Nas operações da Lava Jato contra Lula da Silva, a Polícia Federal varreu seu duplex, o duplex vizinho, o sítio de Atibaia, o triplex do Guarujá, o Instituto Lula e todos os imóveis ligados ao ex-presidente.
E não encontrou o contrato de aluguel de Marisa nem os tais recibos entregues à Justiça Federal.
Sérgio Moro não pode deixar de perguntar onde estavam guardados.
Antonio Palocci entregou a Gleisi Hoffmann, presidente do PT, uma carta pedindo sua desfiliação do partido, registra o Radar.
O ex-ministro de Lula da Silva e Dilma Rousseff diz que o PT deveria reconhecer seus erros e colaborar com a Justiça; sugestão que ele próprio teria dado ao ex-presidente Lula e ao antecessor de Gleisi, Rui Falcão.
Líderes no Senado discutem a possibilidade de o plenário votar o mais rápido possível o afastamento de Aécio Neves, segundo informa O Globo.
Senadores disseram ao jornal carioca que a Casa pode convalidar ou rejeitar a decisão do Supremo. Fazem um paralelo com o pedido de prisão de Delcídio do Amaral e alegam que o caso é o mesmo, já que a sentença prevê recolhimento noturno.
Cristiano Zanin, advogado de Lula, falou ao PT e minimizou o 31 de junho e o 31 de novembro nos “recibos” de aluguel do apartamento vizinho ao de Lula.
“Quem fez o recibo foi o Glaucos, que recebeu o aluguel, e não a dona Marisa, que estava pagando. Se alguém errou, foi ele”, disse Cristiano Zanin, referindo-se a Glaucos da Costamarques, primo de José Carlos Bumlai e dono do imóvel.
Segundo o advogado, nem Glaucos, que assina os documentos, contesta sua veracidade.
Entretanto, Glaucos já afirmou que não havia recebido aluguéis.
O plenário do Senado aprovou o texto-base do projeto do fundão, para financiar campanhas eleitorais com dinheiro público ( isto é, nosso, nunca é demais repetir).
O texto agora será encaminhado à Câmara. Ele tem de ser sancionado por Michel Temer até 7 de outubro para já valer nas eleições do ano que vem.
Escreve a Folha: “Pelo projeto, os recursos serão provenientes da compensação fiscal que rádios e TVs recebiam para exibir programas partidários, agora extintos pela proposta aprovada. O fundo será abastecido, ainda, por pelo menos 30% do valor previsto para emendas de bancadas estaduais para 2018”.
A previsão de emendas para o ano que vem é de R$ 4,4 bilhões. Pelo menos R$ 1,3 bilhão desse total poderá ser usado no fundão.
Renan Calheiros se manifestou a favor de Aécio Neves logo após saber da decisão do Supremo, informou O Globo.
“Não há previsão constitucional de afastamento do senador do mandato. Não podemos permitir que o STF, contra o voto do relator, rasgue a Constituição e afaste o senador. Então o Senado tem que se posicionar o mais rápido possível”, disse o senador alagoano, segundo o jornal.
É claro: Renan Calheiros está defendendo Renan Calheiros. Ele sabe que está na mira.
Em seu depoimento ao juiz Sergio Moro, Glaucos Costamarques declarou que, entre fevereiro de 2011 e novembro de 2015, jamais recebeu um pagamento de aluguel de Lula.
Os recibos entregues ontem pela defesa de Lula tentam demonstrar o contrário.
Ou Glaucos Costamarques mentiu – sabe-se lá por qual motivo -, ou a defesa de Lula apresentou documentos forjados.
Em Belo Horizonte, Gustavo Franco disse que a crise na Petrobras abriu uma janela para a retomada das privatizações e que o Banco do Brasil estaria pronto para a venda, relata o Estadão.
Para o ex-presidente do Banco Central, depois dos escândalos na Petrobras, “é muito fácil entender que uma empresa estatal é vulnerável à captura por políticos corruptos. Não há assunto de liberalismo nisso. Há assunto de Código Penal”.
O Supremo julgará em 4 de outubro se pessoas que não são filiadas a partidos podem se candidatar em eleições, informa o Estadão.
Luís Roberto Barroso, que é o relator de uma ação sobre o assunto, considerou importante “a manifestação do plenário sobre a questão constitucional em discussão”.
A Constituição exige filiação partidária para que alguém se eleja. O advogado Rodrigo Mezzomo, autor da ação, alega que o veto afronta princípios da cidadania e o Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário.
A defesa de Lula, finalmente, anexou um contrato de aluguel e recibos referentes à locação do duplex vizinho ao de Lula em São Bernardo do Campo.
Acontece que o pessoal das redes sociais logo percebeu que um dos "recibos" de aluguel desse duplex, publicado na íntegra abaixo, venceu em 31 de junho de 2014. E há outro datado de 31 de novembro de 2015.
Ou descuidaram da digitação ou faltou alguém ensinar à turma aquele truque de contar os meses nos ossos das mãos.
O Sindifisco Nacional (sindicato dos auditores fiscais da Receita Federal), está divulgando um vídeo nas redes sociais e no Youtube sobre a participação decisiva dos Auditores Fiscais no combate à corrupção e à sonegação.
Em pouco mais de um minuto, essa peça publicitária, que pode ser conferida acima, explica que a atuação dos Auditores Fiscais da Receita Federal na identificação de ações ilegais por parte de agentes públicos e privados é o primeiro passo para a apresentação de uma denúncia pelo Ministério Público Federal.
Fica fácil entender que foi através do trabalho dos Auditores Fiscais da Receita Federal que surgiram as grandes operações que hoje são conhecidas pela sociedade, como a Lava Jato, por exemplo.
A magnitude da importância do cargo é expressa em números. O vídeo informa que, só na Operação Lava Jato, os Auditores Fiscais recuperaram mais de R$ 10 bilhões aos cofres públicos. Só em 2016, foram lançados mais de R$ 120 bilhões de créditos sonegados, quase 10% de toda a arrecadação federal.
Lúcio Funaro entregou à PGR o endereço do edifício onde Michel Temer tem um andar inteiro, segundo informa o site O Antagonista.
Trata-se da moderníssima torre Spazio Faria Lima, localizada no número 3355 da Av. Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.
O doleiro não soube dizer o andar e localizou o prédio apenas como “onde funciona a BR Partners”.
O Antagonista descobriu que o andar de Temer é o 25º, que está alugado para a BR Partners desde 2011 e declarado no balanço do banco de investimento.
O edifício Spazio Faria Lima foi construído pela Yuny Incorporadora, de José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente.
Um assessor de Temer disse a O Antagonista que o imóvel foi adquirido com honorários de casos antigos de seu ex-escritório e declarado à Justiça Eleitoral e à Receita.
Em 2010, Temer declarou o andar por R$ 2,2 milhões – hoje valeria R$ 14 milhões.