quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Augusto Nunes faz denuncia gravíssima sobre pressão política no Roda Viva

O país tem assistido estarrecido às exibições do Programa Roda Viva, da TV Cultura, que já foi outrora o melhor programa de entrevistas da televisão brasileira.

Infelizmente, a atração se desvirtuou, perdeu o rumo e a imparcialidade, notadamente após a saída do inigualável jornalista Augusto Nunes.

Nesta terça-feira (31), o próprio Augusto Nunes resolveu denunciar porque decidiu não renovar o seu contrato com a emissora pública e revelou sobre os constrangimentos que vinham acontecendo com relação ao programa.

Conselheiros da TV Cultura fazendo pressão no sentido de impor quem seriam os convidados e como seria formada a bancada de entrevistadores. Agindo claramente no sentido de desvirtuar a atração de seu propósito eminentemente jornalístico.

Conseguiram destruir o Roda Viva.

Veja o vídeo

Cabeça de Gilmar pode rolar em 2019 com mais de 2 milhões pedindo o impeachment

Uma coisa parece certa. Todos os presidenciáveis, baseados no clamor da sociedade, estão com a firme disposição de propor mudanças no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de 2019. 

Aliás, o STF precisa de mudanças, necessita merecer a confiança da população e não pode ter em sua composição ministros que sejam invariavelmente motivo de chacota por parte da imprensa e a ira do povo brasileiro. 

Um abaixo assinado virtual pedindo o impeachment do ministro Gilmar Mendes, rapidamente angariou 2 milhões de assinaturas. Algo inusitado, surpreendente e que merece ser levado em consideração. 

Nesse sentido, com o novo cenário que se vislumbra para o Brasil a partir de 2019, com as mudanças que haverão em nossas casas legislativas e com a pressão da sociedade, há quem aposte que o caso de Gilmar deve avançar e o seu impeachment poderá ser uma maneira plausível de as instituições e os poderes iniciarem um processo de recuperação da credibilidade. 

De todo modo, a campanha pelo impeachment de Gilmar prossegue e pode ficar ainda mais forte. 

Segue o link para quem quiser participar: 


texto por Amanda Acosta, articulista e repórter

'Nosso maior problema é o foro privilegiado', diz coordenador da Lava-Jato

Coordenador da Lava-Jato em Curitiba, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima reclama de delações estacionadas no gabinete Procuradoria-Geral da República, travando as investigações em Curitiba. E sustenta ainda que um dos instrumentos que emperra as investigações no país é o foro privilegiado: "Onde você bota a mão, tem o foro privilegiado, e tudo se atrapalha". O procurador afirma ainda que considera "impossível" governar o Brasil sem apoio de partidos envolvidos na Lava-Jato. "É o nosso problema do presidencialismo de coalizão. Nosso problema é mais grave, de fundamento. Sem reforma política, quem vai governar?"

Como avalia os 10 meses de Raquel Dodge como PGR?
Parece que é um mal que acomete os PGRs, não apenas ela. A função é muito exigente, todos eles se isolam um pouco além da conta. O José Alfredo (Silva, coordenador da Lava-Jato na PGR) é bem preparado. Mas hoje há um problema que é o oposto do que ocorria na época do (Rodrigo) Janot (ex-PGR). Se ele fez acordos muito rápidos, estamos agora com muitos acordos bloqueados. Pode ser uma pressão do próprio Supremo, alguém dizendo informalmente: "os acordos foram ruins, agora não quero mais". Extremos é que não podem acontecer. Tem que analisar os acordos individualmente. São bons ou não são?

Se queixaram a ela?
Levamos através dos nossos canais. Mas hoje o isolamento é tão grande que temos pouco contato. Melhor seria que essas coisas fossem feitas de modo suave. Se há algum problema, que nós fossemos informados, resolvêssemos. Aí as pessoas dizem: "a força-tarefa está acabando". Não é que está acabando. Estamos enfrentando dificuldades procedimentais para dar sequência. É uma coisa que, se não for resolvida, vai matar a investigação. Vai acabar prescrevendo crimes, por falta de ação. Eu não posso fazer milagre. Mas no geral, não temos grandes reclamações a respeito dela.

E o que a equipe responde?
Basicamente que (os assuntos) estão sob análise. Ela fechou alguns acordos, mas tem outros importantes, que estão parados. A coisa mais frustrante é eu saber (dos fatos relatados pelos delatores). Se eu sei e não posso usar, tudo bem, está resolvido. Mas se eu sei, poderia usar, mas estou bloqueado, é uma situação difícil. É uma coisa que a gente poderia ter resolvido já tem quase um ano. O meio termo e o bom senso tem que prevalecer para resolver esses problemas. Mas eu espero — e a gente tem feito uma pressão grande — que isso se resolva.

Este hoje é o principal problema?
O nosso maior problema é foro privilegiado. Isso não deixa de ser uma decorrência do foro. Essa coisa da Segunda Turma de julgamentos monocráticos (no STF) ficar julgando os processos (para encaminhar) ao eleitoral, sem nenhuma razoabilidade. Evidentemente que não é eleitoral, tanto que o eleitoral está devolvendo. Os tribunais regionais (eleitorais) são problemáticos. No primeiro grau, pelo menos, a gente trata com juízes, promotores de justiça, que têm uma lógica. Nos TREs, a lógica é mais política, são compostos por advogados.

O foro privilegiado ainda é um problema?
Onde você bota a mão, tem o foro privilegiado, e tudo se atrapalha. Veja o caso que envolvia o (Beto) Richa (ex-governador do Paraná). Vem para cá, aí vem uma decisão de cima mandando para o Eleitoral, o Eleitoral manda para cá, eles vão recorrer ao TSE, que é possível mandar para o Tribunal (Regional eleitoral), que vai decidir a favor do Richa, obviamente. Vão tentar tirar daqui de novo. É mais difícil investigar o Paraná do que investigar no âmbito nacional a Petrobras. Dou a mão à palmatória de que o Rio fez um excepcional trabalho.

A alteração do foro no STF não surtiu o efeito que se esperava?
Surtiu efeito, mas a extensão dela ainda é para o Congresso, eles não ampliaram. Este é o principal obstáculo que temos, não é a falta de investigação. É a crítica que temos feito também em relação a estes arquivamento do caso Odebrecht. Eles não têm sido por falta de investigação, mas pelas dificuldades que temos em investigações do STF. Qualquer coisa que eu tenho que fazer, tenho que passar para o ministro autorizar. Não é como aqui, onde PF e MPF têm autonomia, apenas se houver alguma coisa muito importante e delicada, que envolva direitos fundamentais, a gente pede para o juiz.

O senhor fica frustrado com organização do sistema de justiça?
Eu me frustro com esta nossa incapacidade de resolver todas estas questões e me frustro com esta coisa de colocar a culpa nos órgãos de investigação, quando o problema está no procedimento. Se essas investigações estivessem em primeiro grau, teríamos muito melhor resultado. Se eu só puder investigar caso que não tenho foro ou que escape dessa peneira que eles estou tentando impor com o (Tribunal) Eleitoral, vou fazer o quê? Vou investigar funcionariozinho público. O sistema tem agido de modo a impedir a eficiência das investigações. Temos boas investigações, alguns casos que poderiam nascer assim como uma nova Lava-Jato. A gente vive sendo cerceado por estas decisões.

Lula é principal liderança de peso cumprindo pena de prisão. A reorganização do sistema, comprometendo a eficácia das investigações, não dá força ao discurso dele, que se diz vítima de perseguição?
Não acho que ele seja a única pessoa atingida. Tivemos aqui o próprio Aécio Neves, que hoje está tendo dificuldades para ser mais do que deputado federal. Depois do cataclisma (da Lava-jato), os sobreviventes não são exatamente os melhores possíveis. O PT terá muitos problemas na próxima eleição, mas não é só o PT, o próprio PSDB enfrenta enormes dificuldades. A minha pergunta é: se eu soubesse da situação em que chegaríamos hoje, teria feito o mesmo? Minha obrigação é fazer. Não tenho essa escolha. A Justiça tem que funcionar, o princípio é esse. Se vai ter consequências políticas, é outra história, que não está na nossa possibilidade de agir.

Mas hoje o sr. diz estar de mãos atadas...
Infelizmente, algumas investigações envolviam o foro privilegiado e foram mais ou menos atrapalhadas, poderíamos estar mais adiantados. Mas isso não é responsabilidade da Lava-Jato de Curitiba. Sobrevivemos diante da pressão política, fizemos o melhor que podia ser feito. Pior teria sido se eu tivesse dito: não vamos fazer, porque se nós investigarmos corrupção, vai prejudicar mais X ou Y. Obviamente, que depois de 13 anos de governo federal, eu e os colegas que investigamos crimes federais sabíamos que era mais óbvio quem ia ser atingido.

O que acha de Lula se manter candidato para influenciar, no fim, a escolha de um indicado por ele?
A Justiça Eleitoral deve evitar qualquer tipo de jogo que influencie a votação, devem estar ali os candidatos que são elegíveis. Ele pode manifestar apoio. Entretanto, não se deve jogar com as regras eleitorais, a ponto de subverter a própria lisura das eleições. Isso é preocupante. Naturalmente, não temos influência sobre isso. Na minha opinião, ele é inelegível.

Oposição e governo consideram possível que ele leve um candidato ao segundo turno, mesmo da cadeia. É alguém que abraçará o discurso de Lula contra vocês. Isso incomoda?
Faz parte da democracia. Às vezes vejo sair no radar qualquer coisa assim: "a Lava-Jato apoia fulano”. Isso não existe, temos opiniões bastante diversas em termos políticos. Dentro das regras da elegibilidade, da propaganda eleitoral, se tudo for obedecido, quem for eleito, está eleito. Temos nada a ver com este fato. Se (o eleito) for contra nós, contra o Ministério Público — e vejo alguns querendo propor reformas do Judiciário — isso aí significa basicamente coibir que novas Lava-Jato apareçam. Isso tem que ser exposto e combatido, dentro do regime democrático. Temos uma influência (no jogo eleitoral) porque nosso processo levou o Lula a ser preso. Mas é uma decorrência indireta. Não vamos ser atores diretos.

É possível votar em presidente corrupto e que não apoie corrupto?
Acho que é possível. Agora, se você me pergunta se é possível governar o Brasil sem apoio de partidos envolvidos na Lava-Jato, não sei, acho impossível. É o nosso problema do presidencialismo de coalizão. Nosso problema é mais grave, de fundamento. Sem reforma política, quem vai governar? Você vê agora que o (Geraldo) Alckmin, que supostamente seria o candidato com ligações com o empresariado, discute a volta da contribuição sindical, por causa do apoio de partidos que se dizem de direita, para manter estrutura sindical. Isto é assim... você pega o revólver e dá um tiro na cabeça, né? Não existe consistência ideológica.

Está desanimado?
A gente vai lutar. Tem o pacote da Transparência Internacional (Unidos contra a Corrupção) que a gente tá apoiando. Ele vai além das 10 medidas, porque sem saneamento político, democratização dos partidos, entre outras medidas, é (o mesmo que) enxugar gelo. Se não caminharmos para isso, não é o próximo governo que vai resolver. Podemos ter um boom de commodities, daí parece que tá tudo bem. Vem um governo incompetente, o corte do financiamento internacional (da economia), vai tudo pro espaço. Ficamos sempre neste ciclo.

Marina Silva diz que 'nenhum' brasileiro fica feliz em ver Lula na cadeia. Você concorda?


Os políticos costumam julgar que são capazes de expressar os anseios da população de modo bastante incômodo, em determinado casos. Durante entrevista na GloboNews esta semana, a candidata à Presidência pela Rede, Marina Silva, afirmou que "nenhum brasileiro fica feliz em ver o Lula na situação em que está", numa referência ao fato do ex-presidente se encontrar atualmente preso em Curitiba, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, registra o site Imprensa Viva..

O problema é que pesquisas de opinião já demonstraram que mais da metade da população do país aprova a condenação de Lula. Num Estado Democrático de Direito, ninguém está acima da Lei. Aqueles que lamentam a condição de preso do ex-presidente Lula, na verdade, lamentam que a Justiça e a Democracia do Brasil esteja funcionando e que a Lei tenha finalmente alcançado homens influentes e poderosos.

Marina integrou os quadros do PT por décadas.

Nova ameaça. Em uma semana, STF pode julgar recurso no qual Lula pede para ser libertado e autorizado a disputar a eleição


O Globo acaba de informar que Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar na próxima semana mais um recurso em que Lula pede para ser libertado e autorizado a disputar as eleições de outubro. Segundo a publicação, "O relator, ministro Edson Fachin, deve liberar o caso para a pauta até semana que vem. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, vai marcar o julgamento em plenário na sequência. A intenção dos dois é que o STF defina o imbróglio antes que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analise os pedidos de candidatura, que podem ser apresentados até o dia 15 de agosto", diz o Globo.

Segundo a reportagem, "Cármen e Fachin querem resolver situação antes de 15 de agosto"

As informações são do GLOBO

URGENTE: PAULO RABELLO SERÁ VICE DE ALVARO DIAS

Paulo Rabello de Castro acaba de ser definido como vice na chapa de Alvaro Dias.

O ex-presidente do IBGE e do BNDES chegou a ser lançado candidato ao Planalto pelo PSC em convenção nacional do partido.

Em reunião que acaba de terminar, em Brasília, porém, o Pastor Everaldo, presidente da legenda, decidiu abrir mão da candidatura própria e se aliar a Alvaro.

Mais cedo, o PRP havia confirmado apoio ao candidato do Podemos 

Dilma não está livre da declaração de inelegibilidade pela Justiça Eleitoral, diz Diário do Poder


A ex-presidente Dilma Rousseff e seus apoiadores estão bastante entusiasmados com o resultado das pesquisas para a disputa por uma das duas vagas no Senado por Minas Gerais. 

Mas segundo o colunista Claudio Humberto, do Diário do poder, a petista "não está livre da declaração de inelegibilidade pela Justiça Eleitoral, apesar do infame “fatiamento” no impeachment, que violentou a Constituição para poupar a petista da suspensão dos seus direitos políticos. Dilma é ficha suja: ela foi condenada por órgão colegiado (o plenário do Senado), no processo de cassação, e teve as contas de 2015 rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU)"

Segundo a publicação, "O fatiamento não blindou Dilma dos efeitos da Lei da Ficha Limpa. Apenas não a fez perder os direitos políticos por 8 anos". E mais: "Se o Supremo Tribunal Federal for provocado, a tendência seria anular o fatiamento, segundo três ministros revelaram na época à coluna.
Um dos ministros que mais se diziam espantados com o fatiamento, em conversas reservadas com os colegas, foi o saudoso Teori Zavascki. O futuro presidente do STF, ministro Dias Toffoli, não está entre os admiradores do fatiamento indecoroso que tornou Dilma impune".

Ao longo dos últimos meses, vários juristas e especialistas em direito eleitoral publicaram artigos defendendo a tese de que Dilma se tornou inelegível ao ser condenada por um colegiado, o Senado, pelo crime de responsabilidade fiscal. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral também declarou nesta terça-feria, 31, que candidatos fichas sujas estão inelegíveis, a exemplo do ex-presidente Lula, que se encontra preso desde o início de abril em Curitiba.


As informações são do Diário do Poder

Lula só conseguiu seis militantes (do MST) para fazer greve de fome por ele. Ninguém do PT topou


Preso em Curitiba desde 7 de abril, após ter sido condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP), o ex-presidente Lula teria cogitado fazer uma greve de fome para evitar sua prisão. O PT debateu o assunto, mas o negócio ficou só na conversa, registra o Imprensa Viva.

Desde então, apoiadores do petista, como o líder do MST, João Pedro Stédile, vinham tentando convencer militantes no sentido de participar de uma greve de fome por Lula. Ninguém no PT se prontificou a participar do protesto. Apenas seis militantes do MST encararam o desafio. Da cadeia, Lula teria ficado profundamente decepcionado com a baixa adesão ao movimento. Nesta terça-feira, os seis manifestantes que pedem a libertação do ex-presidente Lula anunciaram o início de uma greve de fome em ato no STF (Supremo Tribunal Federal). Após lerem um manifesto, os seis ativistas foram retirados da frente do prédio por seguranças da corte, por volta das 16h30.

Ao contrário do esperado pelos organizadores, o número de interessados em fazer a greve de fome por Lula ficou bem abaixo das expectativas e o protesto não tem atraído a atenção desejada. 

Cármen Lucia reabre trabalhos no STF e dá um chega pra lá em pressões para soltar Lula


A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lucia, aproveitou a reabertura dos trabalhos na Corte para dar um recado, que pode ter sido endereçado aos grupos que atualmente pressionam o colegiado pela liberdade do ex-presidente Lula. A magistrada fez um discurso no qual defendeu que as decisões judiciais sejam respeitadas e disse que em “tempos de preocupações” a Corte reafirma seu compromisso com o Estado democrático de Direito e com a Constituição.

“Principalmente comprometidos entre nós com um país no qual o Estado democrático de direito prevaleça uma vez que é absolutamente inaceitável qualquer forma de descumprimento ou desavença com o que a Justiça venha determinar. Esperamos que cada vez mais a democracia prevaleça no Brasil e seja construída com força por todos nós”, afirmou ao dar as boas-vindas aos colegas após o recesso do Judiciário em julho.

Segundo o portal jurídico Jota, "A ministra defendeu que o tribunal precisa manter a prudência em suas decisões. “Gostaria ao lado do cumprimento de boas-vindas afirmar ainda que neste tempos de grandes preocupações para todos nós de dificuldades, mas também de possibilidades, desejo que nós todos, como cidadãos e juízes, que sejamos cada vez mais responsáveis nas nossas competências com o Brasil, prudentes cada vez mais nas nossas decisões”.

A publicação lembra que neste mês, há expectativa de que o STF discuta novamente um pedido de liberdade de Lula.

Com informações do JOTA

Sérgio Moro completa 46 anos neste 1.º de agosto. Parabéns ao juiz por sua dedicação no combate à corrupção no Brasil


O juiz federal Sérgio Moro completa 46 anos neste 1.º de agosto. Apesar da pouca idade, o magistrado é o responsável por uma verdadeira revolução no combate à corrupção no Brasil colocando raposas velhas e poderosas atrás das grades.

No dia 05 de abril deste ano, Moro decretou a prisão do ex-presidente Lula. Naquela ocasião, o juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Paraná concedeu ao petista, que se encontrava em uma reunião na sede do Instituto Lula, a opção de se entregar por livre e espontânea vontade à Polícia Federal. Sorrateiro, o condenado preferiu se refugiar na sede do Sindicado dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, de onde tentou resistir à prisão por cerca de 48 horas, relata o site Imprensa Viva.

Ao saber que poderia ser declarado fugitivo da Justiça e perder o direito a recursos quando fosse preso, Lula se desesperou, atravessou a pé um mar de militantes e se jogou nos braços da Polícia Federal no início da noite de 07 de abril. Desde então, o petista se encontra preso numa salinha no quarto andar do prédio da PF em Curitiba, a apenas 5 quilômetros do prédio da Justiça Federal do Paraná, onde Moro atua como juiz titular.

Na véspera de seu aniversário, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu um dos feitos de Sérgio Moro que já entrou para a história: a prisão de um ex-presidente da República. Raquel Dodge defendeu a rejeição do pedido no qual Lula pretende aguardar em liberdade o julgamento de mais um recurso contra a condenação na Operação "Lava Jato".

No parecer, Dodge afirma que a prisão de Lula deve ser mantida como forma de prevenção e repressão dos crimes cometidos pelo ex-presidente. Segundo a procuradora, pesam contra Lula “gravíssimas e inúmeras consequências judiciais, as quais não encontram precedentes no sistema jurídico brasileiro”.

“Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito para o mais alto cargo do Executivo Federal com um ferrenho discurso anticorrupção, alardeando sua honestidade e prometendo combate aos dilapidadores dos cofres públicos. Elegeu-se em virtude de sua retórica de probidade e retidão. Tais fatos elevam sobremaneira o grau de censurabilidade da conduta do recorrente e devem ser punidos à altura”, argumentou.

Raquel Dodge afirmou ainda que os crimes cometidos por Lula tiveram como motivação “manter o esquema de cartel e corrupção na Petrobras funcionando”.

"Os motivos dos crimes também ensejam avaliação desfavorável ao requerente. È evidente que o motivo dos crimes constituiu a ambição de enriquecimento desmedido e manutenção no poder, comprometendo o correto funcionamento do processo decisório da Petrobras, bem como interferindo e promovendo o desequilíbrio no sistema econômico e político do país", completou.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex em Guarujá (SP). A prisão foi executada com base na decisão do STF que autorizou prisões após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Parabéns ao juiz federal Sérgio Moro.

PRTB oferece General Mourão para a chapa de Bolsonaro

O partido nanico PRTB, comandado por Levy Fidelix, ofereceu o nome do general Antonio Hamilton Mourão para a vaga de vice na chapa de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência.

O líder do PRTB, Levy Fidelix, informou aos aliados de Bolsonaro que está disposto a abrir mão de sua tradicional candidatura ao Planalto para ofertar Mourão ao posto de vice.

Hamilton Mourão é presidente do Clube Militar, com uma considerável influência no Exército e um dos principais apoiadores do projeto de governo de Jair Bolsonaro.

Por outro lado, aumentou a chance de a escolhida para o posto ser a advogada Janaina Paschoal, que esteve junto do candidato durante a noite desta segunda-feira (30) na participação dele no programa Roda Viva.

Após contestado discurso no lançamento da candidatura do deputado, Janaina e Bolsonaro teriam aparado as arestas e faltaria apenas o “sim” da advogada do impeachment, que consulta sua família.

Com informações, Renova Mídia

A máscara por trás da imprensa

É sabido por todo profissional de jornalismo o princípio da imparcialidade, em que não se pode tomar parte ou partido da narrativa, tornando assim uma matéria tendenciosa. Há o compromisso com a verdade acima de tudo e de todos. Mas nem sempre é isso o que ocorre, principalmente no contexto político.
Além de um veículo de comunicação, a mídia é também um veículo comercial, havendo assim uma subsistência para se manter a função. O que não é de forma alguma errado, mas sim a venda dos princípios, a adoção da irresponsabilidade na arte de informar e influenciar pessoas em função de tal.
Dito isso, é possível entrar no mérito do porque nem sempre a imparcialidade é colocada em prática.
Para começar, um raciocínio simples — o que não é comercializável não é rentável. Eis então um dos motivos do sensacionalismo contido de forma frequente na imprensa, e também o porquê muitas vezes utilizam apenas de meia verdade.
Além disso, sabemos da existência de patrocínios obscuros à imprensa – Vide Soros (nome já muito conhecido por nós conservadores), e propagandas governamentais — o que já propicia mais de meio caminho andado para tendências esquerdistas e floreamento de informações.
Coisa também não muito dificultosa, tendo em vista que as universidades de jornalismo são o antro do esquerdismo, logo, tudo o que se é ensinado é colocado em prática na profissão pelos zumbis ideológicos com poder de voz.
Mas pior que a tendência em si, é para qual finalidade ela é aplicada.
Como tudo na vida é política, farei uma analogia entre direita e esquerda — a direita é a verdade, a esquerda a manipulação e a mentira.
A mídia hoje é esquerdista. Não apenas por se enquadrar nessas qualidades, mas também por se propor à baixeza de não cumprir o seu papel em função da lucratividade.
Jornalistas hoje estão cada vez menos preparados, cegos pela militância, vide o programa Roda Viva com Jair Bolsonaro no dia 30 de julho.
Fazendo um paralelo com o contexto geral, profissionais com suas tendências e clichês na ponta da língua – e as dissimuladas opiniões travestidas de perguntas – , jornalistas que citam Wikipédia como fonte, profissionais que já possuem um histórico de aversão para com o entrevistado (o que ao meu ver já o deveria colocar automaticamente em suspeição para não desempenhar tal tarefa), e por isso deixam o profissionalismo de lado.
Esse ciclo vicioso de manipulação de informações acaba servindo de embasamento à outros jornalistas numa ocasião futura, falácias viram jurisprudência, e dessa forma a classe acaba por cada vez mais se blindar em dissimulações e por assim não desempenhar o seu papel corretamente.
No jornalismo atual a verdade não importa, mas sim execrar o seu inimigo político.
Então, você que está lendo pode perguntar, “mas qual seria a solução para esse cenário?” – E ao meu ver é muito simples – Mais amor à profissão e a verdade.
Com esses dois princípios básicos é mais que seguro que teríamos uma melhora significativa no jornalismo.
Mas enquanto isso não ocorre, essa é a mídia de hoje, que vive o seu pior momento.

autor: Brina Guglielmo, escritora e jornalista.
(Conexão Política)

Bolsonaro no Roda Viva: que decepção!

Amigos: não tenho palavras para descrever minha decepção ao assistir à entrevista do Bolsonaro no programa Roda Viva, da TV Cultura. Não com o candidato, mas com a imprensa brasileira, publica o site Conexão Política.
Ali estavam reunidos jornalistas dos principais veículos da mídia impressa do país. Ficaram uma hora diante do provável futuro presidente do país e só fizeram perguntas medíocres. Ridículas mesmo.
Na realidade o que vimos foi que nenhum deles quis saber nada sobre os planos de um futuro governo Bolsonaro. Estavam ali apenas para irritá-lo e tentar tirá-lo do sério. Se deram mal — para essas perguntas maliciosas o candidato está mais que preparado.
Mas pensem bem: se você tivesse a oportunidade de fazer uma pergunta ao futuro presidente do país, você iria perguntar por que ele não estupraria a Maria da Rosário? Ou se ele disse que um quilombola pesava 7 arrobas? Ou perguntaria sobre frases que ele pronunciou há vinte anos? Meu Deus! Que falta de imaginação e quanta ignorância.
Eu, mesmo sendo um leigo em política, faria perguntas muito mais interessantes.
Por exemplo:
Qual o papel que o Sr. pretende para o Brasil no Mercosul?
Qual o perfil que o Sr. escolheria para o Itamaraty?
Como será a relação com os EUA?
O que será feito da UNASUL?
Que estatal o Sr. fecharia e que estatal o Sr. privatizaria?
Como o Sr. vê o papel do Estado na economia?
Continuaria com os leilões das bacias petrolíferas?
Como o Sr. vê a questão dos supostos terroristas em nossa tríplice fronteira?
O Brasil vai continuar perseguindo uma cadeira no conselho de segurança da ONU?
Que novas orientações o Sr. daria para a FUNAI?
Como o Sr. regulamentaria a atuação das ONGs na amazônia?
Que tipo de intercâmbio tecnológico o Sr. imagina entre Brasil e Israel?
Como o Sr. vê a venda da Embraer?
O Sr. faria alguma mudança no processo de escolha dos ministros do STF?
Com relação às armas para civis, o Sr. liberaria novos calibres?
O Brasil permaneceria no acordo de Paris sobre meio ambiente?
Continuaríamos participando das forças de paz da ONU?
Como seria o relacionamento comercial com a Venezuela?
Haveria um novo ministério da desburocratização tal como no passado?
Etc, etc, etc.
Poderia formular mais umas 50 perguntas desse tipo pertinentes a atuação de um presidente da República.
Pois nossos bravos jornalistas ficaram uma hora diante do candidato e nada, absolutamente nada, de interessante lhe foi perguntado. Não deixa de ser um belo retrato da intelectualidade brasileira.
Que decepção!

Marina ataca Bolsonaro: “Não merece o pit stop do voto de ninguém”

A candidata à Presidência da República pelo REDE, Marina Silva, publicou em sua conta no Twitter na madrugada desta terça-feira, logo após a entrevista de Jair Bolsonaro ao programa Roda Viva, na TV Cultura:
“Alguém que pergunta no ‘posto Ipiranga’ questões como saúde e educação não merece o pit stop do voto de ninguém”, declarou.
Alguém que pergunta no "posto Ipiranga" questões como saúde e educação não merece o pit stop do voto de ninguém.
A declaração refere-se aos momentos em que Bolsonaro foi questionado sobre seus planos de governo e disse que irá perguntar no “posto Ipiranga”, deixando claro que irá planejar com seus ministros e assessores, como para a economia, assunto que o presidenciável assume não ter muito conhecimento e deixará para o economista e seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes.
Além do ataque, Marina também reforçou que “Jesus foi um refugiado”, frase dita pelo jornalista Bernardo Mello Franco, do O Globo, que esteve na bancada entrevistando ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
A declaração de Marina Silva, que é evangélica, gerou repercussão entre os cristãos na rede social, que defenderam que Jesus nunca foi um refugiado.
“Marina Silva confirmou que Jesus era refugiado, não me impressiona uma gafe bíblica dessa de uma pessoa que defende o aborto”, declarou Sara Winter.
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Marina Silva confirmou que Jesus era refugiado, não me impressiona uma gafe bíblica dessa de uma pessoa que defende o aborto.