segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

"NÓS, POLÍTICOS, ESTAMOS DESTINADOS À DESTRUIÇÃO", DIZ LOBÃO E CULPA A LAVA JATO

O senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, reclamou que os meios de comunicação e a opinião pública “batem impiedosamente em todos os políticos. Daqui a pouco os políticos não suportam mais”, queixou-se. Ele acrescentou que, por causa da Lava Jato,  a classe política está destinada “ao calvário, à destruição”.
Lobão vai presidir um colegiado com dez investigados na Lava Jato. Ele considera que não há nenhum problema quanto a esse fato, porque ainda não há nenhum condenado (políticos têm foro privilegiado e estão fora de alcance do julgamento do juiz Sergio Moro). “Não tem nenhum condenado lá. Investigado não quer dizer, absolutamente, condenado. É uma fase de esclarecimento que muitas vezes conduz à inocência, como já aconteceu comigo. Sou inocente e estou à disposição para esclarecimentos”, advertiu.
Para ele também é evidente que há uma tentativa de “criminalização” dos políticos. ” Todo dia aparecem denúncias contra pessoas e os meios de comunicação batem impiedosamente em todos os políticos, tendo sido objeto de denúncias ou não. Daqui a pouco os políticos não suportam mais. Se alguém acha que a atividade política está tão ruim assim, ingresse na vida pública para tentar melhorá-la”.
O parlamentar classificou ainda que a Lava Jato como uma “inquirição global. Já está a Suíça com interesse no assunto, os Estados Unidos, a Europa… enfim, não se sabe mais para onde vai. Virou um inquérito universal. Em que isso vai resultar? Não sei. Não acho que tem que ser extinta, mas conduzir ao ponto que estamos chegando, da criminalização da vida pública, é o que nos envia para a tirania. Temos tido aqui tentativas de corrigir essas distorções e não se consegue.”
Anistia caixa 2 e delações
Lobão disse que não há inconstitucionalidade na medida que propõe anistiar o caixa 2 aos políticos. “Eu quero dizer que é constitucional a figura da anistia, qualquer que ela seja”, afirmou.Ele também defendeu mudanças na legislação que trata das colaborações premiadas. “Delação só deve ser admitida com o delator solto.”

As declarações foram dadas ao jornal O Estado de S. Paulo.

FIM HUMILHANTE. A IMPORTÂNCIA ZERO DA EX-PRESIDENTE MAIS ARROGANTE E PREPOTENTE DA HISTÓRIA DO PAÍS


A ex­-presidente Dilma Rousseff bem que tem tentado enfrentar toda sua decadência mantendo uma certa fleuma de ex­-presidente que ainda é capaz de opinar nos destinos do país. Mas a realidade tem sido mais dura do que ela esperava e há cada vez menos pessoas dispostas a ouvir o que a petista tem a dizer. Mesmo dentro de seu partido, Dilma não tem mais espaço nas mesas diretoras ou na tomada de decisões. Não é mais convidada para eventos entre seus correligionários e foi completamente banida da vida partidária. O PT por sua vez tem outras preocupações bem mais imediatas e não quer que a já combalida imagem do partido seja "contaminada" por toda negatividade que Dilma passou a representar no país de 13 milhões de desempregados. 

De fato, não faltam razões para que todos queiram manter distância da ex­-presidente. Segundo sondagens internas do próprio PT, Dilma hoje é vista como a pessoa mais arrogante e, ao mesmo tempo incompetente, que já ocupou o Palácio do Planalto.

Poucos políticos tiveram um fim tão meteórico em toda a história do país. Collor partiu para o isolamento por livre e espontânea vontade, pois sabia que cairia no ostracismo no dia seguinte ao impeachment. Já Dilma ainda tenta se inserir, sem sucesso, na vida política do país. 

A situação de Dilma chegou a um ponto degradante mesmo antes de ter seu mandato cassado. Por questões de segurança, a petista ficou praticamente detida no Palácio da Alvorada por vários meses, até a conclusão do processo de impeachment. O temor do gabinete da Presidência da República era o de que ela sofresse algum ataque, tamanho era o repúdio popular contra a petista naqueles dias sombrios. 

Atualmente, Dilma está praticamente abandonada à própria sorte pela maioria de seus antigos aliados. Traída por ex-­ministros e auxiliares, a petista vive praticamente isolada dos debates no país e se comunica através das redes sociais e pequenas rádios do interior e blogs saudosos do dinheiro do contribuinte. 

Não demorou muito tempo para que Dilma Rousseff se tornasse uma mera sombra esmaecida daquilo que foi um dia: arrogante, pretensiosa e mandona. Os ex-funcionários que a serviam em Brasília são unânimes em afirmar que se sentem aliviados por terem se livrado do jugo da petista. Dilma era tirana e se comportava como uma rainha do mal, que gostava de impor humilhações aos que eram colocados a seu serviço. 

O desprestígio político é proporcional ao repúdio popular. A situação de Dilma nos dias de hoje é tão degradante que a petista não consegue mais encontros com pessoas da vida pública. Poucos se arriscam a visitá­-la e quando o fazem, exigem sigilo e nada de fotos. 

A situação não é diferente no exterior. Dilma passou cerca de quinze dias na Europa, às custas do contribuinte, mas não conseguiu ser recebida por nenhum chefe ou ex-chefe de Estado. A petista passou pela Espanha, França e Itália sem conseguir ser recebida por nenhuma autoridade local. O máximo que conseguiu foi um encontro rápido com uma obscura senadora francesa do inexpressivo Partido Comunista Francês. 

No Brasil, Dilma avança inexoravelmente para o ostracismo político na mesma proporção que conquista as manchetes policiais e, justamente por este motivo, ainda não pode ser considerada um cachorro morto na beira da estrada. A petista ainda deve chamar muita atenção quando começar a se tornar alvo de uma série de processos sobre corrupção e lavagem de dinheiro nos próximos meses.

Isso faz com que cada vez mais pessoas procurem mantes distância de Dilma. Até mesmo oportunistas como João Pedro Stédile (MST), Carina Vitral (UNE) e Vagner Freitas (CUT) já não querem mais ser vistos ao lado da petista e até se tornaram críticos de seu governo. É claro que nenhum destes citados jamais possuiu algum compromisso com a luta de classes, mas sim com o projeto de poder do PT. Entretanto, até eles precisam criticar Dilma para não se prejudicarem perante os movimentos que representam. 

Em seu partido, o PT, Dilma é repudiada e apontada como a principal responsável pelo fim do sonho de um projeto de poder duradouro. Mesmo os blogs, jornalistas e meios de comunicação se veem numa situação ridícula, por serem forçados a admitir que a incompetência, inépcia e arrogância de Dilma foram os principais fatores que conduziram o pais ao caos político e econômico da atualidade. 

Nem mesmo os artistas petistas se arriscam a defendê-­la abertamente. Dilma enfrenta dias bem distantes daqueles em que reinava absoluta, fiando na certeza de que o Brasil e as instituições não estariam dispostas a bancar um outro processo de impeachment após o de Fernando Color. Ela pagou para ver e deu no que deu. 

Dilma é responsável por um feito inédito: fracassou em sua relação com a direita e destruiu a esquerda do país. O abatimento e a ausência de uma frase que faça algum sentido comprova que a petista é apenas um passo triste perdido na história.

fonte: Imprensa Viva






LULA QUER A EXTINÇÃO DO PT. SEM NOVAS NARRATIVAS, PETISTA QUER DILUIR O PARTIDO NA FRENTE BRASIL POPULAR DE BOULOS

Existem coisas que só podem ser lidas nas entrelinhas. Há tempos o ex-­presidente Lula vem falando de uma ampla aliança entre os partidos de esquerda do Brasil. Há tempos Lula vem falando sobre a necessidade de cativar os jovens, de se reaproximar dos movimentos sociais e de concentrar forças nos movimentos de base, como movimentos estudantis, pequenos sindicatos e outros coletivos que ainda nutrem alguma simpatia pela esquerda. 

Ocorre que Lula tem plena consciência de que nada disso seria possível, levando em conta o profundo desgaste sofrido pelo PT ao longo dos últimos dois anos. Haja vista o impeachment de Dilma e a humilhante derrota do partido nas urnas nas últimas eleições municipais. Lula sabe que nenhum partido de esquerda ousaria se arriscar a se alinhar com o PT, mesmo que fosse apenas para organizar uma passeata. Estão todos sofrendo para tentar se desvencilhar da imagem do partido e da imagem de Dilma, que estraçalhou a reputação de todos aqueles que a apoiaram em seus dias derradeiros no Planalto. 

UM SINAL CLARO: NINGUÉM QUER SER PRESIDENTE DO PT

Os membros do partido estão todos "recuados" diante da falta de novas narrativas que expliquem o desastre que foi o PT no poder. Também não há como justificar o fato de que o maior assalto aos cofres públicos da história do país ocorre justamente durante os governos petistas. O povo não é bobo e sabe que, embora outros ou quase todos os partidos também tenham roubado, o fizeram sob o comando do PT de Lula e Dilma. Não tinha como roubar a Petrobras ou o BNDES sem o aval de Lula e Dilma. Talvez por este motivo é que nenhum petista que presidir o partido, incluindo o próprio Lula. Ninguém quer assumir o lugar de Rui Falcão e é provável que ele seja o último presidente do PT.


Um dos membros da cúpula do PT admitiu que os 37 anos de história do partido foram parar no esgoto da história. "Aquela imagem da Polícia Federal na porta do partido, enquanto agentes cumpriam mandatos de busca e apreensão foi forte demais. O PT foi profundamente estigmatizado por seus erros e deve pagar um preço muito alto por tudo isso" 

Lula sabe que o PT se tornou inviável, pois o partido já não consegue mais mobilizar a militância para um simples comício. Nos últimos eventos em que participou, Lula precisou chamar reforços entre sindicatos e movimentos sociais para conseguir ocupar os lugares dos recintos cada vez menores. 

O que tem valido a Lula nos últimos meses tem sido a figura de Guilherme Boulos, do MTST. Ao lado dele, Lula tenta reeditar a Frente Brasil Popular, a coligação pela qual concorreu na eleição de 1989. O atual coordenador da Frente Brasil Popular é ex-integrante do PSB Roberto Amaral, enquanto Boulos comanda a Povo sem Medo. As duas frentes concentram praticamente todos os movimentos sociais e sindicais que deram suporte ao PT ao longo das últimas décadas. Mas mesmo estes líderes veem com reticência cada vez maior uma associação concreta com o PT. 

Todos já perceberam que vinculados ao PT torna­-se mais difícil angariar simpatizantes na periferia, entre os estudantes e até mesmo entre trabalhadores de baixa renda. O mote desta turma é praticamente o mesmo do PT, mas o partido está profundamente estigmatizado pela chaga da corrupção e foi duramente atingido pelas investigações da Operação Lava Jato. 

Se Lula já não possui estatura moral suficiente para re-aglutinar os partidos de esquerda em torno de um novo projeto de poder, a Frente Brasil Popular pode ter. E é nisso que Lula tem apostado. A última Plenária Nacional da FBP em Belo Horizonte reuniu nada menos que 100 organizações vinculadas historicamente ao PT. 

Além de Lula, outros membros do partido já defendem abertamente a composição com uma frente de esquerda, na qual o PT seria sutilmente sepultado. "Este é o momento para impulsionar a formação de uma nova frente, na qual o PT não tenha necessariamente a hegemonia automática, afirmou o deputado federal Paulo Teixeira (SP), durante o lançamento do 6º Congresso Nacional do partido em janeiro. 

Lula sabe que já não é mais uma personalidade admirada ou respeitada nem no Brasil nem no exterior. Aquele que era identificado como um tradicional defensor dos direitos dos trabalhadores e do combate à miséria e a fome é visto hoje como o maior corrupto da história do Brasil de todos os tempos. 

Sem prestigio, sem honra ou reputação, Lula e todos no PT sabem que o partido é a maior vítima da cultura da corrupção implantada na legenda por seu líder e seus companheiros. Lula e o PT sofreram as consequências devastadoras de um governo que teve seus crimes desmascarados pelas investigações da Operação Lava Jato. Todos os fatos foram amplamente divulgados pela imprensa nacional. Além de se tratar da mais importante pauta para os meios de comunicação, justamente por se tratar de uma questão de interessa nacional, a cobertura sobre a Lava Jato atrai o interesse de praticamente todos os setores da sociedade, o que acaba melhorando o desempenho da imprensa sob o ponto de vista financeiro. Lula e o PT acabaram envolvidos no meio de uma gigantesca armadilha criada por eles mesmos. 

Desde então, tudo que Lula e o PT representavam no consciente coletivo foi parar na lata do lixo. Como consequência, o partido e seu líder tornaram­-se inviáveis politicamente. Embora nenhum partido de oposição tenha ainda se beneficiado diretamente do estrago sofrido pelo partido, o PT sofreu danos irreversíveis ao longo dos últimos anos. De olho no futuro, Lula e correntes do PT se mobilizam para atrair o que chamam de "setores progressistas" em torno de uma nova frente de esquerda. Em 2018, os petistas não vão querer repetir o fracasso das urnas de 2016. De modo que tudo caminha para a extinção do partido nos próximos anos, articulada por Lula. 

fonte: Imprensa Viva



COMO MINISTRO DO STF, ALEXANDRE DE MORAES PODE DAR MAIS DOR DE CABEÇA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS CONTROLADOS PELO PT

Não é de hoje que o PT e setores ligados ao partido tentam desqualificar Alexandre de Moraes, indicado para ocupar uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal, STF. Logo que se assumiu o Ministério da Justiça e Cidadania, Moraes demonstrou sua disposição de conter os desmandos cometidos por movimentos sociais controlados pelo PT e passou a tratar as táticas de guerrilha adotadas pelo MST, MTST, CUT e UNE como atos de terrorismo. 

Em poucos dias a frente do ministério, Moraes orientou comandantes de batalhões da Polícia Militar e delegados da Polícia Federal em todo o país a reprimir com vigor qualquer manifestação mais violenta e passou a classificar bloqueios de estradas, invasões a prédios públicos e queima de pneus em centros urbanos e rodovias como atos de terrorismo. 

A ordem de Moraes era "pegar pesado" com os movimentos sociais que operavam como braços políticos do PT visando promover o caos e a desordem para desestabilizar o governo. Desde então, Moraes passou a ser combatido como inimigo número um do PT e dos movimentos sociais. 

O partido e setores da esquerda já pediram a cabeça de Moraes várias vezes. Numa delas, bastante prosaica, Moraes deu com a língua nos dentes e adiantou uma data em que seria deflagrada mais uma fase da Operação Lava Jato. Embora a fala do ministro tenha sido questionável, tendo em vista o cargo que ocupava, não chegou a ser considerada algo tanta gravidade nem pelo Planalto nem pelos membros da força-tarefa. Por outro lado, demonstrou seu claro apoio ao prosseguimento das investigações e foi justamente isso o que mais incomodou os membros do PT, os maiores alvos da Lava Jato. 

A vibração positiva do ministro em relação à uma nova fase das investigações também reforçou a perspectiva de que o governo Temer estava de fato encorajando a continuidade dos trabalhos da força­-tarefa de Curitiba, o que contrariava a pregação da esquerda, de que o governo estaria tentando "abafar" a Lava Jato. Moraes sempre se declarou um entusiasta da Operação Lava Jato e sua indicação para a vaga no STF contou inclusive com o aval do procurador da República Deltan Dallagnol, que é nada menos que coordenador da Operação Lava Jato. 

Mas a campanha da esquerda para desqualificar a indicação de Alexandre de Moraes para a vaga no STF tem outros fundamentos. O jurista é assumidamente um linha dura contra os atos de vandalismo de movimentos sociais controlados pelo PT. Sua disposição de lidar com as táticas de guerrilha do grupo de forma contundente acabou desestimulando os integrantes destes movimentos. Alexandre de Moraes simplesmente colocou um freio no ímpeto do MST e de outros movimentos radicas controlados pelo PT e partidos de esquerda. 

Se como ministro da Justiça, Moraes já representava uma ameaça ao PT e aos movimentos controlados pelo partido, como ministro do STF, pode simplesmente colocar um fim definitivo no emprego destes movimentos como braços políticos.

fonte: Imprensa Viva



PROJETO QUE AMORDAÇA LAVA JATO ESTÁ PRONTO, AVISA LOBÃO

O senador Edson Lobão, investigado na Operação Lava Jato e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, disse que pensa em dar celeridade ao projeto de abuso de autoridade, aquele que vai amordaçar as atuações dos juízes e promotores na Lava Jato.
“Esse projeto já estava no plenário com regime de urgência e com um relator nomeado, que é o Roberto Requião (PMDB-PR). O relator é aquele que diz ao presidente que está com o seu parecer pronto ou não e pede pauta. Então, nessa decisão aí, valerá muito mais a posição do relator do que a minha. A relatoria diz que está em condições de votar e pede para que seja incluída na pauta.”, declarou acrescentando que colocará em votação. 
Anistia caixa 2 e delações
Lobão declarou ainda que não há inconstitucionalidade na medida que propõe anistiar o caixa 2 e perdoar os crimes de corrupção dos políticos. “Eu quero dizer que é constitucional a figura da anistia, qualquer que ela seja”, afirmou. Ele também defendeu mudanças na legislação que trata das colaborações premiadas. “Delação só deve ser admitida com o delator solto.”

fonte: República de Curitiba