sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Ah, interessa sim, nobre deputado. Interessa muito...
SILAS CÂMARA QUER CENSURAR TV JUSTIÇA
Silas Câmara, relator da proposta para proibir a TV Justiça de transmitir as sessões do STF, defendeu o projeto desta forma:
“Não interessa à sociedade, nem guarda qualquer compatibilidade com a natureza técnica que se requer dos julgados, a midialização de julgamentos em que se expõe a vida, a família, a história e o futuro de pessoas que sequer foram consideradas culpadas.”
Ah, interessa sim, nobre deputado. Interessa muito.
TOLERÂNCIA ZERO À CORRUPÇÃO!
Conteúdo O Antagonista

MP QUER QUE CABRAL, MICHELIN E JULIO BUENO PAGUEM 4 BILHÕES DE REAIS AO RJ


Ação popular cobra dinheiro concedido como isenções fiscais.
Ex-governador diz que incentivo é legal e que recorre da condenação.

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) quer que o ex-governador Sérgio Cabral devolva o dinheiro concedido como isenção fiscal à empresa Michelin. A denúncia, que pede ressarcimento de mais de R$ 4 bilhões aos cofres públicos, somando multa e danos morais, também inclui a empresa e o ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.
A Promotoria da Cidadania fez a denúncia com base em uma ação popular, julgada no mês passado, na qual Cabral e a Michelin foram condenados em segunda instância a devolver ao estado o montante de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que deixaram de ser pagos devido à concessão de benefícios fiscais.
Agora, o promotor Alberto Flores Camargo quer que Cabral e Julio Bueno sejam condenados também por improbidade administrativa, com possível suspensão dos direitos políticos de ambos. A Michelin, por sua vez, ficaria proibida de firmar contratos com órgãos públicos.
A ação do MP, protocolada nesta sexta-feira (11), pede que a Justiça conceda uma liminar bloqueando imediatamente o valor total dos benefícios originalmente concedidos à empresa, que é de R$ 1,028 bilhão. Somando multa e dano moral, o promotor pede que sejam devolvidos mais de R$ 4 bilhões.
"Temos aqui um decreto governamental que criou um benefício para uma empresa que não é dado em dinheiro, mas em ICMS que deveria ser recolhido. Esse decreto estabeleceu que esse ICMS seria pago pelo beneficiário quando fosse vendido ou desfeito o parque fabril. Como essa é uma perspectiva rara ou muito improvável, o Ministério Público entendeu que se tratava de um empréstimo a fundo perdido de um tributo que pertence ao contribuinte", explicou Camargo.
Cabral recorre
Em nota, o ex-governador Sérgio Cabral afirmou que está recorrendo da condenação e que o incentivo dado à Michelin permitiu que a empresa se consolidasse no estado, triplicando o recolhimento de ICMS.
A Michelin informou que atendeu a todos os requisitos para receber os incentivos fiscais e que exerce suas atividades com respeito às leis. A empresa alegou ainda que seguirá defendendo a legalidade dos incentivos recebidos nas instâncias judiciais superiores.
O ex-secretário Julio Bueno não foi encontrado para comentar o assunto.
TOLERÂNCIA ZERO À CORRUPÇÃO.
FAZER PROTESTO CONTRA A PM É FÁCIL...

Lula no estado de delirium tremens....
LULA DIZ SER VÍTIMA DE 'PACTO QUASE DIABÓLICO' ENTRE MÍDIA, MP, PF E MORO.
Prestem atenção nos demônios que estão lá com o Lula!!!
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MP ABRE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR VIAGENS DE MINISTROS EM VOOS DA FAB

Segundo 'Estado de S. Paulo', ministros ignoraram regras em 238 voos. Planalto considerou apuração 'normal' e informou que ministros vão colaborar.

O procurador Paulo José Rocha Junior, do Ministério Público Federal no Distrito Federal, instaurou um inquérito civil, a pedido de parlamentares de oposição, para investigar o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros do governo Michel Temer em 238 voos.

Ao instaurar a apuração, nesta quinta-feira (10), o procurador enviou um ofício à FAB no qual pediu informações sobre os deslocamentos dos ministros e deu prazo de 15 dias para receber as informações. À TV Globo, o Palácio do Planalto informou que a apuração é um procedimento normal e que os ministros vão colaborar.

A representação da oposição, movida na terça (8), se baseou em em reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" de segunda (7), segundo a qual 21 ministros ignoraram normas e viajaram em aviões FAB sem justificativa adequada nas agendas oficiais. O levantamento feito pelo jornal abrange o período de 12 de maio a 31 de outubro.

Para os parlamentares da oposição, esses 21 ministros violaram a Lei de Improbidade Administrativa.

Os alvos da representação da oposição os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), José Serra (Relações Exteriores), Henrique Meirelles (Fazenda), Maurício Quintella (Transportes), Blairo Maggi (Agricultura), Mendonça Filho (Educação), Marcelo Calero (Cultura) e Osmar Terra (Desenvolvimento).

Ricardo Barros (Saúde), Marcos Pereira (Indústria), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Dyogo Oliveira (Planejamento), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Sarney Filho (Meio Ambiente), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo), Helder Baralho (Integração), Bruno Araújo (Cidades) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) também são alvo da ação.

Ao "Estado de S. Paulo", todos os ministros negaram ter cometido irregularidade nas viagens pela FAB, e que solicitaram as aeronaves por questões de segurança, o que é permitido pelo decreto que disciplina o uso de aviões oficiais.

Os ministros Torquato Jardim (Transparência), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Sérgio Etchegoyen (Segurança Institucional) não são citados pela reportagem.

A representação
Na ação movida no Ministério Público Federal no início da semana, a oposição alegou que os auxiliares de Temer descumpriram decreto que suspendeu a possibilidade de ministros viajarem para suas cidades de origem por meio de aviões da FAB, salvo por compromissos de serviço ou razão de segurança.

"Não se pode deixar de destacar que o descumprimento das normas mencionadas ocorre em momento especialmente restritivo, de acordo com a política implementada pelo próprio governo federal e que impõe desmedidos sacrifícios às classes sociais que mais necessitam da atuação estatal e dos instrumentos orçamentários para garantia de políticas públicas voltadas à inclusão social", dizia o documento.

A representação também afirmava que os ministros passaram, de forma sistemática, "a artificializar a rotina de compromissos em suas cidades de origem para assegurar a aparente regularidade dos uso das aeronaves da FAB".

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Lula processa Delcídio e pede R$ 1,5 milhão por danos morais



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu processar o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS), delator da Operação Lava Jato. O petista cobra R$ 1,5 milhão do ex-líder do governo Dilma no Senado por danos morais.

Os advogados do petista anunciaram nesta sexta-feira, 11, que protocolaram ação de reparação de danos morais contra Delcídio “por ele ter, em delação, mentido ao dizer que Luiz Inácio Lula da Silva agiu para obstruir a Justiça”.

A ação de danos morais é subscrita pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins.

A ofensiva de Lula contra seu ex-companheiro foi decidida com base, segundo os advogados do ex-presidente, nos relatos de cinco depoentes da audiência pública ocorrida em 8 de novembro na 10.ª Vara Federal de Brasília.

“Foram unânimes ao reconhecer que Lula jamais tentou interferir, direta ou indiretamente, na delação premiada de Nestor Cerveró, ao contrário do que fora afirmado por Delcídio Amaral”, sustentam os advogados de Lula.

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'Manga' e 'alface' eram senhas para propina a Pimentel, diz PGR em nova denúncia contra o governador de Minas



A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que a Odebrecht pagou propina em dinheiro vivo a um emissário do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em ao menos sete ocasiões. Para receber os repasses, cada um de pelo menos R$ 500 mil, o agente supostamente a serviço do petista precisava dizer uma senha, não raro hortifrutigranjeira, ao portador do dinheiro da empreiteira. “Manteiga”, “manga” e “alface”, entre outros alimentos, estavam entre os códigos secretos para destravar o suborno.

As informações constam da nova denúncia oferecida pela PGR contra o governador, o herdeiro e ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odecrecht, e mais quatro pessoas por corrupção. O caso foi investigado na Operação Acrônimo. Conforme a peça, o empreiteiro, atualmente preso pela Lava Jato, teria oferecido R$ 15 milhões para que Pimentel facilitasse empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras na Argentina e em Moçambique. 

Na época dos fatos, entre 2012 e 2014, Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta à qual o banco é subordinado. Ele também presidia a Câmara de Comércio Exterior (Camex), instituição que estabelece as diretrizes para as políticas de financiamento a prazo, inclusive para as coberturas de risco, como os seguros de crédito.

Detalhes do esquema foram dados pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, apontado como “operador do governador. Ele firmou um acordo de colaboração premiada com a Acrônimo. Nos depoimentos, contou que, após conversas de Pimentel com Marcelo Odebrecht, passou a tratar dos pagamentos com o João Carlos Mariz Nogueira, então diretor de Crédito à Exportação da empreiteira. 

A partir das declarações, a Polícia Federal buscou mais provas do envolvimento do petista no esquema. Numa troca de mensagens com o executivo em 17 de julho de 2013, um dia após a Camex aprovar a cobertura do financiamento na Argentina pelo seguro do crédito à exportação, Bené avisa ao executivo, supostamente referindo-se a Pimentel: “Deu certo, né!!! Nosso amigo acabou de me falar!!!”. Em seguida, emenda: “Você não pede, camarada! Vc manda! Falei que a nossa turma é comprometida!”.

Conforme a denúncia, que será analisada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), Bené acionou um de seus funcionários, Pedro Augusto de Medeiros, para recolher a propina da Odebrecht em hotéis de São Paulo. Antes das entregas, Nogueira repassava por mensagem a senha a ser apresentada pelo emissário. O dinheiro era estocado em Brasília e, conforme a acusação, custeou despesas da campanha de Pimentel a governador, em 2014. 

Além de “manteiga”, “manga” e “alface”, houve “algodão”, “escada” e “4-branco 5-pimenta”, conforme as perícias feitas pela PF. 

Os investigadores encontraram provas de que Pimentel se reuniu com Marcelo Odebrecht antes da aprovação dos pleitos da Odebrecht no BNDES e na Camex. Em seguida, Bené fez várias reuniões com Nogueira, supostamente para tratar do pagamento das propinas. Após três viagens de Medeiros, supostamente para a entrega de dinheiro, foi destravado o financiamento para a Argentina. 

Em 30 de setembro de 2013, Nogueira escreve a Bené: “Quero fazer um encontro entre o Chefe e o meu”. No dia 10 de outubro seguinte, conforme a PF, Pimentel e Marcelo Odebrecht se reuniram na casa de Nogueira, em Brasília, como mostraram registros do celular do empreiteiro e material apreendido na Odebrecht.

Na mesma época, a Camex, sob presidência de Pimentel, aprovou a concessão da garantia do seguro de crédito à exportação para projeto da Odebrecht em Maputo, Moçambique. Entre novembro e fevereiro do ano seguinte, Medeiros fez ao menos quatro viagens a São Paulo para, segundo a PGR, receber dinheiro da empreiteira. 

A PGR pede que Pimentel e Bené sejam condenados por corrupção passiva. Atribui o mesmo crime também a Medeiros e Eduardo Lucas Serrano, que era chefe de gabinete do então ministro. A Marcelo Odebrecht e a Nogueira é imputado o crime de corrupção ativa. 

Em nota, o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, disse que a denúncia é ainda “mais frágil” que a anterior, por ter como base “exclusivamente” o depoimento de um colaborador, no caso Bené, “não se apoiando em nenhum meio de prova admitido pela Justiça”.

A assessoria de imprensa da Odebrecht informou que nem a empresa nem a defesa do empresário iriam comentar o caso.

O Estado não localizou Serrano e Medeiros.

Com conteúdo Estadão.

TOLERÂNCIA ZERO À CORRUPÇÃO.

SENADOR MAGNO MALTA, NA TRIBUNA DO SENADO, DEFENDE UM TETO SALARIAL PARA TODAS AS AUTORIDADES.




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STF confirma que prisão após 2ª instância vale para todos os casos

Ministros votaram eletronicamente sobre repercussão geral do entendimento.
Em outubro, Corte manteve possibilidade de prisão antes do fim dos recursos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em decisão do plenário virtual, que os réus com condenação em segunda instância podem ser presos mesmo que ainda tenham recursos pendentes.
Em outubro, ao analisar duas ações que questionavam as detenções antes de se esgotarem as possibilidades de recurso, o chamado "trânsito em julgado", o STF permitiu as prisões após condenação por um tribunal de segunda instância, como um tribunal de Justiça ou tribunal regional federal.
As ações julgadas pelo Supremo haviam sido apresentadas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional (PEN).
A entidade dos advogados e o partido político queriam garantir a possibilidade de condenados em segunda instância recorrerem em liberdade enquanto não estivessem esgotadas as possibilidades de recurso, o chamado "trânsito em julgado".
A decisão da Suprema Corte, entretanto, foi apertada, com um placar de 6 votos a favor e 5 contra.
Na ocasião, mesmo depois de o plenário ter permitido que os condenados em segunda instância fossem presos, o relator do caso, ministro Teori Zavascki, decidiu abrir uma votação virtual na Corte – por meio eletrônico – para os outros ministros se manifestassem sobre a repercussão geral da decisão, ou seja, para que as instâncias inferiores da Justiça fossem obrigadas a seguir o mesmo entendimento.
Essa votação terminou às 23h59 desta quinta. Por 6 votos a favor e 4 contra, o tribunal decidiu estender a orientação a todas as instâncias do Judiciário. O voto da ministra Rosa Weber ainda não foi divulgado, mas não alterará a decisão final.

Os ministros tiveram desde 21 de outubro para se manifestar sobre o tema. Teori resolveu levar o caso ao plenário virtual porque surgiram controvérsias no próprio tribunal depois do julgamento no qual os ministros autorizaram a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Para alguns magistrados, ficou a dúvida sobre se o entendimento deveria ou não ser aplicado a todos os casos semelhantes.
Agora, se algum juiz não seguir a determinação do STF, caberá recurso para derrubar a decisão.
Conteúdo G1
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MPF VÊ SUSPEITA EM 3 BILHÕES E 300 MILHÕES DE REAIS PAGOS A 874.000 BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA

Suspeita é de que beneficiários não cumprem os requisitos do programa. Ministério Público recomendou visitas domiciliares em 84% dos municípios.


Levantamento do Ministério Público Federal (MPF) encontrou mais de 874 mil beneficiários do programa Bolsa Família suspeitos de receberem o repasse dos recursos de forma indevida. De acordo com o levantamento, o repasse a essas pessoas chega a R$ 3,3 bilhões entre o início de 2013 e maio deste ano.
Segundo o MPF, o levantamento apontou grupos de beneficiários com indicativos de renda incompatíveis com o perfil de pobreza ou extrema pobreza exigido pelas normas do programa.
De acordo com o levantamento, as bases de dados cruzados foram fornecidas pelo próprio governo federal, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pela Receita Federal e pelos Tribunais de Contas estaduais e municipais.
Entre essas pessoas que supostamente receberam repasses sem se enquadrarem nas normas do Bolsa Família estão empresários; mortos; servidores públicos com famílias de até quatro pessoas; doadores de campanha; e servidores doadores de campanha (independentemente do número de pessoas na família).
O Ministério Público analisou todos os valores pagos pelo Bolsa Família no período de 2013 a maio de 2016. Nesse período, o governo federal pagou, aos 21,4 milhões de beneficiários, R$ 86,1 bilhões.
Ao analisar os dados, o MPF encontrou indícios de irregularidades nos repasses a 874.115 beneficiários, o que representa 4,07% do total. Essas pessoas receberam, em pouco mais de três anos, repasses que somados chegam a R$ 3,31 bilhões – ou 3,84% do total repassado pelo governo.
O MPF enviou recomendações a 4.703 prefeituras no período de julho a setembro deste ano, com prazo de 60 a 120 dias para que os gestores municipais informassem o número de irregularidades confirmadas e de benefícios cancelados. As respostas às recomendações ainda estão sendo recebidas e processadas pelo órgão.
O levantamento do Ministério Público aponta que em apenas 30 cidades do país não foram encontrados indícios de pagamentos suspeitos.
Pente-fino
Na última segunda (7), Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) informou que determinou o cancelamento de 469 mil dos benefícios do Bolsa Família, após ter detectado irregularidades em 1,1 milhão dos repasses.
Nos outros 654 mil casos em que foram encontradas irregularidades, o governo determinou a suspensão dos pagamentos até que sejam esclarecidos eventuais erros no cadastro dos beneficiários.
Empresários
Segundo o levantamento, foram incluídos nesse grupo tanto os empresários cadastrados como titulares do benefício, quanto aqueles beneficiários que integram uma família na qual há algum empresário.
O MPF destaca no levantamento que não descarta a possibilidade de haver pequenos empresários que atendam aos requisitos de pobreza ou extrema pobreza exigidos pelo programa para a concessão do benefício, mas ressalta que, em tese, esses seriam poucos casos.
No caso dos empresários, o MPF encontrou 535 mil beneficiários suspeitos de não fazerem parte dos requisitos para integrarem o programa e que receberam repasse. No total, o governo repassou R$ 2,03 bilhões para essas pessoas.
Mortos
Foram incluídos neste grupo os titulares de benefícios do Bolsa Família cujos CPFs (Cadastro de Pessoa Física) utilizados no cadastro foram identificados como pertencentes a cidadãos falecidos.
O levantamento encontrou 8,6 mil repasses para beneficiários nessa situação que, somados, chegaram a R$ 25,97 milhões.
Servidores públicos
Fazem parte deste grupo tanto os titulares do benefício, quanto aqueles que integram seu clã familiar, que são servidores públicos federais, estaduais ou municipais.
O MPF destaca no levantamento que condição de servidor, por si só, não impede que o cidadão se enquadre no perfil econômico exigido pelo programa para a concessão do benefício.
Apesar disso, há suspeitas de irregularidades nos repasses a 357,9 mil servidores, que somam R$ 1,23 bilhão.
Doadores de campanha
O MPF elencou nesta categoria pessoas que doaram para campanhas eleitorais no ano em que também receberam o benefício. O levantamento destaca, porém, que o fato de ser beneficiário do Bolsa Família não impede o cidadão de doar para campanhas.
No entanto, foram encontrados pelo MPF casos em que o valor doado supera o valor recebido pelo programa. São os casos de 5,3 mil pessoas que receberam um total de R$ 5,05 milhões.
Servidores doadores de campanha
Foram colocados neste grupo tanto os titulares do benefício quanto familiares que são, simultaneamente, servidores públicos (federais, estaduais ou municipais) e doadores de campanhas eleitorais, independentemente do valor doado.
É o caso de 2,9 mil beneficiários que, entre 2013 e maio de 2016, receberam R$ 11,48 milhões.

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LULA LEVOU R$ 8 MILHÕES EM DINHEIRO VIVO, DELATA ODEBRECHT.

DELAÇÃO DE MARCELO ODEBRECHT ACABA COM LULA
Reportagem da ISTO É traz os detalhes da maior delação do mundo.

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SEM ESPERANÇAS DE REELEIÇÃO, SENADORES PODEM TENTAR VAGAS NA CÂMARA PARA MANTER FORO PRIVILEGIADO.

Quem acompanha o Senado diz que a Lava-Jato pode acabar por construir uma espécie de ‘super Câmara’ após as próximas eleições.
Isso porque muitos senadores enrolados na operação terão dificuldades de se reeleger e podem acabar optando por uma vaga na Câmara para garantir o foro privilegiado no STF, onde os processos da Lava-Jato andam a passos de tartaruga.
Em tal quadro são citados senadores como Renan Calheiros, Aloysio Nunes, Aécio Neves e Gleisi Hoffmann.

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DILMA NEGOCIOU PROPINA PESSOALMENTE.

Marcelo Odebrecht, segundo a IstoÉ, “detalhou três encontros pessoais com Dilma, todos no Palácio da Alvorada e sem registro na agenda oficial...
Em uma dessas ocasiões, ela negociou pessoalmente pagamentos via caixa dois para a campanha em 2014”.
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LULA RECEBEU PROPINA EM DINHEIRO VIVO.



Nos últimos meses, o ex-presidente Lula foi emparedado pela Lava Jato. Virou réu três vezes por práticas nada republicanas: obstrução de Justiça, ocultação de patrimônio — ao omitir um tríplex no Guarujá —, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, organização criminosa e tráfico de influência no BNDES, em razão do esquema envolvendo a contratação de seu sobrinho Taiguara Rodrigues dos Santos. Ou seja, já há uma fartura de provas contra o petista, ao contrário do que costuma alardear sua defesa. Nada, no entanto, pode ser mais categórico e definitivo como conceito de corrupção, na acepção da palavra, do que o recebimento de pagamentos de propina em dinheiro vivo. Por isso, o que a revista IstoÉ revela agora acrescenta um ingrediente potencialmente devastador para o ex-presidente.
Num dos 300 anexos da delação da Odebrecht, considerada a mais robusta colaboração premiada do mundo, o herdeiro e ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, diz ter entregue a Lula dinheiro em espécie. Nunca uma figura pública que chegou a ocupar a presidência da República demonstrou tanta intimidade com a corrupção. Os repasses foram efetuados, em sua maioria, quando Lula não mais ocupava o Palácio do Planalto. O maior fluxo ocorreu entre 2012 e 2013. Foram milhões de reais originários do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o já conhecido departamento da propina da empresa. Segundo já revelado pela Polícia Federal, aproximadamente R$ 8 milhões foram transferidos ao petista. Conforme apurou ISTOÉ junto a fontes que tiveram acesso à delação, o dinheiro repassado a Lula em espécie derivou desse montante.
Os pagamentos em dinheiro vivo fazem parte do que investigadores costumam classificar de “método clássico” da prática corrupta. Em geral, é uma maneira de evitar registros de entrada, para quem recebe, e de saída, para quem paga, de dinheiro ilegal. E Lula, como se nota, nunca se recusou a participar dessas operações nada ortodoxas. O depoimento agora revelado por ISTOÉ é a prova de que, sim, o petista não só esteve presente durante as negociatas envolvendo dinheiro sujo como aceitou receber em espécie, talvez acreditando piamente na impunidade. Se os repasses representavam meras contrapartidas a “palestras”, como a defesa do ex-presidente costuma repetir como ladainha em procissão, e se havia lastro e sustentação legal, por que os pagamentos em dinheiro vivo?
Na Odebrecht, as entregas de recursos a Lula sempre foram tratadas sob o mais absoluto sigilo. Não por acaso, segundo apurou ISTOÉ, logo que Marcelo Odebrecht foi preso, em junho de 2015, a empreiteira presidida por ele, naquele momento vulnerável a buscas e apreensões da Polícia Federal, acionou um esquema interno de emergência chamado de Operação Panamá. Consistia em promover uma varredura nos computadores, identificar os arquivos mais sensíveis e enviá-los para a filial da empresa no país caribenho. O objetivo não era outro, senão desaparecer com digitais e quaisquer informações capazes de comprovar transferências de recursos financeiros da Odebrecht ao ex-presidente Lula. Àquela altura, a empreiteira ainda resistia a entregar o petista, topo da hierarquia do esquema do Petrolão. Mudou de planos premida pelo instinto de sobrevivência.
Investigadores da Lava Jato vão querer saber, num próximo momento da investigação, se os repasses em dinheiro vivo ao ex-presidente guardam conexão com a operação desencadeada na última semana pela PF, sob o epíteto de Dragão. Na quinta-feira 10, foram presos os operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, cujo papel era justamente oferecer dinheiro em espécie para o sistema de corrupção. Pelo esquema, as empreiteiras contratavam serviços jamais prestados, efetuavam o pagamento a Duran e, ato contínuo, recebiam o dinheiro para pagar agentes públicos. A trama só foi desbaratada graças à colaboração de um delator da Odebrecht: Vinícius Veiga Borin. Ele contou à PF e procuradores como funcionava a engrenagem da lavagem de dinheiro criada pelas empreiteiras: as contas no exterior sob a batuta de Marcos Grillo, outro executivo da Odebrecht, alimentavam o Departamento de Propina da empreiteira. Quando havia necessidade de entregar valores em espécie no Brasil, eles recorriam a offshores, controladas por Duran. A Lava Jato suspeita que o dinheiro repassado a Lula possa ter integrado esse esquema.
Além de Marcelo Odebrecht, no corpo da delação da empreiteira Lula é citado por Emílio Odebrecht, Alexandrino Alencar, ex-executivo da empresa, e o diretor de América Latina e Angola, Luiz Antônio Mameri. Faz parte do pacote de depoimentos relatos sobre uma troca de mensagens eletrônicas entre Mameri e Marcelo Odebrecht. Nessas conversas fica clara a participação de Lula para a aprovação de projetos da empreiteira no BNDES. Em seu depoimento, o diretor confirmou as mensagens e disse que as influências de Lula e do ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, hoje preso, foram decisivas para a aprovação de projetos definidos exatamente como foram concebidos nas salas da Odebrecht, sem que fossem submetidos a nenhum tipo de checagem. Mameri citou obras em Angola e Cuba.
Nos últimos dias, a Procuradoria-Geral da República iniciou o estágio da validação dos depoimentos, em que os 50 delatores e 32 colaboradores lenientes da Odebrecht passaram a ler e confirmar o que já escreveram. Tudo será gravado. A checagem de informações pode durar até o final deste mês, uma vez que nem todos os executivos foram informados sobre a data do encontro com os procuradores.
O ALCANCE DA DELAÇÃO
No total, a empreiteira vai reconhecer que pagou algo em torno de R$ 7 bilhões em propinas no Brasil e no exterior. Marcelo Odebrecht, presidente da maior construtora do País, com 200 mil funcionários e um faturamento anual de R$ 135 bilhões, só decidiu fazer delação premiada depois de março desde ano, após ter sido condenado pelo juiz Sergio Moro a 19 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Aos 48 anos, Marcelo se deu conta de que poderia envelhecer na cadeia. Como o empreiteiro ainda é réu em várias outras ações, seus advogados calcularam que ele poderia ser condenado a no mínimo 50 anos. Com o acordo, suas penas reduzirão a dez anos de reclusão. Como já cumpriu 1 ano e cinco meses, ficará detido até dezembro do ano que vem. Depois, passará mais dois anos e meio em prisão domiciliar e outros cinco anos em regime semi-aberto. As outras condenações que vierem estarão englobadas no acerto.
As negociações se arrastaram por seis longos meses. A Procuradoria-Geral da República só concordou com a delação para efeito de abatimento de pena com a condição de que ele e os 80 executivos da empresa relatassem crimes os quais a Justiça ainda não tinha comprovado. Além da resistência inicial em implicar Lula, os executivos impuseram outro dificultador: não admitiam que os repasses eram pagamentos de propina. Queriam limitar tudo a caixa dois, mesmo diante de provas inquívocas. A questão, no entanto, foi vencida depois que procuradores e agentes federais endureceram o jogo. Sem as confissões de propina o acordo voltaria à estaca zero, advertiram. Foi o suficiente para imprimir velocidade às tratativas.
Todas as pessoas envolvidas no acordo ouvidas por ISTOÉ são unânimes em afirmar que Lula é a estrela principal da delação. Recentemente, a Polícia Federal associou os codinomes “amigo”, “amigo de meu pai” e “amigo de EO” (Emílio Odebrecht) – que aparecem em planilhas de pagamentos ilícitos apreendidas durante a Operação Lava Jato – ao ex-presidente. Foi assim que a PF conseguiu rastrear o repasse de aproximadamente R$ 8 milhões a Lula. Os pagamentos foram coordenados por Marcelo Odebrecht e por Antonio Palocci. De acordo com o delegado Filipe Pace, o dinheiro saía de uma conta corrente mantida pela Odebrecht para pagamento de vantagens indevidas. O que Pace não sabia, e a delação de Odebrecht conseguiu elucidar, era sobre os pagamentos em espécie ao petista.
Evidentemente que os depoimentos dos executivos da empreiteira não vão abarcar apenas os crimes praticados pelo ex-presidente Lula. Envolverá também Dilma Rousseff, integrantes do governo do presidente Michel Temer, mais de 100 parlamentares e 20 governadores e ex-governadores. Os principais partidos atingidos pelas delações da Odebrecht serão o PT e PMDB. É certo, no entanto, que integrantes do PSDB também serão implicados pelos executivos da empreiteira.
Para viabilizar os depoimentos, a Odebrecht utilizou serviços de 50 escritórios de advocacia de Brasília, São Paulo, Rio e Salvador, onde depôs o empreiteiro Emílio Odebrecht, pai de Marcelo. Ao todo 400 advogados acompanharam os depoimentos. Como envolve políticos com foro privilegiado, o acordo será assinado pelo ministro do STF, Teori Zavascki. A expectativa é de que a homologação saia até o dia 21.
Paralelamente às delações premiadas, a Odebrecht fará um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU), que deverá ser o maior do mundo.
O campeão até aqui era o da Siemens, celebrado com autoridades dos Estados Unidos e vários países europeus em 2008. A empresa alemã pagou US$ 1,6 bilhão em multas. Já no acordo de leniência da Odebrecht com o governo brasileiro, a empreiteira poderá pagar uma multa de R$ 6 bilhões. Com isso, a empreiteira poderá voltar a realizar obras para o governo federal, hoje proibidas.

TOLERÂNCIA ZERO À CORRUPÇÃO!
SENADOR JOSÉ MEDEIROS DESMASCARA PETISTA QUE ELABOROU PARECER TÉCNICO CONTRA PEC 241.

No final da semana, um parecer técnico oriundo da equipe jurídica do Senado Federal afirmava que a PEC 241 era “inconstitucional”, uma vez que disciplinava os gastos por mais de vinte anos. O Senador José Medeiros procurou saber mais sobre o responsável pelo texto, e explicou que se trata de um militante petista.

AGUENTE FIRME, SÉRGIO MORO !

Os lacaios do lulopetismo e integrantes de outras correntes estridentes recrudesceram os ataques a Sérgio Moro desde que o Comandante Máximo tornou-se réu na Lava Jato.
Moro foi chamado de inepto, parcial, ignorante, Savonarola, Tirano de Siracusa e até mesmo ridículo. Acusaram-no, ainda, de nutrir ambições políticas e alimentar o culto à própria personalidade, por intermédio da página da sua mulher no Facebook. Bobagem. Se eu fosse a mulher de Moro, teria orgulho de manter uma página sobre o maridão — e faria de tudo para incluir fotos e filminhos dele. Não duvido, aliás, que o juiz tenha sido obrigado a fazer um acordo doméstico de colaboração premiada com a sua querida Rosângela.
Quando Moro apareceu na Veja, deixando-se fotografar no embarque para a sua mais recente viagem aos Estados Unidos e dentro do avião, eu não gostei. Achei que ele havia aberto uma brecha para os seus inimigos — para os nossos. Ainda assim, Moro não fez nada de eticamente reprovável. Natural que tenha cedido um pouco à vaidade e também pensado que, pelo fato de ser a figura pública mais aclamada do Brasil, os leitores da revista tinham o direito de saciar minimamente a curiosidade sobre a sua vida.
Com Lula réu, diante da fúria dos lacaios do lulopetismo e integrantes de outras correntes estridentes, Moro deu uma grande entrevista a Fausto Macedo e Ricardo Brandt, no Estadão. Reafirmou que jamais entraria para a política (ele sabe muito bem que Antonio di Pietro, o juiz da Mãos Limpas, errou ao enveredar por tal caminho), disse que o foro privilegiado deveria ser restringido, esclareceu pela enésima vez que a corrupção é causadora de instabilidade, não o seu enfrentamento, e que a Lava Jato não tem data para terminar, uma vez que continuam a surgir informações sobre o maior esquema de corrupção do país.
A decisão de conceder a entrevista foi boa, inclusive como forma de apaziguar-se, mas espero que Moro silencie de agora em diante. Que fale apenas por meio dos autos. Pelo simples motivo de que não adianta nada tentar combater com a lógica esses detratores. Você vai de florete, os sujos vêm com gás sarin.
Transmito aqui a minha mensagem: prezado Sérgio Moro, no tribunal da história, o senhor já entrou como o maior juiz brasileiro — e eles todos, como réus. Enquanto a posteridade não chega, aguente firme o tranco do presente, porque todos os cidadãos de bem estão do seu lado.
Conteúdo O Antagonista/ Mario Sabino
SENADORA ANA AMÉLIA SE IRRITA E DIZ A ECONOMISTA QUE ELE ESTÁ RASGANDO O SEU DIPLOMA.
A senadora Ana Amélia, na tribuna do Senado, comentou o parecer de um economista petista, que afirmou que a PEC que estabelece um teto de gastos para o governo "rasga a Constituição". A senadora disse que, se o economista se sentiu à vontade para dizer isso, ela também se sente à vontade para dizer que é ele quem está rasgando seu diploma de Economia.