terça-feira, 8 de janeiro de 2019

DIFÍCIL DE ENTENDER

Dizer que o Brasil é um País -sui generis- é como chover no molhado. Vejam, por exemplo, que enquanto o novo presidente da República começa a trabalhar no primeiro dia de janeiro, os deputados e senadores, eleitos no mesmo pleito de 2018, só iniciam os trabalhos (?) 30 dias depois, ou seja, no primeiro dia de fevereiro. Pode?
  
FÉRIAS ANTECIPADAS
Comparando, é como se alguém que depende de um motorista para poder se locomover e o mesmo só pode iniciar a sua jornada de trabalho um mês depois. Isto porque a lei determina que o -motorista- eleito só poderá exercer, de fato, a sua função após cumprir um período de férias (antecipadas) de 30 dias. 
100 DIAS
Ora, se vale a regra, ou o convencimento, de que os primeiros 100 dias de governo são os mais importantes e decisivos para quem assume o Poder Executivo, é preciso considerar que as absurdas férias -antecipadas- dos parlamentares, que impedem a tomada de decisões do Poder Legislativo, encurtam sobremaneira este tempo em 30 dias.
UTI
Como ninguém faz a contagem tomando por base que o governo só pode atuar por completo a partir de fevereiro, os tais 100 dias do governo ficam reduzidos a 70. A coisa funciona como se o Poder Legislativo não desse a mínima importância ao fato de que o nosso empobrecido Brasil se encontra na UTI e de lá só poderá sair vivo se várias e boas cirurgias forem rapidamente feitas.

REFORMAS
Pois, por incrível que possa parecer, no caso das REFORMAS que o Brasil precisa para poder respirar sem aparelhos, o cirurgião, com o diagnóstico na mão e pronto para operar não pode dar início à cirurgia porque o anestesista, o enfermeiro, o instrumentador cirúrgico, e outros mais, estão em pleno gozo de férias -ANTECIPADAS-.  Pode?
 
RECESSO PARLAMENTAR
Nem mesmo diante do quadro complicado e pré-fúnebre do Brasil, que custa mundos e fundos aos pagadores de impostos para continuar respirando por aparelhos, o Congresso Nacional não mostra a mínima vontade de querer mudar o art. 57 da Constituição (nada cidadã), que impõe 50 dias de recesso parlamentar. 
No meu entender poderia levar em consideração que nos anos em que os novos parlamentares tomam posse, esta realidade bem que poderia ser diferente, para poder ajudar a gestão do Executivo. 
Mas, como disse no início deste Editorial, o Brasil é um País -sui generis-.

texto por Gilberto Simões Pires, escritor e pensador

Faustão: o puxa-saco dos aloprados e capacho dos vagabundos

O patético e sem graça Fausto Silva resolveu partir para um ataque aberto, rasteiro e covarde contra o Presidente Jair Bolsonaro.
Tão ignorante é aquele que é pago para puxar o saco dos péssimos e desajustados artistas da Globo, dizendo que todo mundo é "grande", que não se deu conta de que não está mais falando de um candidato à Presidência ou de um Deputado Federal do baixo clero, e sim do mandatário do posto máximo da República, eleito por 58 milhões de eleitores.
Ali o Faustão chamou de "idiota" e "imbecil" a maioria da população brasileira, num claro desrespeito à vontade popular e a um processo democrático limpo, coisa que não víamos desde 2002.
Chamou a todos porque o Bolsonaro nos representa, e Bolsonaro é Presidente pela soma de todos nós.
O apresentador escroque foi capaz de chamar-nos de "imbecis" e "idiotas", mas não foi capaz de qualificar da mesma forma os que votaram em Haddad, em cujo currículo consta a perda de uma reeleição por incompetência e mais de 30 processos por corrupção, lavagem de dinheiro, desvio de dinheiro público, improbidade administrativa e todo um cabedal de crimes. O nosso não responde a nada.
O fez ecoando a voz de um exército de oportunistas que viviam como vampiros do dinheiro público, enquanto estavam pendurados no pescoço da Lei Rouanet. O fez pelo desespero de saber que Bolsonaro tornará transparente tudo o que a Globo utilizou dos recursos públicos, inclusive aquilo que pode ter sido captado via BNDES, O fez pelo medo do Brasil translúcido que começamos a ter.
Alguém já viu o Faustão se referindo como "imbecil" ou "em relação aos que trouxeram o caos econômico ao Brasil por causa de corrupção, e com isso geraram 14 milhões de desempregados, a quebra de empresas e a fama internacional do Brasil como país da corrupção: Não... Claro que não viu.
Sua desonestidade é tão grande e tão ridícula, que conseguiu dizer que o Bolsonaro está "destruindo" o país, mas o programa foi gravado em novembro, quando Bolsonaro sequer havia assumido a Presidência da República.
Porém jamais abriu a boca para falar dos três mandatos e meio do PT, que destruíram o país. Gente como o Faustão é o que há de pior no país, se é que se pode chamar alguém como o Faustão de "gente".
Faustão também ecoou a voz dos falsos intelectuais de esquerda - os jornalistas canalhas e falsos formadores de opinião que são capazes de atitudes reles como os ataques desferidos contra a Primeira Dama por seu discurso em Libras, ou contra a Ministra Damares, com a distorção de uma metáfora.
A Ministra falou de pedofilia, feminicídio e coisas tão graves, mas os esquerdopatas usaram como gatilho para a maledicência apenas um trecho de sua fala. Para os desonestos esquerdistas, qualquer combate nesses temas tem que partir deles, pois acham que tais causas são propriedades deles, para alimentar suas falsas causas. Faustão reverberou o pensamento comum da canalhice dessa raça.
Ninguém pode ser mais "idiota" e "imbecil" do que aquele que dá audiência ao Faustão ou se predispõe a fazer parte da plateia do seu programa.
Aliás pode... O próprio Faustão, um apresentador sem graça, é a síntese perfeita do quanto alguém pode chegar ao extremo da idiotice e da imbecilidade. Mas deve ganhar muito bem, pois tem que valer muito a pena para se submeter ao papel de puxa-saco de aloprados e capacho de vagabundos.
E como resposta, eu espero que o Bolsonaro não seja o "idiota" e "imbecil" que o Faustão falou, e passe a cobrar a dívida que a Globo tem com o Governo Federal, sob pena de perder aquilo que lhe é mais caro, que é a concessão.
Em tempo: O povo brasileiro, que pensa e que é decente o suficiente para não dar pontos no Ibope para a Globo, já espera por isso há muito tempo.
artigo de Marcelo Rates Quaranta, articulista 
(Jornal da Cidade conteúdo)

Itamaraty aposenta embaixador do “golpe”

O Itamaraty aposentou o diplomata Milton Rondó Filho, diz a Crusoé.

O aloprado ganhou notoriedade após disparar, na época do impeachment de Dilma Rousseff, telegramas para embaixadas e postos no exterior para alertar que um ‘golpe’ estava em curso no Brasil.

Os nomes da caixa preta

O Presidente Jair Bolsonaro prometeu mais uma vez abrir a caixa preta estatal:

“Com poucos dias de governo, não só a caixa preta do BNDES, mas de outros órgãos estão sendo levantados e serão divulgados.”

Ele deve divulgar com nome e sobrenome, além de denúncia para o TCU e a PF,publica O Antagonista.

Exclusivo: A nova reforma previdenciária

A equipe de Paulo Guedes já tem um plano para consertar o estrago feito por Jair Bolsonaro na reforma previdenciária, registra o site O Antagonista.

De acordo com uma fonte de O Antagonista, o governo vai compensar a idade mínima escolhida pelo presidente (62 anos para homens e 57 anos para mulheres) com a redução do período de transição de todos os trabalhadores — setores público e privado — para apenas 10 anos. A PEC de Michel Temer estabelecia 10 anos para o setor privado e 20 anos para os servidores públicos.

Diz a fonte:

“Desse modo, ao mesmo tempo em que produz manchetes mais simpáticas para a opinião pública e, portanto, mais palatáveis para o Congresso, o novo governo possibilitará maior economia para os cofres públicos, em menos tempo, o que vai agradar ao mercado. (Para o mercado, qualquer reforma que produza economia de 350 bilhões a 500 bilhões de reais nos próximos 10 anos será considerada um sucesso.)”

“O Estado foi criminoso quando desarmou o cidadão sem condições de desarmar o bandido”

O general Santos Cruz defendeu também a posse de armas em sua entrevista ao Valor:

“Isso não está relacionado só à segurança pública, mas a um princípio de legítima defesa de liberdade individual. Da sua liberdade de defender o seu patrimônio e sua vida. Se você for ver o Uruguai é um dos países com o maior índice de posse de arma e um dos menores índices de crime.

O Estado foi criminoso quando desarmou o cidadão sem condições de desarmar o bandido. O bandido que chega no sinaleiro assalta você e tem absoluta certeza de que no carro não tem ninguém armado. Você tem milhares e milhares de armas de guerra no Rio de Janeiro. Hoje o sujeito assalta um carro de pipoca no Rio com um fuzil. Ele atira em você com uma [Browning] ponto 50 que não tem blindagem que segure. O que fizeram agora tentando destruir ponte no Ceará é terrorismo. Você está destruindo um bem público por onde passam cidadãos que vão pegar ônibus pro trabalho. Tem que parar com besteirada de interpretação e colocar a lei em favor do cidadão e do policial.

Incendiar ônibus em qualquer lugar do mundo é terrorismo. Vai incendiar ônibus na França, na Inglaterra, para ver se não é terrorismo. Nós perdemos a noção baseados em falsas premissas. Uma coisa é você defender a dignidade do bandido no momento em que ele está sob a custódia do Estado ou prender o sujeito porque está armado sem autorização. Outra coisa é o cara com um fuzil na porta da favela.”