quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Lula agradece

O crescimento de Lula nas pesquisas é resultado dos ataques à Lava Jato.

Segundo O Antagonista, o criminoso tem de agradecer, antes de tudo, a Michel Temer, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowaki e a grande parte da imprensa.

Pesquisas paralelas

As pesquisas encomendadas pelo mercado financeiro mostram números menos assustadores do que os do Datafolha.

Numa delas, que saiu hoje, o criminoso tem menos de 30%, e o poste, com seu apoio, ainda está beirando os 10%, publica O Antagonista.

Quem conhece Haddad não vota nele

Fernando Haddad tem apenas 6% dos votos em São Paulo.

O motivo é óbvio: o poste foi prefeito da capital e os eleitores sabem que ele é um incapaz.

De fato, ele perdeu no primeiro turno em 2016.

Candidatos reveem estratégias nas eleições 2018 após pesquisa Ibope

Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo que mostrou Jair Bolsonaro (PSL) como líder isolado num cenário sem Luiz Inácio Lula da Silva – preso e condenado na Lava Jato – fez algumas das principais campanhas reavaliarem rumos na disputa presidencial nas eleições 2018. A resiliência de Bolsonaro e de Lula nas sondagens de intenções de voto deixou adversários em alerta a pouco mais de uma semana do início do horário eleitoral no rádio e na TV, registra a Folha Política.

Mesmo cumprindo prisão em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente, que foi registrado como candidato do PT, alcança 37% da preferência do eleitorado. Quando o petista é excluído da disputa, Bolsonaro segue líder com 20%, seguido por Marina Silva (12%), da Rede; Ciro Gomes (9%), do PDT; e Geraldo Alckmin (7%), do PSDB. Como Lula está potencialmente inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, ele deverá ser substituído por Fernando Haddad, que alcançou 4% na medição do Ibope – a primeira do instituto após o início oficial da campanha. 

Segundo analistas, a campanha presidencial está prestes a entrar numa fase decisiva, quando serão testadas a força do palanque eletrônico e a capacidade de transferência de votos de Lula.

A campanha de Alckmin recebeu com apreensão o resultado. A equipe do tucano não esperava que ele aparecesse colado em Bolsonaro, nem mesmo à frente de Marina, mas avaliava que ele teria um patamar de largada mais próximo dos dois dígitos – 8% ou 9% – no cenário sem Lula, após o anúncio do sua aliança com o Centrão e a participação em sabatinas, entrevistas e eventos de campanha.

Contraponto. Com isso, no entorno do candidato, ganhou força o grupo que defende uma postura mais incisiva no debate com adversários diretos, especialmente Bolsonaro, e uma posição mais firme sobre temas polêmicos, como o desarmamento e a defesa das mulheres.

Essa também é a posição de tucanos históricos, para quem Alckmin precisa se contrapor a Bolsonaro numa defesa intransigente dos “valores democráticos” que estão na origem do PSDB. O temor desse grupo é de que Marina capture essa agenda e cresça entre as mulheres e a classe média urbana.

Por enquanto, a campanha tucana não esconde a disposição de ir para o embate com Bolsonaro nas redes sociais. Alckmin mantém o discurso otimista. “É preciso acreditar na campanha. É agora que o povo vai começar a definir seu voto”, disse.

A estratégia da campanha de Ciro é tentar consolidá-lo como o nome da centro-esquerda para ir ao segundo turno. O pedetista vai demarcar como adversários Bolsonaro, Alckmin e Henrique Meirelles (MDB) e, ao mesmo tempo, reforçar críticas ao PT. Primeiro, repetindo que a estratégia de insistir na candidatura Lula é “suicida”, “fraudulenta” e “irresponsável”.

Depois, com a candidatura Haddad já posta, reforçar a ideia de que o ex-prefeito seria mais um “poste” de Lula, o que levaria à eleição de “um candidato que o povo não conhece”. Embora tenha protocolado pedido para visitar o ex-presidente na prisão, Ciro afirmou nesta terça-feira, 21, que “está na fila”, mas não pretende fazer isso durante a campanha.

Para petistas, o fato de 50% dos eleitores de Lula dizerem que vão ou podem votar no ex-prefeito antes mesmo de Haddad ser apresentado como candidato é mais um indício de que dificilmente o partido vai ficar fora do segundo turno, mesmo com Lula preso. “Existe uma transição. As pessoas estão começando a conhecer o Haddad para a hipótese de Lula ser impedido de ser candidato”, disse o ex-presidente do PT Rui Falcão.

A campanha da Rede acredita que o cenário deve ficar mais claro em 15 dias, quando se espera que a situação jurídica de Lula esteja definida. Para o vice na chapa, Eduardo Jorge (PV), Marina, Bolsonaro e Alckmin vão brigar pelo segundo turno e “disputar com as forças do ex-presidente Lula”. 

“Essa é uma avaliação dele (Eduardo Jorge). A gente acha que os votos de Lula não necessariamente serão todos transferidos para Haddad e que a parcela desses votos que se torna indecisos deve ser distribuída entre os outros candidatos”, afirmou a coordenadora da campanha da Rede, Andrea Gouveia.

Bolsonaro disse que “esperava mais”, mas que o resultado indica que está “no caminho certo”. 

Ex-presidente da CBF José Maria Marin é condenado a 4 anos de prisão nos Estados Unidos

O ex-presidente da CBF José Maria Marin foi condenado nesta quarta-feira a quatro anos de prisão. A sentença foi dada pela juíza Pamela Chen, da Corte Federal do Brooklyn, em Nova York, EUA. Ele terá ainda que pagar uma multa de U$ 1,2 milhões e devolver U$ 3,3 milhões, segundo o site Folha Política.

Marin, de 86 anos, foi considerado culpado pelos crimes de organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro no período em que foi presidente da Confederação Brasileira de Futebol, de 2012 a 2015.

A Promotoria, que o acusou de receber US$ 6,55 milhões em subornos das empresas Torneos y Competencias, Full Play e Traffic em troca da concessão de contratos para a transmissão por TV e marketing de competições como a Copa América e a Libertadores, havia solicitado uma pena de 10 anos de prisão e o pagamento de multa de US$ 6,6 milhões.

Envolvido no caso conhecido como 'Fifagate', Marin foi um dos dirigentes da Fifa detidos no dia 27 de maio de 2015 em um hotel de luxo de Zurique pela polícia da Suíça, a pedido da justiça dos Estados Unidos.

Depois de passar cinco meses em uma prisão suíça e ser extraditado aos Estados Unidos, pagou uma fiança de US$ 15 milhões e passou dois anos em prisão domiciliar, em seu apartamento na luxuosa Trump Tower na Quinta Avenida de Nova York, de onde saía apenas duas vezes por semana para assistir a missa.

Marin foi preso imediatamente em Nova York após sua condenação, anunciada em 22 de dezembro de 2017. Após sete semanas de julgamento no tribunal do Brooklyn, um júri popular o considerou culpado de seis das sete acusações de associação criminosa, lavagem de dinheiro e fraude bancária por aceitar subornos ligados a contratos da Copa Libertadores e da Copa América.

Durante o julgamento, a defesa o apresentou como um idoso sem poderes, a quem a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) caiu no colo de surpresa em 2012, para preencher o espaço deixado pela inesperada renúncia do até então poderoso Ricardo Teixeira.

E insistiu que, embora Marin fosse o presidente, não fazia nada sem Marco Polo Del Nero, com quem compartilhava os subornos.

Durante um jantar em 2014, Marin foi gravado falando sobre propinas por José Hawilla, empresário também acusado que colaborava com a justiça americana e que faleceu em maio deste ano.

No escândalo conhecido como Fifagate, a justiça americana acusou 42 pessoas e empresas de 92 crimes e de aceitação de mais de 200 milhões de dólares em subornos.

Jean Wyllys e Freixo são processados por propaganda antecipada e irregular

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE-RJ) processou nessa quarta-feira (22/08) os candidatos a deputado federal Marcelo Freixo e Jean Wyllys, além do PSOL, partido dos dois, por propaganda antecipada e irregular.

Segundo a PRE-RJ, no lançamento de suas pré-candidaturas políticos com mandato fizeram menções explícitas à participação dos dois colegas de partido nas próximas eleições, com mensagens como “vamos ficar enormes lá no Congresso” e “conte comigo”.

Os eventos ainda foram transmitidos ao vivo nas redes sociais. As irregularidades foram apontadas em relatório de fiscalização da equipe da 118ª Zona Eleitoral.

Para a PRE, os discursos dos porta-vozes do PSOL desrespeitaram o período permitido para divulgar candidatos (a partir de 16 de agosto), além de terem ocorrido num local de uso comum, o Clube dos Democráticos, no Centro do Rio.

A legislação veda a veiculação de propaganda de qualquer natureza nesses lugares, inclusive pichação, faixas e exposição de placas, por exemplo.

“Como se percebe, poucos não são os elementos à demonstração das características de propaganda eleitoral antecipada realizada, nada havendo nas filmagens que afaste o conhecimento e a ingerência com relação ao evento dos por ele beneficiados”, disse a procuradora regional eleitoral auxiliar Adriana de Farias Pereira, lembrando a presença dos políticos no local e a transmissão ao vivo nas redes sociais.

Na manifestação, a PRE também solicitou a notificação do PSOL, pois a legenda se beneficiou das condutas ilícitas sem agir para evitá-las. A PRE-RJ pediu a aplicação de multas aos representados que podem somar R$ 33 mil, como dispõe a legislação eleitoral (Lei 9.504/97, art. 36 e 37).

Bolsonaro quer atrair votos das mulheres e associar Marina ao PT

Assim como Marina Silva, Jair Bolsonaro quer atrair o voto das mulheres, registra a Folha.

Rejeitado por 43% do eleitorado feminino, segundo o Datafolha, o presidenciável do PSL prepara um discurso no qual a palavra solidariedade será central.

“Tentará falar às mulheres apelando à maternidade: iniciativas para crianças deverão estar no topo de suas prioridades retóricas.

(…) Como diz um aliado de Bolsonaro, a campanha concorda que é preciso ganhar votos para garantir a ida ao segundo turno. Aí entra Marina (…).”

A solução trabalhada será associar Marina a seu passado petista.

Esse trabalho se dará mais em manifestações públicas e rede sociais, nas quais Bolsonaro fará entradas ao vivo três vezes por semana para compensar seus segundos na TV, enquanto, no horário gratuito, ele apenas se apresentará como político honesto e ficha limpa.

“Marina já está roubando votos do Lula”

Randolfe Rodrigues, senador pela Rede, acredita que parcela dos votos lulistas está migrando para Marina Silva, o que ajuda, segundo ele, a explicar o desempenho da candidata nas pesquisas Ibope e Datafolha desta semana.

Ele comentou com O Antagonista:

“Marina já está roubando votos do Lula. A Marina tem muito mais a cara do Lula do que o [Fernando] próprio Haddad. O PT está demorando demais a assumir que o ex-prefeito é o candidato do partido. A transferência de votos não vai acontecer como eles imaginam.”

Sobre a esperança de Geraldo Alckmin em superar Marina nas pesquisas após o início da campanha no rádio e na TV — em 31 deste mês –, Randolfe diz que não dá para subestimar a força da televisão na corrida presidencial, mas “esta eleição será diferente”.

“As teorias não estão se confirmando. Marina chega ao início da campanha em segundo lugar nas pesquisas, com quase nada de estrutura partidária.”

A fraude incrustada com a inclusão de Lula nas pesquisas eleitorais


Não obstante todos os factoides criados pelo PT, como o recente ‘Fake-ONU’, Lula está inelegível. A Lei da Ficha Limpa é clara. 

A estratégia petista é tentar ao máximo deturpar o processo eleitoral para em cima disso e da vitimização, ganhar dividendos meramente eleitoreiros. 

São eficientes, agem sem o menor escrúpulo e representam um perigo atroz para o processo democrático. 

De outro lado, cabe questionar a atitude dos institutos de pesquisa. 

Segundo o site Jornal da Cidade, com a indiscutível inelegibilidade do meliante petista, ora preso por corrupção e lavagem de dinheiro, qual o objetivo de sua inclusão nas pesquisas de opinião pública?

Tais pesquisas são imprestáveis e representam uma realidade impossível de acontecer. 

Os institutos – todos eles, sem exceção, suspeitíssimos, haja vista os escandalosos erros cometidos nos últimos pleitos – podem tranquilamente atribuir qualquer percentual ao presidiário. Qual o problema? Ele não concorrerá. O resultado jamais será confrontado com a realidade. 

Qualquer fraude que esteja por trás dessa pilantragem, passará incólume. 

É verdadeiramente o crime perfeito.

Bolsonaro lidera com 22%, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada na  madrugada desta quarta-feira (22) apontou os percentuais de intenção de voto para presidente da República.

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) aparece liderando com 22% das intenções de voto no cenário sem o ex-presidente Lula. A candidata Marina Silva (REDE) aparece em segundo lugar com 16%, Ciro Gomes (PDT) em terceiro com 10% e Geraldo Alckmin (PSDB) em quarto com 9%. Fernando Haddad (PT) aparece com apenas 4% das intenções de voto, empatado com Álvaro Dias (Podemos). Votos brancos e nulos somam 22% e indecisos, 6%.

No cenário com o presidiário Lula, Marina Silva cai para apenas 8% das intenções, enquanto Lula (PT) lidera com 39%, seguido de Bolsonaro com 19%.
João Amoêdo (Novo) obteve 2% nos dois cenários, se destacando no bloco dos nanicos e garantindo um empate técnico com Haddad.
A pesquisa foi realizada em 313 municípios e entrevistou 8.433 eleitores entre os dias 20 e 21 de agosto, após os dois primeiros debates. A margem de erro é de 2%. A pesquisa está registrada sob o protocolo BR 04023/2018.

fonte: Conexão Política.

A crise imigratória e a piada de mau gosto do ditador venezuelano

É preciso destacar a gravidade da situação que inocentes estão sendo submetidos na Venezuela, vítimas de políticas de esquerda que já mataram milhões em todo o mundo e que, surpreendentemente, ainda matam em pleno século 21.
O povo, o mais pobre, como sempre é o grande afetado por essas tiranias que tomam conta do poder sempre com promessas de um socialismo que “agora vai dar certo”.
Chavez e, agora, Maduro condenaram o povo Venezuelano à fome e à miséria. Falta de tudo naquele país, inclusive, dignidade, respeito, segurança e liberdade. O desespero está presente em todos os cantos do país e atinge todas as camadas sociais, exceto, claro, os amigos do rei, estes, muito bem protegidos pela tirania de Nicolás Maduro.
Não faltam relatos, vídeos aos montes, com todo tipo de testemunho e de flagrantes violações aos direitos básicos do ser humano naquele país. Violações de direitos humanos que ainda não geraram nenhuma grande “liminar” da ONU contra os tirano venezuelano.
Talvez vocês já saibam, mas vale lembrar que, neste ano de 2018, a Venezuela deve amargar uma recessão econômica na casa dos 15% e, segundo o FMI, uma inflação de 1 milhão porcento. 1 milhão.
Só fugindo
É óbvio que diante de um cenário tão aterrador como este, as pessoas fogem, não há outra coisa a se fazer na luta pela vida. Os mais ricos fugiram para mais longe, para os Estados Unidos, por exemplo. A classe média se deslocou para países como Argentina e Chile, países que compartilham a mesma língua e com alguma ligação cultural, com uma qualidade de vida, principalmente no Chile, bem superior.
Restaram agora os miseráveis, que sequer têm dinheiro para uma passagem aérea e dependem, com sorte, de ônibus, quando não de suas próprias pernas para achar um refúgio, um lugar com água e comida.
Esta última onda se dividiu por alguns países mais próximos como Peru e Equador, mas principalmente Colômbia e Brasil, pela maior proximidade. E nesta onda de miseráveis, bandidos da pior espécie se infiltram e vêm junto e é aí que começam os maiores problemas.
Equador e Peru adotam medidas
No início de agosto, Peru e Equador já anunciaram as primeiras medidas para ao menos controlar o fluxo de pessoas para dentro de seus países.
“A partir deste sábado [dia 18], o governo exigirá que qualquer pessoa que entre no Equador apresente seu passaporte”, disse o ministro do Interior do Equador, Mauro Toscanini, numa tentativa de frear os milhares de venezuelanos que entram no país diariamente. O próprio presidente do Equador, Lenin Moreno, já se distanciou do regime venezuelano desde que assumiu o poder no passado.
Quito declarou estado de emergência em três províncias neste mês, após um pico de imigrantes venezuelanos cruzando a fronteira no alto das montanhas andinas. Autoridades disseram que cerca de 4.500 venezuelanos vêm atravessando diariamente — em comparação com cerca de 500 a mil anteriormente, diz reportagem do jornal O Globo. 
A estimativa é de que estejam hoje em terras equatorianas cerca de 600 mil venezuelanos fugitivos do socialismo.
No Peru, autoridades de imigração já falam em 400 mil imigrantes no país. Por lá, o governo também confirma a cobrança de passaporte para ingresso no país. No Peru, a cobrança do documento será exclusiva para venezuelanos, já que para outros países vizinhos a apresentação de passaporte é dispensada.
Colombianos preocupados com a situação
Estive em Bogotá, capital da Colômbia, há poucos meses e pude ver com clareza a presença de uma forte comunidade venezuelana por lá. Nas proximidades da Praça Simón Bolivar, bem próximo ao Palácio Nacional, sede do governo colombiano, há grande circulação de venezuelanos em busca de qualquer bico, outros oferecem serviço de câmbio do absurdamente desvalorizado bolívar para o peso colombiano, oferecem também serviço de remessa de dinheiro para os parentes que ficaram na Venezuela. Um cenário triste.
Na Colômbia, país vizinho e com muito mais identidade cultural com os venezuelanos do que nós, é forte também a presença de uma indignação com o excesso de venezuelanos no país. Problemas sociais e de segurança pública aumentaram, segundo muitos colombianos, após a chegada de grande número de imigrantes por lá. Os colombianos já não escondem a preocupação com essa situação.
Brasil e o drama de Roraima
Por aqui, não é recente o transtorno que a imigração descontrolada vem trazendo sobretudo aos roraimenses. São muitos os relatos de crimes, que vão dos assaltos aos assassinatos, passando por tráfico de drogas, prostituição e assédio às mulheres e adolescentes brasileiras.
Um depoimento que apareceu na minha timeline do Facebook me chamou muito a atenção. A autora do texto é a roraimense Daniéle Custódio. O texto é bem longo e vou destacar somente alguns pontos. Volto em seguida.
O link para o post original no Facebook está aqui: Leia a publicação .
Diz Daniéle:
“Quando alguém de fora de Roraima nos chamar de xenofóbos, vamos lembrar que semana passada venezuelanos mataram um homem à pauladas para roubar os tênis dele e também venezuelanos montaram uma emboscada para matar um senhor, roubar seu carro e vender as peças na Guyana.
Quando disserem que somos cruéis vamos lembrar que três semanas atrás venezuelanos agrediram as ÚNICAS médicas plantonistas da única maternidade de Boa Vista, fazendo assim com que elas saíssem assustadas para fazer um B.O e resultando em bebês mortos no ventre de suas mães.
(…)
Quando falarem que somos insensíveis vamos lembrar dos moradores do bairro Caimbé que vendem suas casas à preço de banana, pois o bairro inteiro virou ponto de prostituição das “oitchenta”, venda de drogas e está entregue aos arrombamentos. Meninas de 15/16 anos saem para comprar pão e são assediadas por quem passa por lá e acha que elas são prostitutas ou que entregam drogas. Já pensou você sequer poder pintar seu muro, pois de noite ele já vai tá pichado com o preço dos programas, que aliás, subiu, não é mais 80; é 100.
(…)
Não nos importemos com a opinião de quem não sabe nada de nós ou dos males da imigração sem freios, deixem que os grandes jornais com jornalistas safados redigindo matérias mentirosas digam que somos ímpios, enquanto eles não têm coragem de dizer que é o Socialismo de Chavez e Maduro apoiado pelo preso que eles querem como presidente que trouxe isso aos venezuelanos, e agora, os males disso aterrorizam até a nós.
Nós sabemos o que é ter um terreno invadido enquanto um socialista membro de ONG ensina os venezuelanos a dizerem ao dono do terreno que só sairão de lá com mandado. Nós sabemos o que é passar a noite inteira com dor e não ir ao HGR por medo da meningite bacteriana que isolou áreas inteiras. Nós conhecemos a impotência em vermos venezuelanos criando associação para lutar pelos seus direitos no Brasil (?) enquanto a nós, aparentemente, nos resta o medo. Nós sabemos que o número de venezuelanos é tão grande, mas tão grande que, se eles pudessem votar e algum candidato fizesse campanha SÓ para eles, ele seria eleito e entre os primeiros. (…)”
E finaliza:
“Quem é de fora e nós critica não têm envergadura moral para falar nada, nem a mais rasa e respeitosa crítica, pois nenhuma dessas pessoas teve culhão ou grelo duro (como dizem as feministas apoiadores do Lula) para apontar o nome do sistema que levou os venezuelanos à ruína ou se fez de cego e surdo quando começamos a dizer que vivíamos à beira de uma tragédia anunciada.
Nós não devemos explicações a quem fechou os olhos para os nossos males e só os abriu agora que estamos cansados. A essa gente que nos critica, mas não tece(u) nenhum comentário sobre Chavez, Maduro ou o Socialismo covarde que destruiu o país vizinho nos limitemos a dizer “vão à merda”.”

Voltei.
Forte, contundente e politicamente incorreto, como deve ser qualquer relato verdadeiro envolvendo questões tão graves. Daniéle expõe mais que uma série de crimes e fatos perturbadores, ela também revela o cansaço do roraimense em ter que lidar sozinho com a situação sem que a mídia, os políticos, o governo, e nós brasileiros de toda parte do país, tomássemos qualquer atitude.
O povo de Roraima está cansado, desatendido e clama por solução.
Criminosos venezuelanos aderem ao PCC
Roraima, já acostumada a índices altos de violência, vê com a chegada de imigrantes, uma degradação da situação. A guerra de facções no estado já recruta venezuelanos em prisões.
“Observamos que muitos venezuelanos foram cooptados pelo PCC. Por meio do setor de inteligência, percebemos que esse contato com o País vizinho vem se fortalecendo e tem relação com a imigração descontrolada”, disse o secretário-adjunto de Justiça e Cidadania (Sejuc), capitão PM Diego Bezerra de Souza em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, datada de janeiro de 2018 [2].
Já no dia 4 de dezembro de 2017, a situação de migração levou a governadora Suely Campos (PP) a decretar situação de emergência no Estado. No documento publicado no Diário Oficial, ela sustenta que o agravamento da situação se deu ante ao “ inesperado e rápido aumento do número de imigrantes que chegaram ao Estado de Roraima, majorando significativamente o contingente de estrangeiros, sem que possuam meios e condições para sua manutenção”
Temer, Suely e Jucá
Ao que parece, há algo mais nessa história que não podemos deixar passar. E esse algo é sim o fator político-eleitoral e a rivalidade existente entre a governadora Suely Campos, do PP, candidata à reeleição e o líder do governo no Senado e também candidato à reeleição por Roraima, o senador Romero Jucá, do MDB, figura muito próxima de Temer e, por óbvio, influente no governo.
Quanto dessa briga regional não pode estar afetando e adiando ações do governo federal na região? E o pior, qual é a falta que faz um presidente da república capaz, corajoso, que coloque o Brasil acima de disputas políticas regionais, num cenário como esse? Ainda temos um presidente? Onde está o Temer?
Como resolver então esta crise?
Diante de todo o exposto, fica difícil achar uma solução fácil num ambiente de tamanho descontrole e falta de comprometimento por parte das autoridades. O certo e ideal é acabar com o socialismo na Venezuela, esse é o único caminho que poderia resolver o problema de verdade. Mas os países latino-americanos são bundões por natureza e o Brasil de Temer e do tucano Aloysio Nunes é ainda pior, é omisso. Logo, não me parece uma opção.
Mas nem tudo é tão difícil assim. Países como Equador e Peru estão começando a se mexer. A exigência de um passaporte válido pode ser uma medida para controle, identificação e responsabilização de imigrantes que vêm ao Brasil. O governo federal precisa saber quem entra e quem sai, quando e por onde. Precisa saber também por onde essas pessoas andam, ou até, determinar por onde elas podem andar.
O imigrante sabe que a condição de refugiado não é fácil, e que para receber essa ajuda, dentre as exigências de âmbito imigratório, deve também se submeter a um controle especial interno que alguém que não é turista, nem residente legal, muito menos um cidadão brasileiro, deve se submeter para a garantia da lei e da ordem do país que busca refúgio.
O governo, também, não pode aceitar mais gente do que tem capacidade em atender, sob risco de oferecer tratamento tão indigno quanto o do país de origem do refugiado. O Brasil, que não consegue atender seus próprios nacionais em seus hospitais e postos de saúde, não pode se propor a ser bonzinho e inconsequente aceitando quantos queiram ingressar em nosso país. Deve haver critério e controle.
Devemos sim ajudar as vítimas do socialismo, ainda não viramos uma Venezuela, afinal de contas, mas não podemos oferecer o que está além de nossa capacidade, comprometendo nossa segurança e favorecendo novos problemas sociais e de saúde pública em nosso país. Doenças erradicadas estão de volta ao Brasil, taxas de criminalidade já elevadíssimas, estão se elevando ainda mais. Isso, sob pretexto algum, pode ser permitido.
Ou somos uma nação de verdade, que protege aos seus em primeiro lugar, ou já estamos condenados à pátria grande latino-americana, tão sonhada pela esquerda. E ao nos sujeitar a isso, estaremos assumindo como nossos todos esses gravíssimos problemas venezuelanos criados pelo socialismo latino-americano. É isso o que queremos?
Maduro cobra do Brasil o que não faz pelos seus na Venezuela
Por fim, não poderia deixar de citar a petulância sem precedentes do ditador Nicolás Maduro para com a nossa diplomacia, quando no final de semana, o Ministério de relações internacionais venezuelano solicitou às autoridades brasileiras as “garantias correspondentes aos nacionais venezuelanos e que tome as medidas de proteção e segurança de suas famílias e bens” .
Proteção e segurança das famílias venezuelanas? O Maduro está preocupado com a proteção dos venezuelanos que fogem de seu país, dentre tantos outros motivos, pela total falta de proteção que seu próprio país deveria oferecer aos seus cidadãos?
Proteção e segurança dos “bens” dos venezuelanos? O Maduro está exigindo também que o governo brasileiro garanta o direito à propriedade privada dos venezuelanos que, dentre outros motivos, fugiram do país por não terem direito pleno à propriedade privada?
A Chancelaria também manifestou sua “preocupação com as informações que confirmam ataques a imigrantes venezuelanos, assim como desalojamentos em massa”, atos que “violentam normas do Direito Internacional”.
Violação ao Direito Internacional? É sério que o Maduro quer exigir que os outros cumpram com o que ele desrespeita diariamente em seu país?
O Brasil não precisa ser instruído por ditaduras sanguinárias sobre como devemos agir. Vá fazer seu dever de casa, Maduro!
Caros leitores, finalizo esse longo texto lembrando que o socialismo, além de um arma de destruição em massa, é também uma grande piada de mau gosto.
texto de Guilherme L. Campos, jornalista.



O crescimento de Amoêdo (no Facebook)

De João Amoêdo, presidenciável do Partido Novo, no Instagram, referindo-se à semana passada:

“Nossa página do Facebook foi a que mais cresceu e teve mais envolvimentos essa semana entre todos os candidatos à Presidência! Obrigado! A onda laranja não para de crescer!”

Laranja é a cor do Novo. Eis o quadro divulgado pelo candidato:


Marco Aurélio quer que STF volte a discutir prisão na segunda instância

Em comentário sobre a tal recomendação do comitê da ONU para que o criminoso Lula seja candidato, o ministro Marco Aurélio Mello resolveu cobrar que o STF volte a discutir a prisão em segunda instância.

Ele disse, segundo o Jota:

“Vinculante não tem [a recomendação da ONU], porque impera no Brasil a nossa ordem jurídica, não a estrangeira. Agora é claro que não deixa de levar a reflexão. Alguma coisa está errada, eu, por exemplo, não compreendo, não se ter pautado até hoje as declaratórias que eu liberei em dezembro. Alguma coisa aí está errado.”