domingo, 19 de novembro de 2017

“Eu não sou de extrema-esquerda e muito menos o Bolsonaro é de extrema-direita”

O condenado Lula afirmou neste domingo, em encontro do PCdoB em Brasília, que a esquerda no país está “fragilizada” e que Jair Bolsonaro tem o “direito de ser candidato”.

“Eu não sou de extrema-esquerda e muito menos o Bolsonaro é de extrema-direita. O Bolsonaro é mais do que isso e quem convive com ele sabe o que ele é. Não vou dizer porque acho que ele tem o direito de ser candidato, de convencer as pessoas, e o Brasil tem que colher aquilo que planta”, declarou o petista, segundo a Folha.

Não ficou totalmente claro se, com “mais do que isso”, o condenado Lula quis dizer que Bolsonaro é pior ou melhor que um político de extrema-direita.

Mas o Brasil colheu o maior esquema de corrupção da história mundial quando plantou Lula.

O colaborador internacional de Bolsonaro

O empresário Gerald Brant foi o cicerone de Jair Bolsonaro na viagem de uma semana pelos Estados Unidos em outubro, na qual o deputado se sentou frente a frente com investidores e analistas, informa a Folha.

O jornal traça um perfil de Brant:

“O brasileiro-americano de 45 anos frequenta a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos e o Conselho das Américas por conta de seu trabalho. De estilo discreto, ele trabalha como diretor na empresa de investimentos Stonehaven em Manhattan, no seio do mercado financeiro. Passou por NewOak e o banco Merrill Lynch, entre outros.

A colaboração de Brant com o pré-candidato é voluntária, corre por fora do horário comercial e resulta de uma amizade de anos com o filho mais velho de Bolsonaro, Flavio.

(…) Católico praticante, cientista político com mestrado em administração pela Universidade Duke (nos Estados Unidos), ele defendia bandeiras de valores tradicionais, ao mesmo tempo em que atuava no mercado financeiro, propagador do ‘laissez-faire’.

(…) Interlocutores de Bolsonaro dizem que, mais adiante, se formalizada a candidatura, ele poderá ser o formulador para assuntos internacionais, o que não deverá ser tarefa lateral.

Com o discurso favorável a comércio bilateral e abertura econômica, além da agenda de viagens previstas – Londres, Coreia do Sul e Japão –, o pré-candidato sinaliza ter a área como prioritária.”

A velocidade da Lava Jato em Curitiba

A força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e o juiz Sérgio Moro inovaram, segundo a Folha, reduzindo o tempo de ações penais de 4 anos e 4 meses – a média nacional apurada pelo Conselho Nacional de Justiça em 2016 – para 9 meses e 12 dias.

Aprende, STF.

O vale-tudo contra Bolsonaro

O colunista Marcelo Rubens Paiva atacou os eleitores de Jair Bolsonaro no Twitter:

“Bolsominions se preparando para votar em 2018”, escreveu, anexando uma foto da organização racista Ku Klux Klan, que surgiu no sul dos Estados Unidos no final dos anos 1860.

Se dependesse só da imprensa, Bolsonaro já estaria eleito.

Dilma gasta nosso dinheiro para divulgar mentiras no exterior

“Dilma Rousseff continua gastando o dinheiro do contribuinte para divulgar no exterior mentiras sobre o Brasil.”
É o que diz o editorial do Estadão deste sábado, dando como exemplos “sandices, como a de que a elite brasileira está empenhada em inviabilizar a candidatura presidencial de Lula para, ‘aí, vender o pré-sal'”.

“No primeiro semestre deste ano, com viagens à Suíça, França, Estados Unidos, Espanha, Itália, Argentina e México – às quais se soma, agora, a visita a Berlim –, a equipe de Dilma já havia custado ao Tesouro mais de meio milhão de reais, o triplo do que gastaram, juntos, no mesmo período, todos os outros ex-chefes de governo.”

Dilma só deu prejuízo aos brasileiros desde que assumiu o poder.

O Condenado Lula pronto para “tomar o poder”

Na entrevista ao jornal francês Le Monde, o condenado Lula disse que estava pronto para “tomar o poder” em 2018.
Sim, foi o que publicou o Le Monde, em manchete com aspas para a expressão autoritária.

UM SOCIALISTA NO ARMÁRIO

O Brasil é um país socialista, que muitos, sacudindo bandeiras vermelhas, se esforçam para tirar do armário. Armário cheio de esqueletos.
UM SOCIALISTA NO ARMÁRIO
Pretendia contar o número de empresas, institutos e fundações estatais existentes no Brasil, considerando União, Estados e municípios. Comecei com determinação, mas desisti. Levei um susto! Quem quiser sentir a pujança do estatismo nacional vá à página da Wikipedia que tem a lista. Estamos falando de muitas centenas, senão de milhares desses entes. O Brasil é um país socialista, que muitos, sacudindo bandeiras vermelhas, se esforçam para tirar do armário. Armário cheio de esqueletos.
 A União tem 148 empresas estatais! Trinta por cento, segundo editorial de O Globo do dia 19 de agosto de 2016, criadas durante os governos petistas. Anos de gritaria contra privatizações e discursos de que "Estão vendendo tudo!" me levaram, ingenuamente, a crer que de fato estivessem. Mas era berreiro na sala, para distrair, enquanto a cozinha produzia novas iguarias para o cardápio político. A mesma matéria de O Globo conta que entre o fatídico ano de 2003 e 2015, esses filhotes do amor petista pelo Estado pagaram R$ 5,5 bi em salários e totalizaram um prejuízo de R$ 8 bi. A mais engenhosa das novas estatais foi concebida no PAC 2. É a Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que absorveria a tecnologia do trem-bala e executaria o projeto da ligação de alta velocidade entre Rio e São Paulo. A empresa, descarrilada desde sua criação em 2008, é totalmente dependente do Tesouro.
 O formidável e assustador conjunto das "nossas" estatais é parte ponderável dos problemas do Brasil. No entanto, o Instituto Paraná Pesquisas revelou, há três meses, que 61% dos brasileiros são contra privatizações feitas pelo setor privado. Pelo jeito, preferem as "privatizações" caseiras, as notórias apropriações, por partidos, sindicatos e líderes políticos, de tudo que for estatal. Se é para ser abusado que seja pelos de sempre. Trata-se de um vício do nosso presidencialismo. Quem governa comanda a administração e chefia o Estado, estendendo as mãos sobre o que puder alcançar em suas instituições.
É nos estofados desses grandes gabinetes, que a "privatização" do Estado proporciona os melhores orgasmos do poder. Em outras palavras: a experiência política e administrativa nos evidencia que empresas estatais realmente devotadas ao interesse público são fenômeno incomum. Como regra, resultam submetidas às conveniências privadas que descrevi acima. São nichos de usufruto e poder que pouco têm a ver com o bem nacional. Dentro desses domínios nascem as maiores reações a qualquer transferência que conduza ao desabrigo do Tesouro e às aflições do livre mercado. A ninguém entusiasma a ideia de remover o acento da poltrona e alinhá-lo à reta da competitividade.
A doutrinação socialista cumpre seu papel, ensinando que estatal é sinônimo de público, de social, e imune a interesses privados. Empresas estatais seriam como santuários de desprendimento e abnegação. Sim, claro. O Mensalão não existiu e a Lava Jato, você sabe, foi criada para impedir a alma mais honesta do Brasil de retornar à presidência.
E quando um partido sai, vem o outro para fazer a mesma coisa? - perguntará um leitor estrangeiro. Nem sempre, prezado visitante. Se o serviço for bem feito, a privatização partidária de um ente estatal pode ser anterior e se perpetuar além do governo desse partido. Quem duvida olhe para o Ministério de Educação e para as universidades públicas. Ali se educa a nação para amaldiçoar a iniciativa privada, amar o Estado, abrir o armário, e fornecer, nos ambicionados concursos públicos, respostas de acordo com o que pensa a banca.
texto Percival Puggina

MUITO OBRIGADO, CÁRMEN LÚCIA


Muito obrigado Presidente Cármen Lúcia Antunes Rocha. 
O Rio de Janeiro acaba de ver três ladrões do erário público serem soltos por outros 39 bandidos como eles.
O que a Senhora tem a ver com isso? Realmente tudo.

Esteve em suas mãos o Voto de Minerva para estancar esse absurdo, mas a Senhora fugiu da responsabilidade e resolveu deixar nas mãos do Legislativo a decisão sobre o destino legal de seus membros. O resultado que o Rio está vendo hoje é o reflexo da sua atitude que permitiu a soltura do Senador Aécio Neves e a devolução de seus direitos políticos pelos seus pares, igualmente corruptos que queriam uma proteção idêntica.

Afinal, o que a Senhora achou que eles fariam com a faca e o queijo na mão?

Senhora Presidente. A senhora é fluente em alemão, italiano, francês e espanhol, mas é analfabeta na língua do povo sofrido, do brasileiro honesto, do trabalhador que paga obrigatoriamente seus impostos que financiam todos os privilégios dos acastelados no poder, seus enormes salários e gordas aposentadorias que já não lhes bastam, pois precisam roubar cada vez mais e mais.

A Senhora não teve filhos nem netos e talvez por isso não consiga entender do que estou falando.

Obrigado presidente Cármem. O povo humilhado da nossa cidade lhe agradece enquanto mais uma vez enxuga as lágrimas pela covardia sofrida e limpa com resignação o escarro que ainda lhe escorre pela face.

Texto de um cidadão carioca comum e  anônimo escrito em 17/11/2017 após constatar que a saída legal para o Brasil já não existe.

ESSA UNIÃO FEZ A DERROCADA DO RIO: LULA, DILMA, CABRAL, LINDBERGH E PICCIANI

E ASSIM FOI DESTRUÍDA A ECONOMIA DO RIO !

O VÍDEO QUE O PT QUER APAGAR DA INTERNET: DILMA ELOGIANDO TEMER !

A REPÚBLICA CAIU !


FHC chama Bolsonaro de 'bizarro' e recebe duras respostas dos cidadãos

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista, chamou o deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro de "bizarro". Os internautas não pouparam críticas ao ex-presidente. 

Um internauta questionou:  "Quer dizer que é bizarro defender a família, os valores cristãos, a legítima defesa e não estar envolvido em nenhum escândalo de corrupção?". 

Outro comparou: "Bizarros são essas organizações criminosas chamadas de PT, PSDB, PMDB. Por mim ninguém devia votar nesses partidos mais, eles são culpados pela crise que estamos vivendo".

Ministro do Supremo diz que viu com ‘perplexidade’ decisão da Alerj

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira, 17, que viu com “perplexidade” a decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) de revogar a prisão do presidente da Casa, deputado Jorge Picciani, do deputado Paulo Melo e do líder do governo, deputado Edson Albertassi, todos do PMDB. 

A prisão tinha sido determinada na última quinta-feira, 16, por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

Ao reconhecer que o assunto “fatalmente” será analisado pelo plenário do STF, Marco Aurélio disse que a lei das leis “não é a Constituição do Rio, mas sim a Constituição Federal”. 

O Partido Social Liberal (PSL) já anunciou que vai recorrer ao Supremo para anular a sessão da Assembleia que derrubou as prisões nesta sexta-feira.

“Estou vendo com perplexidade, agora vamos aguardar os desdobramentos porque acabou um órgão político cassando a decisão de um órgão federal”, avaliou Marco Aurélio. 

“Isso vai ser julgado fatalmente pelo Supremo, e estou pronto para ouvir os colegas. Colegiado é sempre uma caixa de surpresa, não sei como os colegas vão enfrentar esse tema. É um tema muito delicado”, completou.

A Constituição do Estado do Rio de Janeiro prevê que, no caso de flagrante de crime inafiançável, caberá à Assembleia Legislativa deliberar sobre a prisão dos deputados – uma previsão na qual se enquadrariam os três deputados que tiveram a prisão revogada nesta sexta-feira pela Alerj.

Causou surpresa dentro do STF o “uso político” de uma decisão tomada pela Corte em outubro do ano passado, que abriu caminho para o Senado Federal revogar as medidas cautelares que haviam sido impostas pela Primeira Turma do STF ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Naquele julgamento, os ministros decidiram que a imposição de medidas cautelares – diversas da prisão – que dificultem o exercício regular do mandato de parlamentares deverá ser submetida ao aval da Casa Legislativa.

“Aquela decisão nada tem a ver com essa situação concreta”, comentou Marco Aurélio. 

“Acima da Constituição do Estado do Rio está a Constituição Federal. Ou seja, a lei das leis do País não é a Constituição do Estado do Rio, é a Constituição Federal.”

Nascido no Rio de Janeiro, Marco Aurélio garantiu que não perdeu o otimismo com os rumos do Estado, apesar dos sucessivos escândalos de corrupção que atingiram a Assembleia, conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), entre outros. 

“É um cenário alvissareiro porque sinaliza dias melhores. Sou otimista por criação”, concluiu o ministro.

Janaína Paschoal relata caso chocante de ódio e ameaça: 'Nunca vi tanto ódio nos olhos de alguém'

A jurista Janaína Paschoal, em um desabafo, expôs o clima de ódio que se instaura devido ao "acirramento de ânimos". Para exemplificar o acirramento de ânimos, a professora de Direito relatou um encontro com uma mulher que expressou seu ódio contra a autora do pedido de impeachment de Dilma: "Nunca vi tanto ódio nos olhos de alguém".

Leia o desabafo de Janaína Paschoal:

Amados, se vocês lerem a entrevista dada por Butler à Folha, vão perceber que, diferentemente do que se alardeia, ela questiona todas as categorias, sexo, gênero, etc.
Butler destaca o profundo dissenso que há entre os muitos grupos e reconhece haver divergências até mesmo acerca do que seja gênero.
Se os especialistas em sexualidade, questões de gênero, etc têm tantas dúvidas e divergem mutuamente (o que não é algo ruim em si) como exigir dos outros manifestações perfeitas?
Leiam a entrevista de Butler à Folha e a matéria que compartilho abaixo sobre a fala de um magistrado.
A matéria noticia que o FONATRAN representará o magistrado ao CNJ, por ter entoado um discurso de ódio, durante ato religioso, em que se questionava a ideologia de gênero.
O FONATRAN reclama do fato de o magistrado ter correlacionado gênero à homossexualidade.
Vejam, retomando, se até a maior especialista na matéria aponta não haver consenso entre os ativistas LGBTI..., como exigir do magistrado saber se gênero está, ou não, relacionado à homossexualidade? E ainda que tivesse sido um erro crasso, onde está o ódio?
A fala do magistrado foi generalizante? Misturou grupos que não devem ser misturados? A nota do movimento também foi! Atribuiu o comportamento criminoso de atacar sexualmente crianças a todos os religiosos. Tratou todos os agressores sexuais como pedófilos!
Eu, por trabalhar com Direito Penal, sei bem que toda generalização é injusta. Por atender vítimas de crimes sexuais e, por isso, precisar estudar os agressores, sei bem que nem todos são pedófilos. Mas nem todo ser humano sabe, nem mesmo no Direito e na Medicina!
É necessário haver um pouco de solidariedade também nos discursos. Seja daqueles que promovem e sempre podem passar a mesma mensagem em outro tom, seja daqueles que recebem. Esse acirramento de ânimos não ajuda ninguém.
Discursos de ódio são aqueles que incitam e/ou fazem apologia à violência.
Se uma pessoa acredita que a homossexualidade é um pecado e que homossexualidade está diretamente relacionada a gênero, pode-se tentar estabelecer um diálogo, mas não há medida judicial para moldá-la ou modificá-la!
Na entrevista, Butler fala algo muito importante. Algo que eu mesma costumo dizer aos meus alunos que, até pela idade, são radicais nessas questões. Nós não podemos obrigar os outros a nos aceitarem. Podemos exigir não sermos agredidos, nem prejudicados, mas não amados.
Por mais que muitos sonhem, não existe um direito fundamental a ser amado.
Às vezes, ouvindo alguns ativistas das mais diversas causas, penso que todos gostariam de ter uma lei que lhes garantisse aceitação e amor. Não há e é bom que não haja! Amor imposto é totalitarismo.
O magistrado que, ao que tudo indica, será representado por ter errado um conceito não definido de gênero, não pode prejudicar um transexual, que seja parte em processo em trâmite na Vara em que atua. Mas ele não é obrigado a estar atualizado com as várias teorias de gênero!
Eu não concordo com uma série de pontos levantados por Butler, mas acho que esses muitos grupos radicais nessas muitas causas deveriam ouvi-la em um aspecto. A vida pode ser mais leve!
Uma sociedade plural existe porque as pessoas pensam (e podem pensar) diferente, até mesmo acerca de qual o conceito de uma dada teoria.
Dia desses, na saída de um casamento, uma senhora aproveitou que eu estava só, se aproximou e disse bem baixinho: "Eu quero que você morra, que morra agora, que morra hoje". Nunca vi tanto ódio nos olhos de alguém.
A conversa foi um tanto longa. Eu fiquei abalada, não por mim. Eu não fiz nada para ela. Fiquei abalada por ela. O ódio só faz mal a quem sente. Quero muito que ela se cure desse sentimento e fique bem.
Entendem? Não posso entrar com uma ação para exigir que aquela mulher me ame, ou que me poupe de dividir comigo o seu sentimento de ódio. Se ela me agredisse, a situação seria diferente. Se fosse minha chefe e me assediasse, seria diferente. Mas amar e odiar são verbos intransitivos!
Eu poderia ingressar em uma análise jurídica, pormenorizada, sobre direitos constitucionais à liberdade religiosa, de consciência e à livre expressão. Mas antes do Direito vem a razoabilidade. Não é razoável, nem saudável, a expectativa de consenso.
Eu sou algumacoisafóbica por escrever o que escrevi? Uns dirão que sim. Digo que não! Só estou falando o que realmente penso.
Concordo com vários pleitos dos muitos grupos (LGBTI... ou não), discordo de outros tantos. Exigência de concordância absoluta leva ao totalitarismo!

'A sociedade não aceita o imposto sindical. E não vai admitir a sua volta', diz Caiado

O senador Ronaldo Caiado comentou uma ameaça de greve de funcionários da CUT - Central Única dos Trabalhadores: "A torneira do dinheiro fácil que vinha do trabalho suado e difícil do trabalhador secou. 

Resultado? A CUT, sempre usada para atuações ideológicas, que na maioria das vezes era apenas para atender interesses do PT, tem que diminuir sua megaestrutura. 
E ainda sofre com ameaça de greve. 

Parece que o jogo virou, não é mesmo? 

A sociedade não aceita o imposto sindical. E não vai admitir a sua volta".

'Os políticos mostraram do que são capazes. Isso tem que indignar Você', diz Deltan Dallagnol

O procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, manifestou sua indignação com a decisão da Alerj de revogar a ordem de prisão contra deputados estaduais e libertá-los sem sequer comunicar o Juízo competente: "Isso tem que indignar Você". 

Leia abaixo o texto de Deltan Dallagnol:

Não desista do Brasil. Hoje (17) os políticos mostraram do que são capazes. Não me refiro às provas consistentes da prática de corrupção por líderes políticos do Rio de Janeiro. Eu me refiro à conduta dos demais. Os deputados da Assembleia do Rio deveriam ser os primeiros a endossar a atuação da Justiça e apurar a responsabilidade de seus líderes, mas o comportamento foi o oposto.
Isso tem que indignar Você. Nós não podemos nos anestesiar, mas sim dar vazão à nossa indignação, de modo pacífico e democrático, por meio da participação popular. 
Se Você não se envolver, eles ocuparão o seu espaço. Se hoje (17) os políticos mostraram do que são capazes, em 2018 a sociedade brasileira precisa mostrar do que é capaz, nas urnas, agindo de modo organizado para eleger apenas políticos com ficha limpa, que expressem compromisso com a democracia e que apoiem propostas anticorrupção, com palavras, votos e atitudes.
Há entidades respeitadas da sociedade civil trabalhando nesse sentido. Não esqueça do que aconteceu nesta sexta (17) e se una a elas em 2018, o ano que representa a grande chance brasileira contra a corrupção.
O que aconteceu no Rio de Janeiro foi uma amostra do que pode acontecer em Brasília e com a Lava Jato se em 2018 não virarmos o jogo contra a corrupção.
Quando a punição bater na porta dos grandes líderes corruptos, eles perderão a vergonha de salvar a própria pele.
A única solução é por meio da democracia e de uma política mais íntegra, e isso depende de Você.




'A tendência é criar um País monstruoso, um País onde os bandidos fazem a lei', diz Fernando Gabeira

Em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, Fernando Gabeira aponta o aumento dos absurdos relacionados à corrupção: "estamos tratando como normais e cotidianas várias aberrações que nos transformam num país virado de cabeça para baixo". 

Gabeira aponta que as aberrações tendem a aumentar, conforme os políticos tentam se safar, com soluções como acabar com as prisões após condenação em segunda instância: "na prática, resultará em impunidade geral". 

Leia abaixo o texto completo de Fernando Gabeira: 
De passagem pelo Brasil, um dirigente espanhol do Podemos, Rafael Mayoral, afirmou que a esquerda não vai salvar as pessoas e o essencial é fortalecer a sociedade para que ela possa controlar qualquer governo no poder. Não vi o restante do seu discurso. Mas até onde li, concordo. De certa forma, tenho usado esse argumento com novos grupos que querem a mudança no Brasil.
Muitos deles estão legitimamente preocupados com a falta de alternativas na eleição presidencial. Mas, ainda assim, afirmo que a descoberta de um nome não é tão importante quanto fortalecer a sociedade para que possa monitorar ativamente o governo.
No fundo, o objetivo maior deve ser a construção de um controle social tão preciso, diria até tão virtuoso que possa tornar mais amena a constatação de que não elegemos anjos, mas pessoas de carne e osso. Isso é válido para qualquer sociedade, mas no Brasil parece que somos mais intensamente de carne e osso.
De certo modo, já exercemos algum controle sobre o governo Temer. Duas medidas foram revertidas por pressão social: a abertura de uma área de mineração na Amazônia e o abrandamento da lei que pune o trabalho em condições análogas ao de escravo. Mas esse esforço de controle só tem surgido em grandes temas. Estamos tratando como normais e cotidianas várias aberrações que nos transformam num país virado de cabeça para baixo.
Um exemplo que me espantou foi o pedido oficial de Geddel Vieira Lima para saber o nome e o telefone de quem o denunciou. No apartamento ligado a Geddel foram encontradas as malas com R$ 51 milhões. Até agora não sabemos, e creio que a polícia também não, de onde veio o dinheiro atribuído a Geddel. Mas ele quer saber quem o denunciou. Se a polícia desse o nome e o telefone de quem denunciou, Geddel iniciaria uma prática internacionalmente nova: quebrar o anonimato dos informantes, para serem devidamente assassinados.
Raquel Dodge negou o pedido de Geddel. Mas o fato de ter existido e circulado como uma notícia normal revela como o País, no cotidiano, foi posto de cabeça pra baixo.
No caótico Estado do Rio de Janeiro, outra dessas barbaridades que quase passam em branco:
o governador Pezão indicou um deputado para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o mesmo cujos membros foram presos.
Questionado na Justiça, Pezão chamou o procurador Leonardo Espíndola para defendê-lo. Impossível, disse o procurador, sua decisão é inconstitucional.
Ato contínuo, Pezão demitiu Espíndola. Felizmente, o indicado por Pezão caiu nas garras da Polícia Federal antes de tomar posse no TCE. É acusado de corrupção, ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jorge Picciani.
São só dois fatos cotidianos. Há algo comum em sua origem. Nascem de políticos do PMDB envolvidos em corrupção. Um quer o nome de quem o denunciou, o outro considera defender a Constituição algo incompatível com o serviço público.
E a vida continua. Engolindo alguns sapinhos no cotidiano, nosso estômago é preparado para os grandes sapos de fim de mandato.
Um deles, que está sendo preparado nos bastidores, é a derrubada da prisão em segunda instância. As articulações correm no Congresso e no próprio Supremo Tribunal Federal (STF).
Tanto ministros do Supremo como parlamentares veem nisso uma saída para neutralizar não só a Lava Jato, como todas as operações que envolvam políticos corruptos.
Enunciado apenas como uma tese jurídica, o fim da prisão em segunda instância é palatável. Todos são inocentes até que a sentença seja confirmada pelo STF. Na prática, resultará em impunidade geral. Todos terão direito a uma trajetória semelhante à de Paulo Maluf, que de recurso em recurso vai tocando sua vida, exercendo seus mandatos e até defendendo outros acusados de corrupção, como Michel Temer.
No momento em que as aberrações se acumulam, a tendência é criar um País monstruoso. Algo que já tentei definir num discurso, no alto de um caminhão, em protesto de rua: um País onde os bandidos fazem a lei.
Enquanto essas coisas acontecem, o debate entre os que querem a mudança tende a concentrar-se no perfil do líder que nos vai salvar. Em que rua, em que esquina vamos encontrá-lo? No Acre, em Alcácer Quibir?
Enquanto não aparece, creio ser necessário fortalecer as organizações que trabalham com a transparência. Estão surgindo de vários pontos.
Hoje se investiga como os partidos gastam seu dinheiro. Há um grupo que cuida exclusivamente de despesas de parlamentares. A intensa busca da transparência fortalece a sociedade. Da mesma maneira, ela ficará mais forte se todos os grupos que buscam a mudança se unirem num esforço comum.
Nem todos pensam da mesma maneira, estamos cansados de saber. Mas é preciso um mínimo de maturidade, na situação dramática do País, para encontrar pontos de convergência.
Não importa tanto se um grande líder vai emergir dos escombros. Mesmo se aparecer, não será um anjo. Não elegeremos anjos em 2018. Nunca o faremos, creio eu.
A fronteira do pessimismo não nos deve desesperar. Há algumas instituições funcionando, há grupos trabalhando na busca da transparência, há a possibilidade real de que todos os que querem mudança encontrem pontos de contato, um denominador comum.
Como o poeta que fabrica um elefante de seus poucos recursos, a sociedade brasileira terá de construir seu sistema de defesa. Alguns móveis velhos, algodão, cola, a busca de amigos num mundo enfastiado que duvida de tudo – o elefante de Drummond é inspirador.
Quem sabe, como em Portugal, conseguiremos construir nossa própria geringonça? Prefiro essa visão modesta e realista a esperar dom Sebastião. Curado de sua megalomania, talvez o Brasil aceite, finalmente, tornar-se um grande Portugal.