domingo, 10 de março de 2019

Jovem magistrada expõe com clareza o alcance da atitude de Bolsonaro ao expor o vídeo

A exposição nua e crua do estado de degradação moral de um povo é meio legítimo e eficiente de elevação do nível de consciência coletiva, na medida em que escancara as entranhas carcomidas do ambiente cultural em que estamos inseridos.
Nos processos judiciais, a prova documental (vídeos, gravações, etc.) tem muito maior poder persuasivo do que a mera prova testemunhal. A oitiva de uma testemunha leva o juiz para a cena do crime de forma indireta, enquanto um vídeo é capaz de transportá-lo diretamente para lá.
Expor a realidade ao grande público pela via visual faz com que haja um deslocamento da posição estratégica do povo no processo de tomada de consciência de sua condição histórica: de mero receptor inerte de discursos políticos ou morais, passa a ser testemunha ocular dos fatos.
É possível despir-se de discursos ideológicos, mas não do ambiente, imagens e influências estéticas a que se é exposto todo o tempo. Os engodos progressistas sobrevivem assim, pois não se trata da adesão racional a uma DOUTRINA, mas da atuação afetiva e profunda em uma CULTURA.
Nesse processo, evidencia-se correta a afirmação de Olavo de Carvalho quando diz que a guerra não é ideológica, mas sim, cultural. O processo de simples persuasão racional, ou seja, o simples discurso ideológico é absolutamente impotente para lidar com tais fenômenos.
Lutar contra o estado de coisas tem menos a ver com convicções e crenças do que com a linguagem, não somente a verbal, mas também a pictórica - a comunicação através de imagens - que domina sonhos e imaginação. Nessa esfera profunda do imaginário atua a guerra cultural.
Por isso, torna-se essencial deslocar a questão do campo da guerra ideológica (persuasão racional ou argumentativa), para o da guerra cultural, mostrando cabalmente a realidade nua e crua, sem tarjas, em vez de apenas discursar sobre ela de forma elegante, polida e aristocrática.
(Texto de Ludmila Lins Grilo. Juíza de Direito)

Encenação de Zé de Abreu é a continuação da patifaria iniciada por Jean Wyllys

"Eles" não tem um ditador, então irão inventar o que puder para provar que estavam certos em ter medo de Jair Bolsonaro.
Esse artista vai provocar o presidente para ser preso e poder usar isso para espalhar a mentira da ditadura brasileira. Assim como o político que fugiu do país mentindo que estava sendo ameaçado por ser gay e por ser oposição.
E depois reclamam que Bolsonaro prejudicou a imagem do Brasil para o mundo expondo a baixaria no carnaval?
Hipocrisia hein... Há anos o país é ridicularizado por tudo o que eles defendem.
Sabem qual o suprassumo da satisfação da esquerda? É que Bolsonaro fosse Maduro.
Porque é tão fácil atacar Maduro, difícil é encontrar motivos de defendê-lo, como o PT faz...
"Eles" fingem que convencem, o povo finge que acredita e a vida vai passando. Dois meses de governo, reformas importantes engatilhadas, mudanças nos diretores das escolas, rigorosidade com os reitores de universidades, investigação aberta no Ministério da Educação.
Dólar estável, gasolina baixou, Petrobrás dando lucro, líderes de facções presos sem regalias e visitas, a Força Nacional acalmou as represálias dos bandidos inconformados com as transferências dos chefes, sem matar ninguém.
Nenhum negro voltou pra senzala. Nenhum gay voltou pro armário. Nenhuma mulher voltou pra cozinha.
texto de Raquel Brugnera, Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.
(via Jornal da Cidade Online)

A vitória da Mangueira é a vingança do tráfico!

Acabou o carnaval. As escolas campeãs já são conhecidas. Maravilha!
Lentamente, o Brasil sai da ressaca e começa a andar. Não assisti os desfiles. Não tenho mais paciência… Só vi pequenos pedaços mostrados em telejornais.
Em São Paulo, vi Jesus levar uma baita surra de satanás. Ficou por isso mesmo. Da CNBB, nenhuma palavra em sua defesa. Nossos bispos nem parecem cristãos. O assunto não é com eles. Será que Cristo realmente existiu?
Quando lhes convém, nossos bispos permanecem quietos. Sua omissão tem sabor de concordância. Pobre, mas sempre esperta, igreja católica…
A mim me chocaram as cenas mostradas pela campeã carioca. A comissão de frente já revelava o que viria a seguir. Transformava algumas de nossas importantes figuras históricas em anãos.
Logo depois, Caxias era tratado como um carniceiro, provavelmente numa crítica à sua participação na Guerra do Paraguai. Convém relembrar, só de passagem, que naquele conflito morreram simplesmente cerca de sessenta mil brasileiros.
Pouco depois, em um dos carros, lia-se “ditadura assassina”, em alusão ao período dos presidentes militares. O alvo, obviamente, era o Exército.
Fiquei imaginando tratar-se de uma reação ao governo recém-empossado, até surgir na tela a figura da viúva de Marielle.
Caiu a minha ficha. Marielle defendia traficantes; as Forças Armadas foram mandadas a intervir no Rio em 2018, atrapalhando o milionário negócio do tráfico; e como o tráfico patrocina as escolas de samba… Eureka! Vinguemo-nos dos milicos!
E nada melhor do que um desfile de escola de samba para a vingança ser completa. É um crime perfeito. Afinal, trata-se de uma manifestação cultural. Ai de quem criticá-la.
Quem não concordar terá contra si todos os intectualóides tupiniquins, toda a imprensa amestrada, todo o meio artístico, além da classe média carioca, cujos filhos dependem do fornecimento de crack, de cocaína, de maconha e de outros quetais.
Pensando bem, creio que a CNBB tem um pouco de razão…
Enquanto isso, os bombeiros continuam procurando corpos em Brumadinho. Mas deixa prá lá. Nossos heróis são outros.
(Texto de Hamilton Bonat. General de Brigada)
publicado originalmente no Jornal da Cidade Online