sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

MINISTRO MARCO AURÉLIO, DO STF, MANDA SOLTAR EX-GOLEIRO BRUNO

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus para soltar o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, 32, preso desde 2010. Ele foi condenado em 2013 a 22 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, Eliza Samudio, além de sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com Elize.

A decisão de Mello, assinada na última terça (21), mas divulgada pelo Supremo na manhã desta sexta-feira (24), possibilita que Bruno recorra da pena em liberdade.

A Secretaria de Administração Penitenciária de Minas ainda não informou o horário em que o ex-goleiro será solto. Ele cumpre pena na Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) em Santa Luzia (região metropolitana de Belo Horizonte), para onde foi transferido ano passado. Antes, estava na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, também na Grande BH. De acordo com a assessoria da Seap, a soltura só ocorre após ser lavrado o alvará pelo juízo da VEP (Vara de Execuções Penais) de Santa Luzia --e ainda assim, apenas após notificação oficial, por parte do STF, comunicando sobre a liminar do ministro. 

Ao UOL, o advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, afirmou que o ex-goleiro "chorou e ficou muito emocionado" ao saber de soltura. A unidade prisional aguarda o alvará de soltura da VEP. 

Defesa havia apelado de decisão do Tribunal do Júri
A defesa do ex-goleiro havia apresentado apelação à Justiça após a decisão do Tribunal do Júri da Comarca de Contagem, que havia determinado que Bruno cumprisse regime inicial fechado e negado o direito de ele recorrer em liberdade --ao afirmar que estavam presentes os requisitos da prisão preventiva, determinada em 4 de agosto de 2010.

Depois de não ser admitido pelo relator, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o recurso foi apresentado ao STF, onde seria relatado pelo ministro Teori Zavascki. Com a morte de Teori em acidente aéreo, mês passado, a apelação foi redistribuída a outro relator, por determinação da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. Com isso, Mello assumiu a relatoria no último dia 13.

Ao Supremo, os advogados do ex-goleiro argumentaram que houve "excesso de prazo da constrição cautelar, uma vez transcorridos mais de 3 anos desde o julgamento, sem análise da apelação" e definiram que isso se tratava de antecipação de pena. Eles ainda observaram "as condições pessoais favoráveis do paciente –primariedade, bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita" e requereram a revogação da prisão.

Preso tem "bons antecedentes", diz ministro do STF
Na decisão divulgada hoje, Mello ponderou que os fundamentos da preventiva "não resistem a exame" e definiu que "o clamor social" é "insuficiente" para respaldá-la.

"Inexiste, no arcabouço normativo, a segregação automática tendo em conta o delito possivelmente cometido, levando à inversão da ordem do processo-crime, que direciona, presente o princípio da não culpabilidade, a apurar-se para, selada a culpa, prender-se, em verdadeira execução da pena. O Juízo, ao negar o direito de recorrer em liberdade, considerou a gravidade concreta da imputação. Reiterados são os pronunciamentos do Supremo sobre a impossibilidade de potencializar-se a infração versada no processo", escreveu Mello, no despacho datado do último dia 21.

"O clamor social surge como elemento neutro, insuficiente a respaldar a preventiva. Por fim, colocou-se em segundo plano o fato de o paciente ser primário e possuir bons antecedentes. Tem-se a insubsistência das premissas lançadas. A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há 6 anos e 7 meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato. A complexidade do processo pode conduzir ao atraso na apreciação da apelação, mas jamais à projeção, no tempo, de custódia que se tem com a natureza de provisória", afirmou. 

O ministro do Supremo ainda advertiu que Bruno não pode se ausentar da localidade que definir como residência sem autorização do juízo. Também terá de atender "aos chamamentos judiciais" e "informar eventual transferência e adotar a postura que se aguarda do cidadão integrado à sociedade."

Pena havia sido ampliada pelo STJ
Em 2015, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) havia acatado parcialmente recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro e aumentou a pena aplicada ao ex-goleiro Bruno Fernandes pelo sequestro, lesão corporal e constrangimento ilegal de Eliza, sua ex-amante.

Ex-braço-direito de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, havia sido condenado apenas pelo cárcere privado. Os crimes, segundo a denúncia do MP, ocorreram no Rio de Janeiro, em 2009, antes de a ex-modelo ser morta, já em Minas Gerais, no ano seguinte.

O STJ havia passado o regime dos dois para o semiaberto e majorou a condenação de Bruno para dois anos e três meses. Já Macarrão viu sua sentença aumentar em mais dois meses. Conforme a assessoria do órgão, a decisão não será somada à condenação que o goleiro e Macarrão cumprem pelo homicídio de Eliza (22 anos de prisão e 15 anos, respectivamente), imposta pela Justiça de Minas Gerais, por se tratarem de processos distintos.



fonte:Uol Notícias

PADILHA PODE NÃO VOLTAR AO GOVERNO APÓS LICENÇA

Auxiliares próximos ao presidente Michel Temer avaliam que o depoimento de José Yunes confirmando o recebimento de um “pacote” do doleito Lucio Funaro em nome de Eliseu Padilha pode ser o elemento que faltava para tirar o titular da Casa Civil de cena em definitivo.

Padilha pediu licença médica para se submeter a uma cirurgia de próstata. Esses mesmos assessores apostam que a recuperação médica pode ser a desculpa ideal para que Padilha não retorne ao posto e evite, desta forma, que o próprio Temer tenha de afastá-lo, o que aumentaria o desgaste do presidente com um entorno cada vez mais alvejado por denúncias.
Não custa lembrar que há uma semana o próprio Temer definiu o que será a “nota de corte” de ministros na Lava Jato: quem for denunciado está fora temporariamente; quem virar réu, em definitivo.
Padilha ainda não é nem uma coisa nem outra, mas o episódio do recebimento de dinheiro em espécie tem um potencial danoso para ele. Afinal, são pelo menos quatro os réus na Lava Jato a corroborar de alguma maneira esse relato que coloca o ministro da Casa Civil como destinatário de R$ 4 milhões em caixa dois para a campanha de 2014: Claudio Melo, lobista da Odebrecht, o próprio Bolonha Funaro, Marcelo Odebrecht e, indiretamente, Eduardo Cunha. E agora José Yunes confirma ter sido “mula involuntária” de Padilha.

A semana foi pródiga em notícias ruins para o comando do PMDB. Senadores foram atingidos pela nova fase da Lava Jato, batizada de Blackout, Romero Jucá teve uma rara incontinência verbal — evidenciando o nervosismo que toma conta da cúpula do partido –, Edison Lobão teve recursos de contas ligadas a familiares bloqueados na Suíça e, agora, Padilha volta ao olho do furacão pelas mãos de ninguém menos que o melhor amigo do presidente. 

fonte: Vera Magalhães  / Estadão

TV EM PORTUGAL DENUNCIA LULA: "ENVOLVIDO NO MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DO MUNDO


Reportagem de TV portuguesa mostra relacionamento Operação Marquês e Operação Lava Jato
A mídia no Brasil esconde que LULA está sendo investigado, já a TV de PORTUGAL faz uma denúncia completa do ex-presidente colocando o mesmo como o “chefe da quadrilha” de um dos maiores escândalos de corrupção do mundo.

ALVOS DA 38ª FASE DA LAVA JATO SÃO PRESOS EM MIAMI, DIZ DELEGADO


Força-tarefa apura pagamento de propina de US$ 40 milhões em 10 anos.
Jorge Luz e o filho Bruno Luz são suspeitos de ligação com o PMDB.
Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz, alvos da 38ª fase da Operação Lava Jato, foram presos nesta sexta-feira (24), em Miami, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo delegado federal Maurício Moscardi.

A prisão foi possível, de acordo com o delegado, graças à cooperação internacional da polícia de imigração americana (Immigration and Customs Enforcement – ICE) com a Polícia Federal (PF) brasileira.

Segundo a PF, as primeiras informações apontam que os dois haviam omitido informações às autoridades americanas e também estariam irregulares no país. Não há previsão de retorno dos investigados para o Brasil, ainda de acordo com a autoridade policial.

Os dois tiveram a prisão preventiva decretada em meio a mais recente etapa da Lava Jato, deflagrada na quinta-feira (23). A força-tarefa da Lava Jato apura o pagamento de US$ 40 milhões de propinas durante 10 anos. Segundo as investigações, entre os beneficiários, há senadores e outros políticos, além de diretores e gerentes da Petrobras.

Jorge Luz e Bruno Luz são apontados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF) como operadores financeiros ligados ao PMDB dentro do esquema de corrupção e desvio de dinheiro dentro da Petrobras.

A defesa de Jorge Luz e Bruno Luz afirmou que os clientes já foram ouvidos em inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolvem pessoas com foro privilegiado, que os depoimentos foram prestados quando os dois já estavam fora do Brasil e que eles estão dispostos a colaborar com as investigações.

Ainda na quinta-feira, os advogados que defendem os suspeitos haviam informado ao juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, que os clientes se iriam se apresentar "no menor espaço de tempo possível".

As suspeitas
A suspeita é a de que Jorge e Bruno tenham atuado em pelo menos cinco episódios. Conforme o Ministério Público Federal (MPF), os dois faziam o meio-de-campo entre quem queria pagar e quem queria receber propina envolvendo contratos com a Petrobras. Para tanto, utilizavam contas no exterior, como na Suíça e nas Bahamas.
Ainda de acordo com o MPF, os operadores atuavam, principalmente, na Área Internacional da Petrobras, que tem indicação política do PMDB. No entanto, em um dado momento, ambos passaram a solicitar propina para o PMDB também em outras diretoria da Petrobras.

Em nota, o PMDB informou que os operadores "não têm relação com o partido e nunca foram autorizados a falar em nome do PMDB".

Os mandados protocolados pela força-tarefa tiveram como base principal os depoimentos de colaborações premiadas reforçados pela apresentação de informações documentais, além de provas levantadas por intermédio de cooperação jurídica internacional.

A operação foi batizada de Blackout e, além dos dois mandados de prisão, teve 16 mandados de busca e apreensão expedidos.


fonte: G1

PF INDICIA PASTOR SILAS MALAFAIA POR LAVAGEM DE DINHEIRO NA OPERAÇÃO TIMÓTEO


Ação apura suposto esquema de corrupção de cobrança de royalties da exploração mineral. PF diz que ele recebeu dinheiro ilícito; pastor afirma que repasse era doação.

A Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. De acordo com a PF, ele recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal.
O indiciamento ocorreu em 16 de dezembro, no dia em que foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor). Ao G1, o pastor afirmou que o assunto é “velho”. Ele voltou a defender que o repasse foi uma doação, direcionada à igreja dele e a uma associação religiosa. Malafaia disse ainda que declarou o dinheiro e pagou os devidos impostos.
“O que eu faço com ofertas que recebo pessoais? Depositei na minha conta. Declarei e paguei os tributos. Se [o dinheiro] tivesse entrado e eu sacado, podiam desconfiar. Agora, não me deem atestado de burrice. Se eu fosse corrupto, eu não ia depositar na minha conta.”
Ele também adiantou de que forma iria se defender à Justiça. "Minha defesa vai ser mostrar minha declaração do imposto de renda. Não sou obrigado, mas estou abrindo meu sigilo fiscal, apresentando o extrato da conta bancária. Tenho certeza que o juiz vai me tirar disso. Agora, o delegado fez questão de me atingir nisso."

À época da operação, a PF declarou que havia "indícios robustos" de que o pastor e os demais investigados se associaram ao esquema, "praticando uma série de delitos contra a administração pública, especialmente lavagem de dinheiro".
Na prática, o indiciamento significa que o delegado responsável pelo caso vê indícios concretos de que o investigado cometeu determinado crime. Ao ser formalizado, com base nas evidências colhidas durante a apuração, o indiciamento é enviado pela PF ao Ministério Público.
Uma vez nas mãos do MP, o relatório da PF é analisado pelos procuradores que, caso considerem haver provas suficientes contra o indiciado, são os responsáveis por apresentar denúncia à Justiça.
Relembre
A operação ocorreu em 11 estados e no DF. Ela foi batizada de Timóteo em referência a um dos livros da Bíblia. A organização criminosa, de acordo com a PF, agia junto a prefeituras para obter parte dos 65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) repassada aos municípios. Em 2015, o CFEM acumulou quase R$ 1,6 bilhão.
Ainda conforme os investigadores, munidos das informações, os suspeitos entravam em contato com municípios que tinham créditos do CFEM junto a empresas de exploração mineral para oferecer seus serviços.
Quando foi alvo de condução coercitiva, Malafaia rechaçou a operação. "Nesta manhã fui acordado, por um telefonema que a Polícia Federal esteve na minha casa. Estou em São Paulo e vou me apresentar. Recebi uma oferta de cem mil reais, de um membro da igreja do meu amigo pastor Michael Abud, não sei e não conheço o que ele faz. Tanto é que o cheque foi depositado em conta. Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas”, afirmou Malafaia.
“Declaro no imposto de renda tudo o que recebo. Quer dizer que se alguém for bandido e me der uma oferta, sem eu saber a origem, sou bandido? Será que a justiça não tem bom senso? Pra saber que eu recebi um cheque de uma pessoa; e isso me torna participante de crime? Estou indignado”, complementou o pastor.

O esquema criminoso, segundo a PF
As investigações da Operação Timóteo apontam que a suposta organização criminosa era dividida em, pelo menos, quatro grandes núcleos:
- o núcleo captador, formado por um diretor do DNPM e pela mulher dele, que, segundo a PF, prospectavam prefeitos interessados em ingressar no esquema;
- o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria registrada no nome da esposa do diretor do DNPM, que comandava o esquema de corrupção. Esse núcleo, afirma a PF, repassava valores indevidos a agentes públicos;
- o núcleo político, formado por políticos e servidores públicos responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia integrantes do esquema;
- o núcleo colaborador, que, conforme os policiais, era responsável por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro desviado. Entre os integrantes desse núcleo, diz a PF, está Malafaia, que recebeu dinheiro do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema. A PF apura se ele emprestou contas bancárias da instituição que ele comanda para ocultar a origem supostamente ilícita do dinheiro.



fonte: G1

PADILHA: "FICO"

Eliseu Padilha disse ao jornal Zero Hora que não vai sair do governo.


via: O Antagonista

JOSÉ YUNES, EX-ASSESSOR DE TEMER, DIZ AO MP QUE RECEBEU ENVELOPE DE DOLEIRO A PEDIDO DE ELISEU PADILHA


O advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer, disse em depoimento ao Ministério Público que recebeu um envelope em 2014 a pedido de Eliseu Padilha, hoje ministro da Casa Civil.

Em entrevista ao blog, por telefone, ele disse que o "envelope" foi deixado em seu escritório por Lúcio Funaro, doleiro que hoje está preso pela Lava Jato e que ele diz que não conhecia.

Yunes disse que avisou a Temer sobre o depoimento ao Ministério Público.  Ele pediu demissão do governo após ser citado no depoimento de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht.

O escritório de advocacia de Yunes, em São Paulo, foi, segundo o delator, o endereço da entrega de parte do dinheiro da empreiteira para a cúpula do PMDB.

Melo disse que Temer, em um jantar no Jaburu, solicitou a Marcelo Odebrecht pagamento ao PMDB. Parte desses pagamentos, no valor de R$ 4 milhões, foram realizados via Eliseu Padilha, sendo que um dos endereços de entrega foi o escritório de José Yunes.

Veja os principais trechos da entrevista:

O senhor já esteve com Claudio Melo?
Nunca, nunca. A atividade dele foi em Brasília a minha sempre foi em São Paulo. 

O senhor encontrou o presidente Temer nesta quinta em Brasília. O senhor falou sobre este depoimento ao Ministério Público?
Fui tratar de outro assunto e abordei este depoimento. Falei a ele o que eu tenho falado para todo mundo. Ele já sabia disso. Para ele não foi surpresa nenhuma. 

Que assunto?
Um outro assunto particular.

Na delação, Melo relata uma reunião no Palácio do Jaburu onde foi discutido dinheiro para a campanha de 2014 com Temer e Marcelo Odebrecht.
Perfeito. Mas eu não participei dessa reunião. Nem frequentava Brasília naquela época.

Com essas declarações do senhor, a situação do ministro Padilha vai ficar grave. O que o senhor está dizendo é que foi uma "mula" do ministro.
Sim, sim.

O que mais foi perguntado ao senhor nesse depoimento ao MP?
Foi um depoimento sigiloso, né? O que eu deixei bem claro foi que eu me afastei do trabalho na Presidência porque quero provar minha inocência, para não usufruir da amizade que tenho com o presidente. Deixei bem claro.

Perguntaram para o senhor se em algum momento o senhor arrecadou dinheiro para a campanha de Temer em 2014?
Não, não. Até porque eu nunca tive essa função.

Nunca tratou de doação?
Nunca. Eu sempre advoguei. 

Sobre o envelope, o senhor falou ao MP para quem era?
Nada, nada. Não sabia. Não foi declinado o destinatário. 

O senhor não imaginava que tinha dinheiro lá?
Não porque o destinatário não era eu. Como posso violar uma correspondência? Seria uma descortesia e até falta de ética. Não imaginei, honestamente não imaginei. 

O senhor falou para as autoridades que não conhecia Lucio Funaro?
Não conhecia. Está correto: não conhecia mesmo. 

Quando o senhor fez esse relato a Temer, ele disse que conhecia Funaro?
Não comentou nada comigo. Eu falei à época tudo o que aconteceu. 

Funaro disse ao senhor que estava fazendo campanha para deputados?
Eu me lembro que ele comentou que ele estava fazendo campanha de mais de 100 deputados. 

E ele contou isso a troco de nada?
Ele estava falando sobre política. Eu não o conhecia. Eu confesso a você que depois que ele saiu eu fui no Google e fiquei estarrecido com a figura. Eu não tinha histórico dele. Até porque ele era do mercado financeiro e eu, do imobiliário.

Mas ele era uma figura que circulava no PMDB. Achei que o senhor pudesse conhecê-lo.
Não, não. Acho que não é do PMDB. Nunca o vi no PMDB. 

Ele falou do Eduardo Cunha? Era ligado a Cunha?
Ele disse que estava fazendo a campanha de Eduardo para a presidência da Casa. Eu: que Eduardo? Ele: Eduardo Cunha. Aí me caiu a ficha que era uma pessoa ligada ao Eduardo Cunha. 

Depois de pedir pelo pacote, o ministro Padilha nunca ligou para perguntar se tudo tinha ocorrido bem?
Não, não, não. 

O senhor nunca falou com ele sobre isso?
Não. Eu acho que ele deveria falar comigo. 

Ele presumiu que o envelope foi entregue?
Eu realmente não sei. Eu imagino que sim porque ninguém reclamou. Foi um negócio muito rápido. É comum entre nós advogados. Não fiquei preocupado com conteúdo do envelope. 

Foi só um depoimento?
Depoimento é sigiloso. Me prejudicaria se tornasse público.

Mas agora está público.
É, é. Eu nunca falei em dinheiro. 

E foi isso, então?
Outra coisa. Esse negócio também de com os 3 milhões, tá na cara que alguém ficou com esse dinheiro. Porque não sabia e nunca ninguém falou em dinheiro pra mim.

Como assim? não entendi essa parte.
O Cláudio fala que são 3 milhões, 1 milhão. Eu não... Então, 4 milhões. Me disseram que 1 teria um destinatário. E os outros 3 milhões foi pra quem? Esse que é o indago, entendeu?
Tem muita coisa ai que te que ser.... Por isso quero uma apuração rigorosa. Porque eu vou depois tomar as providências cabíveis. Porque isso enxovalhou a minha vida pessoal, profissional. Eu não vou deixar barato.
Porque ele diz isso. Vou ler aqui: "a quantia entregue em São Paulo era parte de um repasse de 10 milhões de reais combinados no Palácio do Jaburu e que o dinheiro foi entregue, em dinheiro vivo, pro senhor, né".
Fala em dinheiro vivo? Não sei.

É isso mesmo que o senhor falou. Ele fala em 4 milhões de reais. "Outros quatro foram repartidos, por outras campanhas do partido. E a divisão ficou a cargo do Eliseu Padilha, hoje ministro da Casa Civil".
A única coisa que eles pediam é o que te falei: "é um documento". E foi até a pessoa que eu não conhecia. Não sei se ele conhece ou não. Todo mundo tem umas coisas ai cinzentas, que eu pedi eventuais autoridades competentes que eu tenho total interesse na apuração desses fatos ai.

Outro lado
Procurada pelo G1, a assessoria de Padilha disse que o ministro não vai se pronunciar sobre a entrevista de Yunes. O Palácio do Planalto também disse que não vai se manifestar.

O G1 também procurou o advogado de Funaro, que não atendeu os telefonemas até a última atualização desta reportagem.


fonte:  Andréia Sadi/Globonews e G1

SUÍÇA BLOQUEIA CONTAS LIGADAS A LOBÃO

A IstoÉ informa que o Ministério Público da Suíça bloqueou contas bancárias ligadas a Edison Lobão e abriu um processo penal sobre o assunto.
O MP suíço ponderou que não pode dar detalhes por questões de sigilo.

LULA E DILMA SÃO FIGURINHAS CARIMBADAS ATÉ NO PERU



fonte: TV Antagonista

O PT QUER UM JOÃO DORIA COM MORTADELA

Gilberto Carvalho inveja o PSDB.
E a inveja é motivada por João Doria.
O Seminarista disse ao Valor:

“Eu fico olhando a direita e vejo que ela forma quadros com muito mais facilidade do que nós. Veja o Doria. Quem dava alguma coisa pelo Doria há dois anos? E assim vai. Eles vão criando muitos quadros. Nós temos essa dificuldade. Depois do Lula, quem? Não tem nenhuma figura hoje que o Lula possa dizer: 'bom, esse aqui vai'”.


fonte: O Antagonista

LULA É CAMPEÃO NAS PESQUISAS ELEITORAIS DE REJEIÇÃO


LULA É O NOVO MALUF

fonte: TV Antagonista

A LUZ "BARATA" DA INCOMPETENTA CONTINUA CUSTANDO MUITO AOS CONSUMIDORES

MENTIRA E DEMAGOGIA CUSTAM CARO
Mais de quatro anos depois de a presidente Dilma Rousseff intervir no setor elétrico para reduzir a conta de luz em 20% — queda que foi anulada por aumentos que ultrapassaram 50% em 2015 —, um novo esqueleto do setor elétrico ganhou corpo ontem.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) bateu o martelo e definiu em R$ 62,2 bilhões o valor de indenizações a transmissoras de energia.
O consumidor vai arcar com esta fatura nas contas de luz até 2025. A estimativa é que esta decisão signifique um efeito médio de alta nas tarifas de 7,17% este ano.

fonte: http://oglobo.globo.com/economia/consumidor-pagara-indenizacao-transmissoras-apos-interferencia-do-governo-no-setor-eletrico-20962088#ixzz4ZRUp9U83