quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

“Tragédia de Brumadinho foi premeditada”, afirma jornalista e acordo com Dilma gerou a impunidade

A afirmação é extremamente assustadora, mas tem todo o sentido, publica o Jornal da Cidade.
Segundo a publicação, a tragédia de Brumadinho foi adredemente premeditada. A afirmação é do historiador e jornalista Marco Antonio Villa.
A análise foi ao ar nesta quarta-feira (30) durante o programa Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan.
Paralelamente, o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, de Mariana (MG), revelava que a ex-presidente Dilma Rousseff, assinou em 2015 um acordo extremamente benéfico com a Vale, BHP e Samarco, que certamente foi preponderante para essa nova tragédia, pois a criação da Fundação Renova gerou a certeza da impunidade e de que o crime compensa.
Assim, percebe-se que os fatos conjuminam para dar total credibilidade a análise de Villa.
Veja o vídeo:

Índias salvas por Damares desmentem matéria maldosa e mentirosa da Época

Após a ministra Damares Alves anunciar, nesta semana, que deseja realizar um pente-fino nas indenizações às vítimas da ditadura militar, matérias com teor extremamente difamatório começaram a ressurgir, relata o Jornal da Cidade.

A mais grave delas, que envolve sua filha Lulu, foi realizada pela revista Época, da Rede Globo, em que a revista faz uma entrevista com a vó biológica de Lulu, uma senhora de 80 anos de idade que afirma que a criança foi levada da aldeia Kamayurá por Damares para um tratamento dentário e nunca mais retornou.

Logo após a reportagem, a indígena Ysani Kalapalo, de 27 anos, publicou um vídeo em seu canal no YouTube denunciando a reportagem cruel da Revista Época e defendendo Damares.

Ysani afirma que a reportagem da Revista Época “quer dizer que a ministra Damares Alves sequestrava crianças indígenas, mas na verdade não! Ela salvou vidas e salvou muito!”
No vídeo, também aparece uma outra índia, chamada Kanhú, salva por Damares que ressalta:

“Não se deixem levar por essas postagens distorcidas”. “Venham procurar as pessoas que realmente trabalham com isso, venham falar com a gente para que a gente possa contar nossa história. Eu sou uma sobrevivente, eu quero contar minha história para todo mundo, eu não quero que as pessoas achem que a Damares ou a ATINI foram lá e me sequestraram Eu estou aqui porque meus pais pediram ajuda. Eu quero ir lá ajudar o meu povo e outras crianças indígenas deficientes que estão passando por isso”, completou.
Ysani afirma que a reportagem da Revista Época “quer dizer que a ministra Damares Alves sequestrava crianças indígenas, mas na verdade não! Ela salvou vidas e salvou muito!”

Veja os depoimentos das índias:

FOCO NO LEGISLATIVO

APÓLICES DE SEGURO
De tudo que li, ouvi e assisti sobre as graves consequências provocadas pelo rompimento da barragem de Brumadinho, o que mais estranhei é que até o presente momento ninguém fez qualquer referência quanto ao tamanho e abrangência das apólices de seguro obviamente contratadas pela Vale. 

SEGURADORAS APAVORADAS
Como a Vale é, no mundo todo, reconhecida como empresa bem administrada, neste momento em que muita gente especula sobre os prejuízos que a tragédia de Brumadinho já causou, e continuará causando por um bom tempo, às atividades da empresa, é importante que seus acionistas saibam o quanto deste prejuízo ficará por conta das -apavoradas- seguradoras.

LEITE DERRAMADO
Enquanto esta importante resposta não vem, e mesmo que todos os noticiários estejam dando total e absoluta atenção à catástrofe que resultou em muitos mortos e/ou desaparecidos, o fato é que, gostando ou não, o leite já está derramado, ou seja, a barragem de Brumadinho já foi rompida e não há como voltar atrás no tempo.

MEDIDAS PREVENTIVAS
Assim, por mais que estejamos muito tristes e amargurados com as perdas (todas) causadas pelo rompimento da barragem, é preciso olhar para frente. Isto significa que não basta apenas ficar buscando culpados pela tragédia. É preciso aprimorar e colocar em prática medidas preventivas, visando diminuir ao máximo a probabilidade de ocorrência de acidentes do tipo.

ATENÇÃO DOBRADA
Como chegamos ao último dia de janeiro, e amanhã, 01 de fevereiro, quando deverão ser eleitos os presidentes da Câmara e do Senado, inicia o ANO LEGISLATIVO BRASILEIRO, tudo que vou fazer daqui para frente é redobrar atenção aos projetos que serão enviados pelo Executivo (governo Bolsonaro) e as consequentes decisões que serão tomadas pelos ocupantes das duas Casas.  
 
REMÉDIOS E TRATAMENTO ADEQUADOS
Como o nosso empobrecido Brasil é vítima escancarada de centenas de TRAGÉDIAS, que destruíram por completo o tecido social e econômico do País, tudo que mais quero é que o novo governo ministre remédios e tratamentos fortes e adequados que resultem em efetiva cura dos nossos males.
Chega de colocar esparadrapos que só escondem do povo brasileiro a gravidade da infecção e do tamanho dos talhos.

editorial de Gilberto Simões Pires, pensador, escritor e comentarista político

“A primeira privatização do governo Bolsonaro”

A nova diretoria da Petrobras celebra a venda de Pasadena, “símbolo da corrupção do lulopetismo”.

A celebração é ainda maior porque se trata da primeira privatização do governo Bolsonaro.

LAVA JATO APURA PROPINA NA TRANSPETRO

A operação Quinto Ano da Lava Jato se baseou em delações premiadas que apontaram pagamentos de propina na Transpetro.

Há escritório de advocacia envolvido na lavagem de dinheiro, diz O Antagonista.

Leia a nota da PF:

Polícia Federal deflagra a 59ª fase da Operação Lava Jato

OPERAÇÃO QUINTO ANO

Curitiba/PR – Na manhã de hoje, 31/01, a Polícia Federal deflagrou a 59ª fase da Operação Lava Jato denominada QUINTO ANO.

Estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão temporária por 60 Policiais Federais, com o apoio de 16 Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, em São Paulo/SP e Araçatuba/SP. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.

Participaram das investigações a PF, a RFB e a Força Tarefa do MPF em Curitiba.

A partir de acordo de colaboração premiada, homologada pelo STF, a investigação colheu indícios de que diversas empresas pagaram vantagens indevidas de forma sistemática a executivos da TRANSPETRO, em um percentual de propina que alcançou o montante de até 3% do valor de 36 contratos formalizados com a estatal entre 2008/2014. Consta que os contratos somam o total de mais de R$ 682 milhões.

Calcula-se que foram repassados no período mais de uma centena de milhões de reais a agentes políticos, sendo que o colaborador teria recebido R$ 2 milhões, por ano, a título de vantagem indevida, além de R$70 milhões no exterior.

Há indícios de que um escritório de advocacia teria sido utilizado para a movimentação de valores ilícitos e geração de dinheiro em espécie em favor das empresas do grupo investigado.

O sistema utilizado para a ocultação e dissimulação da vantagem indevida, ocorreu mediante a utilização de contas de passagem e estruturação de transações financeiras (fracionamento) para evitar comunicação de operações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.

Existem fortes suspeitas de que todo esse esquema criminoso só foi possível em razão da bem acertada associação entre os investigados.

Os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Os presos e o material apreendido serão trazidos para a Superintendência da Policia Federal em Curitiba/PR.

Será concedida entrevista coletiva de imprensa às 10h no auditório da Superintendência da Policia Federal em Curitiba/PR.

1.SÃO PAULO/SP:
14 Mandados de Busca e Apreensão
03 Mandados de Prisão Temporária

2. ARAÇATUBA:
01 Mandado de Busca

Vavá em Genebra

Lula vai arrastar o cadáver de Vavá até Genebra.

Diz a Folha de S. Paulo:

“A defesa de Lula vai registrar em manifestação que apresentará à ONU, em fevereiro, as diversas negativas que o petista recebeu ao pedido para deixar temporariamente a prisão para velar seu irmão, Vavá, em São Bernardo do Campo.”

Cardozo assume defesa de Lindbergh

José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça, vai assumir a defesa do também petista Lindbergh Farias na Lava Jato, informa a Época.

Os processos de Lindinho devem descer à primeira instância, já que ele não conseguiu se reeleger para o Senado.

Brasil tem apenas 35 fiscais para 790 barragens de mineração

O Brasil não tem estrutura para garantir a segurança de todas as barragens em operação em seu território, diz o Estadão.

“A Agência Nacional de Mineração (ANM), responsável pela fiscalização, tem apenas 35 fiscais capacitados para atuar nas 790 barragens de rejeitos de minérios – semelhantes às do Córrego do Feijão, em Brumadinho, e à do Fundão, em Mariana – em todo o país.

O governo federal usa só laudos produzidos pelas próprias mineradoras ou por auditorias contratadas. São elas que atestam a segurança das suas estruturas.”

O geólogo Paulo Ribeiro de Santana, da ANM, confessou ao jornal:

“É claro que não dá pra fazer nem uma fiscalização por ano em cada uma.” Segundo ele, os 35 fiscais não trabalham exclusivamente com barragens de rejeitos. “Há outras atividades relacionadas à mineração também, como fiscalização de minas, pesquisa mineral, muitas coisas.”

As raras fiscalizações in loco são realizadas quando há discrepância grave nos documentos apresentados pelas empresas à agência ou seguindo rodízio esporádico dos técnicos.

“O corpo de funcionários é tão pequeno que eu, geólogo, respondo pela assessoria de comunicação”, disse Santana.

O comício petista no cemitério

Para a surpresa de ninguém, os petistas transformaram o velório de Vavá, irmão de Lula, em comício, comentou O Antagonista.

Gleisi Hoffmann, Paulo Pimenta, Fernando Haddad e companhia fizeram uma transmissão ao vivo, na manhã desta quarta (30), direto do cemitério, defendendo o criminoso que está preso em Curitiba.

Quando livre, Lula não foi ao enterro de irmãos

Em dezembro de 2004, Lula, então presidente da República, não compareceu ao velório de João Inácio, um irmão por parte de pai que havia morrido de câncer, publica O Antagonista.

Segundo a publicação, ele tinha agenda em Belo Horizonte, na Cúpula do Mercosul, e depois um jantar com ministros e assessores na Granja do Torto.

Em janeiro do ano seguinte, o petista também decidiu manter sua agenda presidencial à Amazônia e à Colômbia, e não foi ao enterro de Odair Inácio de Góis, outro irmão, que morreu de infarto.

Em ambos os casos, Lula enviou representantes ao velório e enterro.

O vexame de Lula

O advogado Manoel Caetano Ferreira disse que Lula se recusou a encontrar seus familiares “num quartel” porque seria “um vexame”, registra O Antagonista.

Vexame é roubar.

Lula desistiu de Vavá

Lula desistiu de ir a São Bernardo do Campo para se encontrar com seus familiares após o enterro de Vavá.

Paulo Okamotto disse para o Estadão:

“O presidente Lula gostaria de participar do enterro e se despedir do seu querido irmão. É claro que ele também quer se encontrar com a família, mas para isso vai ter outra oportunidade”.

Sem poder fazer comício, a viagem perdeu o sentido.

OS CHIFRES DA GAZELA

A manchete do jornal do último domingo gritava: “Mercado da bala, uma disputa de R$12 bilhões”. O título não poderia ser mais opinativo. 
Como boa parte dos meios de informação, o jornal demonstrava estar contra o direito de autodefesa das pessoas e a favor de dar tranquilidade aos bandidos. 
Insegurança para os leitores e audiência; segurança para os que forem assaltar suas casas e lojas. 
A mesma mídia que fez barulho contra o decreto que ampliou a validade do registro de arma, fingiu não ter lido o decreto que, além disso estabeleceu que arma deve ficar inacessível a menores de idade e mentalmente incapazes, o que o Exército já exigia. O resto ficou igual. 
Comprar quatro armas? Você já podia registrar duas na Polícia Federal e duas no Exército.
Na verdade, o “mercado da bala” é o mercado da autodefesa e certamente será bem menor que o mercado que forma o arsenal dos bandidos, sem pagar impostos, gerando, sim balas, inclusive as perdidas, que matam crianças e pessoas dormindo em casa. O parágrafo único do primeiro artigo da nossa Constituição, diz que todo poder emana do povo. Pois desde 2003 se sente, com o Estatuto do Desarmamento, a vontade de usurpar, do povo, o poder da posse de arma, que representa o direito natural da autodefesa e da defesa de sua família e seus bens. A arma em casa ou na empresa é a primeira linha de defesa contra invasão de bandido. Depois, e nas ruas, é com a polícia.
Na vigência do Estatuto, os homicídios só aumentaram, e deram mais segurança aos assaltantes de residências, lojas e propriedades rurais, confiados de que não haverá resistência. 
O referendo de 2005 vetou a proibição do comércio de armas, na proporção de dois em cada três eleitores. Os governos fingiram desconhecer a vontade do povo. 
No Rio Grande do Sul, com a tradição de ser a primeira linha de defesa da Pátria, 80% foram favoráveis às armas, no referendo. Até o Exército mantém essa cultura: 90% dos blindados do Brasil estão no Comando Militar do Sul.
Armas de fogo, como carros, não matam; é a violência humana que mata – com faca, pau, pedra, veneno, arma de fogo. Por que querem a população desarmada, impotente na defesa de seu direito à vida, propriedade e liberdade? Na Venezuela, em Cuba, na Alemanha de Hitler, foi assim. Tiranos – bandidos ou ditadores – dominam se não houver resistência. 
Como lembrou o “presidente virtual” dos Estados Unidos, Bill Whittle: se o leopardo ataca a gazela, não deve ela usar os chifres para se proteger? Ou devemos cortar-lhe os chifres?

Autor: Alexandre Garcia, jornalista
* Publicado originalmente no facebook do autor

A ESQUERDA E OS MILITARES NO GOVERNO

No Brasil, com aquela presunçosa superioridade moral que desaba quando confrontada com o passado e o presente, a esquerda brasileira costuma se apresentar como isenta de todo preconceito. 

Seus militantes se proclamam dotados de uma alma acolhedora, expressa num par de braços abertos à humanidade. Porém, quando essas virtudes são escrutinadas, se vê que os genocídios do passado são acolhidos no silêncio e se reproduzem no presente venezuelano; se evidencia que liberais e conservadores não são tolerados e que, especialmente, o desdém aos militares e às Forças Armadas atinge as raias do fetiche. O fetiche, no caso, não é de culto, mas de rejeição.

Como o Brasil só viveu o “ideal coletivista” na cultura aborígene, a História do Brasil é dita um desastre do início ao fim. A essa esquerda, em cuja existência não há feitos a exibir, cabem, então, duas tarefas: recontar a história nacional de uma forma que lhe convenha e construir, para si mesma, uma narrativa atraente.

A primeira tarefa visa a produzir esse sentimento de dívidas e cobranças com as quais a luta de classes se enriquece com novos formatos e antagonistas. Segundo tal cartilha, desde o “infortúnio” do Descobrimento, tudo foi desastroso, sem honra nem glória, brio ou valor, num país de homens e mulheres minúsculos, a não merecerem nota de rodapé em livro sério, ou plaquinha de bronze em praça de bairro. E isso vale para você que me lê e para todos os seus ancestrais.

Os militares povoam os ressentimentos dessa esquerda. Onde sua narrativa não se entrelaça com os fatos de 1964 e dos anos seguintes, militantes entram em dispneia ou disartria. Precisam incessantemente evocar, invocar, convocar, cavoucar esse período como condição para articular o mais simples raciocínio. Por isso dizem que o governo Bolsonaro tem número excessivo de militares. FHC criou o ministério da Defesa, entregou-o a um civil e tirou do ministério quatro oficiais generais das três Armas. O PT, quando no poder, deu um passo mais e nomeou um parlamentar do PCdoB para aquela pasta que exerce direção superior em relação às Forças Armadas.

Essa animosidade contra os militares é tão incontrolável que inibe a percepção de um fato bem simples: meio século de lorotas e histórias mal contadas, visando a desabonar as Forças Armadas, em nada afetaram a confiança e o respeito que a nação lhes dedica. O prestígio dessas instituições é a maior derrota da quase sempre eficiente propaganda esquerdista. Nossas Armas continuam sendo as instituições mais confiáveis do país – pesquisa Datafolha (da Datafolha, vejam bem!) realizada em junho de 2018.

Invertendo o tradicional loteamento partidário do governo, da administração pública e do próprio Estado, o presidente montou uma equipe dominantemente técnica, competente e colocou militares em certos postos-chaves. Por que o fez? Pelo simples motivo de que oficiais superiores, treinados em cadeias de comando, têm excelente formação e são vocacionados ao serviço da pátria e aos interesses comuns (não há guerra individual). Ademais, aproveitá-los é questão de pura racionalidade em relação ao investimento feito pelo país em sua formação e em suas carreiras.

artigo de Percival Puggina, pensador, escritor, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, colunista de dezenas de jornais e sites no país. 
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.