terça-feira, 29 de maio de 2018

O maior fracasso da história do PT foi tão grande que passou batido: o lançamento da candidatura de Lula


A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, está passando apertos na direção do partido para explicar a estratégia estapafúrdia de lançar o ex-presidente Lula como candidato do partido. Embora a ideia seja permitir que demais candidatos da legenda possam ancorar suas campanhas na imagem do petista que ainda apresenta bom desempenho nas pesquisas, uma boa parte dos integrantes do partido percebem que há outro propósito por trás da manobra: manter o nome de Lula em evidência. 


Muitos integrantes da legenda não estão dispostos a manterem-se associados ao presidiário durante a campanha e propõem agora colocar em pauta as discussões sobre a candidatura majoritária do PT.



A petista tenta justificar que sua tática é combinada diretamente com o prisioneiro, mas os colegas  querem acelerar as discussões sobre a substituição da candidatura do ex-presidente. A insistência de Gleisi na manutenção do nome de Lula na corrida presidencial resultou em um dos maiores fracassos do PT nos últimos anos. O lançamento da candidatura do prisioneiro foi um fiasco e teve pouquíssimas adesões  ao ser lançada em cerca de 70 cidades brasileiras neste início de semana.



O fiasco do lançamento da candidatura do presidiário foi tão grande que praticamente ninguém se deu conta que aconteceu. Os petistas afirmam que o momento foi ofuscado pela greve dos caminhoneiros. Para quem não viu ou ouviu falar, é bom registrar que o lançamento da candidatura do condenado foi um fracasso.

Milícias atuam no movimento grevista e proíbem até donos de postos de receber combustíveis


A atuação de milícias no movimento grevista dos caminhoneiros, confirmada pelo  blog de Marcos Augusto Gonçalves, abre mais uma frente de investigações que deve ser conduzida pela Polícia Federal a partir dos próximos dias.

Segundo a publicação, um executivo de uma grande empresa de uma grande distribuidora confirmou que milícias armadas que nada têm a ver com caminhoneiros ou transportadoras estão atuando pelo menos em Minas, Paraná e Goiás intimidando caminhoneiros. "Motoristas estão se recusando a sair até com escolta.

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, já havia alertado sobre a presença de grupos armados que atuam no entorno de Brasília intimidando caminhoneiros querem voltar ao trabalho.

Proprietários de postos de São Paulo também relatam que estão sendo forçados a recusar receber combustíveis para abastecimento da população em razão de uma série de ameaças e atos de violência praticados por grupos não indentificados.

Houve promessas de ataques a postos por meio de áudios enviados para celulares de proprietários e funcionários desses estabelecimentos. No Rio de Janeiro, funcionários também relataram que os patrões foram ameaçados, caso abastecessem seus postos. Grupos de milicianos são formados por policiais, ex-policiais, bandidos, integrantes e ex-integrantes dos bombeiros.

Polícia Federal conta com agentes infiltrados e deve prender agentes políticos que atuam entre caminhoneiros


A Polícia Federal confirmou que possui agentes infiltrados entre os agentes políticos que atuam em meio ao movimento grevista dos caminhoneiros e confirmou que deve começar operações em vários estados para prender líderes que resistem ao fim das paralisações e mantêm o bloqueio de estradas.

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, confirmou que há elementos armados intimidando caminhoneiros, mantendo muitos profissionais retidos nos bloqueios contra a própria vontade.

Policiais da inteligência da PRF estão infiltrados no movimento para tentar identificar e prender líderes que insistem para que os caminhoneiros permaneçam parados, afirmou o diretor-geral da instituição Renato Antonio Borges, publicou o site Imprensa Viva.

Segundo a publicação, o gabinete de crise do governo federal avalia que não cabem mais apelos e acredita que só imagens dos responsáveis pelos bloqueios sendo presos podem levar ao fim da greve. 

Segundo Renato, agentes da PRF perceberam que em alguns pontos de aglomeração os caminhoneiros estão sendo coagidos por falsas lideranças para manterem a greve. “Se flagrarmos um desses falsos líderes, faremos a prisão em flagrante da pessoa”, garantiu. 

O diretor disse, ainda, que, caso haja resistência de um desses “falsos líderes”, os militares, que acompanham as operações de liberação de vias, “garantirão a lei e a ordem”. “Estamos prontos e preparados para garantir a segurança de todo motorista que desejar seguir viagem”.

Líder de entidade afirma que "Não é o caminhoneiro mais que está fazendo greve" e cita agitadores armados ameaçando motoristas

A denúncia de que grupos armados estão forçando a paralisação de caminhoneiros em todo o país levou o governo a estudar medidas mais enérgicas para inibir a ação de grupos políticos infiltrados no movimento grevista. Segundo afirmou o presidente da Associação Brasileira do Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, os caminhoneiros querem voltar ao trabalho, mas estão sendo impedidos por "intervencionistas" armados que estão atuando com finalidade política.

"Não é o caminhoneiro mais que está fazendo greve. Tem um grupo muito forte de intervencionistas aí e eu vi isso aqui em Brasília, e eles estão prendendo caminhão em tudo que é lugar", declarou. "São pessoas que querem derrubar o governo. Não tenho nada a ver com essas pessoas nem os nossos caminhoneiros autônomos têm. Mas estão sendo usados para isso.", afirmou.

Indagado sobre quem são os "intervencionistas", ele afirmou que "na hora certa" os nomes serão divulgados. Lopes disse que, primeiro, informará ao governo.

"Vou entregar [os nomes] porque eu não faço parte desse tipo de situação. Eu não faço parte disso e não aceito que estão usando caminhoneiros para isso. Se querem derrubar o governo, que montem um esquema separado", declarou. "Os caras querem dar um golpe no Brasil e eu não vou fazer parte disso", afirmou.

Segundo ele, o pacote de medidas anunciado pelo governo para atender às reivindicações dos caminhoneiros "resolveu o problema da categoria tranquilamente".

"O pessoal quer voltar a trabalhar, mas eles têm medo porque estão sendo ameaçados de forma violenta. Não mostram armas, mas levantam a camisa, a blusa e Isso está pegando em todo lugar", declarou.

Lopes disse que, neste momento, o caminhoneiro está sendo usado "como bode expiatório". "Acho que chegou a hora de o governo fazer alguma coisa", afirmou o presidente da Abcam.

ASSISTA:


As informações são do site Imprensa Viva.

Manifestação na Esplanada dos Ministérios se aproveita de greve para pedir intervenção militar

A Secretaria de Segurança Pública e Paz Social (SSP-DF) informou que cerca de mil pessoas se manifestam na Esplanada dos Ministérios na noite desta segunda-feira (28). Dentre as pautas identificadas pelas faixas estendidas, está a do pedido por intervenção das Forças Armadas.

No início da noite, toda a via N1 foi bloqueada, por volta das 19h20 a Polícia Militar garantiu ter liberado duas faixas de rolamento para permitir o trânsito no local, durante o horário de pico. O protesto aproveita a greve nacional de caminhoneiros que tem afetado diversos setores do país há uma semana.

Dirigentes de entidades da categoria denunciaram, nesta segunda, que existem infiltrados no movimento que buscam pautas alheias ao propósito original da mobilização, como a derrubada da gestão de Michel Temer.




As informações são do Jornal de Brasília.