quarta-feira, 1 de março de 2017

COMPARADA A MORO, JUÍZA DE MATO GROSSO É APLAUDIDA NAS RUAS

A mulher do momento em Mato Grosso tinha planos de pular Carnaval no domingo (26). Mas, para isso, precisava levar seu "bloco" particular: Selma Arruda, 54, juíza da 7ª Vara Criminal do Estado, não dá um pulo fora do cordão de seguranças que a cerca 24 horas por dia.

"Ano passado deu um nó danado com os seguranças. Queria ficar mais, mas eles acharam melhor eu voltar para casa", conta, rindo.

Quatro policiais grandalhões escoltam a juíza de 1,50 metro, que se destaca sobre saltos altíssimos, colares e pulseiras reluzentes. Ganhou a guarda no ano passado.

fonte: Folha de S. Paulo

COMO A TECNOLOGIA É USADA NA LAVA JATO PARA DAR AGILIDADE À OPERAÇÃO

Para vencer a burocracia dos processos no meio jurídico, no âmbito da Lava Jato, o juiz Ségio Moro conta com uma importante ajuda da tecnologia: o sistema eletrônico de processos, conhecido como “e-proc”. Em Curitiba, são 52 terabytes em processos digitalizados — apenas no processo que investiga o ex-presidente Lula pelo tríplex são 6 gigabytes somente em vídeos, muitos deles por videoconferência.

— Eu defendo muito que, além do juiz Sérgio Moro, o e-proc é o que está mudando o Brasil. Ele propiciou mais rapidez, segurança e flexibilidade — diz Regaldo Milbradt, diretor judiciário da Justiça Federal da 4ª Região (JF4), onde correm os processos da operação e um dos responsáveis pelo sistema.

Tudo que acontece dentro dos processos da Lava-Jato é feito e registrado digitalmente, desde a autorização para visitar a mãe no interior de Minas Gerais até a recente insistência da defesa de Claudia Cruz em ouvir duas testemunhas em Cingapura, na Ásia. É pelo e-proc que todas as partes consultam o processo via internet. É lá que Sérgio Moro escreve suas decisões. Recentemente, o departamento de TI adicionou uma nova possibilidade para os defensores: um aplicativo de celular para acompanhar as ações.

Antes de 2010, ano de implantação do e-proc, os advogados iam fisicamente até a sede da Justiça Federal para conferir cada decisão de Moro ou protocolar seus pedidos ao juiz. Os documentos do processo eram transferidos ao Ministério Público Federal todas as vezes que os procuradores precisassem se posicionar sobre algo. Com o e-proc tudo acontece automaticamente.

O juiz Eduardo Picarelli chama os atrasos causados pelos processos físicos como “tempo morto”. Responsável pelo sistema, o juiz calcula que os processos correm 30% mais rápido quando digitalizados. A economia, para a JF4. alcançou R$ 77 milhões em dinheiro e o equivalente, em estantes, para a construção de duas pontes Rio-Niterói — e ainda sobrariam estantes que, empilhadas, alcançariam o topo do Monte Everest.

O sistema foi desenvolvido a partir de 2008 em cima de uma versão que já existia desde 2003, mas limitadas aos juizados especiais. Todos os encarregados são unânimes em apontar uma decisão à época para o sucesso atual: manter o desenvolvimento do sistema dentro de casa, sem terceirizações. Desembargadores, juízes e servidores e o departamento de TI participaram de grupos de discussão para sugerir funcionalidades, prática que permanece até hoje.

— Em outros sistemas, simplesmente transformam em autos digitais, mas continuam com a filosofia do papel. Aqui, ele tramita de forma eletrônica. Uma série de controles são feitos de forma eletrônica — diz Ivan Forgearini, diretor encarregado do sistema no departamento de TI.

Entre os controles citados por Forgearini, o de prazos é o principal. Com os processos físicos, um funcionário em cada vara era encarregado apenas de acompanhar os prazos dos processos.

— Acabou o carimbinho, a contagem de prazo. Hoje o sistema conta o prazo e a pessoa é automaticamente intimada. Todas as burocracias foram sendo eliminadas e os servidores de secretaria atuam apenas na atividade-fim. 

Fonte: O  Estado de S. Paulo

'DILMA MORRE, TEMER VIVE' DIZEM JORNALISTAS SOBRE DEPOIMENTO DE MARCELO ODEBRECHT QUE 'DESTROÇA' DILMA

O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, depôs hoje ao TSE na ação de cassação da chapa Dilma-Temer. 

Desde o início da ação, questiona-se se a cassação atingirá toda a chapa ou se é possível que apenas Dilma seja cassada. 

Segundo os jornalistas do site O Antagonista, o depoimento de hoje pode ter decidido essa questão: o empresário admitiu caixa 2 para a campanha de Dilma, mas livrou Temer, afirmando que ele não lhe pediu recursos. 

Segundo o site, Temer não teria interesse em pedir recursos para a campanha à presidência, pois estes já estavam garantidos. 


fonte: O Antagonista

DEPOIMENTO DE HOJE DE ODEBRECHT 'ENTERRA' DILMA E PODE TORNAR A SUA PRISÃO INEVITÁVEL

Em depoimento ao ministro Herman Benjamin, do TSE, o ex-presidente da Odebrecht relatou R$ 120 milhões em caixa 2 para a campanha de Dilma em 2014. Além desse valor, mais R$ 30 milhões foram entregues ao PT na forma de doações legais. Já se sabe, pela delação do marqueteiro João Santana, que parte desse dinheiro foi paga no exterior. 

Marcelo Odebrecht relatou ainda que Dilma não apenas sabia mas também participava das negociações. 

Se a cassação de Dilma já parecia certa, agora parece que a prisão também se aproxima. 



fonte: Folha Política

MARCELO ODEBRECHT DIZ QUE NÃO ACERTOU VALORES COM TEMER

O empreiteiro Marcelo Odebrecht confirmou hoje ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que jantou com o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu, em Brasília, durante a campanha presidencial e que discutiu com ele uma contribuição para a campanha eleitoral de 2014.

Temer era candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff.

Odebrecht negou, no entanto, que tenha acertado um valor de contribuição para a campanha.

Ele afirmou acreditar que os montantes a serem doados tenham sido acertados previamente entre Eliseu Padilha, homem de confiança de Temer e hoje ministro da Casa Civil, e Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht.

Em sua delação premiada, Melo Filho afirma que o acerto foi feito diretamente por Marcelo Odebrecht, no encontro que o então presidente da empreiteira teve com Temer. "No jantar, acredito que considerando a importância do PMDB e a condição de possuir o Vice-Presidente da República como Presidente do referido partido político [PMDB], Marcelo Odebrecht definiu que seria feito pagamento no valor de R$ 10.000.000,00."

Deste total, R$ 4 milhões, segundo Melo, teriam sido destinados ao PMDB via Eliseu Padilha. Uma parte do dinheiro teria sido entregue no escritório de José Yunes, um dos melhores amigos de Temer. Yunes diz que serviu apenas de "mula involuntária" de Padilha, atendendo a um pedido dele de receber um "pacote" em seu escritório.

Os outros R$ 6 milhões, segundo Melo, seriam destinados à campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo.

Odebrecht confirma o valor mas disse no depoimento de hoje que depois soube que o valor doado foi bem menor. 

fonte: Folha Política


'MARCELO ODEBRECHT IMPLODIU TUDO. LULA E DILMA NA CADEIA'

'Marcelo Odebrecht implodiu tudo. Lula e Dilma na cadeia!', afirma jornalista

A jornalista Joice Hasselmann afirmou que, com o depoimento de hoje, o empresário Marcelo Odebrecht "jogou uma bomba" nas cabeças de Lula e Dilma. De acordo com ela, Odebrecht confirmou não apenas o caixa 2, mas um "propinoduto". 

A jornalista afirma, ainda, que tudo era destinado a manter o "esquema criminoso de poder" do PT. Ela relata que Odebrecht falou enfaticamente que Dilma sabia de tudo. "Dilma sabia de tudo, Dilma sabia de tudo, Dilma sabia de tudo, falou Odebrecht", destacou a jornalista. "Dilma e Lula precisam ser agraciados com a cadeia, agora ele deu a certeza do que eu e você já tínhamos certeza", concluiu.

fonte: Folha Política

ÁUDIO DE RENAN REVELA TODA A MARACUTAIA



(PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO)
PF GRAVA 11 minutos de pilantragem, assista o ÁUDIO que revela como eles roubam o Brasil DESCARADAMENTE

Já passou da hora de colocar ele e os amigos na cadeia!

A cada dia que passa, nós somos surpreendidos com notícias que nos deixam mais perplexos, porém com os acontecimentos dos últimos dias, uma notícia como essa não deixa praticamente ninguém surpreso.

Vazou um áudio do senador Renan Calheiros revelando toda a tramoia, o que se espera agora é que alguma coisa seja feita por parte das autoridades policiais.


No áudio, Renan Calheiros conversa com Sérgio Machado, e não medem palavras para o que vão falar.
Sérgio Machado é ex-dirigente da Transpetro. E está envolvido na Operação Lava Jato, que tem a frente juiz federal Sérgio Moro.

ASSISTA O ÁUDIO DOS PILANTRAS PROFISSIONAIS EM AÇÃO

O BLOCO DOS LADRÕES, O DOS OTÁRIOS E O DIA 26

POLÍTICOS INVESTIGADOS POR CORRUPÇÃO ENVOLVEM OS PRÓPRIOS FILHOS NOS ESQUEMAS DE DESVIO

Em algumas residências, a Operação Lava-Jato pode ser tratada, literalmente, como um caso de família. Muitos dos políticos que faziam parte do esquema de corrupção entre partidos e empreiteiras também envolveram os herdeiros nas tramoias para desviar recursos públicos. No Brasil, não faltam casos de filhos que aproveitam a fama paterna para se eleger e, uma vez no poder, não decepcionam os pais e figuram ao lado deles nos noticiários sobre esquemas de corrupção, em especial a Lava-Jato.


No centro das operações da Polícia Federal nas últimas semanas, os peemedebistas do Senado Federal preferem dividir o cacife político e as propinas com quem tem o mesmo sangue. O ex-presidente do Senado Federal Renan Calheiros (PMDB-AL) usou a campanha de Renan Filho (PMDB) ao governo de Alagoas para lavar dinheiro. O pagamento por ter atuado em favor de empreiteiras no Legislativo teria sido feito através doações de eleitorais, segundo duas delações premiadas. Em uma delas, o ex-presidente da UTC Engenharia Ricardo Pessoa garante que a doação de R$ 1 milhão em 2014 para o postulante ao Executivo alagoano se tratava, na verdade, de propina para o então presidente do Senado. Em outra, Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, deu um relato similar sobre o repasse de R$ 1,52 milhão quando Renan Filho disputava o governo do estado.

Na família Sarney, o modus operandi era parecido. Sérgio Machado, que comandava a Transpetro, importante subsidiária da Petrobrás, informou, em delação, que teria operado para o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney receber R$ 18 milhões em propina. Do montante, R$ 400 mil teriam sido repassados pelas empresas investigadas Camargo Corrêa e Queiroz Galvão em forma de doação legal à campanha de Sarney Filho (PV-MA), que atualmente é ministro do Meio Ambiente.

Outro integrante da alta cúpula do PMDB no Senado é investigado ao lado dos dois filhos: Edison Lobão (PMDB-MA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Um deles, Márcio, foi alvo da Operação Leviatã há duas semanas. Presidente da Brasilcap, braço do Banco do Brasil na área de títulos de capitalização, ele é suspeito de ter se beneficiado de parte do desvio de 1% da construção da Usina Hidrelétrica de Belomonte.

A casa dele e a sede da Brasilcap foram alvo de busca e apreensão. A PF encontrou, na residência, R$ 40 mil em várias moedas e 1.200 obras de arte. O irmão de Márcio, Edison Lobão Filho, que era suplente do pai e assumiu o assento no Senado quando Lobão foi ministro de Minas e Energia, é suspeito de ter recebido pagamento ilegal do Grupo Bertin, envolvido no suposto esquema de financiamento ilegal do PT operado pelo pecuarista José Carlos Bumlai.

PROPINA Os esquemas em família não são exclusividade dos peemedebistas. O ex-ministro-chefe da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, que está preso, teria usado a campanha do filho Zeca Dirceu a deputado federal pelo Paraná em 2010 para esquentar recursos desviados da Petrobras. O esquema envolveria a empresa Hope Recursos Humanos, que tem contratos milionários com a estatal. Segundo inquérito da PF, “doações eleitorais para a campanha de Zeca foram originárias dos ajustes espúrios envolvendo as contratações direcionadas à Hope com a Petrobras e que se revelaram como um meio de branquear a propina decorrente desse esquema”.

O caçula de Lula é réu em outra operação da PF, a Zelotes. Luiz Cláudio, o Lulinha, prestou uma consultoria por R$ 2,5 milhões para uma empresa que participava de um esquema de compra de medidas provisórias para favorecer montadoras de veículos com incentivos fiscais. A suspeita da PF surgiu porque o trabalho prestado foram de “meras reproduções de conteúdos disponíveis na rede mundial de computadores”.

Assim como Lobão, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha também usou os parentes para manter conta bancária na Suíça com verba da corrupção. A filha dele, Danielle, e a mulher, Cláudia Cruz, são investigadas por isso.

O professor de ciência política João Paulo Peixoto acredita que a existência de famílias que perduram no poder por muitos anos é um reflexo do “subdesenvolvimento político que vive o Brasil”. “Isso acontece geralmente no Nordeste. As famílias têm uma força econômica e política muito grande e o pai passa esse poder para os herdeiros”, explica.

Conteúdo: Folha Política