domingo, 7 de outubro de 2018

Dilma, Lindbergh e Pimentel: das urnas para a PF

Dilma Rousseff em quarto lugar, Lindbergh Farias em quarto lugar, Fernando Pimentel fora do segundo turno…

Se isso for verdade, eles perdem o foro privilegiado e, a partir desta segunda-feira, precisam pensar numa maneira de fugir da PF, registra O Antagonista.

Rio de Janeiro: Entre a Mudança e a Continuidade!

De acordo com a pesquisa divulgada pelo Datafolha — na tarde deste sábado (06) — último dia antes das eleições — Wilson Witzel, ex-juiz federal e candidato ao Governo do Rio de janeiro pelo PSC, empatou com o Romário (PODEMOS) em 17% dos votos válidos — ou seja — Wilson que, declarou apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), tem chances reais de enfrentar o Eduardo Paes (DEM) num eventual 2º turno.

Dedico este artigo para todos os cariocas que, assim como eu, estão cansados de tanta corrupção e descaso por parte dos políticos.

Davy Albuquerque


Hospitais com atendimento precários; escolas fechadas; alto índice de desemprego; servidores públicos e aposentados sem salários; falta de recursos para a segurança pública e etc. Não é novidade para ninguém que o Rio de Janeiro está enfrentando uma de suas piores crises da história — esquemas de corrupção ainda mais graves do que no resto do país e políticas populistas desconexas que quebraram completamente o Estado são apenas dois exemplos que levaram as contas públicas aos frangalhos — acarretando problemas graves na educação e segurança, por exemplo.

Um alerta para todos os cariocas

Votar no “menos pior” foi um pensamento que influenciou durante muito tempo o voto do carioca — em detrimento daquele que, no imaginário coletivo — é uma opção — mas não teria condição de vencer. Por exemplo, nas eleições de 2018 temos:
  • Romário: Busca se apresentar como uma boa opção — mesmo com várias denúncias de corrupção envolvendo o seu nome. É o candidato sem experiência de gestão e nenhuma proposta concreta — não reunindo a condição mínima para governar o Rio de Janeiro.
  • Eduardo Paes: Busca se apresentar como o gestor capaz de resolver todos os problemas do Rio de Janeiro; este, porém, representa a velha política, que no imaginário das pessoas é o menos pior, o candidato que “rouba, mas faz”, o que faz perpetuar a eterna ciclo de corrupção.
Tendo menos visibilidade que os dois acima — o candidato ao Governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzel possui o seguinte currículo: 
-  Ex-juiz federal; 
- exerceu a presidência da Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo; 
- mestre em Processo Civil e professor de Direito Penal Econômico há mais de 20 anos, tendo passado por instituições como Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
- doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF),
- foi oficial do Corpo de Fuzileiro Navais e
- defensor público estadual.
Por reconhecer que o Estado mergulhou numa crise sem precedentes, as pessoas preferem escolher Eduardo Paes pela experiência em gestão, mesmo sabendo que seu nome está envolvido em delações — considerando, também, que o menos conhecido e mais competente não teria a menor chance.
Por outro lado, a sociedade tem alcançado um nível maior de consciência política — deixando de lado o pensamento do “roubou, mas fez”, optando pela capacidade de gestão e experiência de caráter ilibado. Sendo que essas duas exigências têm sido o efeito que impulsiona a opção do voto pelo menos conhecido.
  • Wilson Witzel: É o candidato menos conhecido — porém — reúne capacidade de gestão, propostas concretas — com larga experiência no serviço público e nenhuma ligação envolvendo seu nome em processos de corrupção.
De acordo com os institutos de pesquisa, Wilson começou as eleições como um dos candidatos menos cotado para o 2º turno, com apenas 1% de intenção dos votos, em última colocação.
Hoje, está em 2º lugar, empatado com o Romário, com 17%. 
Esse novo quadro proporciona uma ida para o 2º turno com Eduardo Paes, com grande possibilidade de vitória, considerando capacidade de gestão e caráter ilibado.

Imagem: Reprodução | TV Globo

Agora, a mudança depende de cada um de nós!
(texto de Davy Albuquerque, publicado no site Conexão Política)

Jair Bolsonaro tem 51,2% dos votos válidos, aponta Instituto Veritá

O Instituto de Pesquisas  Veritá divulgou na noite deste sábado (6) o último levantamento antes das eleições.
A sondagem confirmou o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, à frente da disputa.
De acordo com o levantamento, Jair Bolsonaro (PSL) venceria no primeiro turno com 51,2% dos votos válidos.
Neste mesmo contexto, Fernando Haddad, candidato petista, aparece com 23,2% dos votos.
Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 10,4%.
Os demais candidatos, juntos, pontuaram 15,4%.
Confira os números:
Jair Bolsonaro (PSL) – 51,2%
Fernando Haddad (PT) – 23,2%
Ciro Gomes (PDT) – 10,4%
Geraldo Alckmin (PSDB) – 5,2%
João Amoêdo (Novo) – 3,6%
Marina Silva (Rede) – 1,7%
Alvaro Dias (Podemos) – 1,2%
Cabo Daciolo (Patriota) – 1,2%
Henrique Meirelles (MDB) – 0,81%
Guilherme Boulos (PSOL) – 0,80%
Eymael (DC) – 0,10,2%
Vera Lúcia (PSTU) – 0,10,1%
João Goulart Filho (PPL) – 0,10,1%

Registrada no TSE sob o número br-03229/2018, a pesquisa foi realizada entre os dias 2 a 5 de outubro de 2018.
Foram ouvidas 5.308 pessoas A margem de erro é de 2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. 
Imagem: Reprodução
Segundo a legislação eleitoral, as pesquisas eleitorais podem ser divulgadas até mesmo no dia da eleição, desde que estejam devidamente registradas no juízo eleitoral competente e observem o prazo previsto para a divulgação, bem como os seus requisitos, dos quais encontram-se perfeitamente preenchidos nesta matéria.

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