quarta-feira, 4 de abril de 2018

Celso de Mello, decano da vergonha no STF, apela para defender Lula e ataca comandante do Exército, General Villas Boas


O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, se exasperou em argumentos enfadonhos que se tornaram ainda mais obsoletos após os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Rosa Weber contra o habeas corpus no qual o ex-presidente Lula pede para não ser preso.

Os argumentos demolidores dos colegas tiraram dos ministros dispostos a livrar Lula da prisão todo o entusiasmo com seus argumentos bolorentos sobre prisão em segunda instância. Celso de Mello citou regimes despóticos, abuso de poder e termos como "insurgências pretorianas" antes de citar a manifestação do Comandante do Exército, Villas Bôas, que afirmou, na véspera do julgamento do HC de Lula no STF, que o Exército permaneceria ao loado do povo.

Visivelmente abatido com a surpreendente postura de Rosa Weber no Plenário da Corte e demonstrando-se consciente de que a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, será o fiel da balança do julgamento da história do STF, Celso de Mello insistiu em ler seu longo voto, apesar do adiantado da hora. Assim como os demais colegas favoráveis à impunidade de Lula, o decano repetiu termos exaustivamente, como se martelar sobre certos pontos pudesse demover a presidente da Corte da vontade de colocar um fim na arrogância e prepotência de Lula diante das autoridades e da população do país.

O decano moralmente decadente aos olhos da nação expôs o grau de comprometimento de alguns ministros do Supremo com a organização criminosa que vitimou o país ao longo da última década e meia. Ao lado de Gilmar Mendes, Toffoli, Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli, Celso de Mello se expõe destemidamente ao ridículo no julgamento da história do STF sem nenhum pudor ao atacar o regime militar mencionando a ausência do respeito aos direitos individuais entre 1964 e 1985, mas se esquivando do período de roubalheira do PT no poder, que teve início em 2003 e se estendeu até abril de 2016. Para piorar, Celso de Mello ainda citou o advogado de Joesley Batista, Pierpaolo Cruz Bottini, o mesmo flagrado em um boteco em Brasília em um encontro secreto com o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janto, na véspera da prisão do cliente açougueiro criminoso.

Celso de Mello não se deu conta do quanto foi cansativo, obsoleto e inconveniente em sua dramática performance para justificar sua quase obrigação de tentar livrar Lula da prisão. O desempenho do decano foi ainda mais ridículo diante da convicção de que a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, não demonstrou qualquer intenção de aliviar para o ladrão. Lula caminha para a prisão, após o julgamento histórico deste 04 de abril de 2018 no Plenário do Supremo Tribunal Federal.