domingo, 25 de junho de 2017

Para 81% dos brasileiros Joesley deveria ter sido preso, segundo pesquisa



O acordo de colaboração premiada fechado pela Procuradoria-Geral da República com os donos da JBS foi mal recebido por 64% da população, segundo pesquisa feita pelo Datafolha, 

A negociação com Joesley e Wesley Batista previa uma multa, mas não a prisão dos delatores. 

Entretanto, para 81% dos brasileiros, os irmãos Batista deveriam ter sido detidos pelos crimes que confessaram. 

E mais, 83% dos entrevistados acreditam que houve envolvimento direto do presidente Michel Temer nos escândalos de corrupção revelados na colaboração premiada fechada pela Procuradoria-Geral da República com os donos da JBS.

A pesquisa foi realizada de 21 a 23 de junho com 2.771 entrevistados e a margem de erro é de dois pontos porcentuais.

JBS ofereceu R$ 100 milhões a Sílvio Santos, que recusou

As consequências e o escândalo da delação da JBS trouxe de volta à baila um fato ocorrido em 2015 no SBT, mas só agora conhecido em detalhes.


Entre maio e junho de 2015, a JBS fez uma ofensiva milionária para ter Silvio Santos como garoto-propaganda da Friboi.

Naquela época, a JBS era pura ostentação. A empresa estava com valor recorde na Bolsa de Valores, cada ação custando mais de R$ 16. Atualmente, ela está valendo apenas cerca de R$ 6,00.

Poucas semanas antes, Ticiana Villas-Boas, mulher de Joesley, tinha assinado contrato com a emissora de Silvio Santos; e quase que imediatamente a JBS sondou Silvio para fazer o comercial, como informou à época o colunista Flávio Ricco, do UOL

O que ninguém sabe é que a JBS fez a Silvio a maior oferta da publicidade brasileira em todos os tempos: começou com R$ 35 milhões (maio) e, diante da negativa inicial do "patrão", subiu para R$ 50 milhões de cachê (junho). 

Isso representava o dobro do que a empresa havia pago a Roberto Carlos um ano antes, e dez vezes mais do que pagaria a Tony Ramos dois meses depois da recusa de Silvio.

O problema é que não foi só o cachê que o apresentador recusou: a proposta da JBS era que, se ele aceitasse estrelar o comercial bovino exclusivo, a empresa faria investimentos de outros cerca de R$ 50 milhões no SBT até o final de 2015.

Ou seja, uma única empresa daria o equivalente a quase 10% do faturamento anual ao SBT e seu dono.

Em tempos de contração do mercado, a recusa de Silvio simplesmente levou o departamento comercial da emissora à beira de um ataque de nervos.

Que já estava nervoso porque, três anos antes (em 2012), ele já havia se recusado a vender as madrugadas para a Igreja Mundial, que acenava com um acordo que poderia render R$ 200 milhões anuais ao SBT.

Mas Silvio se manteve irredutível e recusou o cachê milionário da JBS; que, consequentemente, não investiu os tais R$ 50 milhões na emissora (nem mesmo com a mulher de Joesley lá contratada).

Muita gente à época disse que Silvio Santos havia feito a maior besteira de sua vida, por “puritanismo exagerado”, já que ele só aceita anunciar produtos de seu grupo, como Jequití e Tele Sena.

Nessas duas vezes, instintivamente, ele acabou acertando na mosca: preservou a própria imagem. O que para ele certamente não tem preço.


O pai da crise política, econômica, social e moral que tanto abate o ânimo dos brasileiros

A crise política, econômica, social e moral que tanto abate o ânimo dos brasileiros começou com o sr. Lula da Silva
...com a apropriação da administração federal, de alto a baixo, para fins partidários...
...E não foram apenas erros na condução da política econômica. Os escândalos de corrupção e as licenciosidades com a lei, também por parte de quem deveria cumpri-la exemplarmente...

Em editorial, o Estadão de hoje (25), faz uma precisa análise de Como olhar a crise:

A atual crise brasileira vem de longe. Com uma seletiva falta de memória, alguns falam dos maus tempos que o País atravessa como se eles tivessem começado no ano passado, com a chegada de Michel Temer à Presidência da República. Outros, ainda menos afeitos aos fatos, comentam as instabilidades nacionais como se sua origem pudesse ser encontrada no mês passado, com o vazamento da delação do sr. Joesley Batista. Tais visões são evidentemente deformadas. A crise política, econômica, social e moral que tanto abate o ânimo dos brasileiros começou com o sr. Lula da Silva, com a apropriação da administração federal, de alto a baixo, para fins partidários. Foi na chegada do PT ao governo federal, há mais de uma década, portanto, que o cumprimento da lei, o interesse público e o respeito às instituições perderam relevância na tomada de decisões.

Logicamente, uma crise com essas feições, cevada ao longo de tantos anos e especialmente turbinada pela ignorância e o voluntarismo de Dilma Rousseff, semeia muitas dúvidas a respeito da viabilidade do País e de suas instituições. E não foram: apenas erros na condução da política econômica. Os escândalos de corrupção e as licenciosidades com a lei, também por parte de quem deveria cumpri-la exemplarmente, contribuem para pôr em questão a capacidade de o Brasil retornar aos trilhos do desenvolvimento econômico e social.

Nesses momentos de horizonte opaco, em que recai sobre o futuro nacional densa neblina de incertezas, é preciso redescobrir os fundamentos sobre os quais seja possível construir soluções efetivas. Ao contrário do que alguns dizem, nem tudo está perdido. Nessa tarefa de olhar o cenário da vida nacional com serenidade, pode ser útil aprender com os investidores estrangeiros, como aponta Zeina Latif, em sua coluna de quinta-feira passada no Estado. “Os estrangeiros, menos contaminados pelo noticiário local, avaliam de forma mais serena e pragmática os riscos pela frente”, diz a economista.

Para essa avaliação mais serena, não é preciso fechar os olhos à realidade. O que faz falta é justamente olhar mais longe, ampliando os limites da vista. “Os estrangeiros têm visão mais global e não veem o Brasil como caso isolado de país problemático. Depois de Brexit e Trump, esses investidores parecem um pouco anestesiados. Nada os surpreende tanto assim. Muitos minimizam os riscos para a eleição de 2018, dizendo que, nos EUA, eles têm o Trump”, afirma Zeina Latif.

Outra característica valiosa dos estrangeiros, que afeta o seu olhar sobre o Brasil, é a tendência ao pragmatismo e à ação. Os estrangeiros “querem saber mesmo o que vem pela frente: como fica a agenda de reformas, o time econômico, a política econômica, o risco de deslize fiscal e o espaço para cortar a taxa de juros. Querem discutir as oportunidades”.

Certamente, tal pragmatismo é muito importante para que o País possa reencontrar os rumos do desenvolvimento. Sem esse dinamismo, até mesmo o que é em si positivo, como a investigação de crimes praticados por agentes do Estado, dando oportunidade para interromper a prática criminosa e punir os culpados, torna-se ocasião para simples lamúria e letargia. “Ainda que o quadro recomende cautela, é importante não se deixar contaminar excessivamente pela crise política na tomada de decisões. Cautela sim, retranca não”, diz Zeina Latif.

A saída da crise não virá, como alguns parecem fazer crer, de uma decisão judicial pondo o último corrupto na cadeia. Além de utópica, já que nunca chegará esse dia, tal crença só conduz à passividade, como se a população tivesse de esperar o fim da crise para empreender, trabalhar, contratar, etc. A esse respeito, deve-se aprender também com o governo de Michel Temer, por muitas que sejam suas deficiências. Mesmo com o cenário conturbado, realizou significativos ajustes na economia e continua disposto a levar adiante as tão necessárias reformas. O País está hoje melhor do que estava um ano atrás. E talvez os estrangeiros percebam esse fato mais facilmente do que os próprios brasileiros.


Lula é feliz com Moro e não sabe

Neste sábado (24) a Folha publicou uma reportagem sobre os juízes "linha-dura" da oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre), que julga os recursos relativos às decisões prolatadas por Sergio Moro.
É de fazer Lula arrancar os cabelos.
Quase metade das penas dadas pelo juiz Sérgio Moro foram elevadas na segunda instância, algumas delas em mais de dez anos.
Por exemplo: "Na quarta-feira (21), o processo contra o ex-sócio da Engevix, Gerson de Mello Almada, chegou à sala de julgamentos da turma com uma condenação a 19 anos de reclusão. Saiu com uma pena de 34 anos e vinte dias."
Os juízes da oitava turma são João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus.


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Brasil Ético Contra Corrupção

Central de calúnias do PT faz capa fake de ‘Veja’ com ofensas a Moro, na véspera da sentença de Lula

Exatamente no momento em que o Juiz Sérgio Moro prepara-se para prolatar a primeira sentença nos processos do réu Lula, o PT por meio de sua central de calúnias,  que atua no mundo digital no âmbito das redes sociais, partiu para os mais absurdos e inimagináveis ataques  contra o juiz Sérgio Moro.

Os canalhas estão divulgando nas redes sociais uma pretensa capa da revista ‘Veja’ com ataques absurdos contra o juiz e contra a sua esposa, a advogada Rosângela Moro.
Com o claro interesse em fazer com que a militância petista insensata se embriague no ódio.
Trata-se de um deprimente espetáculo de vandalismo, com o claro interesse de fazer com que a militância petista insana se embriague no ódio, cheio de acusações despropositadas e sem sentido algum.

Capa fake da Veja:





Procurador rebate artigo de jornal que atacou a Lava Jato


Procurador Carlos Fernando Lima rebate artigo da Folha de S. Paulo contra a Lava Jato, onde o comentarista Demétrio Magnoli afirmou que a operação Lava Jato “perecerá se não for contido o ímpeto jacobino” e que “o juiz Sergio Moro ordena conduções coercitivas abusivas, como notoriamente a de Lula, de olho em seus impactos na opinião pública”.

Carlos Fernando Lima não deixou essa crítica passar em branco e publicou no seu perfil do Facebook:

“A única motivação que encontro nesse artigo de Demétrio Magnoli é amedrontar as pessoas com ameaças sobre o caos que virá se não nos contentarmos com o pouco, com as migalhas de mudança que foram conseguidas até agora. Os argumentos de Magnoli têm os mesmos pais daqueles que tentam amedrontar a população com o caos econômico, e são primos daqueles que atemorizam os trabalhadores com supostos prejuízos de uma reforma na legislação trabalhista. Direita e Esquerda nos querem reféns igualmente. Querem que tenhamos medo da liberdade. Querem que acreditemos que somente eles podem nos salvar. Para isso só querem que cedamos nosso suor e sangue para mantermos a indecorosa festa desses vampiros. Liberdade sempre assusta, mas o destino está nas nossas mãos. Para honrar o espírito da Revolução Francesa, lembramos que apesar do Termidor, os seus ideais prevaleceram e são hoje o coração de todo o mundo político ocidental.”



Procurador Deltan Dallagnol manda uma mensagem especial para os seus apoiadores




O Procurador da República, Deltan Dallagnol mandou a seguinte mensagem aos seus apoiadores:
'A quem diz que representamos suas esperanças, respondo: “e vocês são a nossa esperança”. Que possamos continuar lutando, juntos, por um país mais justo para todos. Essa é a coisa certa a fazer.'

General de Temer quer escolher o novo Diretor-Geral da PF

O General de Temer, Sérgio Etchegoyen (GSI), quer nomear Rogério Galloro como novo diretor-geral da Polícia Federal no lugar de Leandro Daiello. Atualmente, Galloro é o número dois da PF e considerado por muitos colegas um perfil 'político'.
O general do GSI é o homem mais forte do governo Michel Temer depois de Henrique Meirelles.