Olhe o golpe!
O Ministro Marco Aurélio Mello "diz que pretende trazer ao plenário mérito sobre prisão após segunda instância", informa o Estadão.
Será que Cármen Lúcia vai cumprir sua promessa e barrar a manobra?
A pesquisa DataPoder360 indica que se a disputa pelo Palácio do Planalto fosse hoje e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 71 anos, não disputasse, o maior beneficiado seria o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), 62 anos –de saída do PSC para filiar-se ao PEN, que deve mudar o nome para Patriota.
Com Lula no páreo, a corrida presidencial segue estável. O petista está consolidado e até mostrou avanço, pontuando em agosto 31% e 32%, nos 2 cenários testados. Em julho, antes da sentença do juiz federal Sérgio Moro (responsável pela Lava Jato em 1ª Instância), Lula tinha 23% e 26%. A pena imposta pelo magistrado e a maior exposição pública parecem ter feito bem ao petista.
O fato incontestável deste momento é que Lula é o único pré-candidato que certamente iria para o 2º turno se a disputa fosse agora. A propósito desse fato, há que ser considerada a pendência judicial do petista: ele é réu em 5 processos e já foi condenado por Moro a 9 anos de prisão. O petista recorre em liberdade.
Embora as variações fiquem próximas da margem de erro máxima da pesquisa, é nítido que Lula está com um eleitorado cristalizado na faixa que vai de 25% a 30%, quando se observam os percentuais obtidos pelo petista desde abril –mês em que o DataPoder360 começou a fazer seus levantamentos mensais.
A pesquisa do DataPoder360 foi realizada por telefone (com ligações para aparelhos fixos e celulares) de 12 a 14 de agosto. Foram feitas 2.088 entrevistas em 197 cidades. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Ou seja, um candidato com 25% está na faixa de 22% a 28%, aproximadamente.
Em alguns cenários, o total dos percentuais pode não ser 100% por causa do arredondamento dos resultados. Leia todos os estudos anteriores aqui.
BOLSONARO, DORIA E ALCKMIN
O deputado conservador pelo Rio de Janeiro pontua 18% e 25% quando Lula está entre os pré-candidatos. Se o petista sai da disputa, Jair Bolsonaro fica estável com 25% a 27%, quando os adversários do PSDB são João Doria, 59 anos, e Geraldo Alckmin, 64, respectivamente.
Quando o pré-candidato pelo PSDB é o prefeito de São Paulo, o líder Bolsonaro tem 25%. Na sequência, forma-se uma escada entre os que estão em 2º lugar, todos embolados na margem de erro da pesquisa. Mas o tucano Doria está numericamente à frente, com 12%. Depois, Ciro Gomes (PDT), 59 anos, com 9%. Marina Silva (Rede), 59, marca 6%. O lanterna é Fernando Haddad (PT), 54 anos, com 5%.
No outro cenário, com o governador paulista sendo o pré-candidato tucano, Bolsonaro vai a 27%. Já Alckmin registra 9% (3 pontos percentuais a menos do que Doria, exatamente no limite da margem de erro). Ciro e Marina ficam com 8% cada 1. E Haddad marca só 3%.
É importante notar que as pesquisas do DataPoder360 têm demonstrado que há 3 pré-candidatos aparentemente mais competitivos até agora, todos quase sempre pontuando numericamente acima de 10%: Lula (o líder disparado), Bolsonaro (o 2º colocado, em alta na evolução das pesquisas) e Doria (na faixa um pouco acima de 10%).
Todos os demais pré-candidatos ainda lutam para sair de uma espécie de lanterna embolada, na faixa de 5% –levemente acima ou abaixo desse patamar.
Em relação às observações do jornal sobre integrantes do meu gabinete e da assessoria da primeira-secretaria da Assembleia Legislativa, cabe ressaltar:
O meu mandato conta com uma assessoria qualificada, com os melhores quadros da minha relação.
Ex-secretário de Planejamento Urbano da Prefeitura de São Bernardo, que também respondeu pela secretaria de Obras, Alfredo Buso é um arquiteto e urbanista com vasta experiência em administração pública, especialmente em trabalhos voltados para a área social. Conheço seu trabalho há 30 anos. Li seu processo e tenho certeza que não prosperará. Ele foi nomeado meu assessor por suas qualificações técnicas e políticas. Sei da sua lisura, da sua honestidade e confio em seu trabalho e inocência. Para tanto, pedi para ele dar expediente na Assembleia Legislativa das 8h às 14h e, quando necessário, me acompanhar em agendas externas.
No dia 15 de março, fui eleito primeiro-secretário da Alesp depois de indicação unânime da bancada do Partido dos Trabalhadores. Após isso, busquei ouvir todos os parlamentares petistas sobre a melhor forma de fazer uma gestão democrática e participativa. Nesse período, a deputada Ana do Carmo me pediu para que mantivesse a nomeação do Dr. José Cloves, advogado, que já fora vereador e secretário de Obras em São Bernardo, nomeado na primeira-secretaria, desde o início do ano. Já o conhecia e sabia de sua competência. Na ocasião, em função dos impedimentos, combinamos dele ajudar a deputada Ana do Carmo, na parte da manhã, e no período da tarde, dar expediente em meu escritório em São Bernardo do Campo.
A primeira-secretaria da Alesp é um órgão administrativo/político e precisa de funcionários capacitados. No intuito de fazer uma gestão responsável, busquei técnicos capacitados, experimentados, como é o caso de Mauro Custódio, que dá expediente na primeira secretaria na parte da tarde, das 14h30 até as 21h/22h, profissional que conheço há mais de 20 anos e confio em seu trabalho. De reputação ilibada, íntegro e de inquestionável honestidade, sequer teve denúncia oferecida contra ele.
Tomei conhecimento do processo em que todos eles são citados e percebi que as denúncias são infundadas, tão sem pé nem cabeça como a delação “premiada” da Odebrech que me envolvia em caixa dois. Espero que a Justiça seja justa e célere, terminando por inocentar estes cidadãos que foram injustamente envolvidos.
Luiz Fernando Teixeira