domingo, 14 de outubro de 2018

Haddad: “Nunca vou negar meu vínculo com Lula”

Em entrevista ao site El País, Fernando Haddad reafirmou a sua posição de poste do presidiário.

Questionado sobre o papel que Lula teria em seu eventual governo, Haddad respondeu:

“O presidente Lula, na minha opinião, foi o maior presidente da história do país. Neste sentido, a opinião dele importa pra mim (…).

Qual o problema de consultar pessoas que têm experiência? Eu nunca vou negar o meu vínculo com o presidente Lula. Eu estou nessa eleição a convite dele. Não vou ficar iludindo o eleitor de que eu não tenho vínculo com o Lula. Eu tenho. Fui ministro dele. Vou ouvi-lo quando eu achar conveniente”.

A bolha petista

O PT não sabe como reverter os votos para Fernando Haddad.

Diz Guilherme Amado, em O Globo:

“A avaliação é que, fora os petistas e simpatizantes, ninguém quer abrir os ouvidos para as mensagens da campanha de Haddad”.

Haddad acena a FHC

Fernando Haddad fez neste domingo um aceno a Fernando Henrique Cardoso.

“Existe um muro que separa FHC de [Jair] Bolsonaro. De mim, é uma porta”, disse o petista, em referência à entrevista publicada no Estadão.

Na entrevista, FHC pondera que enquanto há uma ‘porta’ para Haddad, Bolsonaro tem um ‘muro’.

'O Terrorismo do Presidiário'

"O Terrorismo do Presidiário", com Silvio Matos.
Texto de Márcio Augusto Costa

Assista:

Esta ditadura não vai dar certo

Vejam só: temos um candidato a ditador que se submeteu ao voto popular; um ditador que quer o governo central com menos poderes — descentralizando o poder de decisão política para os estados e municípios (federalismo); bem como deixar a menor quantidade possível de dinheiro em Brasília para que esses recursos fiquem nos estados e municípios onde foram arrecadados; um ditador que quer permitir que o cidadão — se assim desejar e se for capacitado para isso — possa ter uma arma de fogo que, em tese, pode até ser empregada contra o Estado e suas forças de segurança — pregando assim um equilíbrio de forças entre o Estado e o cidadão.
Um ditador que quer isentar de imposto de renda quem ganha até 5 salários mínimos, reduzindo a alíquota de quem paga hoje 27,5% para apenas 20%. Um ditador que quer privatizar estatais e extinguir tantas outras para que políticos de seu governo não possam ocupá-las para arrecadar dinheiro para o regime e para o partido, diminuindo assim, novamente, o poder do Estado e seu poder de arrecadação ilícita de recursos.
Como pode um regime autoritário abrir mão de tanto dinheiro e de tanta concentração de poder? Isso seria determinante para financiar e fortalecer o regime autoritário, como pode abrir mão de tudo isso?
Esse ditador quer combater a ditadura venezuelana e quer isolar outras ditaduras outrora apoiadas financeira e politicamente pelo PT, como na América Latina, Africa e Oriente Médio. Mais uma vez, não faz sentido uma ditadura não se aliar às outras.
Esse ditador que se compromete diariamente em não regular a imprensa ou as redes sociais. Único candidato que diz isso dia e noite. Como pode este tirano permitir que a imprensa e as pessoas falem tudo o que bem entenderem sem antes submeterem-se ao crivo do departamento de censura do regime?
Esse ditador lunático não quer tirar o poder de investigação do Ministério Público. Uai, e vai deixar que este órgão continue promovendo investigações de maneira autônoma correndo o risco de identificar, investigar e prender membros de seu próprio governo caso se envolvam em atos ilícitos? Esse ditador não quer acabar com o STF e nem mudar seu nome e suas atribuições. Ele é um ditador que quer a Lava Jato forte e autônoma.
Como assim?
O ditador que quer acabar com toma lá dá cá, quer acabar com a venda de MPs e com loteamento de cargos. Um ditador que exige que haja competência técnica em seu gabinete ministerial e não nomes decorrentes de alianças e conversas às escuras. Como assim não vai criar uma grande máquina de acordos e trocas de favores?
Um ditador que defende reformas profundas que darão fôlego financeiro aos cidadãos e às empresas. Um ditador que vai desregular a economia e promover o livre comércio – repito: LIVRE – com o mundo todo? Isso não parece coisa de ditadura nacionalista.
Um ditador que quer reduzir o número de ministérios para cerca de 10 pastas, diminuindo ainda mais o poder de controle do regime sobre a população. O ditador que se preocupa com o número assustador de inocentes sendo assassinados diariamente pelo país enquanto bandidos seguem livres e protegidos por uma máquina criminosa de amparo aos criminosos, também conhecidos por “vítimas da sociedade”.
Não vai dar certo. Ponto.
Não sei se vocês perceberam, mas essa ditadura não vai se sustentar por muito tempo e vai acabar se transformando rapidamente em uma democracia plena em que o ditador deverá satisfações ao povo e não o contrário, em que o povo terá liberdade de se expressar, liberdade para empreender, liberdade para usufruir da livre concorrência e livre mercado. As pessoas vão acabar sendo autônomas e donas de seu próprio destino. Livres para serem o que bem entenderem, sem que o Estado diga para elas como cada passo deverá ser dado em suas próprias vidas.
“Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado.”. Esta frase – um mantra fascista proferido por seu fundador Benito Mussolini – não parece comungar com essa tal ditadura que Bolsonaro pretende implantar, não é mesmo?
E agora? Como fica?

artigo de Guilherme L. Campos, Jornalista, conservador, analista político 
Conexão Política conteúdo.

Política não é lugar para crianças mimadas

Logo nos primeiros dias após a votação do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, vários relatos de violência de natureza “político-partidária”, alguns dignos de roteiro nacional de filmes de fantasia infanto-juvenil da década de 80, vieram a público, reverberados pelas redes sociais e pela grande mídia.
Como eu aqui sigo minha vidinha simples e não ganho nada especulando a autoria desses crimes, só torço, contudo, para que alguém seja responsabilizado e punido, seja agressor ou falso agredido.
O ponto que quero abordar é que enquanto os jovens que tentam se engajar politicamente, não buscarem entender o Mundo em que vivem antes de querer mudá-lo, vão sempre ser reconhecido como eternas crianças mimadas que não aceitam que “não” é “NÃO”.
Política não é lugar para crianças mimadas e o Brasil finalmente começa a entender isso.
Espernear, fazer cena, rasgar a roupa, acusar o coleguinha de ter batido em você ou gritar “é gópi” são apenas cenas protagonizadas por moleques desesperados por atenção, em busca de causar confusão e desordem.
Isso não vai garantir 19 milhões de votos para o seu candidato e, se funcionasse, o Lindbergh Farias teria sido reeleito Senador pelo Rio de Janeiro. Não foi.

texto Neilson Faria, no Conexão Política.

Cidadão homossexual tem reação surpreendente ao ficar frente a frente e conhecer Bolsonaro

Um cidadão que encontrou-se pessoalmente com o candidato Jair Bolsonaro surpreendeu internautas ao gravar um vídeo para seus familiares e amigos homossexuais como ele. "Pensa igual a mim", disse o cidadão. 

Assista: