quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Odebrecht afirmou que a comunista Vanessa Grazziotin embolsou R$ 1,5 mi. Rosa Weber manda PF investigar

ministra Rosa Weber que é a relatora no Supremo Tribunal Federal (STF) da investigação contra a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) fruto da delação premiada de executivo da Odebrecht, determinou o envio do inquérito à Polícia Federal. O material foi enviado nesta terça-feira (29) ao grupo da PF encarregado de investigar autoridades com foro no Supremo. A polícia terá 60 dias para tocar a apuração.
Na colaboração que prestou à Procuradoria-Geral da República, o ex-executivo da Odebrecht Fernando Reis apontou o pagamento de R$ 1,5 milhão via caixa dois à campanha da senadora para a prefeitura de Manaus em 2012. A negociação, segundo Reis, envolveu o marido da parlamentar, o ex-deputado Eron Bezerra, presidente do PCdoB amazonense. Os dois serão ouvidos pela PF, além de Biaggio Sérgio Carollo, executivo da empreiteira.
Vanessa negou irregularidade e afirmou que todos os recursos de sua campanha em 2012 “foram legalmente contabilizados”, conforme nota divulgada à imprensa.

O engano dos lulistas

Os lulistas montaram uma farsa para esquentar as calúnias do doleiro foragido Rodrigo Tacla Duran.
Primeiro, seu “livro” foi publicado “por engano” na internet.

Em seguida, o “livro” foi retirado do ar e divulgado pela imprensa amiga.

Agora, os defensores de Lula da Silva pedem seu testemunho no processo sobre a propina paga pela Odebrecht.

É o tipo de manobra que a imprensa fazia nos tempos de José Dirceu.

Juízes do Acre provam que não recebem gratificação e desmentem Gilmar Mendes

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão definitiva de uma gratificação paga aos magistrados do Acre pelo Tribunal de Justiça do estado (TJ-AC). 
Entretanto a Associação dos Magistrados do Estado do Acre (Asmac) se posicionou sobre o caso e desmentiu a acusação de que os juízes recebiam tais gratificações.
A nota, assinada pelo juíz presidente da associação, Luís Camolez, afirma que nenhum magistrado, aposentado ou em atividade, recebe o benefício.
Na decisão, o ministro também condena os beneficiários a devolverem as quantias recebidas pela gratificação de nível superior nos cinco anos anteriores de a ação popular ser proposta. O benefício começou a ser pago pelo TJ-AC em 1996, segundo o documento.
“Nenhum magistrado do estado do Acre, em atividade ou aposentado, recebe a gratificação objeto da referida ação pelo menos desde o ano de 1998”, aponta a nota da Asmac.
O presidente diz ainda que esteve pessoalmente no Supremo Tribunal Federal, mas que não conseguiu ter acesso ao conteúdo da decisão. Porém, segundo a Asmac, a decisão “não tem qualquer efeito prático, em razão de que, como já dito, os magistrados nada recebem a esse título há quase 20 anos”.
O ministro Gilmar Mendes também condenou os juízes a pagarem R$ 50 mil em honorários advocatícios. Conforme a decisão de Mendes, a ação foi proposta pelo ex-coronel Hildebrando Pascoal, acusado de liderar um grupo de extermínio que atuou no Acre durante a década de 90.
Pascoal foi condenado, em 2009, pela morte de Baiano, caso que ficou conhecido popularmente como ‘Crime da Motosserra’. As condenações todas somam mais de 100 anos.
A nota da Asmac finaliza ainda lamentando uma decisão que, segundo a associação, ataca os juízes.
“Finalmente, os magistrados acreanos lastimam que, decorridos mais de 20 anos do ajuizamento da ação popular, sobrevenha decisão cuja única utilidade consiste em engrossar a avassaladora campanha contra a magistratura nacional”, finaliza.

(República de Curitiba conteúdo)

Presidente do STF pede para Gilmar Mendes se manifestar sobre pedido de suspeição

Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),  pediu nesta segunda-feira (28) ao ministro Gilmar Mendes para se manifestar sobre um pedido para afastá-lo do caso envolvendo os empresários Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira.

No último dia 21, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF que declare Gilmar Mendes suspeito de participar do caso. Hoje, os procuradores voltaram a pedir a suspeição do ministro, com base em novos fatos.
A argumentação é que o ministro e Jacob Barata têm "vínculos pessoais". O MPF do Rio de Janeiro alega que Gilmar é padrinho de casamento da filha do empresário.

Janot também afirma que a esposa de Gilmar, Guiomar Mendes, trabalha em um escritório de advocacia que representa empresas diretamente relacionadas a Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira.

"Esses vínculos são atuais, ultrapassam a barreira dos laços de cordialidade e atingem a relação íntima de amizade", diz a PGR. "Tudo isso compromete a isenção do ministro na apreciação da causa, ou, no mínimo, abalam a crença nessa imparcialidade", complementa.

O que diz Gilmar Mendes

Gilmar Mendes já negou irregularidades. Após participar de um evento em Brasília no dia 18 de agosto, o ministro questionou se o fato de um juiz ser padrinho de casamento de alguém o impede de julgar um caso.

Ele também já divulgou nota afirmando que as regras de impedimento e suspeição às quais os magistrados estão submetidos estão previstas no artigo 252 do Código de Processo Penal, "cujos requisitos não estão preenchidos no caso".

Não existe prazo para Gilmar Mendes responder às alegações de Janot. Além da manifestação do ministro, também poderá se posicionar sobre o assunto a defesa de Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira.

Após, caberá a Cármen Lúcia marcar uma sessão no plenário para que os demais ministros decidam se Gilmar Mendes continuará ou não apto a decidir sobre os empresários.

Renan é alvo de novo inquérito que apura desvio em fundo de pensão dos Correios

Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um novo inquérito contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para apurar se o parlamentar recebeu propina em um esquema de desvio de recursos do Postalis, o fundo de pensão dos Correios, que teria como operador Milton Lyra, lobista ligado ao peemedebista.

Esse caso estava sob sigilo até esta quinta-feira, quando Barroso resolveu dar publicidade após a Procuradoria-Geral da República (PGR) dizer que não havia mais necessidade de tramitação em segredo de Justiça. Denunciado na sexta-feira como suposto beneficiário de um esquema de desvios a partir de contratos da Transpetro, Renan Calheiros agora passa a responder a um total de 18 inquéritos no Supremo Tribunal Federal, sendo que em um destes a Corte já recebeu a denúncia, em dezembro, tornando-o réu.
As investigações preliminares apontam operações financeiras milionárias realizadas pelo fundo Postalis com a compra de papéis de empresas de fachada que seriam geridas por Milton Lyra e Arthur Machado. O inquérito tem suporte de delações premiadas de Nelson Melo, ex-executivo da Hypermarcas, de Delcídio do Amaral, ex-senador cassado, e do doleiro Alberto Youssef, além de relatórios de inteligência financeira.

"Algumas destas operações consistiam na criação de empresas com o objetivo de emitir debêntures que seriam integralmente adquiridas pelo fundo Postalis, chegando os investigados Milton Lyra e Arthur Machado a captar R$ 570 milhões do fundo em investimentos que, como afirma o Ministério Público, 'nunca saíram do papel'", assinalou Barroso na decisão em que autorizou a abertura do inquérito, no dia 9 de agosto.

O ministro Barroso assinala que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta movimentação financeira incompatível com o faturamento das empresas de Milton Lyra. O relatório de inteligência financeira mostra, também, a relação destas empresas com a empresa Hypermarcas, que tinha seus relacionamentos institucionais coordenados por Nelson Melo. Na sua delação premiada, Melo disse ter repassado dinheiro às empresas de Milton Lyra e Arthur Machado, por meio de contratos fictícios, a pedido de Milton Lyra, para financiar campanhas eleitorais de senadores do PMDB.

Indícios 
Ao autorizar o inquérito, o ministro Barroso afirmou que há indícios de "participação direta" de Renan Calheiros nos fatos narrados.

"No presente caso, um primeiro exame dos autos revela elementos de participação direta do Parlamentar nos fatos narrados. Não se está diante de notícia sem qualquer apoio indiciário ou de notícia fundada somente em denúncia anônima, devendo-se dar prevalência, diante disso, ao interesse da sociedade em ver esclarecidos os fatos", disse Barroso ao autorizar a investigação.

As informações sobre possíveis irregularidades no Postalis surgiram no contexto de um outro inquérito que investiga uma suposta organização criminosa formada por senadores do PMDB. Entretanto o Supremo Tribunal Federal entendeu que não há conexão direta do caso específico do Postalis com a Lava Jato, e por isso a relatoria deixou de ser do ministro Edson Fachin e, no sorteio, foi redistribuída para Barroso.

Procurado, o senador Renan negou irregularidades, por meio da sua assessoria de imprensa. "Essa é uma história requentada e mais uma acusação do procurador sem provas. O ministro Teori devolveu uma denúncia contra mim considerando-a inepta e outra já foi arquivada. Essa também será porque nunca tive lobista ou operador. Nunca autorizei que falassem em meu nome em nenhum lugar, muito menos na Postalis", disse Renan Calheiros.

Milton Lyra afirmou, também por meio de sua assessoria de imprensa, que não é e nunca foi intermediário do repasse de qualquer quantia a congressistas. "O empresário jamais teve qualquer tipo de negócio com o fundo Postalis e tampouco é verdadeira a afirmação de que ele seja gestor de 'empresas de fachada'. Milton Lyra é o principal interessado na conclusão das investigações, para o que colabora integralmente no esclarecimento das falsas acusações, como essas, das quais tem sido vítima", diz a assessoria.

Lula já considera não concorrer à presidência e tenta emplacar Haddad como candidato, após alguns dias de caravana

Lula da Silva continua candidatíssimo à Presidência em 2018, como evidencia seu giro por Estados do Nordeste., pelo menos em público.
Já em privado, o ex-presidente acredita em sua inabilitação pela Justiça e busca tornar o nome do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad competitivo o suficiente para que o PT ao menos não desapareça nacionalmente do mapa.

Segundo a Folha de S. Paulo apurou, em reuniões recentes durante a caravana nordestina, Lula deixou claro a interlocutores que considera que terá sua condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá confirmada em segunda instância antes do começo da campanha eleitoral.
E em reuniões reservadas, incentiva os até aqui discretos movimentos do ex-prefeito para se viabilizar.

O ex-prefeito tem se articulado em viagens pelo país. Ele dá entrevistas quase semanais para avaliar a conjuntura política e sempre diz que Lula da Silva é o candidato, mas nunca nega a possibilidade de ser lançado em seu lugar.

E sempre ignora as raízes da crise econômica na política dos governo do PT, poupando o padrinho.

O que é muito natural: além de lhe dever a carreira, Haddad precisa de Lula caso queira alçar tal voo após ter sido trucidado no primeiro turno em 2016 pelo tucano João Doria.

Mesmo que Lula da Silva seja absolvido e possa concorrer, há em setores do PT a avaliação de que o jogo é mais favorável para a centro-direita, apesar do desgaste da agenda associada à gestão Michel Temer.

Nessa avaliação, os 30% que Lula pontua em pesquisas seriam um teto, e um candidato como Haddad poderia tentar partir daí para buscar votos num espectro centrista. No PT, fala-se mais em "construir 2022" do que "sonhar com 2018".

Neste momento, o plano de Lula está focado na montagem do arcabouço para o seu partido manter-se acima da linha d'água em 2018, trazendo o que sobrar da implosão do PSB para seu lado.

É uma operação complexa, que foi discutida durante jantar que reuniu Lula, o governador Paulo Câmara (PSB-PE), um antigo desafeto do petista, e a viúva de Eduardo Campos, Renata, na quinta (24), no Recife.

A fatia governista do PSB, que inclui a órbita do ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), está negociando com o DEM.

Para atrair quadros mais à esquerda do partido, descontentes com a adesão a Temer, Lula tem um trunfo duplo.

Primeiro e mais fácil, a vaga de vice. Segundo, o apoio à candidatura de Márcio França (PSB) ao governo de São Paulo em 2018.

França é vice de Geraldo Alckmin (PSDB) e quer se candidatar ao Bandeirantes, mas foi alijado pelo governador paulista em nome de uma aliança nacional dos tucanos com o DEM e talvez o PMDB.

A questão é que ele é visto como muito próximo de Alckmin, o que dificultaria uma aliança nacional com o PT contra o padrinho, caso seja mesmo o presidenciável.

Além do PSB e de aliados naturais como o PC do B, os petistas também trabalham com a hipótese de a pré-candidatura de Ciro Gomes desidratar, levando o PDT para a esfera lulista por gravidade.

Ciro sonha em ter Haddad como vice, mas no PT poucos confiam no ex-governador cearense, visto como mercurial, para ficar em termos elegantes.

A manutenção da candidatura de Lula serve para sua defesa, já que adensa a figura a ser julgada. A esperança no PT é a de que a pena seja reduzida, evitando a prisão ainda que o inabilite.

Dilma irá ao Rio participar de ato

Evento marca um ano do afastamento da ex-presidente.

A ex-presidente Dilma Rousseff irá ao Rio na próxima quinta (31) para participar do ato “O Brasil um ano depois do golpe”.

O evento é organizado pelo deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) e acontecerá na Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Devem participar ainda deputados federais e estaduais do PT.

fonte: Veja