quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O Condomínio Brasil


O síndico do prédio, salário de R$ 8 mil, convocou esta assembleia para explicar detalhadamente por que a taxa de condomínio precisa aumentar.

Os 18 porteiros ganham 5 mil cada, as 44 faxineiras 4 mil, zelador 6 mil, cada um dos 16 membros do Conselho Fiscal, 7 mil. Com os 38 mil que os condôminos vêm pagando mensalmente, não está sendo possível honrar a folha e os funcionários encontram-se em greve há 3 meses.

Bem verdade que ninguém notou pois já não há mais produtos de limpeza há dois anos e o elevador parou há 6 meses por falta de manutenção.

Com a nova meta de arrecadação, nosso genial administrador contratado - que recebe 32 mil, fora as vantagens - vai conseguir colocar os salários em dia e alcançar o tão almejado equilíbrio fiscal.

Como metade dos condôminos está inadimplente - esses caloteiros! - a outra metade precisa fazer um sacrifício extra e pagar em dobro.

Resumindo: propomos uma taxa de 56 mil, apenas para manter a máquina não funcionando.

Aproveitamos essa oportunidade para pedir que parem de falar mal do edifício porque é isso que está desvalorizando os nossos imóveis.

Vamos votar?

(Texto de Marcos Hayun)
Publicado originalmente no Jornal da Cidade Online

Traficante, amigo do “imperador”, grava vídeo aterrorizando as ruas no RJ


Um grupo de criminosos levou o pânico às ruas da favela Nova Iolanda, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

Após deixarem um baile funk, os bandidos portando armamento extremamente pesado, passaram em frente de moradores e comerciantes em clima de absoluta baderna, verdadeiro terror e sem serem incomodados.

O vídeo é mais uma demonstração do caos vigente na capital carioca.

Um dos bandidos que aparece nas imagens é Maicon Gonçalves, que ficou conhecido por sua amizade com o jogador de futebol Adriano.

Assista:

Ex-diretor da empresa de Lulinha conta tudo em livro, do zoológico ao enriquecimento


O sujeito que vivenciou todos os detalhes do enriquecimento de Fabio Luís Lula da Silva, resolveu esmiuçar todos os detalhes da história em um livro.

Os negócios milionários, os contratos sem nenhuma lógica comercial e as operações suspeitas que faziam jorrar milhões em empresas de fachada que nada produziam.

Marco Aurélio Vitale, diretor do grupo empresarial de Lulinha durante sete anos, está concluindo o livro sobre o palpitante assunto.

“O Sócio do Filho” desvenda as sociedades e negócios milionários que foram realizados por Lulinha e seus sócios: Jonas Suassuna, Fernando Bittar e Kalil Bittar, através da influência política do ex-presidente Lula.

O grupo criminoso também realizou negócios fraudados com o governo do Rio de Janeiro na gestão Sérgio Cabral e com a prefeitura da cidade na gestão Eduardo Paes.

Antes de escrever 'O Sócio do Filho', Vitale teve o cuidado de entregar, pessoalmente, todos os arquivos e documentos que atestam a sua veracidade à Polícia Federal do Paraná - Força Tarefa da Lava Jato. Além de entregar voluntariamente essas provas, oficializou em depoimentos os fatos relatados à Receita Federal - Força Tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e Polícia Federal - Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba.

É bomba!

Mais uma.

Jornal da Cidade Online conteúdo

DESISTA DA REFORMA, TEMER

Um dos principais conselheiros de Geraldo Alckmin, Roberto Giannetti da Fonseca, quer que Michel Temer desista da reforma previdenciária.

Ele disse ao Valor:

“Seria preferível, a esta altura, deixar que o novo governo instalado em 2019, com o cacife eleitoral restabelecido, propusesse logo de cara essa reforma essencial, de forma a eliminar todos privilégios insustentáveis, corrigir a questão etária para a realidade demográfica brasileira atual e futura, além de proporcionar uma fase de transição das reformas que permita sua aceitação pela maioria da população e do novo Congresso.”

E mais:

“Já houve tantas concessões para aprovar essa reforma que outra mudança das regras de aposentadorias será necessária de qualquer forma. O risco, com uma aprovação agora, é de os meios políticos darem uma relaxada. Essa reforma se faz com o capital político de um mandato novo, nos seis primeiros meses, quando o poder de mobilização do presidente é maior. Ou reformamos a Previdência já em 2019, para uma base atuarial sustentável a longo prazo, ou estaremos incorrendo em imperdoável equívoco fiscal que custará muito caro no futuro próximo, com a provável falência da Previdência e do Tesouro Nacional.”

Ele está certo, é claro.

“Lula não será julgado em 24 de janeiro”

“Lula não será julgado em 24 de janeiro.”

É a expectativa do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças.

Ele disse para o Estadão:

“No meu modo de ver, com a experiência que tenho, não haverá esse julgamento no dia 24. No meu modo de ver, particular, pessoal, haverá pedido de adiamento para sustentação oral.”

Lula tem de ser julgado e condenado o quanto antes!

COM PSL, BOLSONARO NÃO GARANTE PARTICIPAÇÃO EM DEBATES DE TV

Ao escolher o diminuto PSL para lançar sua candidatura à Presidência, Jair Bolsonaro reduziu suas chances de participar dos debates de TV nas eleições de 2018.

É que o artigo 46 da nova Lei Eleitoral só assegura a participação de candidatos dos partidos que tenham representação mínima de cinco deputados federais na Câmara.

A regra se aplica ao número de parlamentares que o partido tinha até 30 de setembro de 2017 – apenas dois no caso do PSL e três no caso do Patriotas/PEN.

A decisão de convidar o candidato que não se enquadra na lei é da emissora de TV, mas Bolsonaro corre o risco de repetir Erundina, na campanha de 2016.

Ainda valia a regra antiga de, no mínimo, nove parlamentares. Como o PSOL só tinha cinco, as TVs não eram obrigadas a chamá-la.

A deputada e ex-prefeita de São Paulo acabou de fora de vários debates. Ela chegou a protestar na porta da Bandeirantes.




Até show de Wesley Safadão foi pago com verba de emendas parlamentares

Embora a maior parte do dinheiro tenha sido destinada à saúde, a lista de emendas parlamentares pagas pelo governo em 2017 inclui de show do cantor Wesley Safadão a campeonato de motocross no interior de Minas. Do total de R$ 2,27 bilhões liberados, pelo menos R$ 5,73 milhões serviram para quitar cachês de artistas.

Em junho, por exemplo, o Ministério do Turismo repassou R$ 1,2 milhão à prefeitura de Maracanaú, no Ceará, por indicação da deputada Gorete Pereira (PR-CE). A emenda havia sido empenhada no mês anterior e serviu para pagar a 13.ª edição da Festa de São João da cidade. O show de abertura coube a Wesley Safadão, famoso por hits como Aquele 1% e Ar Condicionado no 15. Ele cobrou R$ 246 mil pela apresentação.

O valor enviado à prefeitura foi quase integralmente usado para pagar cachês. Além de Safadão, apresentaram-se as duplas sertanejas Bruno & Marrone (cachê de R$ 250 mil), Victor & Léo (R$ 200 mil) e bandas como Aviões do Forró (R$ 180 mil).

O repasse ocorreu em 7 de junho, antes da primeira denúncia contra o presidente Michel Temer ser apresentada, mas após a revelação da delação de executivos do Grupo J&F. Gorete votou a favor de Temer nas duas denúncias. Ela nega relação da liberação do recurso com o seu voto.

Ao todo, o governo pagou R$ 7,15 milhões para promoção e marketing de municípios, ação na qual se enquadra o repasse para artistas. Valor bem próximo do que foi destinado para universidades federais (R$ 7,38 milhões) e superior ao enviado para obras de infraestrutura hídrica (R$ 2,58 milhões).

Festas

Ao todo, foram 55 artistas, em 20 cidades, com cachês que variaram de R$ 30 mil aos R$ 250 mil de Bruno & Marrone. Ao menos outras sete prefeituras que receberam repasses via emendas usaram o dinheiro para contratar atrações artísticas para festas juninas.

Em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, porém, foram enviados R$ 700 mil para financiar a 34.ª Festa das Rosas.

O pagamento se deu por meio de uma emenda do deputado federal Renato Molling (PP-RS), aliado de Temer e marido da prefeita da cidade, Corinha Beatris Ornes Molling. O evento teve shows de Michel Teló (cachê de R$ 170 mil), Titãs (R$ 126 mil), Naiara Azevedo (R$ 160 mil), entre outros.

Mas as emendas não financiaram só saúde e shows. Uma emenda parlamentar do deputado Tenente Lúcio (PSB-MG) garantiu R$ 250 mil para a realização da 5.ª etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross de Tupaciguara, em Minas. O convênio com o Ministério do Esporte que viabilizou o repasse foi oficializado no dia 23 de outubro, dois dias antes de Tenente Lúcio dar seu voto contra o andamento da segunda denúncia contra Temer, a exemplo do que já havia feito em agosto.

A depender das emendas indicadas no Orçamento de 2018, o pagamento de shows continua garantido para este ano. Deputados e senadores destinaram, ao todo, R$ 32,93 milhões para “promoção e marketing de municípios no cenário nacional."

Com informações da Folha Política

No afã de constranger o Judiciário, líder petista ataca até avô do presidente do TRF-4 nas redes sociais

O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, usou as redes sociais para atacar a família do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz. O Tribunal é responsável pelos julgamentos em segunda instância da Lava Jato e deve julgar Lula no dia 24. 

O deputado chamou de "histórico comprometedor" o fato de o avô do desembargador ter pertencido ao Supremo Tribunal Federal. 

Veja a publicação de Paulo Pimenta: 




Legislativo aumentou a deformação do sistema eleitoral ao criar fundo bilionário para campanhas


Como a criação de um fundo bilionário, alimentado com recursos públicos e destinado aos partidos, contribui para a deformação do sistema eleitoral. 

O fundo retira recursos da saúde, educação e infraestrutura e dá aos partidos para realizarem campanhas políticas, explica o jornal O Estado de S. Paulo, em editorial.

"A decisão de quanto e onde contribuir cabe apenas ao cidadão. Não é tarefa do Estado decidir quanto cada partido político receberá de financiamento", diz ainda o jornal.

Leia abaixo o texto completo: 
Sob o pretexto de viabilizar a campanha eleitoral de 2018, o Congresso aprovou no ano passado uma verdadeira excrescência. A Lei 13.487/2017 criou com recursos públicos um fundo específico para o financiamento das campanhas eleitorais. Estima-se que o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) receberá cerca de R$ 1,75 bilhão em 2018. Em vez de promover a tão necessária reforma política, o Legislativo aumentou a deformação do sistema eleitoral, ao destinar mais dinheiro público para financiar os partidos políticos, que são entidades privadas.
Quando o projeto de lei estava em debate no Congresso, parlamentares asseguraram que o novo fundo não tiraria recursos da saúde e da educação, pois o dinheiro viria de um porcentual das verbas destinadas às emendas parlamentares, bem como da compensação fiscal a que emissoras de rádio e TV têm direito por transmitirem os programas partidários. Tentava-se, assim, diminuir a resistência ao FEFC, com a promessa de que ele não iria desequilibrar a periclitante situação fiscal do Estado brasileiro. Ele seria composto apenas de dinheiro que já seria gasto em outras áreas.
A argumentação a favor do FEFC não era, no entanto, muito realista. Como uma parcela das verbas destinadas aos parlamentares é investida em educação e saúde, na prática o Congresso tirou recursos desses setores para financiar as campanhas políticas. Levantamento feito pelo Estado mostrou que as duas áreas perderam R$ 472,3 milhões para as campanhas. O novo fundo receberá R$ 121,8 milhões remanejados da educação e R$ 350,5 milhões da saúde.
Com isso, mais uma vez fica evidente o erro de destinar recursos públicos para financiar partidos políticos. Não há dúvida de que o Supremo Tribunal Federal (STF), ao proibir em setembro de 2015 as empresas de doarem aos partidos políticos, retirou a principal fonte até então de financiamento das legendas. A acertada decisão da Suprema Corte não representava, no entanto, qualquer autorização para que os políticos fossem buscar esses recursos nos cofres públicos. Era justamente o contrário.
Ao reconhecer que as empresas não têm direitos políticos e, portanto, não podem interferir no processo eleitoral – coisa que ocorria quando elas doavam somas milionárias aos partidos e aos candidatos –, o STF buscou devolver o protagonismo do processo eleitoral ao cidadão, de acordo com a Constituição de 1988. Era o sensato reconhecimento de que, quando não é o cidadão quem financia as campanhas, ele se torna elemento coadjuvante do processo eleitoral.
Como é lógico, os partidos políticos têm também fundamental importância nesse processo. Segundo a Constituição de 1988, a filiação partidária é requisito indispensável para alguém se candidatar. Mas é preciso lembrar que esse caráter essencial dos partidos deriva do fato de que eles são entidades privadas. São, devem ser, a expressão viva da atividade política da população. Eles não são órgãos do Estado e, portanto, não devem receber dinheiro público.
Essa realidade não é mero detalhe circunstancial, que eventualmente poderia ser deixada de lado sem maiores consequências. Num Estado Democrático de Direito, a difusão das ideias e causas partidárias é parte essencial do exercício dos direitos políticos. E é por isso que a decisão de quanto e onde contribuir cabe apenas ao cidadão. Não é tarefa do Estado decidir quanto cada partido político receberá de financiamento.
A democracia tem um custo, já que a campanha política custa dinheiro. Mas isso deve ser estímulo para aproximar o cidadão da política. A necessidade de financiar as campanhas deve levar os candidatos a sair às ruas, debater suas propostas, convencer a população e, depois, passar o chapéu para arrecadar os recursos necessários. Isso não é utópico, ao contrário do que dizem alguns políticos. Utópico é achar que a democracia pode melhorar num sistema em que os partidos políticos não precisam do eleitor para sobreviver, pois, além dos recursos do fundo partidário, receberão dos cofres públicos R$ 1,75 bilhão para realizarem suas campanhas eleitorais.

Mutirão de Cármen Lúcia empaca, e prisões seguem superlotadas no país

Sistemas penitenciários superlotados, facções criminosas, infraestrutura precária, fugas e mortes. Um ano depois dos massacres e confrontos em série que mataram 126 detentos em suas prisões, Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte continuam longe de resolver seus principais problemas carcerários.

Nem o alardeado grupo de trabalho anunciado pela ministra Cármen Lúcia (presidente do STF) como ação emergencial após aquela matança de 2017 mudou o quadro dos presídios no país.

Nesta semana, por exemplo, a própria ministra, por alegadas questões de segurança, teve de cancelar uma visita ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde uma rebelião na virada do ano deixou 9 mortos e 14 feridos.

"A gente ainda precisa cumprir Constituição do Império, que já dizia que não podia haver superlotação, que os presos tinham de ser separados por crime", afirma o juiz Luís Carlos Valois, da Vara de Execução Penal de Manaus. "É difícil falar de evolução em um sistema que não tem o básico de uma vaga para cada preso". completa.

Valois participou das negociações para a retomada do Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), onde 59 detentos foram mortos durante o Ano-Novo de 2017 –o maior massacre de presos desde o Carandiru, em 1992.

O banho de sangue foi atribuído à facção criminosa FDN (Família do Norte), em ação contra a rival PCC (Primeiro Comando da Capital).

Desde então, o número de presos diminuiu no Compaj de 1.224 para 996 internos, mas a capacidade é para 454.

Um dos motivos é que, dos 225 que escaparam durante o massacre, 63 continuam foragidos. Houve também transferências para outros Estados e mutirões do Judiciário, além da inauguração de um novo presídio em Manaus, com 574 vagas.

No Compaj, relata Valois, as regras ficaram mais rígidas, com a diminuição dos tempos de banho de sol e visita. Por outro lado, diz, não há políticas de reinserção: "Os presos continuam sem trabalho, sem estudo, sem atividade".

Atualmente, o sistema prisional opera com pouco mais do dobro de sua capacidade, segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, em cálculo que exclui presos em regime aberto. A previsão é que a taxa de ocupação caia para 75% até 2020, com a criação de 822 vagas.

Ao longo de 2017, o Amazonas continuou registrando mortes e fugas. Em abril, sete presos foram mortos em outra unidade de Manaus. No Ano-Novo, dez fugiram do presídio de Coari (a 366 km de Manaus), três foram pegos.

Nas ruas, afirma o secretário de Segurança Pública, Bosco Saraiva, divisões internas da FDN têm provocado violência e explicariam a chacina que deixou seis mortos em um campo de futebol em bairro berço da facção. "Em Manaus, 90% dos homicídios são resultado de disputa de mercado. Um sempre tenta avançar no território do outro, é uma luta permanente. Não é no Amazonas, é no Brasil", diz.


O secretário, que assumiu em outubro, disse que houve uma redução de 10% nos assassinatos no último bimestre do ano passado, em comparação com 2016. Ele atribui a queda à estratégia de reforçar o patrulhamento em Manaus.

RORAIMA

Em Boa Vista (RR), a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo foi palco da terceira maior matança em presídios do país –33 mortos em 6 de janeiro de 2017, quatro dias após o massacre em Manaus.

Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Roraima, Lindomar Ferreira Sobrinho, as mudanças positivas desde então foram a transferência de presos ligados à facção Comando Vermelho (adversária do PCC e aliada da FDN) e a destruição de um conjunto de barracos que abrigava dezenas de presos na unidade.

As condições precárias, porém, continuam. No último dia 14 de dezembro, os presos da Monte Cristo realizaram um motim depois de ficarem sem receber comida. Na confusão, um detento foi morto por enforcamento.

Ferreira Sobrinho disse que a prioridade em Roraima deveria ser a construção de um presídio moderno para substituir Monte Cristo, considerada insegura e irrecuperável: "As paredes estão ultrapassadas, podres, caindo".

A Folha solicitou reiteradas vezes ao governo de Roraima números sobre a população prisional do Estado, mas não obteve resposta.

O sindicato dos agentes penitenciários informou que Monte Cristo abriga atualmente 1.229 presos, embora tenha 790 vagas. Na época do massacre, havia quase 1.500.

RIO GRANDE NORTE

Durante os 22 dias com policiais em greve por atrasos de salários, o Rio Grande do Norte precisou recorrer às Forças Armadas pela terceira vez em menos de dois anos para controlar a violência nas ruas.

Dessa vez, o descontrole não chegou à penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, que registrou 26 mortos em janeiro de 2017, em meio a motim que durou 13 dias. Na época, os militares também foram acionados.

Hoje, o local abriga cerca de 1.200 presos, aproximadamente o mesmo número de um ano atrás, segundo a Secretaria Estadual de Justiça. A capacidade é para 620.

"É uma completa omissão em relação ao fazer segurança pública, simplesmente vista como imposição e manutenção da ordem, não importa como", afirma o sociólogo Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, sobre a crise do Estado.

Lima criticou a atuação do desembargador Claudio Santos. No dia 31, ele determinou que os comandantes da PM, dos bombeiros e da Polícia Civil prendam em flagrante agentes da segurança envolvidos na paralisação, desatada pelo atraso nos salários.

"O desembargador que falou que policial tem de trabalhar independentemente de salário ganhou, no mês passado, R$ 152 mil. O Judiciário tem vivido um mundo descolado da realidade", afirmou.

Lima tampouco fez um balanço positivo do grupo de trabalho criado em março pela presidente do STF, Cármen Lúcia, no âmbito do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), com o objetivo de monitorar as condições dos presídios.

"A agenda do CNJ ficou relegada a um segundo plano, e a questão carcerária, por conseguinte, também", afirmou. "O grupo de trabalho pode ter indicado boas ações, mas, sem prioridade política e planejamento de médio prazo, o resultado ainda não se mostrou presente."

Defasagem da tabela do Imposto de Renda sobe para 88,4% e obriga mais pessoas a pagarem mais impostos

Mesmo com o processo de queda da inflação, a defasagem da tabela de incidência do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) atingiu 88,4% desde 1996, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Todo início de ano o sindicato retoma a pressão para que o governo envie ao Congresso Nacional proposta de correção da tabela pela inflação passada. Em 2016 e 2017, a tabela não foi corrigida.

Com a correção da tabela, a faixa de isenção do IRPF aumenta e os demais contribuintes pagam menos imposto. Em dezembro do ano passado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acenou com a possibilidade de correção da tabela e dos benefícios do programa Bolsa Família.

Com a correção da tabela, o governo perde receita. Já com o reajuste do Bolsa Família o governo aumenta despesa, o que é mais difícil de ser administrado por conta do teto de gasto, instrumento que limita o crescimento das despesas. A perda de receita pode ser administrada com o aumento da arrecadação.

O IPCA fechou 2017 com alta 2,95%. De 1996 até hoje, a tabela foi corrigida em 109,63% enquanto a inflação acumulada no período foi de 294,93%, diz estudo do Sindifisco, divulgado hoje.

"O governo achata a renda do trabalhador. Obriga-o a pagar mais imposto, dinheiro que poderia ser mais bem aplicado - na poupança, no aprimoramento da formação educacional, no consumo etc.", criticou Cláudio Damasceno, presidente do Sindifisco Nacional.

Se a faixa de isenção atual vale para quem ganha até R$ 1.903,98, corrigida, subiria para R$ 3.556,56. Segundo Damasceno, representa dizer que essa diferença de R$ 1.652,58 pune as camadas de mais baixa renda.

Segundo o Sindifisco, a falta de correção não afeta somente o trabalhador de menor salário, mas todas as demais faixas salariais. "O prejuízo do contribuinte não ficou maior porque o IPCA de 2017 foi um dos mais baixos em quase 20 anos", alertou Damasceno.

Jair Bolsonaro: "Só em duas situações eu posso não estar neste ano no debate presidencial"

Jair Bolsonaro só sai morto da campanha eleitoral.

Ele disse no Facebook:

“Só em duas situações eu posso não estar neste ano no debate presidencial: se me tirarem na covardia, por um processo qualquer, ou se me matarem. Não estou preocupado com isso. Se me matarem vão ter que me enterrar, vão arranjar outro Celso Daniel”.
Assista ao vídeo:

Temer só tem agora uma única saída: mandado de segurança no STF

Essa questão da indicação da deputada Cristiane Brasil para ministra do Trabalho e a legítima e adequada intervenção do Judiciário proibindo a posse, é inacreditável sob todos os pontos de vista. É cansativa e irritante.


Teimoso, refém do Congresso e temeroso, o presidente da República não escolhe outro nome. Nem consegue que a deputada desista e abra campo para o presidente-refém indicar outro nome. Gente boa, culta, competente e proba é o que não falta. Mas Temer fez uma indicação infeliz e não arreda o pé. E ainda disse outra bobagem: "como pode um juiz de primeira instância anular um ato do presidente da República que indicou ministro de Estado?", conforme contou nesta quarta-feira à noite, no GloboNews em Pauta, a jornalista Eliane Catanhêde, que no início da tarde tinha almoçado com o presidente.


Pode, sim, Temer. Como constitucionalista, o senhor não pode dizer tamanha bobagem. A liminar que proibiu a posse de Cristiane Brasil decorreu de Ação Popular fundamentada na moralidade administrativa, bem que a Constituição Federal de 1988 (artigo 5º, item LXXIII), em complemento à Lei da Ação Popular (nº 4717, de 29.6.1965), elevou à categoria de patrimônio público. E a menor lesão que o administrador causar a tão precioso bem representa grave dano, cabendo ao Judiciário, desde que provocado, impedir a consumação da lesão ou removê-la. E isso o cidadão brasileiro só consegue com a Ação Popular, sempre e sempre com tramitação na Justiça de primeira instância, ainda que figure como réu ou co-réu o presidente da República.

Entendeu, presidente Temer? Fácil, não é mesmo. Sempre na primeira instância. Grave isso, viu? Foi por isso que o juiz federal da 4a. Vara de Magé (RJ) expediu liminar para impedir a posse da deputada que o senhor convocou para ser a ministra de Estado do Trabalho. Não vamos aqui abordar se a escolha feriu ou não a moralidade administrativa. Até agora, ao menos para a Justiça Federal da 4a. Região, feriu.

Mas o país não pode continuar vivendo nesta agonia. Bastam as muitas outras mazelas. Também o senhor precisa cuidar da sua saúde que todos os brasileiros querem e torcem para que seja a melhor possível, como é a saúde e o atendimento hospitalar que o governo proporciona a todo o povo brasileiro. Seria ingratidão desejar o contrário ao senhor que governa para o povo e muito se preocupa com a saúde de todos nós.

Externo que o senhor é pessimamente mal assessorado. Se governasse sozinho, sem assessor algum, certamente não erraria tanto. Também externo que a escolha da deputada foi outro erro notável. Mas um. E até final de 2018 virão muitos outros mais. Mas o Brasil não pode parar. 

Ao senhor, que melhorou nas pesquisas, passando de 3% para 6% de aprovação...ao senhor que vira e mexe está às voltas com infecção urinária, próstata, internação...ao senhor, que queiramos ou não, é o presidente do Brasil, indica-se um caminho jurídico, plausível, adequado e urgente. 

Dê entrada ainda hoje, quinta-feira, no Supremo Tribunal Federal, com um Mandado de Segurança e aponte como autoridade impetrada o juiz federal, substituto de desembargador, que no início da noite desta quarta-feira também manteve a suspensão da posse da deputada Cristiane Brasil à frente da pasta do Trabalho.

Vai ser preciso pedir na petição inicial deste Mandado de Segurança que seja expedida liminar autorizativa da posse, até que a Ação Popular iniciada em Magé seja definitivamente julgada. É pedido cabível e encontra amparo legal, porque não suspenderá o curso da Ação Popular, apenas sustando o efeito da liminar nela proferida (e toda liminar é precária, bastando se vislumbrar, para a sua concessão, a fumaça do bom direito e o perigo da demora, e não o direito concreto, no seu âmago). Ou seja, se deferida liminarmente a ordem solicitada neste sugerido Mandado de Segurança ao STF, a ministra Brasil tomará posse e exercerá o cargo "sub judice". Ou seja, também precariamente.

Enquanto isso, a Ação Popular não terá o seu curso interrompido até o seu desfecho final. 

Nem o Mandado de Segurança. Ambos prosseguem. De lado a lado, nenhum prejuízo. E nas duas ações (a mandamental e a Ação Popular) será examinada com profundidade - e não de forma perfunctória - se a indicação, nomeação e posse da ministra constituiu, ou não, lesão à moralidade administrativa.

texto de Jorge Béja, Advogado no Rio de Janeiro e especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada (UFRJ e Universidade de Paris, Sorbonne). Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB)

publicado originalmente no Jornal da Cidade Online

O merecido descanso do juiz


O juiz Sérgio Moro com a família num rápido descanso na praia.

Durante sua estada, o magistrado foi reverenciado por todos que se aproximavam dele.

O ano de 2018 será decisivo para a Operação Lava Jato. Teremos o mais difícil embate entre a criminalidade e a República de Curitiba.   

A ‘Lava Jato’ iniciada em março de 2014, tida e havida como a maior operação contra a corrupção da história, vive um momento em que todos os criminosos, independente de sigla partidária, estarão unidos na tentativa de ‘estancar a sangria’.

Muita força para o juiz.

A luta é extremamente árdua.

Com informações do Jornal da Cidade

A farra e o belo corpo da ministra Cristiane Brasil


A ‘quase’ ministra Cristiane Brasil levou uma galera para Fernando de Noronha para uma inusitada e animada farra de Réveillon, pouco antes de ser indicada para a pasta do Trabalho.

Segundo o site Metropoles, pelo menos três amigas da deputada estavam no grupo e todas ficaram hospedadas no hotel da Força Aérea Brasileira, às expensas do erário.

O hotel da FAB que abrigou graciosamente Cristiane e amigas é bastante confortável, com seis suítes e uma piscina.

Estima-se que uma hospedagem similar na ilha, nessa época de final de ano, custaria em torno de R$ 30 mil. Fernando de Noronha é um dos destinos mais procurados pelas celebridades e grandes empresários.

Segundo um coronel, entrevistado sob a condição de anonimato, chefes de Estado se hospedam nesses estabelecimentos devido à segurança que eles oferecem. 

“Se eu, que sou oficial, tentar me hospedar no hotel da Aeronáutica em Fernando de Noronha, não vou conseguir. Essa autorização é dificílima. É possível uma parlamentar pedir autorização e conseguir… mas, ainda, para as amigas?! É, no mínimo, estranho”, disse.
O desgaste do Réveillon é mais um fato para abalar o já conturbado episódio de posse da filha de Roberto Jefferson, que é, sem dúvida, a cara do pai, mas tem um belo corpo...

Jornal da Cidade On Line conteúdo

PT escala tropa de advogados para impedir prisão de militantes nos 'atos' do dia 24

O PT escalou uma comitiva de advogados para dar respaldo à militância que vai acompanhar o julgamento de Lula pelo TRF-4, em Porto Alegre, no dia 24. Os defensores vão ficar de prontidão para oferecer suporte jurídico no caso de confrontos ou prisões. A decisão revela a preocupação de dirigentes do PT e dos movimentos de esquerda com o que eles têm chamado de “reação radicalizada” da base do partido à possível condenação do ex-presidente na segunda instância.

As cúpulas do PT e dos movimentos de esquerda têm feito apelos para que os atos sejam pacíficos, mas admitem que "o clima de revolta pode tornar a massa incontrolável". Sedes do Poder Judiciário e de meios de comunicação são vistos como potenciais alvos de ataques.

COMO CONSEGUIMOS SOBREVIVER AO PT ?

OS NÚMEROS SÃO ESTARRECEDORES!


Cristiane Brasil para ministra do Turismo

O Metrópoles publicou novas imagens do réveillon de Cristiane Brasil em Fernando de Noronha, onde ficou hospedada num hotel de trânsito da FAB.

Em vez de ministra do Trabalho, a filha de Bob Jeff parece ter mais talento para a pasta do Turismo.

TSE JÁ TORROU 7 MILHÕES COM PROTÓTIPO DE URNA

Gilmar Mendes firmou em 2016, sem licitação, um contrato de R$ 7 milhões com a Flextronics Instituto de Tecnologia.

A empresa deveria prestar “serviços técnicos especializados para a criação de um novo modelo de urna eletrônica”.

Foram feitos 30 protótipos de urna e 15 módulos de impressão, mas agora o TSE lança uma licitação para o desenvolvimento de mais 12 protótipos de urna com módulo de impressão.

Os outros não serviram? E os milhões gastos?

PT quer transformar lavagem do Bonfim em Lulavagem

A Época informa que o PT espera levar 10 mil militantes para uma “mobilização em defesa de Lula” durante a lavagem da escadaria do Bonfim, marcada para esta quinta em Salvador.

Lula é um especialista em lavagem.

Cúpula da Globo não sabia da entrevista de Huck

De acordo com Ricardo Noblat, “o mais alto escalão da TV Globo, da direção do Jornalismo até os donos da emissora, foi surpreendido com o discurso eleitoral feito pelo apresentador Luciano Huck no Programa do Faustão do último domingo”.

Segundo o jornalista, a cúpula da emissora não gostou de ter sido surpreendida e também não aprovou o que Huck disse.

Como a entrevista foi gravada com antecedência, e não ao vivo, o episódio fica ainda mais curioso.