quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

O plano A de Lula

Lula já está com o discurso pronto para desistir de sua candidatura:

Ele disse hoje a uma rádio de Minas Gerais:

“A elite brasileira não quer que eu seja candidato. Para isso, eles vão tentar me deixar inelegível.”

Ele disse também:

“Os meus adversários não querem que eu seja candidato. Não posso ficar dizendo que tenho plano B porque nem superei o plano A.”

O plano A de Lula é escapar da cadeia com a cumplicidade do STF.

O plano B é igual ao plano A.

Os ministros de Lula no STF

A Folha de S. Paulo diz que o advogado de Lula, Sepúlveda Pertence, “intensificou a movimentação pelo Supremo Tribunal Federal – corte na qual atuou por anos. Ele marcou encontros com diversos ministros”.

Há um habeas corpus sendo armado.

O vampirão nas urnas

O marqueteiro de Michel Temer, Elsinho Mouco, não escondeu que a missão militar no Rio de Janeiro tem um propósito eleitoral.

Ele disse para O Globo que o presidente tenta “se recolocar no tabuleiro”.

E que “Temer jogou todas as fichas na intervenção”.

Cana dura para o juiz do Porsche de Eike

O juiz Flávio Roberto de Souza, aquele que deu umas voltas com o Porsche de Eike Batista, foi condenado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro a 52 anos de prisão em regime fechado.

Os crimes do juiz: peculato, falsidade ideológica e destruição de documentos.

GENERAL HELENO: "BOLSONARO FOI MEU CADETE. ELE É O MEU CANDIDATO A PRESIDENTE" (veja o vídeo)

Claudio Dantas do site O Antagonista conversou com com o general Augusto Heleno, primeiro comandante militar da missão de estabilização da ONU no Haiti, sobre intervenção no Rio de Janeiro, sua experiência no Haiti e eleições.

Sobre o atual cenário político, Heleno revelou que votará em Bolsonaro, a quem dá conselhos frequentemente.

“Tenho uma ligação grande com Bolsonaro. No atual quadro politico, não tem ninguém melhor que ele.”

Para o general da reserva, uma das virtudes do deputado é sua vontade de “romper com o ciclo do toma-lá-dá-cá, que chega a ser nojento”.

Confira abaixo  a íntegra da entrevista.

Um diretor geral muito pequeno para o tamanho da Polícia Federal


A pequenez de Fernando Segovia não lhe permite sequer ter a exata noção de quais são as suas verdadeiras funções a frente da Polícia Federal.

Caso contrário teria plena consciência de que um delegado tem ampla independência na condução de um inquérito.

As funções de um diretor geral são meramente administrativas, dai a grandeza da PF. Qualquer delegado na condução de seus casos deve satisfação tão somente a sociedade.

Segovia, ao contrário, é refém de Michel Temer, mas pouco ou quase nada pode fazer para ajudar o seu ‘chefe’.

Nesta segunda-feira teve que se explicar perante o ministro Luís Roberto Barroso, como se fosse uma criança danada que fez traquinagens. Uma coisa melancólica.

Perante o ministro, o patético diretor geral da Polícia Federal teve que assumir o compromisso de que não fará mais qualquer manifestação sobre fatos objeto de apuração e garantiu que não teve a intenção de ameaçar com sanções o delegado encarregado, tendo aqui sido mal interpretado.

Abaixo, veja o documento que o ministro mandou juntar no inquérito correspondente, determinando a ciência ao Ministério Público Federal, a quem caberá tomar as medidas necessárias e cabíveis.


Carmen Lúcia vira a mesa. Lula será preso

A ministra vai impedir a manobra para favorecer o condenado.


A ministra Carmen Lúcia fez uma declaração nesta terça-feira (20) que será fatal para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Quando todos imaginavam que o Habeas Corpus preventivo de Lula seria colocado na pauta de julgamentos, a ministra não o fez.

O jornal Estadão perguntou então a Carmen Lúcia quando ela pretende pautar o julgamento do HC do ex-presidente. 

A presidente do STF mandou a resposta através de sua assessoria, com o seguinte teor:

“não há previsão de quando o caso será incluído na pauta”.

Ontem, terça-feira (19) foram apresentados os embargos declaratórios de Lula, que fatalmente serão julgados na próxima sessão do TRF-4, dia 28.

Diante desta situação, sem HC, Lula deverá ser preso logo no início do próximo mês.

Toffoli diz que entrega 'nas próximas semanas' processo sobre foro privilegiado, que ele já segura há três meses

O ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal disse ao blog da jornalista Andréia Sadi nesta terça-feira (20) que vai liberar para julgamento "nas próximas semanas" voto na ação que discute a restrição do foro privilegiado.

"Nas próximas semanas eu libero. Em breve libero meu voto e quem pauta o julgamento é a ministra Cármen Lúcia", disse o ministro à reportagem.

Em novembro do ano passado, o ministro Dias Toffoli pediu vista – mais tempo para estudar o processo. Naquele momento, 7 dos 11 ministros da Corte já tinham votado a favor de restringir o alcance do foro privilegiado para deputados e senadores.

O foro por prerrogativa de função, o chamado "foro privilegiado", é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.

Ao blog, em novembro, Toffoli disse ter pedido vista porque estava com dúvidas "até porque é uma ilusão achar que acaba foro para uns e não para outros".

O pedido de vista de Toffoli adiou pela segunda vez o julgamento. Em junho, o ministro Alexandre de Moraes também pediu vista.

Na Câmara

Além da proposta em julgamento no STF, o Congresso discute outras formas de restringir o foro privilegiado.

A proposta em estágio mais avançado de tramitação foi aprovada em novembro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Segundo a proposta, serão julgados pelo Supremo somente casos ligados aos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do próprio STF.

Porém, com a intervenção federal decretada no Rio de Janeiro, votações de propostas de emendas à Constituição estão suspensas, o que trava o debate do fim do foro na Câmara.

As invisíveis entrelinhas da intervenção militar no Rio de Janeiro


Os militares não aceitaram a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro para subirem o morro e servirem de alvo para marginal (empreguei aqui o eufemismo porque o termo utilizado na mídia é SEGURANÇA PÚBLICA). Ledo engano de quem pensa isso.

Digo essa fala porque nos moldes da intervenção eles nem poder de polícia possuem e, tampouco, possuem o direito de matar. Ou seja, que ordem absurda essa aceita pelos militares, pensaria o metido a esperto.

Mas não é nada disso, meus camaradas. A aceitação dos militares em fazer parte disso tem outro interesse.

Desde a entrega do Governo Militar ao Regime Democrático, pelo que me recordo, os militares jamais tiveram o PODER POLÍTICO de alguma coisa na mão.

ISSO É TUDO!!!

Os militares não retomaram o Poder Político a força, mesmo com todo o atentado à Pátria Brasileira justamente para não soar ilegítimo (Golpe).

E, ainda, seguindo o tradicional e mais vislumbrado por quem só consegue ver o óbvio, achariam que eles tentariam a retomada do Poder Político com a aceitação do próprio povo ou alguns segmentos da sociedade.

Mas isso NÃO daria certo na quadra que estamos. Daria muito barulho, muito tumulto, muito estardalhaço. Impossível acontecer novamente como em 1964.

Precisava-se de uma jogada para lá de genial para retomar o Poder Político.

A jogada foi dada e incrivelmente passou desapercebida.

A retomada política pelos militares precisava de legitimidade, e ela veio; mas os atos decorrentes que seguirão não necessariamente precisam respeitar a lei.

O chicote, já mudou de mão.

texto por Juliano Duarte, advogado militante nos estados de SC e RS.
(Jornal da Cidade Online conteúdo)

Temer candidata Temer

Michel Temer é o candidato presidencial de Michel Temer.

Eliseu Padilha, em entrevista à rádio Gaúcha, admitiu aquilo que todos sabiam:

“Eu não excluo a hipótese de o candidato ser ele mesmo. Não tem ninguém melhor que ele para o Planalto”.