terça-feira, 10 de outubro de 2017
O laranjal sem recibos
O laranja de Lula, Glaucos da Costamarques,é acusado também de ser o laranja de Lulinha e Luleco no escritório da Bilmaker, já sabemos todos.
Agora o Estadão relembra o caso:
“A Bilmaker foi aberta em 30 de janeiro de 2009, com sede na Avenida Brigadeiro Luís Antonio, 3.530, conjunto 61, São Paulo. A firma foi registrada em nome de Glaucos da Costamarques e dos sócios majoritários Fábio Haruo Tsukamoto e Otávio Portugal Linhares Ramos. Os dois são de São Bernardo do Campo, amigos de escola de Luís Cláudio Lula da Silva e sócios dele – no mesmo período – na empresa ZLT 500 Sports Gerenciamento e Marketing de Competições Esportivas Ltda (…).
O endereço da Bilmaker – que já foi alvo de buscas da Lava Jato – é também o mesmo usado por Luís Cláudio e seu irmão Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, para abrirem LLCS Participações Ltda, em agosto de 2010.”
Relator pede para arquivar segunda denúncia contra Temer e ataca polícia, MP e Judiciário
O deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) deu parecer pelo arquivamento da segunda denúncia do ex-procurador-geral
da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer (PMDB), que atinge também os
ministros Eliseu Padilha (casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). Conforme antecipado pela
Gazeta do Povo na segunda-feira (9), o relator desconsiderou a acusação de organização criminosa e acusou o
Ministério Público Federal (MPF) de abusar dessa tipificação criminal.
A leitura do relatório de Bonifácio na tarde desta terça-feira (10) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da
Câmara durou uma hora e dez minutos. O relator criticou parte da denúncia que acusa o presidente de colocar nos
ministérios integrantes de organizações criminosas. “A tentativa de envolver o presidente da República e os
ministros não encontram respaldo no conteúdo da denúncia”, disse.
Para o deputado tucano, o Ministério Público “banalizou” a figura da organização criminosa e o usa com um
conceito “amplo, vago, elástico e impreciso”. E diz que os procuradores tratam os grupos políticos como mafiosos
e citam as organização italianas Cosanostra e Camorra. “Quer dizer, o Ministério Público deseja que o presidente
assumisse o governo sem ministros. Ou com personalidades desconhecidas. No meio político essa assertiva
parece absurda e pilhéria”, afirmou.
O relator afirmou no seu parecer que o MPF ganhou muita força nos últimos anos – até mesmo mais que os juízes.
“ Hoje as acusações do Ministério Público passam a constituir consequências sérias, ficando, de certa forma, com
uma força até maior que o próprio juiz. E viram questões escandalosas nos telejornais com ações
espetacularizadas pela televisão”, afirmou.
Disse que a Polícia Federal atua “à mercê” do Ministério Público e que toma “medidas exageradas e exóticas”.
Afirmou que “chega ao ponto de investigar o presidente da República e ministros de Estado”, queixou-se. “A
Presidência da República não é tratada com a deferência devida”, completou.
“Não é possível que juízes permitem e apoiem o Ministério Público e a Polícia Federal para que venham a público
e atinjam cidadãos já arrasados por decisões judiciais e o exponham ao envergonhamento público de forma tão
escandalosa e exagerada”, disse Bonifácio.
Sobraram críticas ainda aos delatores. Ele chamou as colaborações de réus de “delações espúrias e sem
credibilidade”.
Agora, a CCJ precisa aprovar o relatório do tucano, o que deve acontecer somente na semana que vem por causa
do feriado de quinta-feira (12).
Aprovado ou rejeitado, o parecer seguirá para apreciação do plenário da Casa – lá,
são necessários os votos de dois terços dos deputados para aprovar o prosseguimento da denúncia.
(República de Curitiba conteúdo)
A fatura de Temer
Ele cedeu uma vaga na CCJ para Bonifácio de Andrada, o relator da denúncia da PGR escolhido a dedo pelo próprio Michel Temer.
Agora ele quer que “o Planalto o ajude em questões de sua base eleitoral”.
Lula jura que, se voltasse ao poder, não daria nenhum privilégio a grupos particulares
Em uma palestra em Brasília, ontem (9), Lula afirmou que se voltasse ao poder máximo do país, a economia
brasileira teria um destino diferente do que se viu durante os 13 anos em que o PT esteve na direção do Brasil.
“Eles sabem que, comigo, a economia brasileira não vai ficar mais subordinada ao rentismo”, declarou.
Rentismo é a tentativa de grupos particulares de persuadir o governo a atribuir-lhes monopólios valiosos ou
privilégios legais. Se o um “rentismo” for bem-sucedido, tais benefícios podem acrescentar uma transferência
substancial de riqueza do público geral para esses grupos privilegiados.
O governo petista esteve no centro dos principais escândalos do país relacionados à corrupção. Empreiteiras,
como a Odebrecht, e empresas como as do grupo JBS, receberam verbas públicas vultuosas, sobretudo
financiadas pelo BNDES, mas também por meio de contratos fraudulentos com a maior estatal brasileira, a
Petrobrás.
Apenas no caso das seis empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Operação Lava Jato, que pagaram,
direta e indiretamente, o ex-presidente, a estimativa é de de terem dado um prejuízo de R$ 20 bilhões para a
Petrobrás, entre 2004 e 2014. O valor foi calculado por peritos da Polícia Federal
Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, UTC, Andrade Gutierrez e OAS pagaram Lula por palestras – após
sair do governo, em 2011 – ou fizeram doações ao Instituto Lula. Juntas, elas pagaram ou doaram R$ 30
milhões desde 2011, oficialmente. A força-tarefa da Lava Jato apontou que esses valores ocultaram propina de
negócios com a Petrobrás.
Lula já foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão em primeira instância, pelo juiz Sergio Moro. Neste momento,
o processo está parado na segunda instância, à espera de julgamento.
A cúpula do PT pretende manter a candidatura de Lula à Presidência até serem esgotados todos os recursos
jurídicos, mesmo que ele seja condenado em segunda instância e vire ficha suja. Nesse cenário, Haddad só será
uma opção em último caso. Por enquanto, o ex-prefeito e ex-ministro da Educação pretende concorrer ao Senado.
(Lula recebeu R$ 900 mil da Cervejaria Itaipava por palestras em 2013. Uma delas foi dada no seu sítio em
Atibaia, em outubro daquele ano.)
(República de Curitiba conteúdo)
“AS FORÇAS ARMADAS TOMARÃO A INICIATIVA”
O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva avisou que os militares devem intervir se o STF permitir que um condenado assuma o poder em 2018.
Leia um trecho de seu comentário publicado no Estado de S. Paulo:
“A intervenção militar será legítima e justificável, mesmo sem amparo legal, caso o agravamento da crise política,
econômica, social e moral resulte na falência dos Poderes da União, seguida de grave instabilidade institucional com risco de guerra civil, ruptura da unidade política, quebra do regime democrático e perda de soberania pelo Estado. Esse processo revolucionário já foi propugnado, publicamente, por líderes de movimentos pseudossociais e políticos de ideologia socialista radical, todos investindo constantemente na divisão da sociedade.
Em tal quadro de anomia, as Forças Armadas tomarão a iniciativa para recuperar a estabilidade no País, neutralizando forças adversas, pacificando a sociedade, assegurando a sobrevivência da Nação, preservando a
democracia e restabelecendo a autoridade do Estado após livrá-lo das lideranças deletérias. São ações inerentes às missões constitucionais de defesa da Pátria, não restrita aos conflitos externos, e de garantia dos Poderes constitucionais, da lei e da ordem.
O Executivo e o Legislativo, profundamente desacreditados pelo envolvimento de altos escalões em inimagináveis escândalos de corrupção, perderam a credibilidade para governar e legislar.
Embora moralmente desgastadas, as lideranças políticas têm força para tentar deter a Lava Jato e outras operações congêneres, escapar da Justiça e manter seu ilegítimo status de poder.
São visíveis as manobras insidiosas da velha ordem política patrimonialista
fisiológica e da liderança socialista radical, cuja aliança afundou o País em 13 anos de governo.
Pela credibilidade da presidente do STF e da maioria dos ministros, a Alta Corte tem autoridade moral tanto para dissuadir essas manobras insidiosas quanto para encontrar caminhos legais e legítimos que permitam acelerar os processos das operações de limpeza moral, como a citada Lava Jato. Não fossem o foro especial e os meandros de uma Justiça lenta e leniente, o País já teria avançado muito mais em sua higienização política.
Por sua vez, a sociedade, hoje descrente, tenha consciência de que, para traçar seu destino, precisa manter constante pressão para sanear instituições fisiológicas, que não cumprem a obrigação de defender interesses coletivos. Não se iluda a liderança nacional. A apatia da Nação pode ser aparente e inercial, explodindo como uma bomba se algo ou alguém acender o pavio.
Na verdade, só o STF e a sociedade conseguirão deter o agravamento da crise atual, que, em médio prazo, poderá levar as Forças Armadas a tomarem atitudes indesejadas, mas pleiteadas por significativa parcela da população.
O Brasil não pode continuar sangrando indefinidamente, pois isso aumenta a descrença no futuro, retarda a retomada do desenvolvimento econômico e ameaça a estabilidade política e social.
O comandante do Exército estabeleceu a legalidade, a legitimidade e a estabilidade como cláusulas pétreas para guiar a instituição, mas a mensagem se estende, também, à sociedade e à liderança nacional. Que tenham visão de futuro e responsabilidade cívica e política para impedir que a legalidade continue sendo corrompida pela ilegitimidade, assim desestabilizando o País.
As cláusulas pétreas são pilares que precisam ser rígidos, sendo os Poderes da União e a sociedade os responsáveis pela firmeza do tripé.”
(República de Curitiba conteúdo)
LULA SABE QUE ESTÁ LASCADO
Durante o seminário sobre educação pública de que participou nesta segunda-feira (9), Lula deixou escapar o seguinte:
“Eu sei que eu tô lascado, todo dia tem um processo.”
Depois emendou com a história de que Sérgio Moro lhe deve “desculpas”. Mas Lula sabe muito bem que está lascado.
Nota da J&F sobre o acordo de leniência
A J&F, que controla a JBS, divulgou nota em que diz ter cumprido as exigências do Ministério Público e seguido "estritamente" os termos do acordo de leniência.
Leia abaixo a íntegra:
“O Grupo J&F cumpriu todas as exigências feitas pelo Ministério Público Federal no âmbito do acordo de leniência em vigor. Não houve omissão ou qualquer uso indevido de informação privilegiada e foram seguidos estritamente os termos comprometidos. A J&F comprometeu-se a pagar a maior multa da história, de R$ 10,3 bilhões, e mantém o firme propósito de cumprir tudo que foi determinado em seu acordo com o MPF, homologado pela Justiça. Os colaboradores continuam à disposição para cooperar com a Justiça e atender as determinações do acordo.
J&F Investimentos”
BATTISTI: ‘Eu posso sair desse país quando e como quero’
O italiano condenado em seu País à prisão perpétua afirma que não pretendia fugir para a Bolívia e que não conhece Evo Morales
Esquerdista e acusado de terrorismo na Itália, Cesare Battisti, retornou para a casa de amigos em Cananéia, no litoral de São Paulo. Ele ficou preso por dois dias após tentar acessar a Bolívia pela fronteira com Corumbá (MS). Battisti falou pela primeira vez após ser solto, com exclusividade, para a TV Tribuna, afiliada da Rede Globo na Baixada Santista e Vale do Ribeira.
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