domingo, 10 de fevereiro de 2019

Haddad: “Família Bolsonaro está mais enrolada em 30 dias do que PT em 39 anos”

Durante a comemoração do aniversário de 39 anos do PT, neste sábado, Fernando Haddad afirmou que a família Bolsonaro está “mais enrolada” do que o PT, registra O Antagonista

“Colocaram uma família no poder que está mais enrolada em 30 dias que esse partido em 39 anos. Não conseguem explicar nada e vão surgindo escândalos. Vão fugindo dos debates, fazendo o que fizeram na campanha. Eles fogem porque não têm o que explicar”, disse, no seu discurso.

Haddad é um mentiroso hiperbólico.

Presidente Bolsonaro: “Quem mandou Adélio praticar o atentado?”

Jair Bolsonaro publicou na tarde de hoje, no Twitter, um vídeo em que agradece aos médicos e outros profissionais do hospital Albert Einstein e da Santa Casa de Juiz de Fora, para onde foi levado no dia em que foi esfaqueado.

O presidente também cobrou da Polícia Federal uma solução para o caso do atentado.

“Espero que nossa querida Polícia Federal tenha a solução para o nosso caso nas próximas semanas. Esse crime, essa tentativa de homicídio, praticado por um ex-integrante do PSOL, não pode ficar impune. Quem foi, ou quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio [Bispo de Oliveira] praticasse aquele crime em Juiz de Fora?”


Carvalhosa vai protocolar novo pedido de impeachment de Gilmar e Lewandowski

O advogado Modesto Carvalhosa vai protocolar novamente os pedidos de impeachment dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.

A declaração foi feita na manhã deste domingo, no Twitter do jurista: 

 Bom dia. Vamos protocolar novamente os pedidos de impeachment dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski que o ex-presidente do Senado arquivou. Eles vão se juntar ao novo pedido de impeachment do Ministro Dias Toffoli para serem levados adiante na Casa.

Bom dia. Vamos protocolar novamente os pedidos de impeachment dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski que o ex-presidente do Senado arquivou. Eles vão se juntar ao novo pedido de impeachment do Ministro Dias Toffoli para serem levados adiante na Casa.


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MORO, CUIDADO COM MAIA

A intenção de parlamentares de incluir uma lei contra abuso de autoridade no pacote anticrime de Sergio Moro só mostra que os velhos políticos não perderam as garras, registra O Antagonista.

Foi a mesma coisa na inversão total que fizeram quanto às Dez Medidas Contra a Corrupção.

Cuidado com Rodrigo Maia, Moro.

Nunca dá para dormir tranquilo com ele na Presidência da Câmara.

Planalto preocupado com encontro de bispos da Igreja Católica

O Palácio do Planalto está preocupado com a realização do Sínodo sobre Amazônia, que reunirá em Roma, em outubro, bispos de todo o mundo, registra o Estadão.

Na avaliação do governo, o debate vai abordar parte da ‘agenda da esquerda’ e criticar o governo Jair Bolsonaro.

“Estamos preocupados e queremos neutralizar isso aí”, disse o ministro chefe do GSI, Augusto Heleno. “Achamos que isso é interferência em assunto interno do Brasil”.

“Há muito tempo existe influência da Igreja e ONGs na floresta”, disse. “Não vai trazer problema. O trabalho do governo de neutralizar impactos do encontro vai apenas fortalecer a soberania brasileira e impedir que interesses estranhos acabem prevalecendo na Amazônia. A questão vai ser objeto de estudo cuidadoso pelo GSI. Vamos entrar a fundo nisso.”

“Lula continua conspirando de dentro da cadeia”

Ciro Gomes disse para O Globo que Lula é seu adversário:

“O Lula continua conspirando de dentro da cadeia, na politicagem mais rasteira. Nós temos que tratá-lo como ele é: como um adversário.”

Ele disse também que nunca mais vai votar no PT:

“O que é que eu devo para eles? O Haddad teve 71% dos votos no Ceará. Em São Paulo, o estado dele, teve 32%. Não sou obrigado a votar nessa gente de novo. Nunca mais.”

OS VELHOS CRUCIFIXOS E OS NOVOS VAMPIROS

Aparentemente é bem simplória a questão agora suscitada por um vereador de Porto Alegre: se o Estado é laico, os espaços públicos ou, de responsabilidade do Estado, não deveriam ser isentos de qualquer religiosidade? Pagãos como banheiros de estação? Desde essa perspectiva, crucifixo em parede de plenário, ou repartição, seria atropelo à equidade e agravo à Constituição e à Justiça. “Remova-se, então!”, reiteradamente propõem alguns. Tenha-se a coragem, porém, de assumir perante a história o registro da façanha: preserve-se o prego! Preserve-se-o para que todos conheçam o notável serviço público prestado. Preserve-se-o para registrar a anterior existência ali de um crucifixo removido por abusivo, ofensivo, intolerável às almas sensíveis que, em nome da justiça e da equidade, se mobilizaram contra ele.
 Por que a retirada de crucifixos é tema polêmico? Por que vira notícia sempre que ressurge para tiquetaquear minuto de fama a alguém? Afinal, estarão enganados os cíclicos autores dessas iniciativas? O dedo acusador da Constituição não aponta para o crucifixo mandando arrancá-lo dali? No entanto, se o admitirmos, teremos que reconhecer como cegos de bengalinha ou iletradas toupeiras, os juristas, parlamentares, professores, constituintes, magistrados, ministros do STF que trabalham em locais públicos onde há crucifixos. Há que declará-los incapazes de entender o que esteve escrito em todas as nossas constituições republicanas sobre separação entre Igreja e Estado.
 Os padroeiros da modernidade que esgrimam contra símbolos religiosos esquecem que desde a Constituição de 1891 os preceitos constitucionais sobre essa separação foram deliberados pelos redatores de nossas sete Cartas, majoritariamente cristãos! Ela é concepção da maioria e não é conquista de alguém. Podem sossegar o facho. O país nada deve ao iluminismo temporão.
 Pergunto: de cada cem pessoas que ingressam no plenário da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, quantas ficam dispneicas, tarquicárdicas ou entram em sudorese se veem um crucifixo? Nenhuma? Pois é. E quantas - na real, sem exageros - se sentirão pessoalmente injuriadas por aquele símbolo? Pois é, de novo. Perante símbolos religiosos – quaisquer símbolos, de qualquer religião! – pessoas normais reagem com respeito ou com indiferença. Indignação, revolta, alergia escapam à normalidade. Portanto, os que investem contra crucifixos e enrolam seus argumentos na Constituição Federal são portadores de uma idiossincrasia, de uma fobia pessoal. Tal abominação é um problema que está nelas. Juro, o crucifixo é inocente! A ideia de sua retirada toma a situação pelo avesso. Considera discriminatória a presença do símbolo, quando discriminador e preconceituoso é quem posa de ofendido por ele. Ou não?
O Estado brasileiro não é ateu, é laico, mas a laicidade, no sentido em que é definida pela Constituição, recusa as pretensões do ateísmo militante. O Estado brasileiro não é inimigo da fé; ao contrário, com vistas ao interesse público, colabora com as confissões religiosas (CF, art.19,I). Prevê assistência religiosa aos que estão presos (CF Art. 5º VII). Também por essa compatibilidade de fins há capelães nas Forças Armadas. Retirar os crucifixos para acolher como saudáveis reações que afrontam a consciência civilizada não é defender o laicismo, mas curvar-se ao ateísmo militante, de pouco futuro e péssimo passado.
Os adversários dos crucifixos referem-no, mas focam, lá na frente, os princípios, os valores e as tradições que lhe são implícitos. Muitos, como os relacionados à defesa da vida, à dignidade e aos direitos humanos, às liberdades, à família, compõem convicções constitucionalizadas no Brasil e se refletem nas deliberações legislativas. É contra esse alvo que o ateísmo militante está declarando guerra e rufando tambores. Não agem por amor à Constituição, mas por repulsa ao perfume cristão que ela legitimamente ainda exala e volta a ser percebido neste novo momento da política nacional.
Curiosa ideia, essa. Em nome do laicismo estatal, num país onde mais de 90% dos cidadãos professam alguma religião cristã, ela desconhece o próprio povo, sua cultura e sua história e pretende retirar um símbolo que para esse mesmo povo representa o amor de Deus, o amor ao próximo, a Redenção e os mais elevados valores que deveriam iluminar as decisões e a justiça dos homens. E eu pensava que só vampiros tinham horror de crucifixos.
artigo de Percival Puggina, pensador, escritor, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, colunista de dezenas de jornais e sites no país. 

NÓS NÃO VAMOS DEIXAR VOCÊS EM PAZ, SENADORES!

Senador petista do Rio Grande do Norte, Jean Paul Prates, sugere ao senador Maranhão que destrua os votos antes que alguém veja. Foi flagrado no microfone de lapela. A nota emitida pela assessoria do senador defende o ato afirmando que é regra da casa destruir os votos pois são secretos e Jean Paul estava apenas cumprindo as regras.
Ora senhores!
Acham mesmo que o país inteiro é idiota?
Fico imaginando todas as tramóias e sacanagens que estes caras não fazem quando estão longe das câmeras, em ambientes sem registro de som e imagem. Vamos fazer um exercício de lógica. Alguém mais viu o senador Maranhão rasgar os outros 80 votos? Por que a pressa na voz e o tom imperativo de Jean Paul, quase desesperado, se era uma ação rotineira de eleições? Porque os dois votos em questão eram os que entrariam extra e os dois eram para Renan Calheiros.
Mesmo que os votos não sejam assinados, o fato dos dois votos serem pra Renan deixa claro que não foram os eleitores de nenhum outro candidato os autores da fraude. Ainda fazendo um exercício de lógica simples, que estes senhores imaginam que os brasileiros não sejam capazes, este voto extra deve ter sido preparado em caso de a eleição ficar apertada por um voto de diferença. Trocar um voto é fácil.
Apenas lembrando que a urna estava aos cuidados do senador apenado Acir Gurgacz, do PDT de Roraima, também amigo de Renan, e que foi preso (semiaberto) por crimes contra o sistema financeiro. Este é um dos motivos pelos quais estavam desesperados que o voto tinha que ser secreto.
Renan retirou a candidatura porque já não tinha mais como manobrar a eleição a seu favor e a derrota seria humilhante. É absolutamente indispensável acabar com o voto secreto porque parte dos senadores pensa em fraudar eleições como se estivessem no grêmio estudantil ou ainda vivêssemos em pleno coronelismo…. apesar de agirem como coronéis em suas bases.
Hoje vivemos outros tempos senadores! Nós, o povo, não vamos deixar vocês em paz! Temos muitas reivindicações a entrarem em pauta como #RenanLongeDaCCJ e #FimDaPecDaBengala.
Bem-vindos à nova era!

texto por Fernanda Barth, cientista política, analista de cenários políticos e jornalista

“Se está tudo correto, o ministro não deveria estar preocupado”

O procurador Julio Marcelo de Oliveira defendeu a análise da Receita sobre os negócios de Gilmar Mendes:

“Toda autoridade pública deveria estar sobre escrutínio permanente de sua movimentação financeira e evolução patrimonial. Se está tudo correto, o ministro não deveria estar preocupado. Numa república, a autoridade mais elevada é o cidadão.”

Deltan defende investigação sobre Gilmar

No Twitter, Deltan Dallagnol defendeu os auditores fiscais que investigam Gilmar Mendes por “possíveis fraudes de corrupção e lavagem de dinheiro”.

“Pode o investigado determinar investigação dos investigadores? Era essa inversão de papéis que o projeto de abuso de autoridade proposto contra a Lava Jato fazia, defendido adivinhem por quem… MP e Executivo devem garantir independência da atuação dos auditores, contra quem for”, escreveu.
Pode o investigado determinar investigação dos investigadores? Era essa inversão de papéis que o projeto de abuso de autoridade proposto contra a Lava Jato fazia, defendido adivinhem por quem... MP e Executivo devem garantir independência da atuação dos auditores, contra quem for
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