sábado, 2 de fevereiro de 2019

Redes sociais derrotam Renan

A participação da sociedade brasileira foi fundamental para a que Renan Calheiros sofresse uma fragorosa derrota neste sábado (2).
São ventos de novos tempos que continuam a soprar no Brasil.
O significado do resultado é extremamente expressivo, pois põe na lona um sujeito mequetrefe, mas muito bem articulado com toda a banda suja da politicagem nacional.
Um homem que tirou o presidente do Supremo Tribunal Federal de pijamas, diz o Jornal da Cidade, para fazer um despacho infame na calada da noite.
Uma grande vitória do Brasil.
Renan retirou a sua candidatura.
Fora Renan!

Bolsonaro apresenta quadro de vômito

Jair Bolsonaro teve uma recaída na tarde deste sábado, no hospital Albert Einstein, como registramos mais cedo.

Segundo novo boletim médico do hospital, Bolsonaro “mantém-se sem dor, afebril e com exames laboratoriais normais”.

“Encontra-se com sonda nasogástrica devido a episódio de náuseas e vômito. Continua em jejum e nutrição parenteral exclusiva. Por ordem médica, o paciente segue com visitas restritas.”


Guaidó diz que Venezuela receberá ajuda humanitária do Brasil

Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela, afirmou neste sábado que o Brasil será um ponto de entrada de ajuda humanitária no país, segundo O Antagonista.

“Hoje anunciamos uma coalizão mundial pela ajuda humanitária na Venezuela. Já temos três pontos de coleta para a ajuda: Cúcuta [Colômbia] é o primeiro, outro estará no Brasil e o terceiro será em uma ilha do Caribe. Conversamos com as Forças Armadas. Nos próximos dias, a coleta de ajuda humanitária começa, conforme necessário, porque entre 200 mil e 350 mil venezuelanos estão em risco de morte por desnutrição, falta de remédios ou suprimentos para diálise, de insulina ou de medicação para o câncer.”

Bolsonaro tem recaída

No Twitter, Carlos Bolsonaro anunciou que seu pai teve uma recaída na tarde deste sábado.

“Pela tarde meu pai teve uma recaída, mas está nas mãos de profissionais excepcionais e a situação se normalizou. Está descansando vendo seu time jogar. Continuem com suas orações e apoio! Faz toda diferença!”, afirmou o filho de Bolsonaro.
Pela tarde meu pai teve uma recaída, mas está nas mãos de profissionais excepcionais e a situação se normalizou. Está descansando vendo seu time jogar. Continuem com suas orações e apoio! Faz toda diferença!
Ele sentiu um pouco de mal estar, o que é normal no processo, mas já está bem. Podem ficar tranquilos! 👍
2.281 pessoas estão falando sobre isso

CHAVISMO E LULISMO, DUAS TRAGÉDIAS E MUITA LAMA

Houve um tempo (e quase nada resiste ao tempo) em que Hugo Chávez e Lula eram vistos como os primeiros santos do socialismo! Nada corroía a imagem que, num espelho defeituoso, os credenciava aos altares da veneração mundial. Madre Tereza, coitada, fazia tão pouco, por tão poucos! Enquanto a vida lhes sorria, eles corriam mundo, lideravam o movimento socialista na América Ibérica, financiavam eleições e governos de esquerda.
Não faltava sequer, nas igrejas cristãs, por exemplo, quem entoasse cânticos, fizesse genuflexão e concedesse indulgência plenária à vida para lá de escandalosa do santo de Garanhuns. Na Venezuela, essa devoção originou um Pai Nosso em versão chavista (“Chavez nuestro que estás en el cielo”). Pergunto: o que fizeram ambos, cada um no seu quadrado, para alcançarem esse reconhecimento referendado por razoável crescimento da economia, elevação do nível de emprego e do Índice de Desenvolvimento Humano? Para produzir desenvolvimento, praticamente nada; para gerar os desastres subsequentes, tudo que estava ao alcance deles.
A economia Venezuelana era e continua sendo, totalmente dependente do petróleo. O país tem a maior reserva mundial dessa estratégica commodity que corresponde a 90% de suas exportações. Quando Hugo Chávez assumiu o poder em fevereiro de 1999, o barril de petróleo custava US$ 10; quando disputou reeleição em 2006, o preço se elevara em 600% e o barril era adquirido a US$ 61. Quando morreu, em março de 2013, Maduro manejava a economia com o barril a US$ 102. Com a receita de exportações aumentada em 10 vezes, o chavismo ganhou prestígio e teve recursos para implantar o socialismo que iria, logo ali adiante, entregar seus mais conhecidos produtos: fracasso absoluto de renda, miséria, supressão de liberdades. Em vez de usar a riqueza que, circunstancialmente, lhe caiu dos céus para promover novos eixos de desenvolvimento, o chavismo promoveu seu oposto e hoje precisa de 2000 generais companheiros para manter-se no poder em escancarada ditadura militar.
O surgimento do lulismo tem clara simetria com o caso venezuelano. Embora a economia brasileira seja mais complexa, o período correspondente ao governo Lula envolve o somatório de dois fenômenos em relação aos quais o pernambucano não teve qualquer ingerência: as importações chinesas e os preços internacionais do petróleo.
Em 2003, quando Lula assumiu o poder, a China importava US$ 295 bilhões no mercado mundial. A economia do país crescia num ritmo alucinante, sempre acima de dois dígitos e centenas de milhões de novos consumidores exerciam forte pressão de demanda nos preços mundiais das principais commodities. A produção brasileira era bola desse jogo: minério de ferro para a indústria chinesa e cereais para produção de proteína animal. Na eleição de 2006, as compras chinesas haviam saltado para US$ 631 bilhões e Lula posava de sábio, de mágico, de santo. Nunca houve tanta disponibilidade de dinheiro para ser roubado chamando pouca atenção. Em 2010, quando Dilma disputou seu primeiro pleito, o gigante oriental já estava consumindo US$ 1,307 trilhão e o Brasil vendendo tudo. E tudo a preços crescentes. A tonelada do minério de ferro, por exemplo, em 2003 (primeiro ano de Lula) era vendida a US$ 32; em 2006 a US$72; em 2010 a US$$ 148. Desde então vem caindo e fechou o ano passado a US$ 69. Aconteceu o mesmo com todas as nossas commodities. Os preços, no mínimo, dobraram durante esse período. E vêm caindo desde então.
O petróleo brasileiro, durante os governos petistas, viveu o mesmo período áureo que beneficiou o chavismo. Em 2003, o barril valia US$ 31, subiu para US$ 58 em 2006, para US$ 82 em 2010 (eleição de Dilma) e alcançou US$ 108 em 2014. Esses preços viabilizaram a exploração do pré-sal, mas não se mantiveram e fecharam o ano de 2018 a US$ 54.

Conto toda essa história para destapar o grave pecado desses dois ícones da hecatombe regional. Entregaram-se à embriaguez do momento. Usaram para o mal a sorte que tiveram. Elevaram o gasto público supondo que os níveis de receita se manteriam elevados para sempre. Não criaram as condições para sustentar o desenvolvimento por outro meio que não fosse a venda de commodities. Abriram as comportas da corrupção. Liberaram a criminalidade. Satisfizeram-se com capturar parcela expressiva da população em situação de aparente dependência direta de seus favores. O resto é história sabida.
Penso que faltava contar esta. Uma barragem se rompendo em lama talvez seja a melhor representação visual de sua obra.

artigo de  Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário, escritor e colunista de dezenas de jornais e sites no país. 
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Toffoli tenta parabenizar Davi, mas não consegue

Dias Toffoli tentou entrar em contato com Davi Alcolumbre logo após sua vitória na presidência do Senado, mas não conseguiu falar para dar os parabéns.

O novo presidente do Senado deixou o ministro aguardando na linha enquanto ouvia outros senadores no plenário da Casa e deixou para falar com ele depois, diz O Antagonista.

“Tu acha que dá?”, perguntou Jair. “Dá!”, respondeu Onyx

Quando Onyx Lorenzoni ungiu Davi Alcolumbre, ainda em novembro, como o nome para derrotar Renan Calheiros no Senado, até Jair Bolsonaro ficou desconfiado:

“Tu acha que dá?”, perguntou. “Dá!”, respondeu.

Para convencer o presidente, o hoje ministro da Casa Civil comparou a situação com a própria campanha presidencial – na qual Bolsonaro era, inicialmente, desacreditado por todos.

“Conversei antes com vários senadores. Como o adversário era muito esperto, eles temiam por o peito na água muito cedo. Quando falei com Davi, ele se mostrou disposto e ainda tinha a particularidade de ser o único membro remanescente da Mesa Diretora”, revela Onyx.

O ministro conta, com exclusividade a O Antagonista, que escolheu o colega de legenda por duas características principais: “É um mestre nas relações, transita em todos os grupos. E tem uma capacidade de trabalho imensa, é incansável. Ele trabalha 20 horas, visitou 19 estados.”

Onyx avaliou ainda o peso político da nova composição do Senado, com 46 novos integrantes, que, logicamente, defenderiam um candidato anti-Renan. “Tínhamos de saída uns 30 votos”, lembra.

“O simbolismo que Renan carrega é o da velha política e nós sabíamos que ele faria do Senado um bastião de resistência, em parceria com o PT, contra as mudanças que o País precisa.”

Onyx avalia que a derrota de Renan Calheiros marca o fim de um ciclo. “A perspectiva agora é muito melhor. Sabemos que vai ser difícil, mas teremos um Senado em sintonia com a sociedade. Quem está na vida pública tem a obrigação de ouvir as ruas.”

A íntegra do discurso de vitória de Davi, o novo Presidente do Senado

Eis a íntegra do discurso de vitória de Davi Alcolumbre, eleito neste sábado para a presidência do Senado:
“Brasileiros e brasileiras,

Senhores Senadores,

Senhoras Senadoras,

Começo agradecendo e acolhendo com humildade o enorme desafio que esta eleição me incumbiu.

Deixo claro que não conduzirei um Senado de revanchismo: os meus adversários terão, todos eles, de minha parte, pujante disposição para o diálogo e a mais ampla cooperação e deferência para a construção de um novo Senado, com os ânimos serenados e voltados ao bem comum do Povo.

Precisamos reunificar o Senado em torno do que lhe deve ser mais caro: a República e o interesse público. Não tenho inimigos na política: a condição de adversário é passageira e permanentes são as instituições e devemos, portanto, trabalhar pelo Brasil.

Situação e Oposição contarão com o mais amplo respeito desta Presidência: as prerrogativas republicanas dos parlamentares e seu exercício com retidão moral é assunto do qual não me desviarei, na sua defesa intransigente!

Manifesto desde já que, no que depender de minha condução, essa será a derradeira sessão do ‘segredismo’, do conforto enganoso do voto secreto: só com a transparência em todas as nossas práticas, o Senado reconquistará seu prestígio e revelará sua estatura no conjunto dos Poderes. Não devemos temer a crítica das ruas: devemos ouvi-la com atenção e recolhe-la com acato e humildade.

A democratização do processo legislativo é promessa que não será vã: não haverá nesta Casa senadores ou senadoras de alto e baixo clero. Todos serão tratados com a mais absoluta deferência e respeito!

Prometo perseguir com meu mais absoluto afinco e zelo a busca permanente por estar sempre à altura do desafio que me foi confiado nessa sessão!

Estamos aqui para servir o povo brasileiro e não para nos servirmos dele: neste novo Senado que construiremos juntos, os anseios das ruas terão o protagonismo outrora deixado aos conchavos das elites partidárias assépticas ao interesse público.

Espero e confio que possamos entregar essa Casa, ao fim deste biênio que se inicia, com o país retomando os trilhos do desenvolvimento e da prosperidade, enfrentando as reformas complexas que com urgência nosso país reclama, com um Legislativo forte e reabilitado com a Cidadania, que não se curve à intromissão amesquinhada do Poder Judiciário o de qualquer outro Poder, e que se reconcilie com sua função por excelência de representar o Povo e os estados da Federação.

O Brasil conta conosco: não podemos nos dar o luxo de falhar! Agradeço aos Senadores e Senadoras, ao meu querido estado do Amapá e ao povo brasileiro, por essa oportunidade e desafio, pedindo desculpas, enquanto presidente desta Casa, pelos ultrajes seguidos que apequenaram essa grande instituição chamada Senado da República nesta sessão preparatória: teremos grandeza e espírito público para honrar esta Casa!

Muito obrigado, brasileiros e brasileiras!”

A MELHOR DO DIA!

A MELHOR DO DIA!



URGENTE: RENAN RETIRA SUA CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DO SENADO.

Renan Calheiros acaba de anunciar a retirada de sua candidatura à Presidência do Senado.
Ele disse que o processo “não é democrático” e reclamou da decisão do PSDB de abrir seu voto, apesar da liminar de Dias Toffoli.

De Renan para Tasso: “Seu merda, venha para a porrada”

De acordo com Randolfe Rodrigues, ao passar por Tasso Jereissati, Renan Calheiros disse o seguinte:

“O responsável por isso é você, coronel, cangaceiro.”

Tasso respondeu:

”Você vai para a cadeia”.

Renan, então, perdeu ainda mais as estribeiras:

“Seu merda, venha para a porrada.”

(O Antagonista conteúdo)

LINDBERGH FINALMENTE DIZ O QUE O POVO BRASILEIRO QUERIA OUVIR

Finalmente, Lindbergh Farias é ex-senador. Agora não passa de uma pessoa comum, sem mandato e sem foro privilegiado.
E nesta quinta-feira (31), ele próprio, de viva voz, anunciou a boa nova.
Doravante, o ex-senador terá que prestar contas para a Justiça.
São inúmeras as acusações contra o infame e perverso petista que possivelmente jamais voltará novamente a ser detentor de mandato eletivo.
Veja o Vídeo:

MDB e sua cavalgada na montaria do atraso e da corrupção

Em direção ao fundo do poço moral do país, em união de corpos com o petismo, o MDB, por maioria, escolheu o pior nome possível, o mais socialmente rejeitado, como seu representante na eleição para presidência do Senado Federal.
Uma verdadeira ode à burrice. Total desprezo à manifestação da vontade popular, ao desejo expresso pela sociedade nas urnas e ao clamor popular destes dias. Uma cavalgada na montaria do atraso e da corrupção.
Na eleição de outubro, o partido deixou seu candidato Henrique Meirelles com 1% e foi atrás de Haddad. O MDB, insaciável, queria mais PT. Sua bancada de senadores, contados os votos, caiu de 19 para 12. A de deputados federais, caiu de 66 para 34. Dos três governadores que conseguiu eleger, um é filho de Renan e outro de Jader Barbalho... Convenhamos, que quadros!
Eleito senador pelo cabresteado eleitor alagoano, Renan é um problema de Alagoas. Presidindo o senado é um problema do Brasil. E o MDB, vitorioso ou não, responderá politicamente por mais essa.
Breve (escrevo estas linhas às 13 horas do dia 1º de fevereiro) saberemos a quantos logrou conduzir por tão indignos caminhos.

Nota: A sessão do Senado, para eleição do seu presidente, foi suspensa e será retomada neste
sábado (2).
Artigo de Percival Puggina, Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, pensador, arquiteto e escritor.

ALÉM DAS REFORMAS É PRECISO MUDAR A CULTURA

PAÍS JUSTO E PRÓSPERO
Hoje, 01/02/2019, data que marca o início das atividades dos nossos Legislativos -estaduais e nacional-, aproveito para transmitir os meus efusivos votos de que os melhores ventos soprem com muita força, ao longo deste -Ano da Graça-, fazendo com que as importantes REFORMAS que o Brasil precisa, urgentemente, sejam aprovadas.
 
 PRESSUPOSTO
Partindo do gritante pressuposto revelado pelas urnas, onde mais de 55 milhões de eleitores -de bem- deram o recado claro de que não suportam mais as -eternas- CRISES construídas com real propósito pelos governos socialistas que destruíram por completo o tecido econômico e social do Brasil, aí não há como imaginar que os Legislativos (estaduais e federal), não aprovem todas as REFORMAS que farão do nosso País um ambiente, enfim, mais JUSTO E PRÓSPERO.

MÁ CULTURA
Sabe-se, perfeitamente, que as forças contrárias não estão dispostas a aceitar e/ou admitir a aprovação das REFORMAS. Esta turma -do mal-, mais do que sabido, simplesmente não admite a felicidade do povo brasileiro. Embora formando um número menor de eleitores,  certamente que vão contar com a forte -MÁ CULTURA- plantada e absorvida, ao longo do extenso período que governaram o País.

EXORCIZAÇÃO
Esta nociva e má CULTURA SOCILISTA/PETISTA, introduzida e mantida por mais de 15 anos com rara competência, fez com que milhões de brasileiros passassem a ter uma nova identidade social,  com novas crenças e costumes que, sabidamente, não serão exorcizados com facilidade. 

IGNORÂNCIA, MENTIRA E INCOMPETÊNCIA
Ora, se a CULTURA dos brasileiros sempre foi de "contemporizar, de deixar para depois, de perdoar, de não gostar de punir erros, de jogar a culpa dos problemas em entidades inimputáveis ou em deuses e santos", como bem descreve Luciano Pires no seu livro -ME ENGANA QUE EU GOSTO- , a CULTURA SOCIALISTA tornou ainda mais complicado este comportamento ao impor a aceitação, com enorme naturalidade, de farta ignorância, mentira e incompetência.
 
PODER DE CURA
Como se vê, por mais esperançosos que sejamos não há como não admitir que a tarefa não será fácil. Isto significa que além de perseguir as REFORMAS também precisamos focar na mudança comportamental, que deixou boa parte do povo brasileiro doente e incapaz a ponto de não enxergar que as mudanças propostas têm efetivo poder de cura do sofrimento que se tornou CULTURAL. 

Editorial de Gilberto Simões Pires, pensador, escritor e colunista político.