quarta-feira, 14 de março de 2018

Uma mente fantástica restrita a um corpo frágil, mas um verdadeiro mito

O mundo perdeu nesta quarta-feira (14) o homem que esclareceu o enigma dos buracos negros e foi um dos divulgadores científicos mais famosos da história, não obstante o sofrimento de uma paralisia progressiva que o marcou desde a juventude.

O físico britânico Stephen Hawking deixa um legado fantástico e incomparável.

Nascido em Oxford em 8 de janeiro de 1942, em 1963, com apenas 21 anos de idade, os médicos lhe deram dois anos de vida, em razão de uma esclerose lateral amiotrófica (ELA) que minou sua capacidade para se mover e comunicar-se. 

Hawking superou esse limite e decidiu que, enquanto a morte não chegasse, se dedicaria a avançar nas suas pesquisas.

Em 1965, casou-se com Jane Wilde, sua grande companheira, com quem teve três filhos, Robert (1967), Lucy (1969) e Timothy (1979).

Em 1985, perdeu a fala por completo após uma traqueotomia e começou a se comunicar através de um sintetizador de voz que facilitou a escrita de "Uma Breve História do Tempo", livro que o deixou famoso em 1988.

Seu legado jamais será esquecido!

Deputado apresenta projeto para acabar com benefícios de Dilma e Collor

O deputado Eduardo Cury (PSDB-SP) apresentou um projeto de lei para acabar com benefícios concedidos a ex-presidentes da República que tenham sido cassados por crime comum ou de responsabilidade (impeachment). E ainda os ex-presidentes condenados em segundo instância após o exercício do mandato ou por infração eleitoral pelo TSE.

Na justificativa do projeto, o parlamentar deixa claro que sua motivação é o aparato que hoje está à disposição de Dilma Rousseff e Fernando Collor:

"Foram amplamente divulgados (...) os casos em que ex-presidentes que sofreram impeachment por crimes de responsabilidade cometidos durante o exercício de seus mandatos passaram a usufruir dos referidos benefícios concedidos a ex-presidentes, como a disponibilização de carros oficias, seguranças e assessores pagos pelos cofres públicos da União".

O projeto altera a Lei 7.474, que trata dos benefícios de ex-presidentes.

Lewandowski homologa delação de marqueteiro de Cabral, Pezão, Paes e Aécio

O ministro Ricardo Lewandowski homologou nesta terça-feira (13) o acordo de colaboração do marqueteiro Renato Pereira.

Nos depoimentos, Pereira afirmou, por exemplo, que houve caixa dois em campanhas do MDB ao governo do Rio de Janeiro.

Com a decisão, os depoimentos de Pereira – envolvendo sobretudo políticos do PMDB do Rio de Janeiro – poderão, a partir de agora, levar à abertura de investigações formais.

Em novembro, Lewandowski devolveu o acordo para a Procuradoria Geral da República (PGR) fazer adequações nos benefícios concedidos a Pereira.

Inicialmente, a proposta do Ministério Público previa que ele cumpriria pena apenas por crimes da campanha de 2014 do atual governador do RJ, Luiz Fernando Pezão (PMDB), deixando de fora outros 8 fatos delituosos que confessou em outras campanhas.

Em seus depoimentos, Pereira confessou, na campanha de Pezão, suposto envolvimento com o crime de caixa 2 (recursos ou serviços não declarados à Justiça Eleitoral); uso de recursos oriundos de lavagem de dinheiro; além de evasão de divisas para o exterior sem declaração à Receita. Pela lei, as penas somadas desses crimes variam de 10 a 21 anos de prisão.

O acordo de colaboração foi enviado em setembro ao STF, ainda durante o mandato do então procurador-geral da República Rodrigo Janot – o acordo de Pereira, contudo, foi assinado por seu vice à época, José Bonifácio de Andrada. Caberá agora à atual procuradora-geral, Raquel Dodge, rever as cláusulas do acordo.

Lewandowski havia deixado de homologar o acordo para possibilitar a PGR repactuar os benefícios. Os novos termos do acordo ainda não foram divulgados.

Delação

Renato Barbosa Rodrigues Pereira é sócio da empresa de propaganda Prole, sediada no Rio de Janeiro. Segundo o jornal “O Globo”, Pereira relatou na delação que Pezão, Paes, Cabral e o deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ) negociaram diretamente com ele pagamentos em espécie e fora da contabilidade oficial de campanha.

Ele também contou que contas de publicidade do estado eram direcionadas para a Prole, cujos sócios participavam das justificativas para desclassificar concorrentes em licitações, junto com funcionários de confiança de Cabral.

O marqueteiro também disse que foi avisado por Eduardo Paes que receberia de um executivo da Odebrecht R$ 1,2 milhão, em caixa 2, para o marketing da campanha à Prefeitura do Rio em 2012. Segundo Pereira, as licitações municipais também eram fraudadas em favor da Prole.

Em relação a Pezão, ainda conforme reportagem do jornal “O Globo”, Pereira disse que a construtora Andrade Gutierrez usou duas agências de publicidade para repassar R$ 5 milhões à campanha ao governo do Rio em 2014, sem declarar os valores à Justiça Eleitoral.

A delação, segundo o jornal, também envolve a senadora Marta Suplicy (PT-SP), o ministro do Esporte Leonardo Picciani (PMDB-RJ), o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PV), e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Ainda segundo o jornal, o publicitário participou da pré-campanha presidencial de Aécio Neves em 2013, batizada de "Vamos conversar", e da campanha do venezuelano Henrique Caprilles, oposição ao ex-presidente Hugo Chávez.

Marun quer impeachment de Barroso

Carlos Marun  disse hoje a jornalistas, no Palácio do Planalto, que não descarta voltar à Câmara — ele é deputado licenciado — para pedir o impeachment de Luís Roberto Barroso.

“Bolsonaro vai ganhar”

Nizan Guanaes aposta que Jair Bolsonaro vai ser eleito:

“Eu não sou Bolsonaro. Eu acho que vai ganhar. Do jeito que as coisas estão caminhando, ele é um fortíssimo candidato. Porque ele tem uma conexão, está trazendo, ao meu ver, respostas operísticas para demandas da população”, disse em entrevista à repórter Thais Bilenky, da Folha.

Ele disse também:

“É uma campanha que anda morna e você tem uma população que está irritada, que está enlouquecida com o crime, aí tem a desilusão. Bolsonaro é o Dorflex, é uma solução para a sua dor.”

Nizan Guanaes anunciou em O Antagonista sua candidatura a deputado federal, mas desistiu em menos de duas horas, depois de apanhar brutalmente dos eleitores de Jair Bolsonaro e precisar tomar Dorflex.

Ministros do STF criam ‘esquema de embarque’ para evitar assédio

Vários ministros do Supremo desenvolveram esquemas próprios de embarque nos aeroportos de Brasília, São Paulo e Rio, conforme apurou O Antagonista.

Para escapar do assédio no check-in ou no salão de embarque, os ministros entram nas aeronaves diretamente pela pista – com acesso liberado pela PF.

Alguns só viajam na primeira fileira e na poltrona da janela.