quarta-feira, 4 de abril de 2018

General humilha Lewandowski: 'Será eternamente um advogadozinho porta de cadeia'

Após o voto do ministro Ricardo Lewandowski no julgamento do habeas corpus de Lula, o General Paulo Chagas fez duras críticas ao ministro: 
"Lewandowski  não tem nem cacoete de juiz. Será eternamente um advogadozinho de porta de cadeia. Lula já sabia que iria precisar de um 'profissional' desse gabarito quando os seus crimes fossem descobertos".

Bolsonaro apoia o General Villas Bôas: 'O Partido do Exército é o Brasil!'

O deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro manifestou seu apoio ao Comandante do Exército, General Villas Bôas, em manifestação contra a impunidade: 

"O partido do Exército é o Brasil. Homens e mulheres, de verde, servem à Pátria. Seu Comandante é um Soldado a serviço da Democracia e da Liberdade. Assim foi no passado e sempre será. Com orgulho: 'Estamos juntos, General Villas Boas'".

Celso de Mello, decano da vergonha no STF, apela para defender Lula e ataca comandante do Exército, General Villas Boas


O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, se exasperou em argumentos enfadonhos que se tornaram ainda mais obsoletos após os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Rosa Weber contra o habeas corpus no qual o ex-presidente Lula pede para não ser preso.

Os argumentos demolidores dos colegas tiraram dos ministros dispostos a livrar Lula da prisão todo o entusiasmo com seus argumentos bolorentos sobre prisão em segunda instância. Celso de Mello citou regimes despóticos, abuso de poder e termos como "insurgências pretorianas" antes de citar a manifestação do Comandante do Exército, Villas Bôas, que afirmou, na véspera do julgamento do HC de Lula no STF, que o Exército permaneceria ao loado do povo.

Visivelmente abatido com a surpreendente postura de Rosa Weber no Plenário da Corte e demonstrando-se consciente de que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, será o fiel da balança do julgamento da história do STF, Celso de Mello insistiu em ler seu longo voto, apesar do adiantado da hora. Assim como os demais colegas favoráveis à impunidade de Lula, o decano repetiu termos exaustivamente, como se martelar sobre certos pontos pudesse demover a presidente da Corte da vontade de colocar um fim na arrogância e prepotência de Lula diante das autoridades e da população do país.

O decano moralmente decadente aos olhos da nação expôs o grau de comprometimento de alguns ministros do Supremo com a organização criminosa que vitimou o país ao longo da última década e meia. Ao lado de Gilmar Mendes, Toffoli, Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli, Celso de Mello se expõe destemidamente ao ridículo no julgamento da história do STF sem nenhum pudor ao atacar o regime militar mencionando a ausência do respeito aos direitos individuais entre 1964 e 1985, mas se esquivando do período de roubalheira do PT no poder, que teve início em 2003 e se estendeu até abril de 2016. Para piorar, Celso de Mello ainda citou o advogado de Joesley Batista, Pierpaolo Cruz Bottini, o mesmo flagrado em um boteco em Brasília em um encontro secreto com o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janto, na véspera da prisão do cliente açougueiro criminoso.

Celso de Mello não se deu conta do quanto foi cansativo, obsoleto e inconveniente em sua dramática performance para justificar sua quase obrigação de tentar livrar Lula da prisão. O desempenho do decano foi ainda mais ridículo diante da convicção de que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, não demonstrou qualquer intenção de aliviar para o ladrão. Lula caminha para a prisão, após o julgamento histórico deste 04 de abril de 2018 no Plenário do Supremo Tribunal Federal. 

'A História não perdoa os covardes', diz General Heleno em apoio ao General Villas Bôas

O General Augusto Heleno, em nota reproduzida pelo General Paulo Chagas, manifestou seu apoio e aprovação às declarações do Comandante do Exército, General Villas Bôas, que pronunciou-se contra a impunidade. 

Na nota, o General Augusto Heleno afirma: "Meu estimado COMANDANTE e querido amigo General Villas Bôas. Nota primorosa, sobretudo pelo senso de oportunidade. A História não perdoa os covardes. Independentemente do resultado, o que vale, perante seus subordinados, é a tomada de posição. Tenho certeza de que a repercussão será excelente e terá um efeito motivador para os militares de todos os níveis, das três Forças. Meu respeito e admiração, como sempre. Fraterno abraço". 

Marco Aurélio Mello desorientado. O homem que ama a própria voz repete falas e se desespera com derrota de Lula no STF


Assim como os demais colegas que planejavam livrar o ex-presidente Lula da cadeia, o ministro Marco Aurélio Mello perdeu toda sua fleuma após os votos decisivos e históricos dos ministros Alexandre de Moraes e Rosa Weber.

O ministro ficou completamente perdido durante o julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula nesta noite, quando o placar já estava em 5 a 3 contra o habeas corpus. Sabendo que poderia contar apenas com o voto do decano, Celso de Mello, o ministro previa a derrota de Lula com o voto decisivo da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.

O espetáculo do desespero do homem que ama a própria voz no plenário do STF foi deprimente. Marco Aurélio Mello repetiu dezenas de vezes expressões que demonstravam seu desespero em livrar Lula da prisão. O ministro repetiu várias vezes alguns trechos da Constituição, como  “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, além das expressões "presunção de inocência" e "devido processo legal"

O ministro Alexandre de Moraes demoliu os argumentos que os demais ministros dispostos a salvar Lula trouxeram em suas malas. “Desde que haja o devido processo legal, desde que haja juiz competente, juiz natural, desde que haja previsão do ônus da prova ser do estado acusador, desde que todos os mecanismos processuais e recursais tenham sido utilizados, após uma decisão de segunda instância, que é a última que tem cognição plena em matéria jurídica e fática. Quem vai valorar testemunhas com demais provas são a primeira e segunda instâncias, não compete ao STJ ou STF reanalisar matéria fática.”,

“O juízo de consistência que permite a partir de sua formação a aplicação ou execução provisória da pena é a condenação em segundo grau. O que não impossibilita, e aqui também peço vênia para divergir do ministro Gilmar, que eventuais abusos sejam coibidos, seja pelo STJ ou STF. A possibilidade de medidas cautelares que têm efeito suspensivo. Agora, inverter a ordem é que me parece ilógico. Após passar pelas duas instâncias que têm cognição plena, a excepcionalidade seria não cumprir, se houver por parte do magistrado do tribunal de segunda instância, algum motivo.” afirmou Alexandre de Moraes em seu voto.

Ao final, o melancólico Marco Aurélio Mello votou em favor de Lula, ciente de que o caso já está decidido.

Ricardo Lewandowski desesperado após voto demolidor de Alexandre de Moraes. Adeus, Golpista. Adeus Lula!


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski ficou completamente perdido ao pronunciar seu voto em favor do habeas corpus no qual o ex-presidente Lula pede para não ser preso, após ter sido condenado pelo TRF-4, um Tribunal de segunda instância.


Pego de surpresa com o voto da ministra Rosa Weber e demolido pelos argumentos implacáveis do ministro Alexandre de Moraes, Lewandowski sequer conseguiu se expressar de forma inteligível enquanto buscava em meios aos seus papéis algum argumento à altura, para tentar se contrapor ao massacre promovido por Moraes no plenário do Supremo.



Antes de votar em favor do criminoso condenado, Lewandowski já deu o caso por encerrado e se mostrou inconformado com a derrota iminente do petista. 

O ministro é o responsável pelo golpe do fatiamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que evitou que a petista perdesse os direitos políticos. 

Não foi tão fácil desta vez. Lula está com o pé na prisão. 

Rosângela Moro repete gesto do marido e elogia Rosa Weber: 'Coerência é tudo'


A advogada Rosângela Moro, mulher do juiz federal Sergio Moro, repetiu o gesto do marido e elogiou a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), logo após o voto contrário da magistrada no plenário do Supremo ao habeas corpus no qual o ex-presidente Lula pede para não ser preso, após condenado em segunda instância.

A mulher de Sérgio Moro postou em sua conta pessoal do Instagram uma homenagem à ministra Rosa Weber. Rosângela publicou uma foto da magistrada e escreveu: "Coerência é tudo!!!". E completo: "mil rosas para a Ministra Rosa". Ela não faz referência explícita ao voto da ministra, nem sobre o caso envolvendo Lula.



Poucos dias atrás, o próprio juiz Sérgio Moro havia elogiado a ministra do Supremo que sepultou a esperança de Lula se livrar da prisão:“Tenho apreço especial pela ministra Rosa Weber, com quem trabalhei. Pude observar a seriedade da ministra, a qualidade técnica da ministra”, disse Moro durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura . Moro foi auxiliar de Rosa Weber no STF no caso do mensalão.

Logo após a publicação, a mulher de Sérgio Moro julgou melhor apagar a postagem para evitar o patrulhamento de subordinados de Lula.

Luiz Fux vota pela prisão de Lula. Placar de 5 a 1 no STF contra o HC. Cármen Lúcia deve sepultar o petista e o PT


O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, confirmou suas posições anteriores e votou contra a concessão de um habeas corpus ao ex-presidente Lula, no qual o petista pede para não ser preso.

Fux vinha afirmando nos últimos meses que é contrário à mudança de entendimento sobre a prisão após esgotados os recursos em segunda instância, firmado em outubro de 2016 pela Corte. Lula foi condenado em segunda instância a uma pena de 12 anos e um mês de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Durante seu voto, o quinto contrário ao pleito de Lula, Luiz Fux explicou que o pedido de revisão parte de uma premissa de presunção de inocência não deveria ser observada nos casos em que a condenação foi confirmada em segundo grau.

Com o placar atual, Lula está praticamente com o pé na cadeia. Ainda que os demais ministros votem em favor do petista, Lula terá apenas cinco votos e dificilmente terá um parecer favorável da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, a quem caberia decidir a questão em caso de empate.

Até o momento, apenas o ministro Gilmar Mendes abriu divergência e se manifestou favorável à prisão apenas após a condenação em terceira instância, no caso, o Superior Tribunal de Justiça. 

Votaram contra o habeas corpus de Lula os ministros Edson Fachin, relator do pedido, Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso e Rosa Weber.

Faltam votar ainda Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli e Cármen Lúcia. 

Lula e seus subordinados entraram em desespero logo após o voto de Rosa Weber, a esperança do petista no STF.

Durante entrevista ao Jornalista Pedro Bial, o ministro Luiz Fux se manifestou sobre o caso: "Como você pode dizer que um cidadão que sofreu inquérito, foi denunciado, foi condenado... 
O juízo da apelação no tribunal colegiado, composto por inteligências e homens mais maduros do que os juízes de primeira instância, confirma a condenação e esse homem entra presumidamente inocente. Você consegue entender isso?" indagou o ministro, o quinto a votar pela prisão de Lula.

Rosa Weber destrói esperança de Lula e vota pela prisão do petista, negando HC


Mais um voto contra Lula no STF - o quarto de cinco. A esperança de Lula e de seus subordinados pairava sobre os ombros da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quinta integrante do colegiado a votar julgamento do habeas corpus no qual o ex-presidente o petista pede para não ser preso após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal. 

Considerada incógnita no julgamento da história do STF, a ministra sepultou a esperança de Lula e votou contra a concessão do habeas corpus ao petista.

Desesperados diante da possibilidade do voto contrário à Lula, os ministros Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski tentaram interferir na explanação da colega, tentando corrigir suas colocações, mas a ministra estava decidida e não recuou em sua disposição de negar o HC de Lula. 

A Presidente do STF intercedeu e pediu que Rosa Weber prosseguisse com seu voto.

Lula foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão e pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que aumentou a pena para 12 anos e um mês na ação penal do triplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato. Até o momento, são contrários ao pedido de habeas corpus do petista. Caso seu pleito seja derrotado nesta quarta-feira, 04, o juiz Sérgio Moro poderá decretar sua prisão já nas próximas horas.

Até o momento, prevalece o voto contrário ao habeas corpus de Lula com a finalização do voto da ministra Rosa Weber. São 4 votos contra 1. 

Lula vai ser preso. 

A ministra respaldou a opinião da sociedade ao finalizar seu voto, sepultando a esperança do petista de conseguir se safar da prisão. 

Rosa Weber acompanhou o voto do relator, Edson Fachin, para o desespero de Marco Aurélio Melo e Lewandowski, que ainda tentaram se manifestar contra a decisão da ministra Rosa Weber.

Lula e cúmplices da esquerda com medo de declaração do Comandante do Exército melar o Golpe no STF


Após várias manifestações de representantes da esquerda na política e na imprensa contra as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que manifestou o repúdio do Exército a qualquer tentativa do STF em promover o retrocesso da impunidade no país, o próprio Lula sentiu a pressão da declaração do General.

Segundo a Folha, o petista “manifestou preocupação com o desdobramento das declarações”.

O general Eduardo Villas Bôas afirmou em rede social nesta terça-feira (3), véspera do julgamento do habeas corpus no qual o petista pede ao STF para não ser preso, que repudia "a impunidade".

O Comandante do Exército disse ainda que "atento às suas missões institucionais": "Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".

Na primeira postagem, o general escreveu: "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?".

Em resposta ao general, o comandante militar da Amazônia até o mês passado, general Antonio Miotto, afirmou: 
"Comandante! Estamos juntos na mesma trincheira! Pensamos da mesma forma! Brasil acima de tudo! Aço!".

O símbolo da hipocrisia

Gilmar Mendes é o símbolo da hipocrisia que consome e devasta as instituições e a vida brasileira.
Pegou um avião em Portugal, votou favoravelmente ao HC de Lula, deitou diatribes em Plenário, garantiu sua defesa à impunidade para os crimes de colarinho-branco, saiu correndo pelos fundos do Supremo Tribunal Federal e embarcou de volta na primeira classe de um voo da TAP para Lisboa, que atrasou mais de 40 minutos apenas para esperar o ministro brasileiro.
Vocifera, dedo em riste e dentes trincados, contra o excesso de feriados e folgas do Judiciário, quando acaba de voltar de um feriadão de 14 dias e pede para antecipar voto porque precisa retomar seu passeio em Portugal.
É a cara das nossas piores mazelas!
Hipócrita!
texto por Helder Caldeira, Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista

LULA SERÁ PRESO !

Vitória do Brasil!
O voto considerado decisivo da ministra Rosa Weber foi pela denegação do Habeas Corpus do corrupto e lavador de dinheiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante disso, o placar no momento está 4 a 1 pela prisão de Lula.
Em se configurando a tendência dos votos dos demais ministros, a decisão será fatalmente pelo indeferimento da medida.
Lula será preso!

Gilmar inventa a 3ª e a 4ª instâncias criminais

De maneira confusa, Gilmar Mendes está sugerindo “prisão em terceira instância”, após julgamento pelo STJ, mas não obrigatoriamente depois do completo trânsito em julgado (STF).  Disse que seria uma medida “mais segura”.

Tribunais superiores, porém, não reanalisam provas confirmadas em primeira e segunda instâncias.

Como alertou Rachel Dodge, o ministro do STF está criando uma terceira (STJ) e uma quarta (STF) instância criminal. É um absurdo.

Mensagem de Villas Bôas foi acertada com alto comando

A mensagem do general Villas Bôas no Twitter foi previamente acertada com demais integrantes do alto comando do Exército, segundo informa O Antagonista.

O objetivo principal foi conclamar a sociedade contra o golpe no STF.

A manobra para rever a prisão após segunda instância é compreendida na caserna como uma afronta à Constituição.

Para os generais, o STF se tornou a origem do desequilíbrio institucional, se afastando perigosamente de seu papel de pacificador e guardião do texto constitucional.

AERONÁUTICA TAMBÉM MANDA RECADO AO STF

O tenente-brigadeiro Nivaldo Rossato divulgou nota em apoio ao que disse o comandante do Exército, o general Villas Bôas.

Rossato afirmou “serão testados valores que nos são muito caros, como a democracia e a integridade de nossas instituições”.

E ainda:

“O Brasil merece que seus cidadãos se respeitem e sejam respeitados, que os poderes constituídos atuem em consonância com preceitos éticos e morais.”

Rossato também pediu para a tropa “não se empolgar”.

O STF entendeu o recado ou é preciso desenhar?

A reunião dos generais

O general Villas Bôas já havia agendado para hoje, às 17h uma reunião com os 16 generais quatro estrelas, para discutir a conjuntura política, informa O Antagonista.

Coincidência, não?

Ministério da Defesa apoia manifestação do Comandante do Exército

O Ministério da Defesa divulgou nota de apoio à manifestação do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, na noite desta terça-feira, 3, dizendo que ele mantém "a coerência e o equilíbrio". Mais cedo, em sua conta no Twitter, o militar escreveu que o Exército "julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais".

Villas Bôas não fez referência direta ao julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para esta quarta-feira, 4, mas disse que "nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País".

A nota do Ministério da Defesa diz que "o comandante do Exército mantém a coerência e o equilíbrio demonstrados em toda sua gestão, reafirmando o compromisso da Força Terrestre com os preceitos constitucionais, sem jamais esquecer a origem de seus quadros que é o povo brasileiro." 

O texto também afirma que Villas Bôas "manifesta sua preocupação com os valores e com o legado que queremos deixar para as futuras gerações", em "uma mensagem de confiança e estímulo à concórdia".


General Girão Monteiro responde ao comando do Comandante Villas Boas: 'somos profissionais a serviço do País e não de um governo'

O General Eliéser Girão Monteiro respondeu à declaração do Comandante do Exército, General Villas Boas, reafirmando a posição de comando de Villas Boas: "Continuo em forma sob seu comando. Brasil! Sua tropa da Reserva está pronta. Vamos recolocar o Brasil no Rumo certo. Que ousem desobedecer as Leis". 

Pouco depois, o General acrescentou: 

Exército Brasileiro: Espelhados em nosso Comandante somos profissionais à serviço do País e não de um governo. Parabéns Comandante! Pacíficos, porém fortes! Temos passado, presente e teremos futuro. Gen Eliéser Girão Monteiro

Juiz Marcelo Bretas 'aplaude' declaração do Comandante do Exército

O juiz Marcelo Bretas não utilizou palavras para comentar a declaração do Comandante do Exército, General Villas Boas, mas respondeu com um símbolo de "aplauso" ao tweet do General. 

Pouco depois, o juiz esclareceu que não se trata de um pronunciamento: "Reafirmo meu respeito pelo Exército Brasileiro e pelas demais FFAA, além de que compartilho dos valores enunciados na mensagem referida (repúdio à impunidade, respeito à Constituição, à paz social e à Democracia). Contudo, não me pronuncio sobre as insinuações que dela derivaram".

Gleisi se apavora com declaração do General Villas Boas e diz que PT combate a impunidade

A senadora ré e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, se assustou com a declaração do Comandante do Exército, General Villas Boas, e apressou-se em responder. 

Contrariando todas as evidências, Gleisi afirmou que seu partido defende "o combate à impunidade": 

"Assim como afirma o general Villas Boas, nós do PT defendemos o combate à impunidade e o respeito à Constituição,  inclusive no que diz respeito ao papel das Forças Armadas. E o respeito à Constituição implica na garantia da presunção de inocência". 

General Pinto Sampaio responde ao General Villas Boas: 'Sempre prontos, Comandante!!'

O General Cristiano Pinto Sampaio uniu-se aos outros generais que responderam ao  pronunciamento do Comandante do Exército: 

"Como disse o consagrado historiador Gustavo Barroso: 'Todos nós passamos. O Brasil fica. Todos nós desaparecemos. O Brasil fica. O Brasil é eterno. E o Exército deve ser o guardião vigilante da eternidade do Brasil'.  *Sempre prontos Cmt!!*".

Sob gritos de “Globo Lixo!”, Leilane Neubarth paga mico ao vivo durante protestos contra HC de Lula (VÍDEO)

Durante a cobertura dos protestos contrários à revogação da prisão após condenação em segunda instância pelo STF, os manifestantes fizeram questão de escancarar sua aversão à Rede Globo e suas agendas.

Enquanto a apresentadora da Globo News, Leilane Neubarth, ouvia as informações passadas pela repórter, Isabela Camargo, um aglomerado de manifestantes gritava “Globo Lixo” ao fundo.

É inexplicável que a rede da família Marinho ainda seja o maior grupo de mídia do país, visto que é desde sempre odiada pelas esquerdas e também não agradam às direitas, o Brasil deve ser uma país extremamente centrista para manter a audiência em alta.
ASSISTA AO VÍDEO:

General Paulo Chagas responde a mensagem do comandante: "Tenho a espada ao lado, a sela equipada, o cavalo trabalhado e aguardo as suas ordens"

No inicio da noite desta terça-feira(3) o General Villas Boas, atual comandante do Exército Brasileiro usou o Twitter para enviar uma mensagem ao STF e a população brasileira.
Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?
Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais.
General Paulo Chagas não demorou a responder a chamada do General Villas Boas:
Caro Comandante, Amigo e líder receba a minha respeitosa e emocionada continência.
Tenho a espada ao lado, a sela equipada, o cavalo trabalhado e aguardo as suas ordens.

Ministros do STF estão mentindo para o Brasil apenas para livrar Lula da prisão


A peça teatral encenada na última quinta-feira, 22 no plenário do Supremo Tribunal Federal na sessão que deveria julgar o mérito de um habeas corpus no qual o ex-presidente Lula pede para não ser preso foi apenas o primeiro ato de uma tragicomédia dos bufões togados do Supremo diante de uma nação estarrecida.

A suspensão do julgamento do HC do petista às vésperas do fim da jurisdição de seu processo no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, no qual os três desembargadores negaram por unanimidade o último recurso de Lula no julgamento, foi uma pegadinha dos ministros do STF para ver se 'colava'.

Ainda que indignados com os milhões de reais do dinheiro do contribuinte  gastos todos os dias pelo Supremo, a sociedade aceitou as desculpas esfarrapadas do ministro Marco Aurélio Mello, que sacou do paletó um bilhete de passagem aérea afirmado ter um compromisso inadiável. Sem ter outro jeito, o Brasil aceitou ainda as justificativas da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que alegou que seus colegas estavam cansados para justificar a suspensão do serviço que deveriam ter concluído naquele dia.

Como se não bastasse, a pegadinha tinha ainda um ingrediente 'surpresa'. Tão logo Cármen Lúcia anunciou a suspensão do julgamento do habeas corpus de Lula, seu advogado exigiu um vale impunidade, garantindo que o petista não seria preso ao fim da jurisdição de seu processo no TRF-4 do dia 26. A maioria dos ministros aceitou de bom grado o agrado que garantiu que Lula continuasse sapateando na cara do juiz Sérgio Moro e dos desembargadores do TRF-4 no quintal deles, durante a caravana do petista pela região Sul do país.

Até aqui, apesar dos ovos atirados contra o petista e seus subordinados, a população do país tolerou relativamente bem todo este jogo de cena dos ministros do STF, que prometeram encerrar o serviço que começaram no dia 04 de abril, após terem torrado cerca de R$ 30 milhões do dinheiro do contribuinte sem resolver nada. O STF custa para os brasileiros cerca de R$ 2 milhões por dia.

Após todo este teatro de absurdos, os ministros agora falam em atropelar o entendimento sobre a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância para livrar Lula definitivamente da prisão. Para justificar tal absurdo, os ministros do STF estão mentindo deslavadamente para a população. 133 dos 134 países que formam a Organização das Nações Unidas (ONU) aceitam a prisão em segunda instância e os ministros pretendem promover o retrocesso deste entendimento, resgatando a impunidade vergonhosa que assolou país entre 2009  até 2016, quando, porcamente, a regra prevaleceu no entender da maioria dos membros do Colegiado. Porcamente porque o julgamento definitivo tem sido postergado como forma de manter uma janela para a impunidade de poderosos sempre aberta, até que os ministros resolvam acabar de uma vez com a regra, o que pode ocorrer agora durante o julgamento do HC de Lula.

O fato é que, mesmo levando em conta a Constituição, como alegam alguns ministros que querem livrar Lula da prisão, o princípio da presunção da inocência não impede o início da execução provisória da pena, mesmo que estejam pendentes recursos nos tribunais superiores.

De acordo com o procurador da República Sérgio Luiz Pinel Dias, "A presunção da inocência não é uma jabuticaba, sendo um princípio de direito natural constante em praticamente todos os ordenamentos jurídicos do mundo. Nos Estados Unidos, é tido como consequência das 5ª, 6ª e 14ª emendas da Constituição. Na Argentina, está expresso no artigo 18, da Carta Constitucional. Na Constituição espanhola, está nos artigos 17 e 24, inciso II. Na Constituição portuguesa, está no artigo 32, inciso II. Na França, no item IX, do Preâmbulo da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789.

Em nenhum dos países listados o princípio da presunção da inocência impede o início da execução provisória da pena, mesmo que estejam pendentes recursos nos tribunais superiores. Vale dizer, determinar a prisão de um condenado, mesmo enquanto ainda estão sendo julgados os seus recursos, não é uma invenção brasileira.

A possibilidade da execução provisória da pena era orientação que prevalecia no STF até fevereiro de 2009, ocasião em que mudou seu posicionamento. Em fevereiro de 2016, o Pleno do STF mudou novamente o seu entendimento, no julgamento do habeas corpus 126.292, passando a considerar que a execução provisória não violava a Constituição.

Na ocasião, a ministra Rosa Weber votou no sentido de que o STF não deveria mudar o seu entendimento. Ela fez constar em seu voto que adotava, como critério de julgamento, a manutenção da jurisprudência da Casa, especialmente porque o princípio da segurança jurídica é muito caro à sociedade e há de ser prestigiado.

Em outubro de 2016, no julgamento da liminar na ação declaratória de constitucionalidade 43, o STF reafirmou o seu entendimento. Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes destacou que era importante que a decisão tivesse efeito vinculante, para a discussão não voltar pouco tempo depois.

Passado pouco mais de um ano, a Suprema Corte está voltando ao tema. Os ministros Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio, Gilmar Mendes e Dias Toffoli parecem pretender alterar a jurisprudência do STF, para adotar uma posição heterodoxa no sentido de que a execução da pena seja iniciada somente após uma condenação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A solução é inadequada. O início da execução depois de uma condenação em segunda instância tem sentido exatamente porque os recursos aos tribunais superiores não possuem, em regra, efeito suspensivo e não tratam de questões de fato, mas apenas de direito. Condicionar o início da execução a uma decisão do STJ parece ser uma Suprema invencionice casuística. Faltando argumentos jurídicos, inventa-se.

A definição da questão está nas mãos da ministra Rosa Weber, que, apesar de ter sido contrária ao início da execução provisória da pena nos julgados anteriores, deixou claro o seu apreço pelo princípio da segurança jurídica e pela dignidade do STF.

Sérgio Luiz Pinel Dias é procurador da República e integrante da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro"

STF deve ignorar regra para livrar Lula da cadeia e permitir que ele continue ofendendo autoridades e provocando o povo


As manifestações recentes de vários ministros do Supremo Tribunal Federal sobre a possibilidade de do Supremo conceder ao ex-presidente Lula um habeas corpus no qual o petista pede para não ser preso após ter sido condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

O ministro Luis Roberto Barroso afirmou que a corte não é obrigada a atender ao clamor da sociedade, Gilmar Mendes afirmou que se o Supremo fosse atender as demandas da sociedade, seria melhor consultar o Ibope antes de tomar qualquer decisão e a ministra Cármen Lúcia, presidente do Colegiado pediu 'tolerância' ao povo.

Além de garantirem um vale impunidade com prazo indeterminado ao ex-presidente Lula, que é réu em outras seis ações penais, os ministros do Supremo permitirão que o petista continue fazendo comícios pelo país ofendendo autoridades e estimulando cada vez mais o ódio entre setores distintos da sociedade.

A hipocrisia da presidente da Corte em pregar 'tolerância', mesmo sabendo que Lula é o maior provocador do Brasil não é o único aspecto do comportamento dos ministros que chama a atenção. Ninguém parece se importar com as consequências de um duro golpe contra os interesses da sociedade em colocar um fim na impunidade que reina no país. Lula é o maior ladrão de todos os tempos e qualquer decisão no sentido de favorecê-lo abrirá caminho para que outros criminosos busquem os mesmos benefícios. As bancas de advogados de todo o país estão em ritmo frenético, já se antecipando à derrubada do entendimento sobre a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância.

Se Lula já é arrogante e prepotente mesmo diante da possibilidade de ir em cana, cada vez mais remota, diga-se de passagem. o que dizer quando receber seu vale impunidade oficial do STF? Não há qualquer dúvida de que o petista continuará sapateando na cara do juiz Sérgio Moro, dos desembargadores do TRF-4, da sociedade e ainda continuará tumultuando o processo eleitoral. 

Milhões nas ruas do País pela prisão do ladrão. Leilane Neubarth, da GloboNews, paga mico ao vivo com gritos de GLOBO LIXO


Milhões de brasileiros ocuparam as ruas de mais de cem cidades do país para pedir a prisão do ex-presidente Lula nesta terça-feira, 03, um dia antes do julgamento de um habeas corpus no qual o petista pede aos ministros do Supremo Tribunal Federal para não ser preso.

A maior concentração registrada foi na Avenida Paulista, em São Paulo, onde milhares de cidadãos ocuparam mais de dez quarteirões para pedir a prisão do ladrão que alguns ministros do STF tentam proteger. De acordo com a cobertura do jornal O GLOBO, os manifestantes "Vestindo roupas em verde e amarelo, muitos com camisetas da CBF", os manifestantes circulam pela avenida exigindo que o Supremo Tribunal Federal (STF) negue o habeas corpus preventivo impetrado pela defesa do petista, que será julgado nesta quarta-feira". 

A referência à camisas da CBF é uma forma do grupo de comunicação tentar ridicularizar os manifestantes muito utilizada por subordinados de Lula na imprensa de aluguel. O jornalista do O GLOBO ainda se referiu aos manifestantes como 'representantes da direita'.

Na cobertura da GloboNews, a apresentadora Leilane Neubarth passou um carão ao vivo quando milhares de manifestantes gritavam 'Globo Lixo".

General Villas Boas, o comandante do Exército Brasileiro, avisa o STF que os militares estão atentos e repudia qualquer sinal de impunidade


O caldo engrossou de vez na noite desta terça-feira, quando milhões de brasileiros tomaram as ruas do país para pedir a prisão do ex-presidente Lula. O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Boas, manifestou publicamente sua preocupação com as intenções dos ministros do STF de livrar o ladrão da cadeia e disse que os militares estão atentos "às suas missões institucionais" e repudiou qualquer sinal de impunidade:

"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais, disse o Comandante do Exército Brasileiro por meio de seu perfil no Twitter.

Villas Boas ainda perguntou se "Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?", indagou o Comandante do Exército, desafiando aqueles que insistem em tentar sobrepor interesses pessoais ao bem de toda a sociedade, tanto no presente quanto para o futuro.

Fiasco em ato pró-Lula em São Paulo. Meia dúzia de militantes remunerados contra milhões nas ruas do país pedindo a prisão do ladrão


A sociedade brasileira mandou um duro recado aos ministros do Supremo Tribunal Federal na noite desta terça-feira, 03, véspera do julgamento do habeas corpus no qual o ex-presidente Lula pede para não ser preso, após ter sido condenado em duas jurisdições pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex.

Enquanto milhões de brasileiros tomaram as ruas de mais de cem cidades do Brasil, meia dúzia de heroicos militantes remunerados a serviço do PT protagonizaram o papel ridículo de defender o criminoso condenado  na Praça da República, no Centro de São Paulo. Na medida em que novos apoiadores do petista não apareciam para o ato em defesa de Lula, o já pequeno grupo minguava aos poucos, quando, por volta das 19hs40, não havia mais ninguém no local.

Para quem imaginava que haveria clima de hostilidades e intolerância, como chegou a insinuar presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, foi uma grande decepção. Não há como meia dúzia de cúmplices fazer frente à mais de um milhão de cidadãos indignados. Como já era de se esperar, o ato de Lula foi um fiasco. A população do país espera agora que o STF não reproduza o espetáculo deprimente no plenário da Corte nesta quarta-feira, a partir das 14 horas, quando deve começar o julgamento mais importante de toda a história do Supremo. 

Petistas farão vigília em apartamento de Lula

Petistas prepararam um ‘plano de contingência’ para a prisão de Lula. A ideia é “garantir que Lula esteja cercado de amigos” na hora H, segundo informa a Folha.

Militantes farão vigília no apartamento do ex-presidente em São Bernardo, diz o jornal.

Eles dizem que não vão oferecer resistência à prisão do petista. Haverá concentração também em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Gilmar Mendes aposta que a sociedade vai se acomodar

Gilmar Mendes aposta que a sociedade vai acabar engolindo a soltura de Lula:

“Um lado dirá que foi benfeito, que a decisão foi correta, e outro dirá que não foi correta e gerará críticas, mas em seguida haverá sentimento de acomodação e respeitar-se-á a decisão tomada pelo Tribunal.”

Ao libertar Lula, o STF matará a crença na democracia

Quando o STF derrubar nesta quarta-feira (4) a prisão de condenados em segunda instância, para subjetivamente salvar Lula e todos os outros poderosos corruptos fisgados pela Lava Jato, a democracia também será derrubada no plano subjetivo.

A derrubada subjetiva da democracia significa que os cidadãos deixarão de acreditar nela como o melhor regime político — ou o pior, salvo todos os outros já tentados na história humana, como disse Winston Churchill. Porque é preciso entender que a maior parte das pessoas não tem convicções democráticas irremovíveis, mas certa crença na democracia.

Como qualquer crença, ela se baseia numa relação de custo e benefício existencial e material. Há tempos, infelizmente, essa relação no Brasil vem se mostrando muito desvantajosa tanto no cotidiano como no terreno das instituições — e, depois que a farsa no STF chegar ao seu final, com a libertação do chefão condenado, é fácil presumir que milhões de cidadãos abandonarão o que lhes resta da crença no sistema representativo que resultou em tanta calhordice, pobreza, criminalidade e falta de perspectivas.

Estará aberto, assim, o caminho para a derrubada objetiva da democracia. E não adiantará lembrar que, durante o regime militar, o Brasil não era o paraíso na Terra (e, meninos, não era mesmo), porque a descrença no presente maquia o passado e o renova como futuro falsamente salvador, um credo substituindo o outro.

O presente grita que não há juízes em Brasília, não há presidente em Brasília, não há ministros em Brasília, não há parlamentares em Brasília, as exceções enfatizando a falta. Há profissionais da vantagem pessoal que, pegos pela Lava Jato, usam da democracia consumida em carcaça, após quinze anos de maus-tratos, para escudar-se da devida punição legal.

A carcaça da democracia fede como nunca. Não serão poucos a querer encobrir o fedor com o cheiro da pólvora dos canhões. Serão poucos a crer na ressurreição da carcaça por meio do voto em outubro.

Triste país.

Que este vaticínio quanto ao julgamento no STF se mostre errado.