sábado, 26 de maio de 2018

O povo precisa aprender a votar: Dilma e Aécio lideram pesquisas em Minas

Caso se confirmem as candidaturas senatoriais de Dilma Rousseff e Aécio Neves, em Minas Gerais, respectivamente pelo PT e PSDB, tudo indica que os dois serão eleitos.
Pesquisa de opinião pública do Instituto Paraná Pesquisas coloca os dois na dianteira, bem a frente dos demais candidatos.
Dilma Rousseff lidera com 24,4% das intenções de voto e Aécio Neves está em o segundo colocado, com 21%.
Como são duas vagas para o senado, os dois estariam eleitos, caso as eleições fossem hoje.
É lamentável!
Com informações do Jornal da Cidade Online

O ENFERMO MUNDO DE PALAVRAS ONDE O MARXISMO VIVE

Telefonou-me antiga secretária. Contou-me que, aposentada, voltou aos bancos escolares e cursa os últimos meses de uma titulação acadêmica na área de Ciências Humanas. “Marxismo de tudo que é jeito, em doses maciças, Puggina!”, exclamou-se ela. No início, contestava os professores, mas, lá pelas tantas, cansada dos repetitivos confrontos, impôs silêncio a si mesma para não se prejudicar. Contou que nos primeiros meses, sempre que apontava os sucessivos fracassos das experiências comunistas, os professores tiravam da manga o velho clichê: “Interpretaram mal o Marx”.
Quem ainda não ouviu isso em aula ou roda de amigos? Pois é. Marx é o indivíduo mais mal interpretado da história humana. Só a militância de esquerda, titular do quadro negro, proprietária do toco de giz, exercendo de modo monopolista o direito de atribuir nota a seus alunos é capaz de interpretá-lo corretamente. E assim, dentro da sala de aula, no estranho mundo de palavras onde a esquerda habita, as 43 experiências políticas do comunismo, com seus 100 milhões de mortos (aos quais se acrescenta agora o genocídio venezuelano) se tornam um problema de interpretação. Basta ler Marx adequadamente para o comunismo emergir purificado e se tornar um sucesso no mundo das palavras.
Embalados por professores aos quais foi dado o privilégio de interpretar Marx perfeitamente, políticos de esquerda, mundo afora, desenvolveram, como afirmou alguém, extraordinária capacidade de dizer e propor coisas terríveis de modo absolutamente cativante. Espalham ódio, acabam com as liberdades públicas, produzem fome e violência, mas o fazem sorrindo, em nome da fartura, da igualdade, da solidariedade e dos mais elevados valores que se possa conceber. E que se danem os fatos mesmo quando a realidade se mostra desengonçada do discurso. 
É o caso da Venezuela e do entusiasmado apoio da esquerda brasileira aos ditadores Hugo Chávez e Nicolás Maduro, e à autodenominada revolução bolivariana, com a população em fase de perda doentia de peso, a caminho de seu holodomor *.
Talvez não tenha repercutido como deveria, fora do Rio Grande do Sul, a reação da delegação do Grêmio quando foi à Venezuela disputar, dia 15 de maio, contra o Monagas uma partida pela Libertadores da América. A fome da população, exibida em sua face mais dramática, chocou os jogadores, que coletaram dinheiro e deixaram por lá tudo que podiam. O atleta Cícero, assim se expressou, falando por todos: “Nós somos seres humanos. Eu vim de classe média-baixa e sei o que passei lá atrás. Eu cheguei e vi uma situação até arrepiante. Ser humano pegando prato de comida como se fosse o último dia de vida dele. A gente juntou uma coisa boa para eles. Essas coisas não tem preço na vida. Poder ajudar as pessoas”. E foi seguido pelo treinador Renato: “Chega a machucar o coração. Tivemos essa experiência já no ano passado. Recebemos pedidos para trazermos coisas como remédio, água, papel higiênico. Trouxemos bastante coisa. O mundo precisa olhar um pouquinho mais para a Venezuela. O que nós vimos e sentimos aqui nos últimos três dias choca. Fizemos a nossa parte, mas não é suficiente. Ajudamos algumas pessoas, mas a coisa aqui está muito feia”.
No mundo de palavras geradas na mente esquerdista, contudo, a Venezuela – “brilhante democracia popular” – tem um futuro revolucionário promissor. E assim será dito, até que os professores, em sala de aula, comecem a ensinar que Marx foi mal interpretado por Chávez e Maduro.

Nota do editor do Blog:
*Holodomor ou "Holocausto Ucraniano" é o nome atribuído à fome de caráter genocidário causado por Josef Stalin, no comando da União Soviética, que devastou principalmente o território da República Socialista Soviética da Ucrânia (integrada na URSS), durante os anos de 1932 - 1933. Este acontecimento — também conhecido por Grande Fome da Ucrânia — representou um dos mais trágicos capítulos da História da Ucrânia, devido ao enorme número de pessoas vítimas do bloqueio de alimentos feito por Stalin à Ucrânia. (Fonte:Wikipedia)


Artigo por Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor .

Dilma se elegeu com dinheiro roubado da Petrobras e foi denunciada como integrante da organização criminosa comandada por Lula

Análise feita pela Polícia Federal com base em material anexado aos autos da Operação Lava Jato revela que dinheiro para a campanha de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff estava relacionado ao recebimento de propinas de contratos na Petrobrás.

O esquema envolvia "doações" para a campanha de Dilma e os valores eram posteriormente reembolsados através de contratos com a Petrobras, conforme detalhou o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa.

Em conversas interceptadas pela Polícia Federal, O executivo da UTC interlocutor de Pessoa, apontado pela PF como operador de pagamentos da empreiteira, fala em “contribuição” e resgates. Walmir Pinheiro Santana foi preso com Pessoa ainda em 14 de novembro de 2014, alvo da 7.ª fase da Lava Jato, batizada de Juízo Final, que até hoje não deu em nada para a petista. Para os investigadores, os resgates eram devolvidos em compensação aos valores pagos em propina para a campanha de Dilma.

A Polícia Federal confirmou que encontrou informações sobre Pessoa o agendando de Pessoa no comitê da campanha presidencial em Brasília. Ao cruzar as informações, a PF se deparou com o nome do chefe de gabinete aparece como contato do comitê da campanha de Dilma e o nome do ministro Edinho Silva, como responsável pela emissão do recibo referente à propina, além do telefone do comitê da campanha presidencial, em Brasília. O ministro Edinho Silva já informou que agiu sob ordens de Dilma.

Na análise da PF, em uma das mensagens, o executivo da UTC reclama o abatimento de valores doados e também relaciona os pagamentos à entrada de dinheiro da “PB”, que seria a sigla usada por eles para Petrobrás.


“Ricardo Pessoa: posso resgatar o que fizemos de doações esta semana?? Tá pesado e não entrou um valor da PB que estava previsto para hj, +/- 5mm”, pergunta o executivo ao seu subordinado.

Ao cruzar as informações, a PF encontrou a comprovação do esquema no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) onde há os registros de duas doações para a campanha de Dilma em datas que coincidem com as comunicações de Ricardo Pessoa e seu subordinado na UTC


O que garante certa tranquilidade à Dilma é o fato da petista ter 'premiado' setores do Judiciário e do Ministério Público Federal com salários incompatíveis com a realidade do país, além de ter garantido privilégios indecentes, como auxílio-moradia, auxílio-educação, auxílio-turismo e outros penduricalhos que quase dobram os salários da elite de servidores. Dilma se elegeu com dinheiro roubado não apenas da Petrobras, como também do BNDES, Caixa e outras fontes de dinheiro do contribuinte, como confessaram outros criminosos como Joesley Batista, da JBS, Marcelo Odebrecht, o casal de publicitários João Santana, Monica Moura, o ex-ministro Antonio Palocci, entre outros. Dilma foi denunciada ao STF como integrante da organização criminosa comandada por Lula, mas continua viajando pelo mundo às custas do dinheiro do povo.

Com informações do Estadão, Síntese News e Imprensa Viva.

Candidato de Lula é Ciro Gomes, diz jornalista


O jornalista e sociólogo Demétrio Magnoli afirmou em artigo publicado neste fim de semana que o candidato do ex-presidente Lula é Ciro Gomes. "A narrativa convencional diz que o PT está dividido", lembra o jornalista, destacando as alegações do próprio Lula e da presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e a maioria da bancada parlamentar federal, que insistem na candidatura do presidiário.

"De fato, porém, a aparente divisão reflete uma estratégia definida por Lula. O nome do candidato de Lula é Ciro. A duplicidade não passa de uma operação tática", "Daí a insistência de Lula na fantasia de sua candidatura, que funciona como um ferrolho, impedindo o surgimento de alternativas dentro do PT. O ex-presidente anunciará sua desistência apenas na hora derradeira, quando só restar aberta a trilha de adesão a Ciro", afirma Magnoli.


(Via Imprensa Viva)

A mentira só prospera na boca de oportunistas covardes - Justiça, eleições e a lucidez de Alexandre Garcia

Em momentos de caos e conflagração artificial criada por agitadores oportunistas e cretinos de toda natureza, inclusive em meio ao povo, as vozes lúcidas sucumbem em meio à barulheira do oba oba que fomenta a confusão num ambiente de paz.

Entre as poucas vozes lúcidas que são abafadas pela guerrilha estridente de jornalistas partidários e cabos eleitorais histéricos e fanáticos nas Redes Sociais, o jornalista Alexandre Garcia é um dos poucos que tenta, de forma honesta, chamar os poucos que lhe dão ouvidos, à razão, registra o site Imprensa Viva.

Em mais um brilhante artigo, Alexandre Garcia se esquiva entre a fumaça das bombas, os gritos de boquirrotos que nunca fizeram nada pelo país e agitadores dos meios de comunicação para mandar seu recado àqueles dispostos a manter a lucidez:

"Por mais problemas que tenha a Justiça no Brasil, é ela que está fazendo o contraponto para a nossa profunda crise moral. Sim, o leitor pode alegar que a Justiça também está eivada de corruptos, juízes que vendem sentenças, que se deixam subornar. A então corregedora Eliana Calmon  nunca escondeu isso. Mas é a Justiça que está golpeando a corrupção institucionalizada. Por Justiça, entenda-se a polícia judiciária, que é a Polícia Federal e a Polícia Civil, os ministérios públicos dos estados e o federal, assim como juízes de todas as instâncias.

Esta semana o Supremo enfim, julgou o primeiro caso da Lava-Jato, condenando o deputado Nelson Meurer. condenou de novo Paulo Maluf, em Minas botou na cadeia o ex-governador tucano Eduardo Azeredo. Está na prisão o ex-presidente da República Lula da Silva, o ex-governador do Rio, já se investigam senadores do MDB com contas na Suíça e nas Bahamas. 

Com isso, cai por terra o argumento da perseguição ao PT, cujos ex-tesoureiros estão todos condenados e cuja presidente deve ser a próxima a ser julgada no Supremo. Cai por terra porque as investigações já tiraram de qualquer páreo e até da presidência do PSDB o tucano Aécio Neves e a justiça pôs na cadeia o ex-governador tucano de Minas, assim como já acumula quatro denúncias o atual governador, o petista Fernando Pimentel. A preferência dos agentes da Justiça, como se vê, não é por partido político, mas pela lei, que pune corruptos.

Imaginem as consequências para o país se não tivesse havido o Mensalão e a Lava-jato. A maior empresa do país, a Petrobrás, privatizada por partidos políticos, o PT, o MDB, o PP e outros, estava às portas da falência. O preço do combustível era usado como campanha eleitoral, arcando a empresa, que é do povo, com prejuízos por manter preço artificial de combustíveis. Quase quebrou. Hoje, estamos todos pagando o preço da corrupção e do uso político da Petrobras, no preço dos combustíveis, já que a empresa não tem condições de fazer caridade. Precisa cobrar o preço real. E é bom que se diga que, mesmo com o caos criado pelo movimento dos caminhoneiros, o governo manteve a autonomia saneadora da atual diretoria da empresa, sem interferir na administração de preços. O governo, sim, teve que ceder, retirando impostos sobre os combustíveis. Em outros tempos, em ano eleitoral, o populismo é que ditaria da tabela de preços.

Eu lembrei do ano eleitoral e o que se nota é a dificuldade do eleitor em se identificar com os políticos tradicionais. Se identifica mais com o juiz Sérgio Moro, símbolo da luta contra a corrupção, e com a Cabo PM Kátia Sastre, símbolo da luta contra o crime comum que nos tolhe a liberdade. Mas os dois não são candidatos. O presidente Temer desistiu de reeleição e lançou seu ex-ministro da Fazenda como candidato, com a intenção de representar o centro. Henrique Meirelles tem um currículo exemplar, mas á pouco conhecido fora de Goiás e do mercado, e não é populista. É a terceira vez apenas que o maior partido, o MDB, tem candidato à presidência da República. Os outros dois não foram felizes: o Doutor Ulysses perdeu para o General Geisel em 1974 e Quércia perdeu para Fernando Henrique em 1994".

Alexandre Garcia

Batalhão de choque liberta caminhoneiros que estavam sequestrados em bloqueios de estradas


A desmobilização de bloqueios em todo o país está ocorrendo de forma pacífica. As forças policiais estão se dirigindo aos bloqueios em todas as regiões do país libertando caminhoneiros que estavam sendo mantidos reféns por organizadores dos movimentos grevistas. Foi o que ocorreu no final da tarde deste sábado, quando veículos do Batalhão de Choque da Polícia de São Paulo seguiram pelo Rodoanel,em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.


Bastou o emprego de dois caminhões do Choque e mais de 15 viaturas para libertar centenas de caminhoneiros que estavam sendo retidos no bloqueio sob ameaça dos líderes do movimento grevista. 

A medida só foi possível após a assinatura do decreto do presidente Michel Temer, que autorizou o uso da força para desobstruir estradas e rodovias. 

No caso do Rodoanel, apenas um pequeno grupo de manifestantes tentou impedir que os caminhoneiros retidos no bloqueio fossem libertados. 

Homens da tropa de choque conseguiram conter os ânimos exaltados de uns poucos manifestantes e permitiram que todos aqueles que estivessem retidos no local contra a própria vontade prosseguisse viagem e voltassem para suas casas. Em poucas horas, o local estava completamente liberado.

Cerca de 90% dos caminhoneiros que estavam retidos no local seguiram para seus destinos ou para suas casas.



O ministro relatou que a Polícia Rodoviária Federal reportou pequenos focos de resistência em todo o país, mas que foram debelados sem uso de violência. No bloqueios, foram identificados caminhões com cargas de insumos hospitalares, alimentos perecíveis e até mesmo veículos vazios, cujos donos tentavam voltar para suas famílias, mas eram retidos e ameaçados por organizadores dos bloqueios.


Segundo o ministro Raul Jungmann, os grevistas contaram com o apoio criminoso de empresários que financiaram as paralisações. 

As prisões de responsáveis pela atividade criminosa serão mantidas em sigilo num primeiro momento, informou o ministro da Segurança Pública, afirmando que já foram expedidos mandados de prisão contra patrocinadores do locaute. 

Até o momento, já foram instaurados 37 inquéritos contra empresários que atuaram de forma criminosa nos bastidores do movimento grevista. Neste momento, ocorrem pelo menos dez interrogatórios em instalações da Polícia Federal em todo o país.



Em São Paulo, 97% das estradas já foram liberadas. No Distrito Federal, 70%, em Recife, situação está praticamente normalizada. A orientação do Comandante do Exército, General Villas Bôas, para seus comandados é no sentido de agir de forma pacífica, negociando a liberação das rodovias e dos caminhoneiros que desejam seguir para suas casas.


Diretrizes aos comandantes de área: buscar a solução da crise sem conflitos; o bem-estar social prevalecerá sobre interesses pontuais; privilegiar o abastecimento de itens básicos imprescindíveis e o transporte público nos distintos modais; e incentivar à exaustão a negociação.

Delegado da Polícia Federal revela grave denúncia sobre a Petrobras e exige demissão do presidente da empresa

O deputado Delegado Francischini, em vídeo, exige providências sobre as denúncias feitas pela revista Crusoé sobre o presidente da Petrobras, Pedro Parente. 

Segundo a revista, Parente é sócio do presidente da J. P. Morgan, em uma empresa de participações. A estatal, sob a condução de Parente, adiantou um pagamento de R$ 2 bilhões à J. P. Morgan. 

O deputado exigiu a demissão do presidente da Petrobras.

Assista:

Moro muda de ideia, mantém Delúbio preso em São Paulo e o afasta de Zé Dirceu

O  juiz Sérgio Moro estava cometendo um erro permitindo que dois marginais de alta periculosidade e pertencentes à mesma organização criminosa – Delúbio e José Dirceu – ficassem presos no mesmo local, convivendo diuturnamente.
Mas o experiente e competente juiz logo percebeu o ‘perigo’.
Em novo despacho, antes que a transferência de Delúbio se consumasse, o juiz, alertado pelo delegado Igor Romário, voltou atrás e mudou a decisão anterior.
Zé ficará em Brasília e Delúbio em São Paulo.
Os fatos dão a clara demonstração de que a Lava Jato é um trabalho de equipe.
Parabéns ao juiz e ao delegado.

Caminhoneiros ensaiam recepção às forças de Michel Temer (veja o vídeo)

Os caminhoneiros já estão devidamente orientados por advogados e preparados para recepcionar às forças que serão enviadas por Michel Temer.
A ordem é não reagir. O movimento é pacífico, justo e conta com o apoio da população brasileira.
“Não reajam, ajoelhem-se em sinal de rendição”.
Este será o ato simbólico para evitar a violência, segundo o Jornal da Cidade Online.
Veja no vídeo abaixo, um ensaio do gesto que com certeza vai fazer o gigante acordar.

O Brasil não colapsou por milagre. Abutres disfarçados de pombinhos manipulam o povo apontando para o inimigo errado


Seria recomendável que cada brasileiro se propusesse a fazer uma reflexão profunda, tendo em vista a batalha ideológica que se instalou no país ao longo dos últimos dois anos. As narrativas bem construídas por grupos políticos e econômicos contribuem mais para confundir do que para esclarecer as reais causas dos problemas e desafios históricos da sociedade contemporânea. As pessoas são levadas a crer que aprenderam algo sobre o tal do "establishment" e não se dão conta de que estão sendo induzidas por membros do próprio sistema que tem se perpetuado no poder de forma cruel e covarde. 

 A fé da burguesia em um Estado mantenedor e propulsionador da economia é um conceito bastante antigo, visto com bons olhos por representantes da esquerda. Permitir que grupos poderosos e membros da elite dominante tenham acesso irrestrito ao dinheiro do contribuinte nos cofres públicos é a fórmula perfeita encontrada por políticos incapazes de conceber políticas desenvolvimentistas sem a interferência da iniciativa privada e sem a supervisão de membros de grupos dominantes.

Não é por acaso que os grupos políticos que comandaram o Brasil ao longo da última década entregaram postos chave no topo da burocracia estatal para agentes corruptos que faziam a interlocução com empresários, bancos e meios de comunicação que prosperaram de forma excepcional ao longo dos últimos anos, sobretudo durante os governos do PT.

Mas para que isso fosse possível, foi preciso aparelhar as instituições com indivíduos que compartilhassem das mesmas convicções, nas quais o povo ocupa uma posição de destaque neste tipo de arquitetura: a reserva pagadora de impostos que financia a burguesia e a elite de servidores. Para agradar outros setores mancomunados com o Estado, a inflação e os juros altos funcionavam como mais um perverso instrumento de transferência inversa de renda para especuladores, bancos e donos de grandes fortunas.

Para assegurar o funcionamento deste modelo cruel que permitia a alternância no poder apenas de grupos simpáticos, os políticos criaram uma verdadeira casta de privilegiados, comparativamente à maioria esmagadora das ocupações do mercado formal de trabalho. A elite de servidores, membros do Ministério Público Federal, do Judiciário e no Serviço Público, de modo geral, foi contemplada com um belo naco do dinheiro do contribuinte com altos salários, estabilidade, aposentadorias equivalentes aos salários da ativa, auxílio-moradia, auxílio-mudança, auxílio-alimentação, licenças remuneradas, semestres sabáticos, férias mais longas do que as dos trabalhadores da iniciativa privada, e, em muitos casos, carro oficial e respectivo motorista, além de outros benefícios menos conhecidos como financiamentos de cursos de pós-graduação e de idiomas, os quais podem ser cursados durante o período de trabalho sem desconto nos salários. São os indutores da economia de boutique, de joalherias, da alta gastronomia, das construtoras de prédios de alto padrão.

Todas estas regalias e privilégios vergonhosos só seria possível com a imposição de uma altíssima carga tributária sobre o cidadão, de modo que a elite de servidores drena praticamente todos os recursos arrecadados pela União hoje em dia. De tudo que o cidadão pagador de impostos contribuiu compulsoriamente, sobra para o Estado apenas 7% para devolver à sociedade em forma de serviços como saúde, segurança e educação. A crueldade com que estes grupos se apropriou do dinheiro do povo, de forma legal, através de leis aprovadas por seus integrantes, se assemelha a um assalto.

Se os grupos políticos que se apropriaram do Estado ao longo da última década e meia operou nos moldes de uma organização criminosa, por óbvio, contaram com a cumplicidade de servidores, meios de comunicação, grupos econômicos, setores do Ministério Público Federal e do Judiciário. Foram cúmplices da ORCRIM responsável por ter mergulhado o país na maior recessão de sua história.

Todos estes fundamentos foram combatidos pela raiz pelo atual governo, o primeiro em décadas a enfrentar o braço da ORCRIM no Estado. De modo estoico, o governo atual tentou romper com este modelo e conseguiu salvar ao menos uma pequena parte do dinheiro do contribuinte drenado pela elite de servidores, empresários bilionários habituados ao dinheiro fácil do BNDES, grupos de comunicação que prosperaram através das gordas verbas da publicidade governamental, etc. Não foi possível avançar sobre os privilégios, pois as forças controladas pela burguesia e os braços da ORCRIM  no Estado se aliaram a criminosos para tentar derrubar o governo.

Desde então, estes grupos atuam diuturnamente na tarefa de tentar desestabilizar o atual governo, minar qualquer possibilidade de disputa nas próximas eleições e resgatar o poder do estado, perdido após a expulsão do PT do poder. É bem provável que o próximo presidente da República já esteja fechado com estes grupos. Nos acordos espúrios firmados nos bastidores, a restauração do modelo imposto pela burguesia. A geração de políticos que sucumbiu em meio aos escândalos de corrupção nos últimos anos era formada por meros operários a serviço da burguesia, que podem ser substituídos com facilidade. Gente sem escrúpulos ávida por dinheiro e poder é o que não falta neste Brasil.  O que se persegue agora é a perpetuação de segmentos do mesmo estrato social nas altas esferas do aparato estatal. A ORCRIM quer a garantia da manutenção de privilégios vergonhosos, a volta do acesso do dinheiro no BNDES, a volta dos juros altos e da inflação, mais dinheiro para publicidade governamentos, a volta do imposto sindical, a volta de indicações em cargos em estatais e o aumento dos salários e privilégios dos membros da elite da "burguesia estatal". Tudo financiado com a alta de impostos, volta da inflação e dos juros altos.

Nestes dias que antecedem as eleições, os grupos poderosos investem maciçamente na destruição  de toda a classe política, ao mesmo tempo em que afirmam que o brasileiro não sabe votar, criando uma confusão generalizada no processo sucessório. Obviamente, atacar a todos de forma tão sistemática visando destruir a reputação de agentes públicos tem um objetivo sórdido: equilibrar o jogo e permitir a volta de seus representantes ao poder. O braço da verdadeira ORCRIM tenta insinuar que tudo é ORCRIM, A indisfarçável  instrumentalização política promovida por meios de comunicação, jornalistas de aluguel, setores do MPF e do Judiciário ataca, sobretudo, aqueles que ameaçam interesses espúrios.

Para compreender melhor o que há por trás deste cenário conturbado construído pelos braços da ORCRIM, basta observar o alvo prioritário para o qual apontam suas artilharias. Junte-se os políticos cúmplices dos projetos do PT que barraram a reforma da Previdência, os meios de comunicação ligados à Rede Globo, os artistas, sindicalistas, jornalistas de aluguel, intelectuais, professores e reitores de universidades, pré-candidatos à Presidência, movimentos sociais e tradicionais aliados do PT ao longo da última década e meia, setores bolivarianos do MPF e Judiciário, etc. Para onde toda esta gente tem apontado e disparado sua artilharia de modo incansável ao londo dos últimos dois anos?

O avanço destes grupos sobre a parcela dos impostos arrecadados pela União ao longo da última década é assombroso. Nos anos 60, o Estado tinha como devolver ao cidadão até 53% do que arrecadava. Hoje, sobra apenas 7%. É isso mesmo. Ao longo das últimas décadas, a elite que controla o país avançou sobre o dinheiro do contribuinte nos cofres públicos de forma voraz, aprovando benefícios indecentes e salários incompatíveis com a realidade do país, que tem hoje 93% de tudo que arrecada comprometidos com gastos obrigatórios previstos em Lei. Setores do Judiciário e Legislativo toleravam a corrupção da classe política em troca de benefícios e privilégios mútuos vergonhosos que ajudaram a diminuir a capacidade do Estado de reduzir impostos e investir em bem estar social. Para garantir estes privilégios e altos salários, estes grupos apontaram como solução o aumento de impostos e o endividamento da máquina pública. Para reduzir impostos para o cidadão, a União teria que abocanhar parte dos míseros 7% que restam para devolver ao contribuinte na forma de serviços. 

Os culpados pelo caos no Brasil estão nas Redes Sociais, na imprensa, no Judiciário, no MPF, no meio artístico e em meio a grupos políticos que disputam a sucessão presidencial em 2018. São os donos dos altos salários e benefícios imorais garantidos por força de Lei que só podem ser honrados com a altíssima carga tributária do país. Elite de 1% escravizando 200 milhões de brasileiros. Pense nisso!

As informações são do site Imprensa Viva.


CUT apoia continuidade da greve dos caminhoneiros e defende que governo conceda mais subsídios para a categoria


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou uma nota em apoio ao movimento dos caminhoneiros e exige que o governo mude a política de preços da Petrobras que acompanha as cotações internacionais do barril de petróleo. 

Após a concessão de 12 reivindicações da categoria e a redução de 10% no preço do diesel auferidos em negociações com o governo, a maioria das entidades se deu por satisfeita e abandonou o movimento grevista. Parte dos caminhoneiros ainda mantém bloqueios e interdições em rodovias em todo o país.

Após esgotadas as negociações, o governo decretou o uso das Forças Especiais, o que inclui o Exército e a Polícia Federal, para atuarem na desobstrução de vias. 

O movimento enfraqueceu, mas há bloqueios que estão obrigando a adesão de qualquer caminhão que passe pelas áreas controladas por grevistas. 

Apesar dos esforços, a CUT reitera o apoio ao movimento grevista que tem causado uma série de transtornos em todo o país.

Comandante do Exército confirma decreto de Garantia de Lei e da Ordem assinado por Temer para garantir atuação de militares


O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, confirmou por meio de seu perfil no Twitter que o Presidente Michel Temer assinou o Decreto de Garantia da Lei e da Ordem que visa permitir a atuação de militares em todo o território nacional para conter a greve dos caminhoneiros. O Presidente da República mandou o Exército agir para desbloquear as estradas e restaurar a ordem pública e garantir o funcionamento de serviços essenciais à sociedade.



Mais uma vez, o @exercitooficial será empregado em uma operação de garantia da lei e da ordem (GLO), a fim de atender às necessidades da população afetada pela “greve dos caminhoneiros”. Como sempre, agiremos com base na CF, em apoio às instituições e pela democracia.