quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Guarda Nacional já tem adesões a Juan Guaidó

Circulam nas redes sociais vídeos de efetivos da Guarda Nacional aderindo ao movimento liderado pelo opositor Juán Guaidó contra Nicolás Maduro.

É o fim do começo, diria Churchill.
en GNB depone las armas y se une a los Manifestantes!!! Que se repita en todo el país. Esperamos al resto de la FANB, Plegados a la Constitución. a Miraflores informa @SergioNovelli
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Alguém explique a Gleisi como a democracia funciona

“O que dá direito ao presidente de outro país desconhecer o presidente eleito do país e dizer que o líder da oposição passa a ser o presidente? O que que dá esse direito?”, perguntou Gleisi Hoffmann ao repórter Daniel Adjuto, do SBT.

É simples, Gleisi: Juan Guaidó, o “líder da oposição”, foi legitimamente eleito. Nicolás Maduro, por sua vez, foi “eleito” num pleito sem oposicionistas, sem observadores internacionais independentes e sob várias denúncias de fraude, diz O Antagonista.

Além disso, Maduro esvaziou o poder do Parlamento chefiado por Guaidó assim que a oposição obteve maioria –para transferi-lo a uma “Assembleia Constituinte” composta apenas por seus apoiadores.

E essa é a presidente do partido que boicotou a posse de Jair Bolsonaro por considerar sua eleição “ilegítima”, mas foi ao país vizinho prestigiar o novo mandato do ditador.

O anti-Moro

Renan Calheiros “tenta se viabilizar como o candidato ‘anti-Moro’, que promete fortalecer o Congresso e blindar os colegas”, diz o Estadão.

O outro anti-Moro está na cadeia.

A política no Brasil é a arte do impossível

A despeito da dificuldade de se entender o sentido exato de política, ela pode ser compreendida de diversas maneiras. Para Otto Von Bismarck, “política é a arte do possível”, enquanto para outros trata-se da arte da governança ou da negociação para compartilhar interesses. O termo tem origem no grego poilitiká, que significa aquilo que é público; e tikós, que se refere ao bem comum de todas as pessoas.
Entre nós, a melhor definição é a que a distingue pelos interesses envolvidos, entre os quais o poder. A luta pela presidência da Câmara e do Senado travada pelo deputado Rodrigo Maia e pelo senador Renan Calheiros demonstra isso. Para ser novamente presidente do Senado, Renan precisa se livrar dos 12 inquéritos que contra si correm no Supremo Tribunal Federal (STF), por corrupção e outros crimes.
Sua trajetória no cargo não é tão pacífica quanto desejava. Em dezembro de 2016, a Mesa Diretora da Casa, sob o seu comando, decidiu não cumprir a ordem do ministro Marco Aurélio Mello afastando-o da presidência. Em um comunicado altamente subversivo, os parlamentares alegaram que o cumprimento da ordem impactava gravemente o funcionamento das atividades legislativas, já que impedia a votação de medidas que teriam como objetivo “contornar a grave crise econômica” que o país enfrentava.
A insubordinação foi considerada pelo Ministério Público como um crime de desobediência ou mesmo “um golpe institucional”, pois a recusa significava um solene desprezo com a mais alta Corte de Justiça do país. No mesmo dia, o falecido ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, insistia que era preciso “cumprir a decisão”, pois a recusa poderia causar sérios riscos à independência dos poderes, notadamente no que se referia à soberania do STF. Na ocasião, Teori estava acompanhado dos colegas Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Luiz Fux e da presidente da Casa, ministra Cármen Lúcia.
Depois de intensas negociações, o STF cedeu. Por maioria de votos (6x3), a Corte ignorou providências que havia tomado em relação ao deputado Eduardo Cunha e brindou o alagoano com a sua permanência no cargo, desde que não substituísse o presidente da República nos seus eventuais impedimentos. Assim, Renan, mesmo respondendo a processos por apropriação de verbas públicas em benefício próprio, obrigou a mais alta Corte de Justiça do país a reconhecer que ele era quem decidiria quando e em que circunstâncias poderia cumprir uma ordem judicial.
O panorama político ferveu com a resistência de Renan. Ao tomar conhecimento do ato do ministro Marco Aurélio, seu colega Gilmar Mendes, amigo de Renan e de férias na Europa, não titubeou em telefonar para a ministra Cármen Lúcia prontificando-se a voltar imediatamente ao Brasil para votar contra a decisão do colega, a quem chamou de doido e de outros qualificativos moralmente impublicáveis. Em entrevista, chegou a sugerir o impeachment de Marco Aurélio, que sequer se defendeu.
Uma tese apresentada pelo novato Dias Tofffoli acabou ajudando na solução: o réu não poderia substituir o presidente da República durante sua ausência, mas não haveria nenhuma proibição legal de que comandasse a Casa (Câmara ou Senado), mesmo respondendo a processo criminal. O “jeitinho” agradou tanto a Renan que, não se contendo de tanta alegria, exclamou: “Decisão da Justiça é para ser cumprida”.
Durante a campanha para renovar seu mandato, Renan prometeu que, se eleito, não voltaria a ser presidente da Casa.
Entretanto, tão logo eleito, começou a se movimentar para retornar ao seu antigo cargo de presidente, que, além de lhe proporcionar um extraordinário poder de barganha, permite-lhe influenciar em toda e qualquer decisão do governo, seja ela qual for. Sem sua aprovação nada passará no Congresso, muito menos um projeto combatendo a corrupção.
Na presidência da Casa, Renan fará de tudo para minar o ímpeto reformista de Sérgio Moro, pois sua luta contra a Operação Lava Jato já virou caso de autopreservação e de auto-sobrevivência, face às inúmeras acusações de que é alvo.
Como se sabe, o novo entendimento do STF é no sentido de que o foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados à função desempenhada. Como em fevereiro o atual mandato de Renan se esgota, as investigações relacionadas a esse mandato poderão ir para a primeira instância, caso o STF mantenha sua decisão anterior. Isso significa que, se for denunciado e se tornar réu, não poderá entrar na linha sucessória.
Renan, no passado, foi obrigado a renunciar à presidência do Senado para evitar a cassação do seu mandato. Daí a resistência ao seu nome, inclusive na área militar, onde o general da reserva, Paulo Chagas, lançou manifesto nesse sentido. Os militares sempre valorizaram a honra e a ética como princípios imprescindíveis à carreira. Até a farda, que é apenas uma vestimenta, está irreversivelmente ligada a esses valores. Mas como no Brasil a política é a arte do impossível e a corrupção é um princípio fundamental de nossa administração pública, não será nenhuma surpresa a vitória de Renan para presidir novamente o Senado, inclusive com o apoio do PSL.
texto de Luiz Holanda, advogado e professor universitário
Jornal da Cidade conteúdo

Simone comunica oficialmente ao MDB que vai enfrentar Renan no âmbito da bancada

É provável até que Renan Calheiros retire sua candidatura à presidência do Senado Federal.
O senador alagoano deitou. Está quieto, aguardando e sondando o ambiente. Já percebeu que lhe é desfavorável e anunciou que “não quer ser presidente do Senado”. É blefe, obviamente, mas é sinal de que está pressentido que não terá chances.
Simone Tebet, ao contrário, avançou e nesta segunda-feira (21) comunicou oficialmente ao presidente do partido Romero Jucá que é candidata à presidência do Senado Federal.
A senadora anunciou a pretensão de disputar a indicação com Renan.
O Jornal da Cidade Online havia adiantado esta possibilidade.
Um fato preponderante para determinar a eventual vitória da parlamentar de Mato Grosso do Sul é a certeza de êxito na eleição no plenário.
Existe até mesmo a possibilidade da senadora ser candidata de consenso.
O tucano Tasso Jereissati e o Major Olímpio, do partido do presidente Jair Bolsonaro, já adiantaram que devem retirar as candidaturas em favor de Simone.
A bancada do MDB define na próxima terça-feira (29) o nome do seu representante na disputa.
A derrota do peçonhento alagoano deve ser creditada às redes sociais, que minaram o nome do pilantra.

texto de Amanda Acosta, articulista e repórter
Jornal da Cidade conteúdo

Marielle? E os outros?

Semana passada o jovem Matheus Santos Lessa, de 22 anos, foi morto ao tentar proteger a mãe durante um assalto, no Rio de Janeiro. Matheus não reagiu... Apenas colocou o seu corpo entre o da sua mãe e o assaltante.
Assim como Matheus, centenas ou milhares de jovens são mortos covardemente em todo o Brasil.
Famílias ficam enlutadas e marcadas por uma dor que sabemos que nunca vai passar. Não é o meu caso, mas só quem perdeu um filho vítima da violência e pelas mãos de um vagabundo sabe o tamanho dessa dor.
Não vimos uma única nota dos vagabundos do PSOL a respeito. Talvez veríamos se em vez de Matheus, o morto tivesse sido o bandido, pelas mãos da polícia ou de um segurança do estabelecimento onde o crime ocorreu. Aliás, não veríamos nota... Veríamos textões produzidos por maconheiros oportunistas da zona sul e reclamações pelas redes sociais, contra a violência aos "excluídos" e demonizando a polícia "opressora".
Para o PSOL ninguém de fato importa...
O que importa é quem matou Marielle. Mas enfim, quem matou Marielle? Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe. Enquanto a morte de Marielle for convenientemente politizada por esses canalhas do socialismo, por mim terá o tratamento da indiferença, e que fique na indigência da história.
A mesma indigência a que os canalhas do PSOL condenam as pessoas comuns e honestas que morrem todos os dias, e que são vítimas daqueles que compram armas e com elas praticam os assaltos e matam. E financiados pelo dinheiro das drogas que os aloprados defendem e usam.
Com exceção do PT, nunca um partido reuniu tanta gente ordinária e cínica.
Nota: Fica aqui a minha solidariedade à família do Matheus e dos milhares de outros Matheus que se foram na mesma condição.

texto de Marcelo Rates Quaranta, articulista
Jornal da Cidade conteúdo

OPERAÇÃO RESGATE BRASIL

MUITA COISA AO MESMO TEMPO
Mais do que sabido, toda vez que alguém se dispõe a fazer muita coisa ao mesmo tempo, o que geralmente acontece é uma baixa produção em relação ao que foi anunciado e/ou pretendido. Mais: na melhor das hipóteses o resultado é muita coisa feita de forma errada e/ou incompleta.
 

PÂNICO  
Como o nosso empobrecido Brasil está soterrado em meio aos escombros de uma enorme montanha de problemas, a maioria deles de alta gravidade e, portanto, recheados de terríveis complicações, o que mais se ouve por todos os cantos e lados são gritos de socorro, evidenciando a existência de um generalizado ESTADO DE PÂNICO. 
 
CAPACIDADE E CONHECIMENTO
Diante deste quadro terrível, tanto as equipes de salvamento quanto os técnicos mais experientes sabem que o caminho que geralmente leva ao fracasso de uma -OPERAÇÃO RESGATE- começa quando alguém, querendo agradar a todos, se declara suficientemente capaz  para tirar todos os soterrados com saúde.

DO TAMANHO DO TERRITÓRIO
Considerando que o Brasil é um País muito grande, e a montanha de problemas ocupa todo o território nacional, por mais que as equipes de salvamento se proponham a remexer os escombros com o máximo de rapidez, sabe-se que, lamentavelmente, muita coisa permanecerá soterrada por  muito tempo.

SALVAR O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS
Uso esta metáfora para dizer que os esforços que devem ser despendidos na OPERAÇÃO RESGATE BRASIL devem ser planejados e direcionados com o propósito de poder salvar, em primeiríssimo lugar, o maior número possível de brasileiros, todos soterrados por poderosos ROMBOS NAS CONTAS PÚBLICAS.
 
ÊXITO
Ora, no meio desta enorme montanha, o que se vê, com absoluta clareza, são nacos gigantescos identificados como ROMBOS EXPLÍCITOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Portanto, o êxito da OPERAÇÃO RESGATE do povo brasileiro como um todo começa por uma boa e eficaz REFORMA DA PREVIDÊNCIA.
Antes de tudo, neste momento crucial, o que nos cabe é ajudar as equipes de salvamento para que o nosso Brasil se livre desta colossal parte do enorme escombro. As outras etapas, por mais importantes que sejam (e são), ficam para depois dessa, considerada como mais importante. Que tal?

texto por Gilberto Simões Pires, pensador, escritor e comentarista político

Alô, Joice

Michel Temer ligou para Joice Hasselmann e, segundo o Estadão, “comprometeu-se a costurar um acordo pela recondução de Rodrigo Maia” à presidência da Câmara.

Temer deveria estar preocupado com a sua própria situação judicial.