segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Desembargador já tomou outras decisões favoráveis a Lula

Néviton Guedes, relator da Operação Zelotes, tem tomado decisões favoráveis aos réus Lula e seu filho Luís Cláudio, o Luleco, informa o site O Antagonista.

Em outubro passado, o desembargador suspendeu os interrogatórios de ambos, atendendo a pedido da defesa para que, primeiro, fossem ouvidas todas as testemunhas arroladas – inclusive no exterior.

Os depoimentos foram então remarcados para o próximo dia 20 de fevereiro, fato que foi usado pelo juiz Ricardo Leite para pedir, agora, o recolhimento do passaporte do ex-presidente.

Nomeado por Dilma Rousseff, Guedes também derrubou a decisão de Leite que suspendeu o funcionamento do Instituto Lula.

Como já dissemos, o desembargador entrou no TRF-1 pelo quinto constitucional. Como procurador regional eleitoral no Paraná, Guedes ganhou notoriedade ao conduzir investigações sobre caixa 2 na campanha do tucano Beto Richa para a Prefeitura de Curitiba.

Trump pode decretar embargo do petróleo de Maduro

De acordo com o site DolarToday, que Nicolás Maduro já quis censurar na Venezuela, Donald Trump “estaria a um passo” de declarar o embargo à importação de petróleo venezuelano ou a suspensão de óleo cru por refinarias americanas, “começando pelo Texas”.

Ele só estaria esperando a concordância de México, Argentina, Colômbia e Peru.

O DolarToday confirmou a informação dada em primeira mão pelo italiano Il Giornale.

Pode ser o golpe fatal contra a ditadura de Maduro.

Nota em defesa de Marcelo Bretas

Marcelo Bretas acaba de publicar em seu Twitter nota de Fabrício Fernandes de Castro, presidente da Associação de Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Na nota, Castro diz que não há ilegalidade nem imoralidade no auxílio-moradia pago ao juiz federal e a sua mulher, a também juíza Simone Bretas, e vê uma “campanha para tentar desmoralizar os juízes federais brasileiros”.


“Vão agitar pobres, operários, mulheres, negros, índios, gays e lésbicas”

O site do PT publica um texto escrito por Ricardo Berzoini, com o título “Prendam-no, é o que restou a fazer”.

O ex-presidente do partido se refere, claro, a Lula, de quem foi ministro.

Em ataques à “burguesia” e aos “burgueses”, Berzoini diz que, se prenderem o criminoso condenado, “vão agitar os pobres, os operários, as mulheres, os negros, os índios, os gays e as lésbicas”.

Vídeo: Cristiane Brasil curtindo a vida adoidado

Cristiane Brasil, numa lancha com amigos empresários, resolveu defender-se das ações trabalhistas de dois ex-motoristas e mostrar que pode ser a nova ministra do Trabalho.

Cristiane não perde a chance de ser bem Brasil.

ASSISTA:

OS DOBERMANN

Comportam-se como coquetéis-molotoff ambulantes. Semeiam tempestades para colher catástrofes. Estimulam saques e invasões de propriedade. Pregam desobediência civil. Constroem frases que instigam ao ódio e à agressividade e consideram isso adequado às ações revolucionárias que gostariam de ver em curso. No geral, não acreditam em Deus nem no paraíso, mas creem no inferno e no demônio a quem recomendam seus adversários.
No exterior, falam mal do Brasil, espalham intrigas e boatos entre companheiros que os multiplicam por lá e, depois, repercutem essas informações aqui como se fossem produto de analistas internacionais. Revolucionários de esquerda, não têm pátria. Sua pátria é qualquer lugar onde possam viver sem trabalhar, sustentados por alguma instituição interessada em lero-lero e rastilhos de pólvora. Diante de toda a adrenalina lançada sobre o ambiente político nacional, não vivêssemos num curto-circuito conceitual de democracia com tolerância irrestrita, seriam condecorados com cintilantes pares de algemas por incitação à violência.
Diferentemente do que muitos creem, tal comportamento não corresponde a um modo peculiar de fazer política; essa linha de atuação se afasta radicalmente da política porque é revolucionária. Não há nela qualquer vestígio de boa intenção, pois tudo o que faz fica sob controle do fígado. É coisa hepática e biliar. Nada constrói; só destrói. Ninguém pode acusar quem adota tais posturas de um único gesto de benevolência. O objetivo de suas ações não é resolver a miséria; a miséria é objeto de discurso e meio para chegar aos objetivos. Seu distributivismo, seu igualitarismo e sua “justiça social” prescindem de seus próprios bens. Exigem apenas os haveres alheios.
Não é de qualquer pessoa determinada que me ocupo aqui, mas de um perfil e de um tipo de conduta que vem contaminando indivíduos e grupos sociais. O momento político, num ano eleitoral, cobra discernimento. E o cidadão zeloso deve estar atento para aquilo que os candidatos expressam. Com a mesma prudência com que você se afasta de um Dobermann (cão feroz com pouco freio), acautele-se contra quem apenas expressa ira e malquerença. Eles latem e mordem. Note bem: todos os holocaustos e crimes contra a humanidade foram conduzidos por personagens com o perfil que descrevi.
A justiça não é um subproduto do ódio, a paz não é um subproduto da violência e a democracia não é uma casa de tolerância.

por Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário, escritor e colunista de dezenas de jornais e sites no país.