terça-feira, 29 de maio de 2018

Milícias atuam no movimento grevista e proíbem até donos de postos de receber combustíveis


A atuação de milícias no movimento grevista dos caminhoneiros, confirmada pelo  blog de Marcos Augusto Gonçalves, abre mais uma frente de investigações que deve ser conduzida pela Polícia Federal a partir dos próximos dias.

Segundo a publicação, um executivo de uma grande empresa de uma grande distribuidora confirmou que milícias armadas que nada têm a ver com caminhoneiros ou transportadoras estão atuando pelo menos em Minas, Paraná e Goiás intimidando caminhoneiros. "Motoristas estão se recusando a sair até com escolta.

O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, já havia alertado sobre a presença de grupos armados que atuam no entorno de Brasília intimidando caminhoneiros querem voltar ao trabalho.

Proprietários de postos de São Paulo também relatam que estão sendo forçados a recusar receber combustíveis para abastecimento da população em razão de uma série de ameaças e atos de violência praticados por grupos não indentificados.

Houve promessas de ataques a postos por meio de áudios enviados para celulares de proprietários e funcionários desses estabelecimentos. No Rio de Janeiro, funcionários também relataram que os patrões foram ameaçados, caso abastecessem seus postos. Grupos de milicianos são formados por policiais, ex-policiais, bandidos, integrantes e ex-integrantes dos bombeiros.