quinta-feira, 24 de maio de 2018

Como a PGR não denunciou Guido Mantega na Lava Jato, Moro questiona diretamente o petista sobre conta no exterior


Assim como um grupo de petistas ilustres vêm sendo blindados pelo Ministério Público Federal, o  ex-ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, Guido Mantega, não foi denunciado nenhuma vez na Lava-Jato. 

O petista, que deveria em tese zelar pelo dinheiro do brasileiro, confessou que manteve uma conta no exterior não declarada à Receita.

Mantega, um dos últimos integrantes da alta cúpula do PT que ainda está solto, foi apontado por vários delatores da Lava Jato como administrador de propinas de Lula e Dilma. 

Diante da desconfortável sensação de impunidade, o juiz Sergio Moro resolveu 'provocar' alguma providência e pediu para que a defesa de Mantega preste informações sobre a tal conta mantida por ele no exterior. 

A existência da conta, não declarada à Receita Federal, foi admitida pelos advogados de Guido no ano passado.

O petista já havia sido alvo de um mandado de prisão em 2016 dentro de um hospital, onde sua mulher, a psicanalista Eliane Berger, realizaria uma cirurgia. Por razões humanitárias, o próprio Moro revogou o pedido. Eliane morreu, vítima de câncer, em novembro do ano passado. Desde então, nenhuma providência foi tomada quanto ao ex-ministro petista.

Mantega é investigado pelo suposto recebimento de vantagens indevidas referentes à construção de duas plataformas da Petrobras após depoimento de Eike Batista. Eike afirmou que Mantega teria cobrado um pagamento de R$ 5 milhões ao PT. 

Guido Mantega não foi denunciado nenhuma vez na Lava-Jato (é réu em uma ação na Operação Zelotes). 

O ex-ministro Antonio Palocci é outro que apontou para a participação de Guido Mantega. 

Em breve, Moro deve homologar o acordo de delação firmado por Palocci com a Polícia Federal.

No último dia 7, o juiz Sergio Moro intimou Mantega para esclarecer se, um ano depois, já obteve a documentação relativa à conta no exterior e do negócio que teria originado o aludido crédito, registra o site Imprensa Viva

O prazo final para que o ex-ministro apresente seus esclarecimentos termina no dia 4 de junho.

Chegou a hora do povo brasileiro exigir a drástica redução da máquina pública

Carroça. Esse talvez seja o melhor símbolo do Brasil no dia de hoje.
Renúncia histórica aos modais ferroviários, hidrovias e navegações de cabotagem.
Então, uma greve legítima e justificável dos caminhoneiros, em três dias paralisa e põe o país em risco de colapso absoluto. Combustível a preços inaceitáveis.
E o que pega? A carga tributária: 57% de imposto sobre o preço de um litro de óleo diesel!
Criamos um Estado monstro, cheio de empresas estatais que são um ninho de burocratas e burocracias intransponíveis. Agências reguladoras que não regulam nada. Uma carga tributária insuportável para sustentar uma casta de privilegiados aninhados neste Estado-mãe.
E os retardados do Congresso Nacional, encastelados e entorpecidos por poderes que não tem mais, tentam retomar o controle da situação, trocando um imposto por outro. Sai a CID pela oneração da folha. A nossa crise é fiscal. E é gravíssima.
Precisamos aproveitar a assepsia que estamos fazendo com os corruptos que não tem mais unhas de tanto raspar os cofres, para ir no embalo e reduzir o tamanho do Estado brasileiro.
Reduzir o tamanho dos poderes. Cortar as tetas e mandar ao trabalho os mamadores.
Só temos uma saída: reduzir o tamanho da máquina pública!
Temos 148 estatais federais; mais de 1 mil estatais estaduais e outras 5 mil estatais municipais. Isso sem contar as “empresas de economia mista”, fundações e paraestatais. Fora as centenas de agências reguladoras que não regulam nada, a não ser seus interesses. E sem falar em instituições inúteis como Tribunais de Contas (União - Estados e Municípios). Cada um com seus palácios, copeiras, garçons, auxílio isso, auxílio aquilo, frotas de carros, motoristas, diárias e mordomias.
Não há força produtiva que suporte isso. Cortar custos! Cortar, cortar e cortar! Sem dó e sem piedade.
Sustentamos um Estado autofágico em termos econômicos: tudo o muito que esse mostro arrecada, gasta com seu próprio sustento. E sempre falta.
Está na hora de acabarmos com isso. Pôr o dedo nessa ferida.
Do contrário, além de voltar a usar fogão à lenha, em breve vamos voltar a usar lamparinas e colocar as curriamas nas carroças que serão puxadas por nós: os burros!
(Texto de Luiz Carlos Nemetz. Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia)

URGENTE - Governo anuncia fim da greve dos caminhoneiros após acordo com grevistas


Membros da equipe do governo se reuniram agora há pouco para anunciar a assinatura de um acordo com as principais entidades e representantes do movimento de caminhoneiros que paralisaram o país ao longo dos últimos quatro dias.


Programa de subvenção econômica livra a Petrobras de onerações em sua política de preços. O custo inicial assumido pela Petrobrás para os próximos 15 dias será absolvido pela própria estatal. A partir dos 15 dias, o governo irá reembolsar a estatal. 


O governo irá dispor de recursos para assegurar uma política de preços na bomba visando diminuiu a imprevisibilidade que estava ocorrendo na política de aumentos do diesel, o que permitirá uma estabilidade de trinta dias com o mesmo preço para o combustível.



O governo deve ainda reeditar a tabela de fretes trimestralmente, e tratar, juntamente com os estados outras questões de interesses dos caminhoneiros. As entidades reconhecem o emprenho do governo federal em atender as demandas da categoria e se compromete a pedir a suspensão do movimento grevista. Com a anuência expressa pelo presidente Michel Temer, o termo foi assinado no início da noite desta quinta-feira (24), entre os membros do governo e a representação dos caminhoneiros, registra o site Imprensa Viva.



Seguindo o ministro chefe da Casa Civil,  Eliseu Padilha, Temer condicionou a celebração do acordo ao fim imediato das paralisações. Segundo Eliseu Padilha, o governo instalou um gabinete para gerenciar a crise que funcionou desde o domingo e a partir de segunda, com reuniões que começavam as sete da manhã e se estendiam até a meia-noite.



Apenas o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo Silva, o “China", se recusou a assinar o acordo firmado entre o governo e os representantes das demais entidades envolvidas na negociação. 


O símbolo da decadência e de que o governo chegou ao fundo do poço

Uma gestão que tem um sujeito como Carlos Marun dando coordenadas, falando em nome do governo e fazendo negociações, é uma demonstração inequívoca de decadência e podridão.
Marun é a escória da classe política nacional, tem um passado deprimente, sempre envolvido com coisas erradas e gente da pior laia possível e imaginável.
Marun é um bajulador nato e em nome do mal é ‘pau para toda obra’.Foi membro efetivo da ‘tropa de choque’ de Eduardo Cunha e na sequência tornou-se um dos principais defensores do atual presidente da República, até ser 'premiado' com o ministério, segundo matéria publicada em Jornal da Cidade Online.
Esse homem, um dos ministros mais importantes de Temer é, nas palavras do jurista Modesto Carvalhosa, ‘uma das figuras mais execráveis desse país’, um ‘elemento desprezível’.
Marun é tudo isso e é o espelho do atual governo.

Justiça autoriza uso das Forças Armadas para retirar caminhoneiros da BR-101


O Governo já realizou três reuniões com os líderes do movimento grevista dos caminhoneiros em busca de um acordo para encerrar as paralisações nas estradas. A Petrobras reduziu em 10% o valor do diesel, trazendo o preço do combustível para um patamar inferior os de meses atrás. O Congresso aprovou a reordenação de tributos visando desonerar a incidência de impostos sobre o diesel. Várias frentes estão demonstrando boa vontade em atender as reivindicações dos caminhoneiros, que insistem em manter o movimento que asfixia o país.

Mas o governo tem atuado em outra frente. Diante da possibilidade de não haver um acordo com a categoria, o Palácio do Planalto já acionou o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que comunicou que, caso seja necessário, as Forças Armadas irão atuar para colocar ordem em todo o território nacional.

A ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), afirmou nesta quinta-feira, 24, que não pode haver bloqueio de rodovias do País "de forma alguma". De acordo com Grace, a liberdade de manifestação e de expressão não podem inviabilizar o direito da população de acesso a outros direitos fundamentais.

Ao mesmo tempo, uma decisão liminar da 4ª Vara Federal de Niterói, expedida na tarde desta quinta, determinou a reintegração de posse do trecho da rodovia federal BR-101, sob gestão da concessionária Autopista Fluminense. 

O juiz federal William Douglas Resinente dos Santos decidiu pela desobstrução da via, ocupada por caminhoneiros grevistas que ocupam a via pelo 4º dia consecutivo. 

O magistrado determinou ainda que o Comando do Exército apoie a Polícia Rodoviária Federal no cumprimento da sentença.

A decisão judicial atende a um requerimento de desobstrução da pista feito pela Autopista Fluminense, que administra 322km da BR - 101 entre a cidade de Niterói e a divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo. 

As manifestações dos caminhoneiros têm acontecido especificamente no trevo da rodovia Niterói-Manilha e também na altura do município de Campo dos Goytacazes.

No texto da decisão, o juiz federal afirma que é ilegal invadir e bloquear o trânsito de uma rodovia federal. Ainda segundo a liminar, "o direito de ir e vir não pode ser obstado a pretexto de se buscar melhorias à classe representada". 

Segundo o magistrado, manifestações devem ser "pautadas pela razoabilidade" e devem "observar as disposições legais e constitucionais atinentes à espécie".

William Douglas Resinente dos Santos também pondera que "a manifestação de um grupo deve funcionar como demonstração de sua força, mobilização e reforço dos próprios argumentos", mas classifica como insensível e egoísta a atitude de fechar ruas e avenidas.

Outras concessionárias de estradas privatizadas começam a recorrer à Justiça para tentar restabelecer o tráfego em suas vias. 

A CCR, que administra 3.265 quilômetros de rodovias entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul informa que obteve na Justiça liminares, denominadas interditos proibitórios, para sete concessões sob sua administração: Nova Dutra, AutoBan, ViaOeste, SP Vias, Rodoanelo, Rodo Norte e Renovias.

As liminares, que foram concedidas respectivamente pelas varas cíveis de cada um dos municípios onde as concessionárias têm sede, visam impedir que o fluxo de veículos seja interrompido nas rodovias”, diz a concessionaria em comunicado.

Os valores da multas, fixados pela Justiça e que devem ser aplicas pelas Polícias Rodoviárias estaduais e federal, variam de R$ 5 mil no caso de interdições no Sistema Anhanguera Imigrantes, que liga a capital paulista à região de Campinas, a até R$ 300 mil na Nova Dutra, entre Rio e São Paulo.

As liminares, explica a CCR, estabelecem multa para o caso de descumprimento da determinação, ou seja, aos caminhoneiros que insistirem em bloquear as estradas em questão. 

"Não pode fechar a rodovia de forma alguma", afirmou  Grace Mendonça, que disse ainda que 30 ações já foram ajuizadas pela AGU, sendo que em 15 houve liminares favoráveis. 

Grace explicou que no início da paralisação as primeiras ações do órgão postulavam apenas o desbloqueio das rodovias federais. 

"Agora, em um passo mais avançado, o que pedimos também nas ações é que se reconheça que a paralisação não é de fato legítima", afirmou Grace Mendonça.

Após possibilidade das Forças Armadas atuarem contra bloqueios em estradas, Bolsonaro retira apoio ao movimento de caminhoneiros e buga cabeça de seus eleitores


O governo já conseguiu dezenas de liminares que permitem o uso da força para acabar com bloqueios em estradas promovidos por integrantes do movimento grevista de caminhoneiros em todo o Brasil. Logo após a ventilação da possibilidade de convocação das Forças Armadas para liberar estradas bloqueadas, o deputado federal e pré-candidato a Presidência Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que não apoia o bloqueio de estradas pelo movimento grevista.


O pré-candidato bugou a cabeça de seus eleitores ao se manifestar contra o bloqueio de estradas nesta quinta-feira (24) em Salvador.


"O bloqueio de estradas não é salutar. Parar os caminhões, 100% apoio meu. Mas para bloquear estradas não tem meu apoio", disse o presidenciável, citando um projeto de lei de sua autoria que prevê punições mais pesadas para protestos que impeçam o direito de ir e vir das pessoas.


Bolsonaro também criticou a política praticada nos governos dos ex-presidentes Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT) de subsídio ao crédito para compra de caminhões. Segundo ele, o aumento do crédito ampliou a frota de caminhões e fez cair o preço dos fretes.


O nome do pré-candidato já estava sendo associado a setores da esquerda que passaram a apoiar os bloqueios de estradas que tem mergulhado o país no caos do desabastecimento e colocando até vidas em risco. Na prática, quem critica bloqueios de estradas do MST, sem-teto ou qualquer outro movimento, deve ter a mesma visão em relação a outras categorias que impeçam o cidadão de gozar de seu direito de ir e vir, informa o site Imprensa Viva.

Segundo a publicação, ao menos até antes destas declarações, não havia ficado claro o tipo de apoio de Bolsonaro ao movimento grevista.

Sérgio Moro manda prender mais um ex-tesoureiro do PT. Juiz da Lava Jato determinou que Delúbio Sorares seja conduzido para o presídio em Curitiba


O juiz federal Sérgio Moro determina a prisão de mais um ex-tesoureiro do PT. O juiz responsável pelos processos da Lava Jato ordenou nesta quarta-feira (23)  que o petista Delúbio Soares seja conduzido para o presídio do Complexo Médico Penal, na região metropolitana de Curitiba. Delúbio é o terceiro ex-tesoureiro do PT a ser condenado pelo juiz Sérgio Moro.Como os demais, o petista também foi condenado por lavagem de dinheiro em um processo da Operação Lava Jato.

Assim como o ex-presidente Lula e demais presos da Lava Jato, Delúbio teve sua prisão decretada logo após ter seu último recurso negado em segunda instância nesta quarta pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Delúbio teve a condenação confirmada e a pena aumentada de cinco para seis anos pelos desembargadores do tribunal, em Porto Alegre, em março deste ano.

Essa ação penal é um desdobramento do processo que condenou o pecuarista José Carlos Bumlai e dirigentes do Banco Schahin, por empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões concedidos pelo Banco Schahin a Bumlai.

Conforme os desembargadores, metade do valor foi repassada para a empresa Betin e a outra parte, para a Remar Agenciamento e Assessoria, que repassou quase tudo o que recebeu à empresa Expresso Nova Santo André, com o destinatário final sendo Ronan, publica o site Imprensa Viva.

Segundo a publicação, de acordo com a sentença, todas essas transações que envolvem os réus deste processo seriam fraudulentas e teriam por objetivo disfarçar o destino do dinheiro. Nos autos, não há investigação sobre a motivação do PT para entregar os valores a Ronan.

Porém, o Ministério Público Federal (MPF) levantou a hipótese de uma suposta extorsão praticada por Ronan contra o PT, o que não foi esclarecido e não era o foco da denúncia, relativa ao crime de lavagem de dinheiro.

O “Viagra” na lista da Odebrecht

A espirituosidade do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, nome oficial do ‘departamento de propinas’, é realmente indescritível, tão criativo quanto a operacionalização das falcatruas.
Um exemplo clássico é sem dúvida o ex-governador de Pernambuco e atual deputado federal Jarbas Vasconcelos.
Famoso por sua especial predileção por relacionamento com garotas bem jovens, o deputado é o ‘Viagra’ na lista de propina da construtora.
Atualmente, Jarbas namora a ex-BBB Maria Melilo, registra o Jornal da Cidade Online.
Haja Viagra!

Classe artística puxa a fila de abandono ao PT

Artistas que sempre apoiaram o PT, principalmente durante o período em que o partido esteve no poder, começaram a bater em retirada.
Vários motivos são apontados para a iniciativa, principalmente, a crença de que Lula não será candidato e a ojeriza ao comportamento adotado por Gleisi Hoffmann.
Ninguém suporta a senadora, a sua empáfia e a sua postura autoritária.
Já abraçaram Boulos: Sônia Braga, Letícia Sabatella, Wagner Moura, Paulo Betti, Bruno Mazzeo, Gregório Duvivier, o cartunista Laerte Coutinho, Paula Lavigne, o filósofo Vladimir Safatle, o sociólogo Chico Oliveira, a ex-nadadora Joanna Maranhão e a cantora Maria Gadú, publica o Jornal da Cidade Online.
Segundo a publicação, inúmeros outros artistas, outrora petistas, devem optar por Ciro, Marina ou Manuela.
A debandada é generalizada.
O último a sair apaga a luz!

Mourão “vice” seria a garantia da intervenção?

Só mesmo um cego de percepção política não enxerga que uma eventual vitória/governo de Bolsonaro, pelos caminhos “normais”, inviabilizaria quaisquer perspectivas das mudanças que o Brasil verdadeiramente precisa.
Seriam muitas as amarras que impediriam reformas efetivas.
O tal “estado-de-direito” que os criminosos da política montaram a partir da “Nova República” de Sarney, em 1985, agravado após a posse de Lula, em 2003, teria que ser totalmente abandonado mediante aprovação de uma nova Constituição, construindo um verdadeiro “estado-de-direito”, sem qualquer participação dos responsáveis pela “ordem” antiga a ser sepultada.
A “legalidade” que hoje aí está obstaculizaria quaisquer medidas necessárias. Seria só mais um governo em forma de “desastre”. Mais um governo “de merda”, resumindo. Nesse contexto talvez o meu voto ainda iria para o Bolsonaro, mas sem qualquer entusiasmo, como sempre me aconteceu nas eleições presidenciais em que votei, desde Jânio Quadros, nos meus 18 anos.
Apesar da situação política vigente, engana-se quem imagina que algum dia o Brasil teve um legítimo “estado-de-direito”, apesar dos políticos e muitos operadores do direito garantirem o contrário.
Antes, talvez desse para o “gasto”. Mas o agravamento da situação mediante o poder dos “bandidos” escreverem as leis, não há mais o mínimo resquício de “estado-de-direito”.
Hoje temos um “estado-de-(anti) direito”, portanto um “Estado-Torto”, antes que de “direito”. Ninguém deveria ter pena de “sepultá-lo”, mediante novas regras de direito. Mas ele teria que ser escrito por gente nova, melhor, impedidos radicalmente todos os responsáveis pelo “status quo” de participarem da sua elaboração.
Com o General Hamilton Mourão concorrendo a “vice” de Bolsonaro, o quadro mudaria totalmente de “figura”. O meu entusiasmo, “abafado” até hoje, nasceria com vigor para votar nessa “chapa”. As perspectivas de mudanças seriam enormes.
Mourão poderia significar a “garantia” de dar certo o uso do artigo 142 da Constituição, que trata da INTERVENÇÃO, pelo seu inegável prestígio no Poder Militar, se porventura Bolsonaro tivesse “peito” de acioná-lo.
Seria a única maneira de desmantelar a quadrilha que se aquartelou nos Três Poderes desde 1985, colocando alguma ordem e honestidade na política e nas instituições públicas do país, totalmente desmantelado e roubado pela corrupção sistêmica.
Com certeza essa “chapa” estaria eleita tão somente com os votos dos eleitores adeptos da intervenção, que vem crescendo dia a dia.
Além do mais, posso lhes garantir que esses “valentões” “esquerdóides” que pintam e bordam por aí, e que tanto tentam desmoralizar os generais e outros militares, com suas “línguas” e “canetas” afiadas, apadrinhados agora pelas Organizações Globo, seriam os primeiros a tremer as pernas e a se enfiarem debaixo das próprias camas, antes de serem presos.
Há que se ficar atento à quase certeza de que a próxima eleição presidencial mais uma vez será fraudada. O Ministro Luiz Fux, que assume o comando do TSE, já “garantiu” pessoalmente ao Senador Lasier Martins que não cumprirá a lei que ordena instituir o voto impresso, em paralelo ao voto eletrônico. Foi dado o “recado” da iminência de acontecer o golpe pelo TSE, com suas “urnas eletrônicas” fraudáveis, que antes das eleições certamente já terão o resultado, pró esquerda, evidentemente, com ou sem Lula.
E se isso for detectado a tempo durante a apuração, será necessária uma ação rápida para ANTECIPAR a intervenção, que em princípio seria detonada somente após a posse de Bolsonaro/Mourão.
Seria bom que esse “segredinho” ficasse guardado só entre “nós”, não?

Artigo de Sérgio Alves de Oliveira, advogado, sociólogo, pós-graduado em Sociologia PUC/RS.

Câmara vence batalha contra juíza Carolina Lebbos

O ministro Edson Fachin acaba de impor uma derrota à juíza Carolina Lebbos, da Vara de Execução Penal da Justiça Federal do Paraná.
A decisão da magistrada de não permitir que uma comissão de deputados visitasse Lula, supostamente para checar às condições do local onde o petista está preso, acaba de ser revogada, publica o Jornal da Cidade Online.
Segundo a publicação, a tal comissão externa da Câmara poderá fazer a ‘checagem’ e trocar afagos com o ilustre presidiário.
Pelo visto, ainda vai demorar alguns meses para que essa turma entenda que Lula é um preso comum e está cumprindo a sua pena por ter roubado a nação.
Impõe-se para tanto que o meliante seja definitivamente encaminhado para um presidio de segurança máxima.

Um país com o pneu furado

A incidência abusiva de impostos sobre os preços dos combustíveis, assim como os aumentos constantes na tentativa de cobrir anos de saque e corrupção na Petrobrás, e note-se, com impostos abusivos incidindo sobre os preços majorados, foram os elementos que levaram os caminhoneiros a esta greve.
Justificável a greve? Sim! Plenamente! Em primeiro lugar os altos preços dos combustíveis se constituem no maior custo operacional do transporte, sangrando como um vampiro insaciável o já combalido lucro dos caminhoneiros.
Em segundo lugar, os fretes acabaram tendo um aumento substancial e consequentemente aumentaram o preço de todos os produtos. Então o governo adotou a política de ferrar o povo para salvar a Petrobrás.
Mas de onde vem isso? Vem da corrupção, da incompetência e da falta de planejamento de todos os governos até agora, sejam eles civis ou militares, de esquerda ou de direita.
Nenhum desses governos teve a capacidade de investir em outras frentes de transporte, tais como as hidrovias e ferrovias. Ao contrário! Em vez de investirem em novas ferrovias, sucatearam e extinguiram muitos dos ramais de escoamento de carga. Em relação às hidrovias, nossa navegação de cabotagem é subutilizada e tem uma representatividade ínfima em relação ao transporte por rodovias. E os custos do transporte da tonelada por via ferroviária e marítima são incrivelmente menores que por via rodoviária.
Onde entra a corrupção nisso? Simples! As construções e reformas de estradas são sempre superfaturadas, rendem muito aos políticos, além das concessões de administração das rodovias a empresas privadas, que cobram pedágios extorsivos e muita gente leva dinheiro nisso.
Quais são as matérias primas para se construir ferrovias? Ferro, madeira e brita. Caraca!!!!!!! É inconcebível que um país riquíssimo em minério de ferro, que chega até a exportar parte do que é minerado; riquíssimo em madeira; ou seja, com tudo para ter ferrovias a rodo e até para construir locomotivas e vagões, seja tão dependente do transporte rodoviário!
É mais incrível ainda que tendo uma hidrografia invejável, o transporte marítimo seja tão subutilizado, ainda mais porque a maioria das capitais dos Estados se encontram no litoral.
Ah... mas o que isso tem a ver com a greve dos caminhoneiros? Tudo. Estando o Brasil completamente dependente do transporte rodoviário, o governo faz o que quer e bem entende com os preços dos combustíveis. Sufocando essa categoria e a todos nós. Fretes caros, impostos escorchantes sobre essa prestação de serviço e sobre tudo que o envolve, desde o pneu a um cabo de vela.
Nós temos sim que apoiar essa greve, mesmo que haja o desabastecimento de alguns produtos. Aliás, os caminhoneiros estão nos mostrando como é que se deve fazer, e deveríamos sim aprender essa lição, paralisando todo o país e em todos os setores.
O dia que formos unidos em prol do país e não de nós mesmos, talvez vejamos os governos pararem de fazer de nós o que querem e o que bem entendem.
texto por Marcelo Rates Quaranta, articulista.

(publicado originalmente no Jornal da Cidade Online)