sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Fotos de Garotinho e Picciani são retiradas de fichas criminais

A TV Globo noticiou que as fichas de Sérgio Cabral e Jorge Picciani no sistema prisional não têm as foto de ambos, o que contraria as regras da Administração Penitenciária.

Eles foram removidas e, no seu lugar, aparece a frase “imagem não autorizada”.

A quadrilha continua mandando de dentro da prisão.


Como deixar de ser “emergente” e entrar na “realeza”

Outro dia, em Paris, minha segunda cidade por motivos familiares, eu estava sentado num café, juntamente com a minha mulher, enquanto esperava que o alfaiate do bairro costurasse a barra de uma calça dela e desse o veredicto sobre um pulôver meu esburacado por traças (o pulôver teve a morte decretada, assim como o Danton da estátua da calçada em frente).

Ao desviar o rosto da fumaça do cigarro de um vizinho de mesa, vi aproximar-se uma figura de camiseta amarela. Bem amarela. Excessivamente amarela. Era um desses advogados que enchem as burras defendendo corruptos pegos pela Lava Jato.

Ele passou na frente da minha mesa e eu fingi que não o vi. Com o rabo do olho, constatei que havia parado a poucos metros e me observava. Nos conhecemos. Ele tentou, digamos, me seduzir quando eu era redator-chefe da Veja, muito antes da deflagração da Lava Jato, para evitar que eu publicasse uma reportagem sobre uma especialidade sua, os embargos auriculares. Como não sou, digamos, seduzível, a reportagem saiu — e onde já não havia simpatia, instalou-se a mais completa aversão da minha parte (e espero que também da parte dele).

 Torci para que o causídico me abordasse. Quem sabe não trocássemos insultos? Para mim, teria sido mais estimulante do que a bebida aguada que servem no café próximo ao alfaiate que ajusta e remenda as roupas da família. Ele não me abordou e o amarelo bem amarelo, excessivamente amarelo, saiu do meu campo de visão lateral.

 Hoje lá está o sujeito na Veja, só que numa reportagem sobre os advogados que faturam milhões justamente com os corruptos pegos pela Lava Jato. Foi incluído pela revista na “realeza” que ganha até dez milhões de reais de honorários. A “elite” embolsa até oito milhões e “os emergentes”, até cinco milhões. De acordo com a Veja, alguns dos “emergentes” devem muito a esse sujeito da “realeza” que tentou, digamos, me seduzir anos atrás.

 Eu tenho certeza de que, se tais “emergentes” se exercitarem bastante na arte da sedução do seu mentor, eles não vão demorar a chegar na “realeza”. E talvez um dia passem na minha frente, vestidos de amarelo bem amarelo, excessivamente amarelo, enquanto tomo o meu café aguado.

por Mario Sabino 

Sócio de Luciano Huck cai na Lava Jato. PF cumpriu mandados de busca no apartamento de Alexandre Accioly

O sócio do apresentador Luciano Huck, o empresário Alexandre Accioly, caiu de vez nas investigações da Polícia Federal sobre a organização criminosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral, também amigo de Luciano Huck. 

Accioly foi um dos alvos da Operação C’est Fini, nova fase da Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 23. A ação foi aberta pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e pela Polícia Federal. O empresário foi levado a depor na superintendência da PF, enquanto agentes cumpriam mandados de busca e apreensão em seu apartamento, de onde foram levados documentos e computadores. Accioly é vizinho de Georges Sadala, preso durante a operação. 

“Essa etapa tem como intuito avançar no desbaratamento dos demais agentes que solicitaram e administraram o recebimento de vantagens indevidas pagas por empresas que celebraram contratos com o Estado, assim como de seus respectivos operadores financeiros”, destacam os procuradores da força-tarefa Leonardo Cardoso de Freitas, José Augusto Simões Vagos, Eduardo Ribeiro Gomes El Hage, Rodrigo Timóteo da Costa e Silva, Rafael Barretto dos Santos, Sérgio Luiz Pinel Dias, Fabiana Schneider, Marisa Varotto Ferrari e Felipe Almeida Bogado Leite. 

Além de Accioly, a PF cumpriu mandados de prisão contra Henrique Alberto Santos Ribeiro, Lineu Castilho Martins, Maciste Granha de Mello Filho, Georges Sadala Rihan e Régis Velasco Fichtner Pereira. Figuras conhecidas da 'Farra dos Guardanapos" em Paris, com Sérgio Cabral e Fernando Cavendish. 

Alexandre Accioly é sócio do apresentador Luciano Huck em vários empreendimentos que contaram com recursos do BNDES. Alexandre Accioly foi levado a depor durante a manhã desta quinta. De acordo com o Ministério Público Federal, o depoimento do empresário é necessário para esclarecer as movimentações financeiras ‘considerando que não há informações sobre negócios jurídicos que tenham originado os referidos empréstimos’.

Em outra frente da investigação, a força-tarefa da Lava Jato mira ‘uma operação imobiliária suspeita’. Análise fiscal da Procuradoria aponta que Accioly e Sadala usaram as empresas Accioly Participações e Ipanemabric Participações LTDA. 

A Receita, segundo a Procuradoria, alertou para cinco transações imobiliárias da Ipanemabric envolvendo um imóvel entre março de 2016 e maio de 2017. Os procuradores apontam ‘estranhos vínculos patrimoniais’ entre os empresários. 

“Foge à lógica do mercado um negócio imobiliário de tamanha lucratividade: menos de sete meses após ter adquirido de Alexandre Accioly um bem por R$ 800 mil, Georges Sadala pactua promessa de compra e venda de 20% do referido imóvel pelo valor de R$ 5,5 milhões, tendo recebido como sinal a quantia de R$ 1,5 milhão, ou seja quase o dobro do valor que havia desembolsado poucos meses antes”, relata a forçatarefa. 

Em outra investigação da Lava Jato, Alexandre Accioly é suspeito de usar uma empresa no exterior para lavar dinheiro repassado pela Odebrecht em favor do tucano Aécio Neves, também amigo de Luciano Huck.






Após pesquisas duvidosas apontarem Lula como favorito, Estadão apela para fraude para dizer que aprovação de Luciano Huck cresceu

O jogo de manipulação visando influenciar a disputa eleitoral em 2018 já começou. O ex-presidente Lula, como sempre, pode estar por trás das manobras envolvendo os institutos de pesquisa, que lucraram bilhões durante os governos do PT. 

Esta semana, o ex-presidente Lula deu pistas de suas preferências para disputar as eleições presidenciais do próximo ano: "Quero disputar com alguém com o logotipo da Globo na testa", afirmou o petista, se referindo claramente ao apresentador Luciano Huck. 

Curiosamente, e no mesmo dia, o "Barômetro Político Estadão-Ipsos", apontou um crescimento fabuloso na avaliação positiva de Luciano Huck: Acompanhe abaixo a informação divulgada nesta quinta pelo Estadão: 

"O apresentador de televisão Luciano Huck, cujo nome tem circulado como possível candidato à Presidência da República, teve melhora significativa de imagem nos últimos dois meses. Segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, a aprovação ao nome de Huck apresentou um salto de 17 pontos porcentuais desde setembro, passando de 43% para 60%. Já a desaprovação caiu de 40% para 32% no mesmo período". 

A pegadinha neste caso é vergonhosa. Segundo o próprio Estadão, que não informa a metodologia aplicada a consulta, informa nas entrelinhas que "A pesquisa Ipsos não é de intenção de voto. O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”. 

Citar o nome de um apresentador de televisão que aparece no papel de bonzinho em quadros onde explora a miséria alheia em meio ao nome de políticos, uma classe com péssima reputação junto à população, é manipulação clara. 

Luciano Huck é o candidato da Globo e dos demais meios de comunicação que patrocinaram a maior conspiração da história da República de todos os tempos. Isto é um fato. Luciano Huck é sócio de investigados na Lava Jato, amigo de corruptos como Sérgio Cabral, Lula, Eike Batista, Aécio Neves, Joesley Batista e toda a gangue de bandidos que participaram do assalto aos cofres públicos ao longo da última década e meia. O padrasto de Huck, Andrea Calabi foi acusado pelo Ministério Público de crime contra o sistema financeiro à frente do BNDES. Tentar manipular a população para forjar um quadro sucessório com opções comprometidas com toda a sujeira que a sociedade anseia se livrar é vergonhoso.

(com Imprensa Viva conteúdo)

Kátia Abreu expulsa do PMDB, Adriana Ancelmo vota para cadeia e Dilma passeia pela Europa às custas do povo

Nesta quinta-feira, 23, a senadora Kátia Abreu (TO) foi expulsa do do PMDB após decisão unânime do Conselho de Ética do partido, que se definiu pelo cancelamento da filiação partidária da senadora Dilmista. 

Já a ex-primeira dama do Rio Adriana Ancelmo teve um destino mais trágico. A maioria da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) votou nesta quinta-feira (23) a favor do retorno da mulher do ex-governador Sérgio Cabral para a cadeia. Por 3 votos a 2, a Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva, feito pelo Ministério Público Federal (MPF), e pôs fim ao benefício da prisão domiciliar. Um mandado de prisão será expedido contra Adriana Ancelmo nas próximas horas. 

Enquanto isso, a ex-presidente Dilma Rousseff, denunciada ao STF como integrante da organização criminosa chefiada pelo condenado Lula continua passeando na Europa com todas as despesas custeadas pelo contribuinte brasileiro. 

Em cinco viagens ao exterior este ano, em companhia de auxiliares e seguranças, Dilma já gastou meio milhão de reais dos cofres públicos.

(Imprensa Viva conteúdo)

O click da fechadura da cela. Este é o som que que o povo quer que Lula ouça, antes de sumir da vida dos brasileiros

Enquanto Lula continua blefando sobre sua candidatura à presidência da República em 2018 como forma de inibir as autoridades sobre a necessidade da aplicação da Lei sobre ele, os brasileiros cultivam um sonho bem mais prosaico: a prisão do petista em uma cela comum. 

A convicção de que Lula é o chefe da organização criminosa que assaltou o Brasil por mais de uma década e meia não surgiu a partir dos espetáculos midiáticos dos procuradores ávidos por holofotes da Lava Jato. Cada brasileiro já cultivava na própria consciência de que Lula sempre foi um farsante, desde os tempos dos sindicatos, quando atacava os patrões em seus discursos para os operários, depois ia beber Whisky com os donos e diretores das empresas do ABC. 

Bem antes da eclosão do escândalo do mensalão, Lula já vinha acobertando crimes e desmandos de seus companheiros que escalou para os ministérios, logo que assumiu a presidência em 2003. As pessoas mais perspicazes já haviam identificado naqueles tempos que Lula não tinha nada de esquerda e que estava mancomunado com a mesma quadrilha que vinha surripiando os cofres públicos há décadas. Lula foi apenas mais eficiente que os demais na arte de roubar e criou uma verdadeira engenharia do crime para financiar um plano de poder duradouro acabou frustrado com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. 

Embora as investigações da Operação Lava Jato tenham revelado a participação de Lula em pelo menos 500 eventos envolvendo crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e tráfico de influência, a população sempre imaginou que Lula não era um criminoso qualquer. Mesmo a parte dos eleitores que afirmam que ainda votariam nele, alegando que o petista rouba mas foi bom para os pobres, imaginam que Lula cometeu muito mais que mil crimes durante estes quase 5 mil dias em que esteve atuando de forma sistemática nos bastidores do poder. 

Não será nenhuma injustiça se Lula for preso e passar pelo menos 50% do resto de seus dias atrás das grades. Injusto foi comandar o maior assalto de toda a história da república e comandado um esquema de corrupção voraz e genocida.

(Imprensa Viva conteúdo)

Lula é o maior símbolo da desilusão do povo com a classe política. Hostilidade não é fruto de rejeição, mas do ressentimento de uma nação

O condenado Lula não reúne mais condições de vencer uma eleição. Não é maldição. Não é praga. É apenas consequência de uma vida inteira baseada na mentira e na corrupção. A lógica em tornos destes fatos é cruel: Lula se tornou sinônimo de ladrão e passou a ser repudiado por mais de 70% da população. 

Não é por acaso que Lula é hostilizado em qualquer lugar que ouse visitar. O petista não é alvo de rejeição, mas de um forte ressentimento presente na maior parte da sociedade. A situação de repúdio em relação ao petista é tão grande que a maioria das pessoas não consegue conter a indignação quando se deparam com Lula livre. 

Este não é um fenômeno incomum. O que é incomum é que os meios de comunicação continuam ignorando que Lula é um criminoso condenado que não pode sequer andar pelas ruas, e continuam o tratando como candidato à Presidência da República. O fato é que mesmo que não fosse um criminoso condenado, Lula personifica a desilusão da sociedade com a classe política. O petista é de longe o maior símbolo da corrupção no país e esta impressão está fortemente arraigada e sedimentada no consciente coletivo. 

Está claro que sua campanha é apenas uma forma de adiar uma constatação bastante clara. Lula não é capaz de vencer uma eleição nem se concorrer ao Senado. O petista, que se sustenta na máquina petista e conta com a gratidão de jornalistas e de meios de comunicação cúmplices de seu passado corrupto, não conseguiu eleger o próprio filho vereador.

(Imprensa Viva conteúdo)