terça-feira, 17 de abril de 2018

Aécio vira réu por unanimidade no STF por crime de corrupção. Falta agora pegar Joesley e seu grupo que assumiu mais de 200 crimes


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) se tornou nesta terça-feira, 17, pelos crimes de corrupção e obstrução de Justiça, após concordância unânime dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador é acusado de atividades ilícitas no âmbito de um dos inquéritos resultantes da delação do empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

Com base na decisão do ministro Marco Aurélio, relator do caso, os demais ministros acolheram uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Também são alvos da mesma denúncia e também se tornarão réus a irmã do senador Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva.

Aécio foi denunciado há mais de 10 meses ao STF. Segundo a denúncia, o tucano pediu a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões que seriam supostamente devolvidos sob a forma de atuação política em benefício do Grupo JBS, a exemplo das confissões feitas pelo próprio Joesley em centenas de casos de corrupção que teria atuado durante os governos de Lula e Dilma.

Joesley também confirmou que mantinha contas no exterior nas quais teria movimentado mais de R$ 300 milhões para Lula e Dilma. Após conseguir um acordo de delação relâmpago com o então procurador-geral da República Rodrigo Janot, e garantir imunidade eterna, Joesley e seu irmão voltaram a delinquir. 

Os açougueiros de Goiás se aproveitaram do vazamento antecipado de uma transcrição adulterada do teor de sua gravação com o presidente Michel Temer para especular no mercado financeiro e faturar milhões com o caos instalado pelo vazamento da notícia falsa patrocinado pela Globo, que tinha o empresário como maior cliente. 

A Globo também faturou alto divulgando a transcrição falsa que não correspondia ao teor das gravações e usou o vazamento forjado para pedir a renúncia de Temer.

Até o momento, a Justiça parece ter alcançado o senador Aécio Neves, que terá agora que se submeter a um julgamento criminal no próprio STF ou ver seu caso seguir para a primeira instância, caso não consiga se reeleger e manter o foro privilegiado.

Resta saber se os ministros do STF e membros da PGR vão continuar blindando os açougueiros criminosos de Goiás que prosperaram durante os governos do PT de Lula e Dilma. Lula já foi preso por outros crimes, mas Dilma, citada por vários delatores sobre seu envolvimento em desvios de recursos públicos, permanece intocável. 

Já quanto à Rede Globo, a população não tem qualquer esperança de que algo seja feito para apurar possíveis responsabilidades da emissora na conspiração possivelmente criminosa forjada na PGR entre o ex-chefe do órgão, Rodrigo Janot, seus auxiliares diretos e Joesley Batista. 

José Dirceu admite que o PT roubou, prega luta para libertar Lula e ataca o juiz Sérgio Moro


Prestes a ter um recurso julgado no TRF-4 que pode resultar na decretação imediata de sua prisão nos próximos dias, o ex-ministro petista José Dirceu voltou a pregar a luta de forma implacável para libertar o ex-presidente Lula. Dirceu se reuniu nesta segunda-feira, 16, em Brasília, com cerca de 100 servidores petistas no Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal.

O petista estimulou que os presentes sejam implacáveis, que não deixem o governo federal funcionar e pregou que todo lugar deve ser uma trincheira. Dirceu afirmou que o papel principal do partido neste momento é de libertar o ex-presidente Lula e reelegê-lo já nas eleições de outubro.

"Nós temos de lutar, levantar a cabeça, enfrentá-los. Eles têm de ter certeza de que vamos ressurgir das cinzas. Nós temos de aprender a lutar em todas as frentes e temos de ser implacáveis com eles. Eles não nos deixaram governar. E por que vamos deixar eles governarem?", questionou.

Condenado pela Operação Lava Jato,  Dirceu proferiu ataques contra o juiz Sérgio Moro e disse que o agora não é hora apenas para resistir. Segundo o petista, Moro é um instrumento de um "aparato de perseguição política" no país. "Eles estão transformando o processo eleitoral em um simulacro. Ao banir o Lula das eleições deste ano, evidentemente que a eleição passa a ser um simulacro", criticou.

Apesar de estimular a fúria dos presentes, Dirceu reconheceu que o PT roubou o povo, reconheceu que o seu partido falhou, que cometeu erros e que, agora, é o momento dele formar uma frente de luta e "ir ao encontro do povo".

"Nós temos uma contradição. Nós ganhamos as eleições, mas não temos base popular para defender o governo", disse. "Nós cometemos erros. A solidariedade e o apoio da militância é porque ela é generosa", reconheceu o petista, admitindo que seu partido traiu o povo em seus compromissos históricos e que os defensores do PT o fazem apenas por uma questão ideológica.

Segundo informou a Folha, Dirceu pediu aos organizadores do encontro para que não fizessem transmissões ao vivo do encontro. Trajando uma camiseta vermelha, com o punho erguido, o petista foi recebido aos gritos de “guerreiro do povo brasileiro”. Dirceu ainda foi tratado como “comandante”, “líder” e “amigo”. Os ex-ministros petistas Gilberto Carvalho e Tereza Campello também participaram da plenária em Brasília, informou a publicação da Folha, que costuma ter acesso exclusivo a eventos e personalidades do PT.


Condenado a 30 anos e 9 meses de prisão, Dirceu deve ser preso antes deste final de semana.

Prêmio Nobel, Mário Vargas Llosa celebra prisão de Lula e detona hipócritas que ainda defendem o ladrão


O jornalista, ensaísta e escritor peruano Mario Vargas Llosa, laureado com o Nobel de Literatura de 2010, é um dos mais ácidos críticos do ex-presidente Lula e dos governos do PT no mundo. Graças à sua reputação, credibilidade e clareza com que expõe os desmandos do chefe da organização criminosa no Brasil há vários anos, Lula e o PT não conseguiram vender com tanta facilidade suas narrativas estapafúrdias no exterior. Llosa tem permanecido vigilante quanto à atuação da quadrilha de Lula no continente e costuma denunciar ao mundo todo o engodo do agora condenado e encarcerado líder da esquerda brasileira.

O povo brasileiro deve muito ao nobre jornalista, que se dispôs a alertar o mundo sobre o que estava acontecendo no Brasil ao longo da última década e meia, de modo que a narrativa de que Lula sofre perseguição política não vingou em lugar nenhum do mundo, exceto nos antros controlados pela esquerda no exterior, como universidades, sindicatos e entidades ligadas a correntes internacionais que defendem gente do quilate de Fidel Castro, Maduro, Chávez e outros corruptos que destruíram o futuro de gerações de latino americanos.

No texto abaixo, publicado no El País, Mario Vargas Llosa faz uma análise sobre a prisão de Lula e fornece ao mundo a real perspectiva do que de fato ocorreu neste momento histórico da Democracia no Brasil e no continente. Acompanhe?

"A entrada de Lula, ex-presidente do Brasil, em uma prisão de Curitiba para cumprir uma pena de doze anos de cadeia por corrupção deu origem a grandes protestos organizados pelo Partido dos Trabalhadores e homenagens de governos latino-americanos tão pouco democráticos como os da Venezuela e da Nicarágua, o que era previsível. Mas menos do que o fato de muita gente honesta, socialistas, social-democratas e até liberais considerarem que foi cometida uma injustiça contra um ex-mandatário que se preocupou muito em combater a pobreza e realizou a proeza de tirar, ao que parece, aproximadamente 30 milhões de brasileiros da miséria quando esteve no poder.

Os que pensam assim estão convencidos, pelo visto, de que ser um bom governante tem a ver somente com realizar políticas sociais avançadas e que isso o exonera de cumprir as leis e agir com probidade. Porque Lula não foi preso pelas boas coisas que fez durante seu governo, mas pelas ruins, e entre essas se encontra, por exemplo, a gigantesca corrupção na empresa estatal Petrobras e suas empreiteiras que custou à sofrida população brasileira nada menos do que dez bilhões de reais (desses, 7 bilhões em propinas).

Quem pensa tão bem de Lula, aliás, se esquece do feio papel de leva e traz que ele representou como emissário e cúmplice em várias operações da Odebrecht – no Peru, entre outros países – corrompendo com milhões de dólares presidentes e ministros para que favorecessem a transnacional com bilionários contratos de obras públicas.

É por essa razão e outros casos que Lula tem não só um, mas sete processos por corrupção em andamento e que dezenas de seus colaboradores mais próximos durante seu governo, como João Vaccari Neto e José Dirceu, seu chefe de Gabinete, tenham sido condenados a longas penas de prisão por roubos, esquemas ilícitos e outras operações criminosas. Entre as últimas acusações que pendem sobre sua cabeça está a de ter recebido da construtora OAS, em troca de contratos públicos, um apartamento de três andares em Guarujá.

Os protestos pela prisão de Lula não levam em consideração que, desde que ocorreu a grande mobilização popular contra a corrupção que ameaçava asfixiar todo o Brasil, e em grande parte graças à coragem dos juízes e promotores liderados por Sérgio Moro, juiz federal de Curitiba, centenas de políticos, empresários, funcionários e banqueiros foram presos ou estão sendo investigados e têm processos abertos. Mais de cento e oitenta já foram condenados e várias dezenas deles o serão em um futuro próximo.

Jamais algo parecido havia ocorrido na história da América Latina: um levante popular, apoiado por todos os setores sociais que, partindo de São Paulo, se estendeu depois por todo o país, não contra uma empresa, um político, mas contra a desonestidade, a enganação, os roubos, as propinas, toda a enorme corrupção que gangrenava as instituições, o comércio, a indústria, a atividade política, em todo o país. Um movimento popular cuja meta não era a revolução socialista e derrubar um governo, mas a regeneração da democracia, que as leis deixassem de ser coisa sem importância e fossem verdadeiramente aplicadas, a todos por igual, ricos e pobres, poderosos e pessoas comuns.

O extraordinário é que esse movimento plural encontrou juízes e promotores como Sérgio Moro, que, encorajados por essa mobilização, lhe deram uma via judicial, investigando, denunciando, enviando à prisão diversos executivos, comerciantes, industriais, políticos, autoridades, homens e mulheres de todas as condições, mostrando que é realizável, que qualquer país pode fazê-lo, que a decência e a honestidade são possíveis também no Terceiro Mundo se existe a vontade e o apoio popular para isso. Cito sempre Sérgio Moro, mas seu caso não é único, nesses últimos anos vimos no Brasil como seu exemplo foi seguido por incontáveis juízes e promotores que se atreveram a enfrentar os supostos intocáveis, aplicando a lei e devolvendo pouco a pouco ao povo brasileiro uma confiança na legalidade e na liberdade que quase havia perdido.

Há muitos brasileiros admiráveis. Mas, se eu precisasse escolher um deles como modelo exemplar ao restante do planeta, não hesitaria um segundo em eleger Sérgio Moro, esse modesto advogado natural do Paraná que, após se formar em advocacia, entrou na magistratura na oposição em 1996. Como já confessou, o que aconteceu na Itália nos anos noventa, a famosa Operação Mãos Limpas, lhe deu as ideias e o entusiasmo necessário para combater a corrupção em seu país, utilizando instrumentos parecidos aos dos juízes italianos da época, ou seja, a prisão preventiva, a delação premiada em troca da redução da pena e a colaboração da imprensa. Tentaram corrompê-lo, obviamente, e sem dúvida é um milagre que ainda esteja vivo, em um país onde os assassinatos políticos infelizmente não são uma exceção. Mas lá está, fazendo parte do que vem sendo uma verdadeira, apesar de ninguém ainda a ter nomeado assim, revolução silenciosa: o retorno da legalidade, o império da lei, em uma sociedade que a corrupção generalizada estava desintegrando e impedindo-o de passar de ser o “grande país do futuro” que sempre foi a ser o grande país do presente.

O grande inimigo do progresso latino-americano é a corrupção. Ela faz estragos nos governos de direita e esquerda e um enorme número de latino-americanos chegou a se convencer de que ela é inevitável, algo como os fenômenos naturais contra os quais não há defesa: os terremotos, as tempestades, os raios. Mas a verdade é que a defesa existe e justamente o Brasil está demonstrando que é possível combater a corrupção, se existirem juízes e promotores corajosos e responsáveis e, claro, uma opinião pública e imprensa que os apoiem.

Por isso é bom, para a América Latina, que homens como Marcelo Odebrecht e Lula tenham sido presos após ser processados, recebendo todos os direitos de defesa que existem em um país democrático. É muito importante mostrar em termos práticos que a Justiça é igual para todos, os pobres diabos do povo que são a imensa maioria, e os poderosos que estão no topo graças ao seu dinheiro e seus cargos. E são justamente esses últimos que têm maior obrigação moral de obedecer às leis e mostrar, em sua vida diária, que não é preciso transgredi-las para ocupar as posições de prestígio e poder que obtiveram, que elas são possíveis dentro da legalidade. É a única forma de uma sociedade acreditar nas instituições, repelir o apocalipse e as fantasias utópicas, sustentar a democracia e viver com a sensação de que as leis existem para protegê-la e humanizá-la cada dia mais".


Mario Vargas Llosa, Prêmio Nobel de Literatura

Dilma diz nos EUA que Lula está preso numa solitária e que Moro não deixa o petista falar com o povo


Após um passeio pela Europa às custas do dinheiro do povo, a ex-presidente Dilma Rousseff deu uma esticada para os Estados Unidos, onde falou na noite desta segunda-feira (16) que Lula está preso numa solitária e impedido pelo juiz Sérgio Moro de falar com o povo.

A petista falou em um evento no Centro para Estudos Latinoamericanos da Universidade de Berkeley, na Califórnia, um tradicional reduto de esquerda dos Estados Unidos.

“O Lula está preso numa solitária. Não bastaram prender o Lula. Também não querem deixar ele falar. O próprio juiz responsável pelo caso não quer que ele fale. O Lula não pode falar porque ele muda a opinião das pessoas”. Nos Estados Unidos, condenados podem receber apenas as visitas de familiares e advogados, assim como no Brasil.

Mas durante sua fala, Dilma acabou deixando escapar uma informação preciosa: ao que tudo indica, o PT não terá candidato nas próximas eleições de outubro. De acordo com a petista, "retirar a candidatura do petista seria como assumir que ele é culpado" informou a Folha.

“Lula é o nosso candidato”  e completou dizendo que “Ele estará nessa eleição - preso ou solto, morto ou vivo. Isso não é uma bazófia". De fato, pouco antes de se entregar à Polícia Federal, Lula não 'entregou' o PT ou a candidatura do partido nas mãos de ninguém. Ignorou Haddad e apenas desejou boa sorte aos pré-candidatos Guilherme Boulos, do PSOL e Manuela D'ávila, do PCdoB.

Além de atacar o juiz Sérgio Moro com mentiras, insinuando que o magistrado é responsável pela Lei de Execução Penal (Lei 7.210/1984) que relaciona os direitos do custodiado, e de dar com a língua nos dentes sobre os planos do PT, Dilma ainda atacou a provedora global de filmes Netflix, ao criticar a série "O Mecanismo", afirmando se tratar de uma peça política de “fakenews”.

“Lula tirou a maioria da população da pobreza e, por isso, está preso”

O perfeito idiota latino-americano Adolfo Pérez Esquivel pretende visitar Lula na cadeia nesta sexta-feira.

Ele disse para o Estadão:

“Lula tirou a maioria da população da pobreza e, por isso, está preso. É infame, não podemos tolerar.”

Sim, é infame.

Passaporte de Lula é furtado em Curitiba

Um assessor de Lula prestou queixa de furto do passaporte do ex-presidente, além de roupas, um frigobar, talão de cheques e outros objetos que estavam em seu veículo.

O caso está com a Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba.

O candidato Barbosa

Joaquim Barbosa tem tudo para subir nas pesquisas eleitorais.

O Estadão lista seus atributos:

“Barbosa tem qualidades evidentes como candidato. Em primeiro lugar, encarna a busca do eleitorado por um presidente que não apenas seja honesto, mas que também traga na alma a chama do combate à corrupção (…).

Ao contrário de tantos próceres do combate à corrupção no Brasil de hoje, ele não passa a imagem da indignação udenista, elitista, seletiva e de direita, contra representantes das classes populares.

E essa característica, naturalmente, é reforçada pelo fato de o ex-ministro do Supremo ser negro, assim, tem-se de novo uma imagem emblemática poderosa.”