quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Veja quais partidos escolheram proibir o voto aberto na votação das '10 Medidas'




O deputado Ivan Valente foi o autor do requerimento por votação nominal
















Na tumultuada sessão da Câmara que votaria o projeto das '10 Medidas contra a Corrupção', o deputado Ivan Valente apresentou um requerimento para que as votações fossem feitas de forma nominal, identificando os deputados para que a sociedade saiba como cada um votou. O deputado Beto Mansur, que presidia a sessão, realizou a votação do requerimento de forma simbólica, pois havia apoio das lideranças dos partidos. 

A imagem abaixo mostra a orientação dos partidos. Os partidos que indicaram NÃO foram os que optaram por esconder dos eleitores como vota cada deputado. Veja: 


JORGE PONTES 04 DE DEZEMBRO

VEM PRA RUA - 04 DE DEZEMBRO



VEM PRA RUA - 04 DE DEZEMBRO
Jorge Pontes é delegado federal e foi diretor da Interpol do Brasil.
Jorge Pontes chama o povo para as ruas no dia 4/12, contra o Congresso Nacional!
Não adianta nada ficar em casa reclamando. Dia 4 de dezembro, Vem Pra Rua! Confirme sua presença e convide seus amigos:

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TOLERÂNCIA ZERO À CORRUPÇÃO!

Calero diz à Polícia Federal que Temer o pressionou no caso Geddel



Calero diz à Polícia Federal que Temer o pressionou no caso Geddel

Ex-ministro da Cultura diz que foi convocado por Temer, e que o presidente defendeu a atitude de Geddel para liberar obra polêmica em Salvador.



O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse, em depoimento à Polícia Federal, que sofreu pressão do presidente da República, Michel Temer, para encontrar uma solução para o projeto imobiliário de Salvador em que o ministro Geddel Vieira Lima tem um apartamento. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional embargou a obra.
O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero prestou depoimento à Polícia Federal no último dia 19. Ele trouxe novos detalhes da pressão que diz ter sofrido no governo para liberar a construção de um prédio em Salvador onde o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, tem um imóvel.
Calero afirmou no depoimento que no dia 6 de novembro recebeu a mais contundente das ligações realizadas por Geddel, e que Geddel disse, “sempre de maneira muito arrogante, que se fosse preciso pediria a cabeça da presidente do Iphan e que falaria até com o presidente da República”. O Iphan é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que embargou a obra.
Marcelo Calero afirmou que em outro dia recebeu uma ligação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que argumentou que, se a questão estava judicializada, não deveria haver decisão administrativa definitiva a respeito. E que Calero tentasse construir essa saída com a Advocacia Geral da União.
O ex-ministro da Cultura também afirmou no depoimento que no dia 16 de novembro compareceu a um jantar oferecido pelo presidente aos senadores no Palácio da Alvorada, e que após contar-lhe toda a história, o presidente disse a Calero “para que ficasse tranquilo, pois, caso Geddel lhe procurasse, ele diria que não havia sido possível atender a seu interesse, por razões técnicas”.
No dia seguinte, o ministro Eliseu Padilha telefonou perguntando sobre como Geddel poderia recorrer da decisão do Iphan. Em resposta, Calero conta que explicou como funcionam genericamente os recursos de atos administrativos.
No mesmo dia, Calero afirmou que foi convocado pelo presidente Michel Temer a comparecer no Palácio do Planalto, e que nesta reunião o presidente disse a ele que a decisão do Iphan havia criado dificuldades operacionais em seu gabinete, já que o ministro Geddel encontrava-se bastante irritado, e que o presidente disse para que Calero construísse uma saída para que o processo fosse encaminhado à AGU, porque a ministra Grace Mendonça teria uma solução. Calero afirmou que, no final da conversa, “o presidente disse que a política tinha dessas coisas, esse tipo de pressão”.
O ex-ministro da Cultura afirmou que, ao final da conversa, com o presidente, ficou bastante desapontado, uma vez que foi advertido em razão de ter agido sem cometer qualquer tipo de irregularidade; e que, por fim, disse ao presidente que não se sentia à vontade para tomar qualquer decisão naquele processo, e assim despediu-se de Temer.
Marcelo Calero disse ainda no depoimento que no dia seguinte recebeu uma nova ligação do secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, e que Gustavo comunicou a ele que havia ingressado com recurso da decisão administrativa junto ao Ministério da Cultura e ao Iphan, e que Calero deveria encaminhar os autos do processo para a AGU.
Calero disse que respondeu que já havia tratado a respeito deste assunto com o presidente, que não tomaria qualquer decisão neste processo.
Segundo o ex-ministro da Cultura, Gustavo Rocha disse que também havia conversado com o presidente e que seu intuito era o de que Calero encaminhasse os autos para a Advocacia Geral da União.

O ex-ministro da Cultura disse que este último episódio foi determinante para a saída dele do governo, pois demonstrava a insistência do presidente em fazer com que ele interferisse indevidamente no andamento do processo.
Foi no dia 18 de novembro, depois de receber o telefonema do secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, que Marcelo Calero pediu demissão do cargo de ministro da Cultura.
         
Depois do depoimento, a Polícia Federal pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal para abrir inquérito sobre o caso, e aguarda a decisão da Corte.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, admitiu que conversou com o ex-ministro Calero sobre o prédio em Salvador, mas, segundo ele, para que fosse encontrada uma solução na forma da lei.
Padilha disse que, diante da controvérsia entre órgãos públicos federais, sugeriu que Calero buscasse a Advocacia Geral da União, já que a Constituição prevê que cabe à AGU identificar e propor soluções para questões jurídicas relevantes nos órgãos federais. Ainda segundo Padilha, Calero ignorou a sugestão.
Gustavo Rocha disse que sua conversa com Calero foi no mesmo sentido, de encaminhar a questão para a AGU, em decorrência da competência constitucional do órgão.
Porta-voz diz que o objetivo do presidente era arbitrar conflitos entre os ministros
O Palácio do Planalto também reconheceu as conversas do presidente Michel Temer com Marcelo Calero sobre o prédio em Salvador. Segundo o porta-voz, o objetivo do presidente era arbitrar conflitos entre os ministros.
“O presidente Michel Temer conversou duas vezes com o então titular da Cultura para solucionar impasse na sua equipe e evitar conflitos entre seus ministros de Estado. O presidente da República trata todos os seus ministros como iguais e jamais induziu algum deles a tomar decisão que ferisse novas internas ou suas convicções. É a mais pura verdade que o presidente Michel Temer tentou demover o ex-ministro de seu pedido de demissão e elogiou o seu trabalho à frente da pasta. O ex-ministro sempre teve comportamento irreparável enquanto esteve no cargo. Portanto, estranha sua afirmação, agora, de que o presidente o teria enquadrado ou pedido solução que não fosse técnica”, afirmou Alexandre Parola.
Segundo o porta-voz, o presidente Michel Temer se disse surpreso com boatos de que o ex-ministro Calero teria solicitado uma segunda audiência antes de se demitir, somente com o intuito de gravar clandestinamente conversa com o presidente da República para posterior divulgação.

Moro diz que anistia é 'questionável' e 'estimula o desprezo à lei'


Afirmação foi feita no dia que os deputados devem votar projeto de lei. 
Proposta estabelece medidas contra a corrupção.


O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, disse que "toda anistia é questionável, pois estimula o desprezo à lei e gera desconfiança". A afirmação foi feita, por meio de uma nota, nesta quinta-feira (24), dia em que a Câmara dos Deputados deve votar o projeto que estabelece medidas contra a corrupção. Leia acima a nota na íntegra.Nesta tarde, os parlamentares aprovaram um requerimento para tramitação em regime de urgência da proposta. O requerimento de urgência foi aprovado por 312 votos favoráveis a 65. Houve ainda duas abstenções.O projeto gera divergências e deputados articulam alterações no texto aprovado pela comissão.Entre os pontos que podem ser alterados está o que tipifica o crime de caixa 2. Durante a madrugada, circulou nos corredores da Câmara uma emenda, sem assinatura, que deixava claro que infrações desse tipo cometidas antes da edição da lei não poderão ser punidas."Diante de notícias não oficiais de que a Câmara dos Deputados pretende deliberar em breve acerca de projeto de anistia de crimes de doações eleitorais não-registradas (caixa 2 eleitoral) e eventualmente de condutas a elas associadas, este julgador, encarregado em primeira instância dos processos atinentes à assim denominada Operação Lavajato, sente-se obrigado a vir a público manifestar-se a respeito, considerando o possível impacto nos processos já julgados ou em curso", afirmou Moro.
Caixa 2
Uma proposta de emenda ao pacote anticorrupção prevê anistia ao caixa 2 nas esferas penal, civil e eleitoral.
Entre as possibilidades aventadas nos corredores da Casa, está a apresentação da emenda que poderia anistiar quem praticou caixa 2 antes da edição da lei. O texto teria sido negociado em uma reunião entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes e deputados de vários partidos para articular a aprovação do trecho, na madrugada desta quinta.
Impacto
Para Moro, "anistiar condutas de corrupção e de lavagem impactaria não só as investigações e os processos já julgados no âmbito da Operação Lavajato, mas a integridade e a credibilidade, interna e externa, do Estado de Direito e da democracia brasileira, com conseqüências imprevisíveis para o futuro do país".
"Preocupa, em especial, a possibilidade de que, a pretexto de anistiar doações eleitorais não registradas, sejam igualmente beneficiadas condutas de corrupção e de lavagem de dinheiro praticadas na forma de doações eleitorais, registradas ou não", disse ainda o juiz federal.
OS CORRUPTOS NÃO QUEREM SER IDENTIFICADOS.



VERGONHA! Matéria vencida: não haverá votação nominal! Deputados decidiram que os votantes das Dez Medidas não serão identificados. Ou seja, não haverá registro individual de votos. A partir de agora também não saberemos quais votarão a favor de propostas de corrupção, como a anistia do caixa 2.
Alguns deputados, como Rubens Bueno, Cabo Daciolo, Ivan Valente, Onyx Lorenzoni e Alessandro Molon, com todos os deputados da REDE , reagiram de forma veemente contra a decisão da maioria.

TOLERÂNCIA ZERO À CORRUPÇÃO!

O BRASIL NÃO SERÁ O MESMO APÓS A DELAÇÃO DA ODEBRECHT



A estimativa de hoje é que 130 políticos serão atingidos.