segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Lula multiplicou em 19 vezes o seu patrimônio e se tornou milionário

Em 11 anos, o patrimônio do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva foi multiplicado por 19 e ele se tornou milionário. 
Em 2006, ele tinha R$ 478 mil e hoje é dono de R$ 9,6 milhões em investimentos e contas bancárias. Quase todo esse acréscimo deve-se, segundo o PT, ao incremento de renda que Lula teve quando começou a dar palestras após deixar a Presidência em 2011 – cada conferência chegava a custar até US$ 200 mil, segundo declarações dele próprio (pouco mais de R$ 600 mil em valores atuais). Tirando a remuneração dessa atividade, a evolução patrimonial de Lula fica inclusive bem abaixo do índice de inflação do período. 

O último ano em que a declaração de bens de Lula tornou-se pública foi 2006. Isso porque ele era candidato à reeleição e a lei obriga a publicação do patrimônio dos concorrentes. Na época, Lula tinha bens que somavam R$ 839 mil, dos quais R$ 478 mil em aplicações bancárias e contas correntes (o restante eram três apartamentos, um terreno, um automóvel e a cota do apartamento do Guarujá pelo qual ele foi condenado na Justiça). 

Atualmente, além dos mesmos imóveis que tinha em 2006 e de três veículos, o ex-presidente é dono de R$ 9,6 milhões em investimentos e contas bancárias: R$ 606,7 mil em contas correntes e R$ 9 milhões em dois planos de previdência privada. Esse montante só se tornou público porque o juiz Sergio Moro determinou o bloqueio do patrimônio de Lula para que ele indenize o poder público devido aos desvios na Petrobras caso seja condenado definitivamente, em outras instâncias, no processo do tríplex. 

Previdência 

Os R$ 9 milhões de previdência, por sua vez, estão divididos em dois fundos: um de R$ 7,19 milhões referente a um plano empresarial da LILS Palestras, Eventos e Publicações (a empresa de Lula) e R$ 1,8 milhão em nome pessoal do ex-presidente. Ambos foram constituídos por um único aporte realizado em junho de 2014 pela LILS. 

Nota divulgada pelo PT em seu site informa que os dois planos foram capitalizados com dinheiro obtido pelo ex-presidente com sua atividade de palestrante e foram constituídos tendo seus filhos e a sua falecida mulher, Marisa Letícia, como beneficiários. Segundo o partido, foram 72 palestras contratadas por 45 instituições do Brasil e do exterior. Ainda segundo a nota do PT, esses valores foram obtidos após ele deixar de ser presidente e estão declarados legalmente às autoridades. 

Descontado os valores das palestras, de 2006 até hoje, Lula manteve os mesmos bens imóveis e teve um acréscimo de 26,7% no montante que tem disponível em conta bancária e outros tipos de investimentos (o valor variou de R$ 478 mil para R$ 606,7 mil). O aumento fica bem abaixo da inflação do período, de 85%, de acordo com o IPCA. 

Fonte: Gazeta do Povo

Sem descanso: juiz de SP aceita denúncia do MPF e torna irmãos Batista réus

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da JBS, tornaram-se réus nesta segunda-feira sob acusação de uso de informação privilegiada e manipulação de mercado após o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal de São Paulo, aceitar denúncia feita contra ambos pelo MPF (Ministério Público Federal), informou a Justiça Federal paulista. 

Joesley e Wesley são acusados pelos procuradores de terem usado a informação sobre a delação premiada que firmaram com a Procuradoria-Geral da República para obterem ganhos nos mercados financeiros. Os dois estão presos por causa deste caso. 

O MPF denunciou Joesley e Wesley na última terça-feira (10), com base em inquérito da Polícia Federal que concluiu que ambos lucraram com operações de compra e venda de ações da JBS e com derivativos cambiais. 

“Os acusados minimizaram prejuízos mediante a compra e venda de ações e lucraram comprando dólares com base em informações que dispunham sobre o acordo de delação premiada que haviam negociado na Procuradoria-Geral da República”, afirmou o MPF na terça-feira. 

O inquérito apurou se os irmãos Batista se posicionaram no mercado sabendo que a divulgação do conteúdo de suas próprias delações premiadas e de executivos da holding J&F Investimentos, envolvendo o presidente da República Michel Temer, mexeriam com os mercados brasileiros. 
As informações vieram à tona em meados de maio, levando a um forte recuo dos preços de ativos brasileiros. 

Segundo a PF, a empresa FB Participações, que é 100% dos irmãos Batista e detinha uma fatia de 42,5% da JBS, vendeu 42 milhões de ações da processadora de carne por aproximadamente R$ 372 milhões antes do vazamento da delação, enquanto a JBS posteriormente as recomprou no mercado. Essa movimentação permitiu aos executivos da FB Participações evitar um prejuízo potencial de R$ 138 milhões, de acordo com a PF. 

A investigação também abrangeu a compra de cerca de US$ 2 bilhões em contratos futuros de dólar ao preço de R$ 3,11 pela JBS, segundo a PF. Apenas na véspera da divulgação do acordo de colaboração foram comprados US$ 473 milhões. 

Segundo o Ministério Público Federal, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apurou que houve lucro de R$ 100 milhões com a compra de dólares.

Prezado Parlamentar

Prezado Parlamentar.
A minha indignação é que me traz a você. São muitos os que me aconselham a nada dizer a respeito dos episódios que atingiram diretamente a minha honra. Mas para mim é inadmissível. Não posso silenciar. Não devo silenciar.

Tenho sido vítima desde maio de torpezas e vilezas que pouco a pouco, e agora até mais rapidamente, têm vindo à luz.

Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis.

Começo pelo áudio da conversa entre os dirigentes da JBS. Diálogo sujo, imoral, indecente, capaz de fazer envergonhar aqueles que o ouvem. Não só pelo vocabulário chulo, mas pelo conteúdo revelador de como se deu toda a trajetória que visava a impedir a prisão daqueles que hoje, em face desse áudio, presos se encontram.

Quem o ouviu verificou uma urdidura conspiratória dos que dele participavam demonstrando como se deu a participação do ex-procurador-geral da República, por meio de seu mais próximo colaborador, Dr. Marcello Miller. 

Aquele se tornou advogado da JBS enquanto ainda estava na PGR. E, dela sendo exonerado, não cumpriu nenhuma quarentena prevista expressamente no artigo 128, parágrafo 6°, da Constituição Federal.

Também veio a conhecimento público a entrevista de outro procurador, Ângelo Goulart Vilela, que permaneceu preso durante 76 dias, sem que fosse ouvido. Nela, evidenciou que o único objetivo do ex-procurador-geral era “derrubar o presidente da República”.

“Ele tinha pressa e precisava derrubar o presidente”, disse o procurador. “O Rodrigo (Janot) tinha certeza que derrubaria”, afirmou. A ação, segundo ele, teria dois efeitos: impedir que o presidente nomeasse o novo titular da Procuradoria-Geral da República, e ser, ou indicar, o novo candidato a presidente da República. Veja que trama.

Mas não é só. O advogado Willer Tomaz, que também ficou preso sem ser ouvido, registrou igualmente em entrevista os fatos desabonadores em relação à conduta do ex-procurador-geral.

Em entrevista à revista Época, o ex-deputado Eduardo Cunha disse que a sua delação não foi aceita porque o procurador-geral exigia que ele incriminasse o presidente da República. Esta negativa levou o procurador Janot a
buscar alguém disposto a incriminar o Presidente. Que, segundo o ex-deputado, mentiu na sua delação para cumprir com as determinações da PGR. Ressaltando que ele, Funaro, sequer me conhecia.

Na entrevista, o ex-deputado nega o que o dirigente-grampeador, Joesley Batista, disse na primeira gravação: que comprara o seu silêncio.

No áudio vazado por “acidente” da conversa dos dirigentes da JBS, protagonizado por Joesley e Ricardo Saud,
fica claro que o objetivo era derrubar o presidente da República.

Joesley diz que, no momento certo, e de comum acordo com o Rodrigo Janot, o depoimento já acertado com Lúcio Funaro “fecharia a tampa do caixão”. Tentativa que vemos agora em execução.

Tudo combinado, tudo ajustado, tudo acertado, com o objetivo de: livrar-se de qualquer penalidade e derrubar o presidente da República.

E agora, trazem de volta um delinquente conhecido de várias delações premiadas não cumpridas para mentir, investindo contra o presidente, contra o Congresso Nacional, contra os parlamentares e partidos políticos.

Eu, que tenho milhares de livros vendidos de direito constitucional, com mais de 50 anos de serviços na universidade, na advocacia, na procuradoria e nas secretarias de Estado, na presidência da Câmara dos Deputados e agora na Presidência da República, sou vítima de uma campanha implacável com ataques torpes e mentirosos. Que visam a enlamear meu nome e prejudicar a República.

O que me deixa indignado é ser vítima de gente tão inescrupulosa. Mas estes episódios estão sendo esclarecidos.

A verdade que relatei logo no meu segundo pronunciamento, há quase cinco meses, está vindo à tona. Pena que nesse largo período o noticiário deu publicidade ao que diziam esses marginais. Deixaram marcas que a partir de agora procurarei eliminar, como estou buscando fazer nesta carta.

É um desabafo. É uma explicação para aqueles que me conhecem e sabem de mim. É uma satisfação àqueles que democraticamente convivem comigo.

Afirmações falsas, denúncias ineptas alicerçadas em fatos construídos artificialmente e, portanto, não verdadeiros, sustentaram as mentiras, falsidades e inverdades que foram divulgadas. As urdiduras conspiratórias estão sendo expostas. A armação está sendo desmontada.

É preciso restabelecer a verdade dos fatos. Foi a iniciativa do governo, somada ao apoio decisivo da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que possibilitou a retomada do crescimento no país.

Quando se fala que a inflação caiu, que os juros foram reduzidos, que fomos capazes de liberar as contas inativas do FGTS e agora de antecipar as idades para percepção do PIS/Pasep, tudo isso tem um significado: impedir o aumento de preços, valorizar o salário e melhorar a vida das pessoas. 

Quero acrescentar o que fizemos na área social. No Bolsa Família, por exemplo. Quando assumimos aumentamos em 12,5% seu valor. E zeramos a fila daqueles que nele queriam ingressar.

Mas nós não queremos que os que estão no Bolsa Família nele permaneçam indefinidamente. Queremos que progridam. Por isso lançamos o programa Progredir, com participação dos bancos públicos e da sociedade civil com vistas a incluí-los positivamente na sociedade.

Nenhum programa social foi eliminado ou reduzido. O Brasil não parou, apesar das denúncias criminosas que acabei de apontar.

O Brasil cresceu e vem crescendo. Basta verificar os investimentos estrangeiros e o interesse acentuado pelas concessões e privatizações que estamos corajosamente a realizar.

E a agenda de modernização reformista do País avança com o teto de gastos públicos, lei das estatais, modernização trabalhista, reforma do ensino médio, proposta de revisão da Previdência, simplificação tributária.

Em toda a minha trajetória política a minha pregação foi a de juntar os brasileiros, de promover a pacificação, de
conversar, de dialogar. Não acredito na tese do “nós contra eles”. Acredito na união dos brasileiros.

O que devemos fazer agora é continuar a construir, juntos, o Brasil. Com serenidade, moderação, equilíbrio e
solidariedade.

Na certeza de que a verdade dos fatos será reposta, agradeço a sua atenção.

Atenciosamente,

Michel Temer”

Advogados apresentam patrimônio milionário de Marisa Letícia


A relação milionária do patrimônio de Marisa Letícia Lula da Silva já está juntada nos autos de inventário em São Bernardo do Campo.
Para quem nunca trabalhou, nunca recebeu herança e nunca ganhou na loteria, o patrimônio é assustador.

Quase R$ 12 milhões de reais.

Abaixo veja a relação dos bens. Sem contar os que porventura está no nome de ‘laranjas’ como Glaucos CostaMarques.

De qualquer forma, os advogados fazem uma ressalva de que não tiveram acesso a todas as aplicações financeiras. Com certeza é alguma ‘jogada’ para esconder os valores maiores, que no futuro deverão arrolar.

De todo modo, vejam o que por ora foi declarado: 



1 – Apartamento residencial no Edifício Green Hill, em São Bernardo do Campo

Valor: R$ 602.435,01

2 – Apartamento residencial, número 92, no Edifício Kentucky, em São Bernardo do Campo

Valor: R$ 179.606,73

3 – Apartamento residencial, número 102, no Edifício Kentucky, em São Bernardo do Campo

Valor: R$ 179.606,73

4 – Fração do Sítio Engenho da Serra, em São Bernardo do Campo

Valor: R$ 413.547,57

5 – Direito de aquisição de uma fração do Sítio Engenho da Serra, em São Bernardo do Campo

Valor: R$ 130.000,00

6 – Automóvel Ford Ranger 2013/2013

Valor: R$ 104.732,00

7 – Automóvel Ômega CD 2010/2011

Valor: R$ 57.447,00

8 – Conta-corrente no Bradesco

Valor: R$ 26.091,51 (posição de fevereiro/2017)

9 – Crédito junto à Bancoop referente a sua demissão do quadro de sócios

Valor: R$ 320.999,20 (posição de fevereiro/2017)

10 – 98 mil cotas sociais da LILS Palestras, Eventos e Publicações

Valor: R$ 145.284,91

11 – Poupança na Caixa

Valor: R$ 126.827,43

12 – Poupança no Itaú

Valor: R$ 21.438,70

13 – Poupança no Bradesco

Valor: R$ 2.946,69

14 – Aplicação financeira Invest Plus, no Bradesco

Valor: R$ 16.605,25

15 – Aplicação financeira LCA, no Banco do Brasil

Valor: R$ 98.378,89

16 – Renda Fixa, no Banco do Brasil

Valor: R$ 191.926,45

17 – Renda Fixa, no Banco do Brasil

Valor: R$ 52.709,96

18 – Renda Fixa, no Banco do Brasil

Valor: R$ 39.929,24

19 – Previdência Privada VGBL, no Banco do Brasil

Valor: R$ 7.190.963,75

20 – Previdência Privada VGBL, no Banco do Brasil

Valor: R$ 1.848.331,34
 
Total: 11.749.806,36

Jornal da Cidade Online conteúdo

A JUSTIÇA E OS JUÍZES BRASILEIROS SÃO MAIORES DO QUE O STF

Nós todos sabemos que o Foro de São Paulo, em seu projeto de dominação do Brasil, teria que fazer 4 coisas: 
1. Conquistar o poder Executivo pelo voto dos ignorantes em um líder carismático; 
2. comprar o já corrompido poder Legislativo;
3. cooptar as FFAA e
4. aparelhar, ao longo do tempo, o Supremo Tribunal Federal.

As duas primeiras foram facilmente realizadas, a terceira, relativa às FFAA, foi um fracasso e a quarta, como se sabe, era uma questão de tempo.
A sociedade seria facilmente submetida pelo caos provocado pela bancarrota do inviável Estado paquidérmico, onipresente, paternalista e provedor.
O projeto não está dando certo no Brasil, basicamente, por duas razões: A falta de respaldo militar e a antecipação do caos. Foram com muita sede ao pote e quebraram o país antes da hora!
Hoje, temos os três poderes da república desmoralizados, cambaleantes e desnorteados, batendo cabeças como se tivessem nas mãos uma batata quente que tem que ser passada adiante antes que lhes queime as mãos.
O protagonista do presente ato do drama (ou da trama) é o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do país, integrada por 11 Ministros "escolhidos" (não "selecionados") por interesses políticos circunstanciais. Desses, apenas 2 são juízes de carreira, ou seja, apenas 2, em algum momento e de alguma forma, exerceram a autoridade judicial antes de assumir a mais alta responsabilidade da estrutura jurídica brasileira. São ministros que vão julgar, em última instância, o trabalho dos Juízes de fato, aqueles que pelo estudo, por concurso e pela prática, adquiriram o conhecimento e a experiência que lhes dão a competência para JULGAR!
Não é por outras razões que, no último dia 11 de outubro, de forma totalmente incoerente com decisões anteriores, eles abriram mão da sua responsabilidade e do seu PODER em benefício dos "interesses circunstanciais" que deram razão à escolha dos seus nomes para integrar aquela Suprema Corte!
A JUSTIÇA BRASILEIRA não é o STF! É muito mais do que isso e eu não acredito que ela possa ser menor que o STF, nem que a operação Lava-Jato seja tão débil, que possa, como já disseram, ser "morta" pelo Supremo!
Tudo tem limites, inclusive a passividade dos brasileiros e dos verdadeiros JUÍZES e demais operadores do direito, achincalhados, tratados como idiotas pelas decisões fisiológicas e contraditórias de "supremos ministros" que, sem qualquer pudor, concedem até Habeas Corpus para condenados em 2ª instância, preparando o precedente que lhes dará condições para cumprir o compromisso que assumiram com quem lhes presenteou a suprema toga!
Eu, como a maioria dos brasileiros, não confio no conjunto dos atuais ministros da Suprema Corte, mas ainda tenho fé na JUSTIÇA brasileira e não aceito a ideia de que ela "já era", como li em um comentário que recebi!
Não concordo! Chegou a hora de a Justiça brasileira e os Juízes de fato reagirem e provarem que são maiores e melhores do que esse Supremo Tribunal Federal, organizado para acabar com ela, com eles e com o Brasil!
Eu acredito que, como em Berlim, ainda haja Juízes no Brasil. E não aceito, passivamente, a possibilidade de que um sistema jurídico integrado por magistrados como Sérgio Moro e tantos outros, seguidamente citados por sua coragem, competência e altivez profissional, "já era", porquanto, se assim for, é porque "nunca foi"!
Isso é inaceitável, porque a Justiça e os Juízes brasileiros são maiores do que esse STF!

Gen Bda Paulo Chagas

A balela do STF

O golpe do STF foi desmascarado por Miriam Leitão. 
Leia um trecho de sua coluna:

“A ideia de que ‘o mandato é o que está sendo protegido e não o parlamentar’ é balela. O voto é para que o político represente o seu estado ou sua região, e não para que cometa crimes. A imunidade foi pensada para proteger a atividade parlamentar. Por isso tudo o que se relaciona ao exercício dessa representação está protegida. E assim foi escrito na Constituição porque em períodos autoritários os parlamentares eram cassados por suas palavras, ideias, e atividades de representação. Quando se escreveu na Constituição o princípio da imunidade parlamentar não se pensava, evidentemente, em crime comum.

A questão da quarta-feira não era sobre o senador Aécio Neves oficialmente, mas de fato era. Com ele em mente, e o voto da presidente do Supremo, o STF errou. Minas Gerais votou para que o senador representasse os interesses do estado, e defendesse as ideias que apresentou na campanha. Ele não foi eleito para pedir dinheiro a um investigado em cinco operações anticorrupção. Dinheiro que seria entregue em espécie a um enviado especial, desses que ‘a gente mata antes’. Não foram esses os poderes que Minas delegou ao senador quando o elegeu. A tese de que ‘o mandato é do povo, e o povo, soberano’ só pode ser defendida se vier com a pergunta: qual poder foi delegado pelo povo ao seu representante? Certamente não foi o de cometer crimes.”

Zé de Abreu fala das contas reprovadas e adota 'padrão Lula' ao colocar a culpa na ex-mulher

O ator José de Abreu teve as contas reprovadas e foi condenado a devolver cerca de R$ 127 mil reais aos cofres públicos, após sua ex-esposa apresentar notas fiscais falsas. 

O ator se manifestou e adotou o "padrão Lula", tirando o corpo fora e jogando a culpa na ex-mulher, que descreveu como "uma de minhas sete ex-mulheres". 

Para José de Abreu, é a ex-mulher que tem que devolver o dinheiro de seu projeto. 

Veja as manifestações do ator, coletadas pelo site Ceticismo Político: 




Senado ameaça não cumprir decisão da Justiça que proibiu votação secreta no caso Aécio

O juiz Márcio Luiz Coelho de Freitas, da Justiça Federal de Brasília, concedeu uma liminar que impede a votação secreta no caso do afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG). 

A determinação irritou o comando da Mesa do Senado, que já fala em sequer receber a notificação sobre a decisão do juiz. 

Parlamentares acusaram o Judiciário de mais uma vez interferir nas competências do Poder Legislativo e criticaram o fato de um juiz de primeira instância "palpitar" sobre questões internas do Parlamento.

Aliados de Aécio defendem que a votação sobre o caso seja sigilosa, para facilitar um voto favorável ao tucano sem desgaste perante o eleitorado. 

Se for mantida a decisão judicial, ela pode dificultar a vida de Aécio e desequilibrar a balança, que pendia em favor do senador. 

A decisão sobre a forma de votação, no entanto, ainda não foi tomada pelo Senado. A Mesa deve se reunir nesta segunda para deliberar sobre isso.

- Desde quando juiz de primeira instância decide sobre o Poder Legislativo? Todos nós devemos respeitar a independência entre os poderes e a Constituição. Não vamos nem receber (a decisão do juiz) - afirmou um senador da cúpula, sem esconder a irritação.

Na decisão, o juiz afirma que uma eventual votação secreta seria "ato lesivo à moralidade administrativa":

"Tenho que efetivamente a adoção de votação sigilosa configuraria ato lesivo à moralidade administrativa, razão pela qual defiro a liminar para determinar que o Senado Federal se abstenha de adotar sigilo nas votações referentes à apreciação das medidas cautelares aplicadas ao Senador Aécio Neves", afirmou Coelho de Freitas na liminar.

Interlocutores do senador mineiro relatam que, nos últimos dias, ele está muito pessimista e assustado com a possibilidade de um resultado negativo, em função das últimas votações na Casa e decisões da Corte, quando seus pleitos foram derrotados.

A situação do tucano ficou fragilizada com a decisão do PT de fechar questão contra seu retorno ao mandato. 

A esperança de seus aliados é que, com uma votação secreta, ele poderia ter votos mesmo na oposição. Com o recuo petista, Aécio, que somava um apoio estimado em até 50 votos, poderá perder nove preciosos apoios - tamanho da bancada do PT no Senado -, o que dificultaria a conquista dos 41 necessários para derrubar a medida cautelar imposta pelo Supremo.

A situação do senador afastado é delicada. Se ele não tiver 41 votos a favor da suspensão das medidas cautelares da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), ele poderá ficar afastado do mandato por tempo indeterminado, e ainda terá que derrubar, no Conselho de Ética, o processo aberto pelo PT por quebra de decoro, que poderia, aí sim, resultar na cassação de seu mandato. 

O Conselho de Ética, entretanto, não tem por prática punir ou afastar senadores.

Juiz do DF proíbe Senado de fazer votação sigilosa sobre afastamento de Aécio

O juiz federal Márcio Luiz Coelho de Freitas, da primeira instância do Distrito Federal, concedeu uma liminar nesta sexta-feira (13) que proíbe a realização de votação secreta no Senado na sessão que irá julgar o retorno de Aécio Neves (PSDB-MG) ao mandato de senador, na próxima terça-feira (17). Ou seja, o voto terá que ser aberto, para o conhecimento de todos. 

O autor do pedido de liminar foi o presidente da União dos Juízes Federais (Unajuf), Eduardo Luiz Rocha Cubas.

Na sua decisão, o juiz afirma que a Constituição não fala de votação sigilosa quando se julga medidas cautelares contra parlamentares. “Há um silêncio retumbante que deixa clara a opção do constituinte pela publicidade da votação”, afirma Freitas na sua decisão.


E diz mais: “a adoção de votação sigilosa é um ato lesivo a moralidade administrativa e por isso defiro a liminar para determinar que o Senado se abstenha de adotar sigilo nas votações referentes a apreciação das medidas cautelares aplicadas ao senador Aécio Neves”.

Marcha em São Paulo apoia o General Mourão e pede imediata Intervenção Militar


Neste feriado de 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, ocorreu, em São Paulo, a  Marcha da Família Cristã pela Intervenção Militar.

Coordenada por grupos intervencionistas e por setores conservadores da Igreja Católica e de denominações protestantes, a manifestação contou com a participação de lideranças políticas de exposição nacional. Entre estes, destacaram-se o presidente do PRTB e candidato à Presidência da República em 2014, Levy Fidelix, o ativista pela Intervenção Militar Antônio Ribas Paiva, Ricardo Rocchi - famoso por organizar um "Tomataço" contra Gilmar Mendes -, José Parra, organizador do 1º Fórum Nacional da Direita, além de lideranças no cenário de movimentos intervencionistas e padres da Liga Cristã.

A concentração ocorreu na Avenida Paulista, em frente ao prédio da Gazeta, iniciando uma marcha em direção à Catedral da Sé. Manifestantes vindos do interior do estado acompanharam o grupo de paulistanos que foi guiado por um caminhão de som. 

"A marcha chegou a ocupar 5 quarteirões, e a tendência é de que o número aumente nas próximas manifestações. A população está indignada e percebeu que, com as instituições aparelhadas e viciadas, o único caminho para retornarmos à legalidade, recolocando o nosso país no rumo correto, é através da intervenção militar", afirmou um dos organizadores.


Intrépido advogado de Temer pede desculpa a Maia

Depois da barbeiragem que fez, ao chamar de criminosa a divulgação dos  vídeos da delação de Lúcio Funaro, o advogado de Michel Temer, o intrépido Eduardo Carnelós, pediu desculpa a Rodrigo Maia, por meio de nota, da qual já publicamos uma parte.

Mas vale a pena dar a trapalhada completa:

“Jamais pretendi imputar ao Presidente da Câmara dos Deputados a prática de ilegalidade, muito menos crime, e hoje constatei que o ofício encaminhado a S. Ex.ª pela Presidente do STF, com cópia da denúncia e dos anexos que a acompanham, indicou serem sigilosos apenas autos de um dos anexos, sem se referir aos depoimentos do delator, que também deveriam ser tratados como sigilosos, segundo o entendimento do Ministro Fachin, em consonância com o que tem decidido o Supremo Tribunal.

“Quando divulguei nota ontem, referindo-me a vazamento que qualifiquei como criminoso, eu desconhecia que os vídeos com os depoimentos de Funaro estavam disponíveis na página da Câmara dos Deputados. Aliás, considerando os termos da decisão do Ministro Fachin, eu não poderia supor que os vídeos tivessem sido tornados públicos. Somente fiquei sabendo disso por meio de matéria televisiva levada ao ar ontem.”

O intrépido Eduardo Carnelós, claro, culpou a imprensa por ter divulgado os vídeos que são públicos.



Hipócritas do STF vão esperar fim do mandato de Gleisi Homann para cassá-la? Ré há dois anos com dinheiro do povo

Após quase um ano após ter sido denunciada na Lava Jato, a senadora Gleisi Hoffmann se tornou ré no Supremo Tribunal Federal, que acolheu em setembro de 2016 a denúncia criminal contra a senadora petista, acusada de receber embolsar milhões do esquema de propinas da Petrobrás para sua campanha em 2010. 

O ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula), marido de Gleisi, e o empresário Ernesto Kugler, também viraram réus. Todos são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro. 

O ministro Teori Zavascki, um dos membros da 2ª Turma do Supremo que acolheu a denúncia contra a petista já morreu e até agora, nada. 

Se os ministros do STF acolheram a denúncia, é por que há elementos concretos na acusação conta a petista, seu marido e seu laranja. 

Apesar destes fatos, Gleisi continua senadora, recebendo o dinheiro do contribuinte, mesmo tendo sido acusada de roubar o contribuinte. 

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