terça-feira, 29 de maio de 2018

Líder de entidade afirma que "Não é o caminhoneiro mais que está fazendo greve" e cita agitadores armados ameaçando motoristas

A denúncia de que grupos armados estão forçando a paralisação de caminhoneiros em todo o país levou o governo a estudar medidas mais enérgicas para inibir a ação de grupos políticos infiltrados no movimento grevista. Segundo afirmou o presidente da Associação Brasileira do Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, os caminhoneiros querem voltar ao trabalho, mas estão sendo impedidos por "intervencionistas" armados que estão atuando com finalidade política.

"Não é o caminhoneiro mais que está fazendo greve. Tem um grupo muito forte de intervencionistas aí e eu vi isso aqui em Brasília, e eles estão prendendo caminhão em tudo que é lugar", declarou. "São pessoas que querem derrubar o governo. Não tenho nada a ver com essas pessoas nem os nossos caminhoneiros autônomos têm. Mas estão sendo usados para isso.", afirmou.

Indagado sobre quem são os "intervencionistas", ele afirmou que "na hora certa" os nomes serão divulgados. Lopes disse que, primeiro, informará ao governo.

"Vou entregar [os nomes] porque eu não faço parte desse tipo de situação. Eu não faço parte disso e não aceito que estão usando caminhoneiros para isso. Se querem derrubar o governo, que montem um esquema separado", declarou. "Os caras querem dar um golpe no Brasil e eu não vou fazer parte disso", afirmou.

Segundo ele, o pacote de medidas anunciado pelo governo para atender às reivindicações dos caminhoneiros "resolveu o problema da categoria tranquilamente".

"O pessoal quer voltar a trabalhar, mas eles têm medo porque estão sendo ameaçados de forma violenta. Não mostram armas, mas levantam a camisa, a blusa e Isso está pegando em todo lugar", declarou.

Lopes disse que, neste momento, o caminhoneiro está sendo usado "como bode expiatório". "Acho que chegou a hora de o governo fazer alguma coisa", afirmou o presidente da Abcam.

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As informações são do site Imprensa Viva.