quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A máscara por trás da imprensa

É sabido por todo profissional de jornalismo o princípio da imparcialidade, em que não se pode tomar parte ou partido da narrativa, tornando assim uma matéria tendenciosa. Há o compromisso com a verdade acima de tudo e de todos. Mas nem sempre é isso o que ocorre, principalmente no contexto político.
Além de um veículo de comunicação, a mídia é também um veículo comercial, havendo assim uma subsistência para se manter a função. O que não é de forma alguma errado, mas sim a venda dos princípios, a adoção da irresponsabilidade na arte de informar e influenciar pessoas em função de tal.
Dito isso, é possível entrar no mérito do porque nem sempre a imparcialidade é colocada em prática.
Para começar, um raciocínio simples — o que não é comercializável não é rentável. Eis então um dos motivos do sensacionalismo contido de forma frequente na imprensa, e também o porquê muitas vezes utilizam apenas de meia verdade.
Além disso, sabemos da existência de patrocínios obscuros à imprensa – Vide Soros (nome já muito conhecido por nós conservadores), e propagandas governamentais — o que já propicia mais de meio caminho andado para tendências esquerdistas e floreamento de informações.
Coisa também não muito dificultosa, tendo em vista que as universidades de jornalismo são o antro do esquerdismo, logo, tudo o que se é ensinado é colocado em prática na profissão pelos zumbis ideológicos com poder de voz.
Mas pior que a tendência em si, é para qual finalidade ela é aplicada.
Como tudo na vida é política, farei uma analogia entre direita e esquerda — a direita é a verdade, a esquerda a manipulação e a mentira.
A mídia hoje é esquerdista. Não apenas por se enquadrar nessas qualidades, mas também por se propor à baixeza de não cumprir o seu papel em função da lucratividade.
Jornalistas hoje estão cada vez menos preparados, cegos pela militância, vide o programa Roda Viva com Jair Bolsonaro no dia 30 de julho.
Fazendo um paralelo com o contexto geral, profissionais com suas tendências e clichês na ponta da língua – e as dissimuladas opiniões travestidas de perguntas – , jornalistas que citam Wikipédia como fonte, profissionais que já possuem um histórico de aversão para com o entrevistado (o que ao meu ver já o deveria colocar automaticamente em suspeição para não desempenhar tal tarefa), e por isso deixam o profissionalismo de lado.
Esse ciclo vicioso de manipulação de informações acaba servindo de embasamento à outros jornalistas numa ocasião futura, falácias viram jurisprudência, e dessa forma a classe acaba por cada vez mais se blindar em dissimulações e por assim não desempenhar o seu papel corretamente.
No jornalismo atual a verdade não importa, mas sim execrar o seu inimigo político.
Então, você que está lendo pode perguntar, “mas qual seria a solução para esse cenário?” – E ao meu ver é muito simples – Mais amor à profissão e a verdade.
Com esses dois princípios básicos é mais que seguro que teríamos uma melhora significativa no jornalismo.
Mas enquanto isso não ocorre, essa é a mídia de hoje, que vive o seu pior momento.

autor: Brina Guglielmo, escritora e jornalista.
(Conexão Política)