a cidade de Troia. 

Eis a real definição de Raul Jungmann, um verdadeiro "cavalo de Troia".

Histórico oPorTunista, extremamente volátil e perigoso. Aliás, tão perigoso que defendeu de forma bem enfática que na intervenção federal militar no RJ, lamentavelmente, não se alcançará poder de polícia ao Exército. 

Em síntese, Jungmann PlanTou no colo do Exército uma verdadeira "bomba". 

Se o Exército não resolver o problema, será culpado dos erros da intervenção federal militar. E, se resolver, como terá de deter baderneiros, vândalos e criminosos, também será culpado, porque realizou as detenções, sem o poder de prender.

Tudo é questão de tempo, para isso se constatar.

Jungmann não PlanTou uma bomba com estopim, TNT e fogo, como realizavam os comunistas, ao se oporem de forma "sedizente" revolucionária contra o sistema, ou seja, ilegal, haja vista que violavam a ordem e as Leis. Mas, o fez com o a "tinta vermelha" de sua caneta, com poder infinitamente mais letal. 

Entretanto, agora Jungmann está no aí, no poder, como Ministro da Defesa, "bancando de grande estadista". Um estadista de araque, isso sim. 

No passado era um comunista que, como todo comunista, ajudou a degradação das instituições brasileiras a chegar ao nível em que chegaram, com as medidas populistas miraculosas e autofágicas, as quais sempre são pagas, mediante o aumento da carga tributária, ou seja, pelo povo e pelo bolso do cidadão de bem que trabalha de sol a sol. 

Lógico, isso sem falar que tais medidas não passam de verdadeiras "bolsas letargias", as quais em vez de retirar, mantiveram o cidadão no estado de miséria e de pobreza, propositalmente, para fazer deste estado, uma moeda de troca, a ser paga, nos currais eleitorais, pelos miseráveis ou pobres que não possuem condições de discernimento. 

Ao meu ver Raul Jungmann não passa do novo "cavalo de Tróia" de Michel Temer. 

Ambos com pretensões manifestamente eleitoreiras, para dar continuidade o atual governo, que não passa de um tampão de bueiro, do governo mais sujo e corruPTo que a história do Brasil já registrou, caPiTaneado por Dilma Rousseff e antecedido pelo guru-mor da bandidagem chamado Lula.

Não duvido que dentro deste novo "cavalo de Troia" outros "soldados", diga-se de passagem, muito "voluntariosos", andem querendo "colaborar", sorrateiramente, a exemplo de Aloysio Nunes, atualmente, Ministro das Relações Exteriores, mas que se trata de outro comunista histórico, muito conhecido em outros tempos como "o motorista", certamente em "homenagem" ao seu chefe, quem seja, o bandido Marighella, o qual a história dispensa aPresenTações, por se tratar de alguém sem quaisquer predicados o predicativos a serem mencionados.

Se Jungmann e sua PaTota forem exitosos, será o maior êxito que o comunismo já obteve no Brasil, qual seja, se manteve no poder, utilizando o Exército para suas manobras, através do falso argumento do patriotismo.

Verdade seja dita, que de patriotismo não tem é nada e de letal PaTriotismo tem é muito.

texto de Pedro Lagomarcino, advogado em Porto Alegre
(Jornal da Cidade Online conteúdo)

SEM PAPAS NA LÍNGUA, BOLSONARO FALA SOBRE OS PROBLEMAS RELATIVOS À SEGURANÇA PÚBLICA.

Lula, um condenado muito louco

Ontem lá em Belo Horizonte, Lula disse que é “um ser humano diferente” e a “encarnação de um pedacinho de célula de cada um de vocês”.

Não é piada. Está até no Twitter oficial do condenado, como mostra a imagem abaixo.
Pedimos encarecidamente a Lula que nos “inclua fora dessa”. Roubar “pedacinho de célula” já é demais.


O que você faria se fosse esse soldado?

VEJA O VÍDEO:

Lindbergh, o malandro com amnésia, pediu intervenção no Rio no governo Lula


No governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisamente no ano de 2004, o petista Lindbergh Farias pretendia obter o poder no Rio de Janeiro. Para tanto, defendeu com veemência a intervenção federal no estado, lembra o Jornal da Cidade Online.

Naquela época, sem sombra de dúvidas, a situação era bem mais amena do que atualmente. A questão era meramente política. Era a busca petista insaciável pelo poder. 

A intervenção seria, de acordo com a vontade do PT e de Lindbergh, no governo do estado, não setorizada, afeita apenas ao setor da segurança pública, como a realizada pelo atual governo, com a concordância do próprio governador.

Atualmente, o mesmo Lindbergh, é absolutamente contra a intervenção.

Nesta terça-feira (20) ele ocupou a tribuna do Senado para fazer um feroz e virulento discurso contra a medida.

Sem entrar no mérito da questão, é impressionante a mudança de posição.

O PT e os petistas são infames e totalmente incoerentes.

Não sustentam palavras, nem posições.

A absurda desonestidade e cara de pau de Dilma Rousseff sobre a intervenção no Rio

O governo de Dilma solicitou a emissão de mandados coletivos de busca e apreensão.

A ex-presidente Dilma Rousseff, lembrada pela insana militância petista como ‘mulher honesta e honrada’, está muito longe destas qualidades.

Beira a estupidez a desonestidade da ex-presidente.

Ela declarou no Twitter: 
"A expedição de mandados coletivos, proposta pelo governo, é uma nova violência contra o quadro institucional do país e que aponta mais um passo no aprofundamento do Estado de Exceção no Brasil".
Realmente a cara-de-pau não tem limites.

O governo de Dilma solicitou a emissão de mandados coletivos de busca e apreensão durante a ocupação do Complexo da Maré. 

Não bastasse isso, em outras ocasiões, o mandado coletivo de busca e apreensão, foi exaustivamente utilizado pelo governo da ex-presidente. 

Aliás, foi a própria Dilma quem se utilizou de um recurso jurídico da ditadura, a suspensão de segurança, para impor a construção de hidrelétricas, passando por cima de toda legalidade. 

Dilma também colocou a Força Nacional para enjaular os indígenas em Belo Monte para que eles sequer pudessem receber comida. 

A lista de atrocidades é longa. 

Não há violação da legalidade e suspensão de garantias que não tenha sido implementado pelo governo de Dilma Rousseff.

(com Jornal da Cidade Online conteúdo)

Setenta por cento dos brasileiros são a favor da intervenção no Rio

O Instituto Paraná fez uma pesquisa para saber o que pensam os brasileiros de todas as regiões sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

74,1% são a favor;

20,5% são contra;

5,4% não souberam dizer ou não opinaram.

ESCREVENTE CONFESSA QUE PREPAROU DOCUMENTO DO SÍTIO DE ATIBAIA PARA LULA

O escrevente João Nicola Rizzi confessou em depoimento ao juiz Sergio Moro ter elaborado minutas de venda dos imóveis que formam o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, para transferi-las a Lula e Marisa Letícia.

Rizzi confirmou que, primeiro, lavrou as escrituras das duas propriedades em nome de Fernando Bittar e Jonas Suassuna no escritório de Roberto Teixeira, a pedido dele.

O escrevente disse que, também a pedido de Teixeira, elaborou então as minutas de venda do sítio. Os campos dos compradores foram deixados em branco, por orientação do advogado e compadre de Lula.

Morreu o inspirador de Edir Macedo e afins

Morreu Billy Graham, o mais famoso pregador evangélico americano, de influência planetária.

Edir Macedo e afins tropicais só existem porque Billy Graham existiu.

Ele tinha 99 anos.

“Volta, Dilma, volta, Dilma, volta, Dilma”

Lulistas protagonizaram mais uma cena melancólica num festival internacional de cinema.

Diz a Folha de S. Paulo:

“Cerca de 20 brasileiros e outros entusiastas se reuniram em uma manifestação pró-Lula e Dilma em Potsdamer  Platz, praça que sedia o Festival de Berlim, na tarde desta quarta-feira.

O ato foi marcado nas redes sociais e agendado para coincidir com o dia da primeira sessão de O Processo, documentário da brasiliense Maria Augusta Ramos que fala dos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff (…).

O artista plástico paraibano Flauberto de Medeiros, 50 anos, 16 deles na Alemanha, testava o som: ‘Volta, Dilma, volta, Dilma, volta, Dilma’, entre ruídos de microfonia.”