domingo, 23 de setembro de 2018

Líderes religiosos se levantam em apoio a Bolsonaro e são intensamente aplaudidos

Em um ato pró-Bolsonaro, líderes religiosos conclamaram a população a participar do processo político e a escolher cuidadosamente seus representantes no Congresso. 

Ao manifestar seu apoio ao candidato, foram intensamente aplaudidos. 

ASSISTA:

Petistas tentam fazer campanha em Brasília e são humilhados pelos cidadãos

Na "Feira dos Importados", um importante centro comercial de Brasília, houve uma tentativa de comício petista, que não foi bem recebida pela população. 

Os discursos do comício tiveram como resposta gritos de "É Bolsonaro". 
Assista:


Parlamentares alteram Wikipedia para esconder escândalos

O Globo identificou pelo menos 32 políticos, deputados e senadores que tiveram suas páginas alteradas na Wikipedia para esconder votos polêmicos e outros escândalos.

Entre os nomes listados, estão os senadores Flexa Ribeiro e Hélio José, além dos deputados Carlos Zarattini, Aguinaldo Ribeiro  e Herculano Passos.

A maioria das publicações, registra o jornal carioca, parte de computadores ligados à rede da Câmara e do Senado.

O senador Flexa Ribeiro, por exemplo, teve sua página alterada por um computador da rede do Senado. Com a modificação, trechos mencionando a prisão temporária do político durante a Operação Pororoca, em 2004, foram retirados.

Ciro sobre Haddad: “O Brasil não pode ter um presidente por procuração”

Com agenda em três estados do Nordeste neste domingo, Ciro Gomes voltou a elogiar Lula e disse, em indireta a Fernando Haddad, que o Brasil “não pode ter um presidente por procuração”.

Ciro também criticou a gestão do poste na prefeitura de São Paulo dizendo que quando o petista tentou se reeleger, foi “rejeitado pela esmagadora maioria das pessoas que votaram nele”.

“Haddad perdeu em todas as urnas de São Paulo, em 100% dos bairros pobres. Isso deveria pôr o brasileiro para pensar um pouco”.

Os planos de Bolsonaro contra o crime

O general Augusto Heleno está preparando o programa de Jair Bolsonaro para o combate à criminalidade.

O UOL resumiu os pontos principais do plano:

“Na área de segurança, o grupo traça estratégias para combater a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, armas e madeira. Para o grupo, rastrear o dinheiro movimentado nessas atividades é a melhor forma de combater o crime organizado.

Em paralelo, defendem investir em dois programas das Forças Armadas de monitoramento de fronteiras, o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) do Exército, e o Sisgaaz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), da Marinha, e aumentar os esforços diplomáticos para convencer países vizinhos a reprimir mais o tráfico.

Eles ainda discutem como integrar a troca de informações de inteligência da Polícia Federal com polícias estaduais.

Para a equipe técnica de Bolsonaro, as Forças Armadas terão papel de destaque na segurança pública (…).

Também entendem que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica devam continuar a ser usados em operações de Garantia da Lei e da Ordem.”

“Lá no sul é muito forte, a força desse discurso nazista”

Ciro Gomes segue sem papas na língua, em um comício recente afirmou:
“Lá no sul é muito forte, a força desse discurso nazista”.
Eu sou sulista, morei em dois estados do sul e desconheço essa suposta “força” do nazismo aqui. Ciro, se informe melhor antes de fazer comentários como esse que só alimenta xenofobia e divisão em nosso país.

Assista:


Só 1% dos projetos de deputados que tentam a reeleição em 2018 viraram lei

Autores de aproximadamente 10 mil propostas legislativas nos últimos quatro anos, deputados federais que buscam reeleição viram apenas 1% desse total ser transformado em lei.


Levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo detalha a atividade parlamentar dos 452 deputados que assumiram o mandato em algum momento desta legislatura e agora buscam a reeleição em 2018.

Nos últimos quatro anos, foram aprovados 114 dos 10,2 mil projetos apresentados por esses parlamentares. E 80% dos deputados que tentam recondução não conseguiram transformar em lei nenhuma das propostas que apresentaram.

É o caso de Carlos Bezerra (MDB-MT). Autor de 210 propostas protocoladas desde 2015, ele encabeça a lista dos que apresentaram o maior número de proposições. Nenhuma, porém, foi aprovada.

“A tramitação lá da Câmara é lenta. A burocracia ali é infernal. Deviam ser mais rápidas as coisas ali”, afirma.

Do outro lado, os parlamentares que mais aprovaram projetos nesta legislatura foram Paulo Teixeira (PT-SP), Laura Carneiro (DEM-RJ), Diego Garcia (Podemos-PR) e Evair Vieira de Melo (PP-ES), com três aprovações cada.

Apenas um dos parlamentares, porém, apresenta índice de 100%. O suplente Flavio Nogueira (PDT-PI), que teve breve passagem pela Casa entre 2015 e abril de 2016, assinou a autoria de apenas um projeto, que virou lei. 

O texto é a polêmica aprovação da fosfoetanolamina, a “pílula do câncer” cujo estudo foi descontinuado por falta de eficácia e que teve seu uso aprovado pelo Congresso em 2016.

Além dele, também assinam o texto do remédio a deputada do DEM (Carneiro) e o deputado do Podemos (Garcia), além de outros 15 deputados.

Parte do que foi aprovado teve como autor mais de um deputado. É o caso da cessão onerosa, que altera regras do pré-sal. A proposta foi apresentada em 2016, concluída em 2018, e é atribuída a sete parlamentares.

“É importante aprovar com vínculo com a sociedade”, afirma Paulo Teixeira. Entre os projetos aprovados pelo parlamentar está o que regulamenta que os prazos do processo trabalhista são contados somente em dias úteis.

Ele afirma que o baixo número de aprovações se deve à Mesa Diretora da Casa, que tem prerrogativa de pautar.

“O foco deles não é o de aprovar boas matérias, estão muito subjugados ao interesse do Executivo”, diz. 

Alguns dos projetos aprovados pelos campeões de rendimento são simbólicos. É, por exemplo, o caso do Dia Nacional do Ciclista —assinado, entre outros, por Vieira de Melo e Paulo Teixeira— ou o Dia Nacional do Exportador, de autoria de Garcia.

Segundo o professor emérito do instituto de ciência política da UnB (Universidade de Brasília) David Fleischer, o alto número de projetos apresentados pode ser explicado por uma necessidade dos parlamentares de “mostrarem serviço” para suas bases, a fim de garantir a reeleição.

“Ele apresenta uma coisa que é inviável, que não é levada adiante nem pelo líder do seu partido, para mostrar ao seu eleitorado que está trabalhando. O eleitor não vai saber se foi aprovado ou não, mas ele vai se vangloriar, pode dizer ‘apresentei para beneficiar vocês’”, diz.

Na avaliação de Mozart Vianna, que trabalhou no Legislativo por 40 anos, 24 deles como secretário-geral da Mesa, a atuação parlamentar não é medida apenas pelo número de projetos que vão até o fim.

“Ele pode também ser relator, debater, emendar. Às vezes ele não é o autor do projeto, mas fez emendas importantes a ele”, afirma.

Vianna explica que propostas vindas do Executivo tendem a tramitar mais rápido que aquelas apresentadas por parlamentares e que, por isso, muitas vezes são encampadas pelos deputados em detrimento de seus próprios textos. Isso porque as propostas do governo tendem a ter prioridade, muitas vezes com urgência constitucional.

Além disso, é possível juntar projetos que tratem do mesmo assunto. 

“E na hora de votar, depende de acordo político, que [o parlamentar] não tem. Apresentar projeto é uma coisa, aprovar é outra”, afirma.

A Folha também analisou o comportamento em votações de grande repercussão dos últimos quatro anos.

O levantamento mostra que entre os parlamentares que tentam reeleição e votaram no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), 70% foram a favor da perda do mandato da petista.

O apoio à regra que estabeleceu um teto para o crescimento dos gastos públicos ultrapassou 75%. Na análise da reforma trabalhista, 62% dos que participaram da votação foram a favor do projeto.

Os dados mostram ainda que a maior parte deles votou pelo arquivamento das denúncias de corrupção que envolveram o presidente Michel Temer (MDB).

Os deputados que tentam renovar o mandato faltaram, em média, a uma de cada quatro votações em plenário.

O número inclui as ausências não justificadas e as justificadas, como as relacionadas a problema de saúde, missão oficial ou atividade parlamentar nos estados. Nesses casos, não há desconto no salário do deputado.

Entre os que cumpriram os quatro anos de mandato, José Otávio Germano (PP-RS) foi o que mais faltou às sessões, com 619 ausências em 854 votações —72% do total.

A equipe do parlamentar afirma que ele sempre foi assíduo às sessões, mas um problema de saúde fez com que se afastasse em ocasiões deste mandato, com a devida justificação à Casa.

No caso de licença por mais de 120 dias corridos, o deputado deve ser substituído pelo suplente. O gabinete de Germano informou que os afastamentos dele não atingiram esse prazo em nenhuma das ocasiões.

O levantamento do jornal também detalha a evolução do patrimônio desses parlamentares. Com a maior variação percentual aparece a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), que multiplicou o patrimônio declarado em quase 500 vezes —de R$ 10,3 mil em 2014 para R$ 5,1 milhões neste ano.

A deputada afirmou que declarou neste ano seu patrimônio em conjunto com o marido, que teria recebido uma herança, o que explicaria o crescimento de 2014 para cá.

No sentido oposto há, por exemplo, o deputado Alfredo Kaefer (PP-PR), que declarou ter perdido 99% do patrimônio, caindo de R$ 108,6 milhões em 2014 para R$ 1,3 milhão neste ano.

O deputado explica que, em processo judicial que envolveu a falência de uma das empresas da qual era sócio, o juiz retirou quase todos os bens de seu controle patrimonial.

Ele diz que conseguiu reverter a sentença, mas ressalta que, ainda assim, perdeu muito dinheiro.


Temer viaja a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU e Toffoli assume Presidência

O presidente da República, Michel Temer, embarcou por volta do meio-dia deste domingo (23) para Nova York, nos Estados Unidos, onde participará da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Com a viagem do emedebista para o exterior, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, vai assumir a Presidência da República assim que Temer deixar o espaço aéreo brasileiro.

O presidente do Supremo é o quarto da linha sucessória. Como o país está sem vice-presidente, o segundo sucessor seria o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O terceiro seria o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

Os dois, no entanto, também saem do país quando Temer viaja porque podem ficar inelegíveis caso assumam a Presidência. Ambos são candidatos à reeleição.

De acordo com a assessoria de Eunício, o emedebista fará uma viagem particular para a Argentina. A assessoria de Rodrigo Maia informou que o presidente da Câmara também sairá do país, mas não divulgou o destino.

Discurso de abertura

Como tradicionalmente acontece, o chefe do Executivo brasileiro fará o discurso de abertura da assembleia. O Itamaraty não antecipou os temas que Temer deve abordar durante o pronunciamento.

No entanto, de acordo com o subsecretário-geral de assuntos políticos multilaterais, Europa e América do Norte, Nelson Tabajara, o multilateralismo é um dos aspectos que devem ser citados ao longo do discurso.

A defesa de uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas é outro tema que deve estar na pauta.

Antes do discurso, Temer terá uma breve conversa com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

Colômbia

Durante a participação na Assembleia Geral da ONU, Michel Temer terá uma reunião com o presidente da Colômbia, Iván Duque, eleito em junho deste ano.

Essa será a única agenda bilateral prevista até o momento durante a viagem aos Estados Unidos. O encontro foi um pedido dos colombianos e deve ocorrer antes de reunião de presidentes do Mercosul, na próxima terça-feira (25).

O país vizinho tem recebido a maior parte de imigrantes da Venezuela. No mês passado, o país concedeu permissão para 440 mil venezuelanos em situação irregular, para que possam  permanecer na Colômbia por dois anos.

Conselho de Segurança e migração

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, vai participar de encontro do chamado G4, grupo formado por Brasil, Alemanha, Índia e Japão, que defende uma reforma na composição do Conselho de Segurança da ONU. Os quatro países querem assento permanente no colegiado.

“Queremos retomar uma dinâmica maior e começar a fazer propostas mais concretas. Esse tema tem vários grupos e várias fórmulas que correm paralelamente ao G4. Mas achamos que a nossa é representativa, cobre países importantes que deveriam estar no conselho de segurança”, disse Tabajara, durante entrevista a jornalistas na última sexta-feira (21).

O tema da migração será foco de outro evento no âmbito das Nações Unidas, o chamado "Road to Marrakesh", prévia de uma conferência internacional no Marrocos, em dezembro, sobre o assunto. O chanceler Aloysio Nunes representa o Brasil nessa agenda, registra o site Folha Política.

Bolsonaro apresenta boa evolução e deu início a dieta leve, informa hospital

O deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, demonstra boa evolução clínica, sem dor, sem febre ou outros sinais de infecção, informou há pouco o Hospital Albert Einstein, em novo boletim médico. Segundo o hospital, o presidenciável não apresenta disfunções orgânicas e seus exames laboratoriais estão estáveis.


Bolsonaro está internado desde o início deste mês, depois de levar uma facada no abdome, durante uma agenda de campanha em Juiz de Fora (MG). O parlamentar, que vinha apresentando melhora progressiva, apresentou na semana passada um acúmulo de líquido na região abdominal. Segundo o boletim, o dreno que havia sido colocado no abdome do parlamentar por conta disso foi retirado hoje pela equipe de radiologia intervencionista.


"Devido à boa aceitação da dieta pastosa e recuperação dos movimentos intestinais, hoje ele passou a receber uma dieta leve", prossegue o boletim, assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, o clínico e cardiologista Leandro Echenique e o diretor superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.

Ainda segundo os médicos, estão sendo mantidas medidas de prevenção de trombose venosa, sendo realizados exercícios respiratórios de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto. 

Ciro sobre jovens criminosos: “Fuzil pode ser o pau grande que ele não tem”

Ciro Gomes, em entrevista à Rádio Autêntica Favela, de Belo Horizonte, disse que o problema da violência no país são as facções como o PCC e o Comando Vermelho que recrutam os “aviões” entre os menores de idade das favelas, registra O Antagonista.

“Temos o PCC e o CV, e agora uma facção abestada no Ceará, a GDE. E o PCC, que é mais esperto, usa essa meninada do GDE e coloca uma metralhadora na mão dele, um fuzil pesado, uma AR15, e aquele menino que talvez o pau seja pequeno, acha que aquele fuzil pode ser o pau grande que ele não tem”.

Haddad vaiado em Pernambuco

Em ato de campanha em Pernambuco na manhã deste sábado, Fernando Haddad foi vaiado por militantes petistas ao mencionar os nomes de Renata Campos e João Campos — viúva e filho de Eduardo Campos respectivamente.

Parte do público, registra a Folha, também vaiou por várias vezes o governador do estado, Paulo Câmara, que foi chamado de golpista.

Câmara apoiou o impeachment de Dilma Rousseff.

Alvaro Dias alfineta FHC

Alvaro Dias também bateu na ideia de FHC de unir o centro.

Em evento de campanha em Curitiba, o candidato do Podemos disse neste sábado que o primeiro passo para uma união de forças ao centro seria a retirada da candidatura do PSDB.

“O PSDB já perdeu quatro vezes para o PT e perderá a quinta. Portanto, é hora de oferecer espaço para uma outra alternativa”.

TRE limita eventos com apresentador Ratinho em campanha do filho

O juiz Gilberto Ferreira, do TRE, determinou que atos com a presença do apresentador Ratinho, pai do candidato ao governo do Paraná Ratinho Júnior, não sejam animados ou apresentados por ele, nem anunciados dando destaque à sua participação.

Para Ferreira, a figura do pai do candidato vinha sendo usada para “atrair um público maior aos comícios de Ratinho Júnior”, o que extrapola os limites da liberdade de expressão.

“Não se pode impedir que o cidadão Ratinho preste apoio ao filho durante a campanha eleitoral, inclusive participando de comícios e eventos. Contudo, deve-se evitar o abuso desse direito”, escreveu o juiz.

Ciro sobre Bolsonaro: “Vou derrotar esse vagabundo fascista”

Em ato de campanha em Salvador (BA) na noite deste sábado, Ciro Gomes, ao discursar em cima de um trio elétrico, chamou Jair Bolsonaro de “vagabundo fascista”, registra o Estadão.

“Vou derrotar esse vagabundo fascista que critica mulher que cria filho sozinha, lutando pelo seu sustento”.