sábado, 17 de fevereiro de 2018

Ainda sobre a intervenção no Rio: outro erro grosseiro de Temer


Michel Temer se mostra incompetente em todos os sentidos. Na visão jurídica, aí mesmo é que o presidente pouco ou nada sabe. Temer apregoa que cumprirá ao general Walter Souza Braga, nomeado "governador da segurança pública do Rio", mandar e desmandar nas polícias civil, militar, no Corpo de Bombeiros e nas Penitenciárias. Tudo isso sai do poder do outro governador, o Pezão e é transferido para o "governador-interventor da segurança pública do Rio".

Portanto, o Capítulo Único do Título V da Constituição do Estado do Rio de Janeiro (CERJ), que vai do artigo 183 ao 191 e que trata da "Segurança Pública", desde esta sexta-feira, quando foi publicado o decreto da "intervenção", passa a ser da responsabilidade do general-interventor. 

E Temer foi enfático ao ressaltar a questão do Sistema Penitenciário do Rio, agora sob o comando do general Braga. Mas presidente Temer, leia isto. O artigo 183 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro diz que "A segurança pública, que inclui a vigilância intramuros nos estabelecimentos penais, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, pelos seguintes órgãos estaduais: I - Polícia Civil; II - Polícia Penitenciária; III - Polícia Militar e IV - Corpo de Bombeiros Militar".

Mas presidente, saiba o senhor que o plenário do Supremo Tribunal Federal, em 7.5.1992, ao julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade, ADIN nº 236-8/600, de 1990, decidiu pela procedência da ação "para declarar a inconstitucionalidade da expressão "que inclui a vigilância intramuros nos estabelecimentos penais e do inciso II" constante do artigo 183 da CERJ. A Ementa ficou assim redigida:

 "INCOMPATIBILIDADE COM O DISPOSTO NO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DA NORMA DO ARTIGO 183 DA CARTA ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO, NA PARTE QUE INCLUI NO CONCEITO DE SEGURANÇA PÚBLICA A VIGILÂNCIA DOS ESTABELECIMENTOS PENAIS E, ENTRE OS ÓRGÃOS ENCARREGADOS DESSA ATIVIDADE, A DENOMINADA "POLÍCIA PENITENCIÁRIA".

E agora, Temer? O general Braga não vai poder mandar e desmandar nas penitenciárias, verdadeiros escritórios do crime organizado e de onde os comandos das facções criminosas dão as ordens para os comparsas ainda em liberdade.

De Pezão, você tirou o poder de controle, fiscalização e mando nos presídios do Rio. Então, presidente, com quem ficam os presídios? Sem comando, não é mesmo? Ou melhor, sob o comando dos próprios presidiários. 

Temer, Temer, as improvisações nunca dão certo. Você não é letrado juridicamente. Mais parece um ventríloquo e um mágico, que bem movimenta braços, mãos e dedos para enganar a quem assiste. 

Você também é pessimamente mal assessorado. 

Que mau período da História passa o Brasil!.

texto de Jorge Béja, advogado no Rio de Janeiro e especialista em Responsabilidade Civil, Pública e Privada (UFRJ e Universidade de Paris, Sorbonne). Membro Efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).
publicado no Jornal da Cidade Online

Deputado valentão de Roraima ameaça a musa do impeachment


Uma publicação no Facebook motivou a ira do presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Jalser Renier.

A reunião com o presidente Michel Temer com políticos do estado, para tratar da crise humanitária envolvendo os venezuelanos, mencionada pela bela deputada Sheridan Oliveira em uma postagem não citou o nome de Jalser, mas o espertalhão vestiu a carapuça e partiu para ameaças diretas do tipo ‘Vou te ensinar a respeitar homem’, publicou o Jornal da Cidade Online.

Vejam o conteúdo postado por Sheridan:

"4 horas de reunião e ouvindo tudo que eu já ouvi e dizendo tudo que já disse e pedindo tudo que todos sabem que precisamos. Depois conto nos vídeos as pérolas que ouvi, até fã o presidente tinha lá.... Meu Deus!".
Logo após a publicação, a deputada recebeu de Jalser a seguinte mensagem por WhatsApp:
"Me respeita. Vou te ensinar a respeitar homem!!!". "Pérola é você que não faz nada pelo estado e nem por ninguém!! Comprou briga com o cara errado!!! Espera que você vai ver!!! Vou te mostrar o que tu é aqui"

O fã de Temer referido por Sheridan, provavelmente era o valentão.

As pérolas foram ditas por ele, parece óbvio, ele se entregou.

As ameaças constituem mais uma pérola, ridícula por sinal.

E o ‘homem’ que ele demonstra ser não merece respeito.

“Não é momento para jogadas políticas”

Sergio Zveiter, relator da primeira denúncia contra Michel Temer na Câmara, disse a O Antagonista que a situação do Rio de Janeiro — estado que o elegeu — é muito grave e, portanto, “não é momento para jogadas políticas”.

“É importante e necessário que não se misture a questão da segurança pública com a da reforma da Previdência nem com eleições, sob pena de que a intervenção não alcance o efeito esperado.”

Interventor terá poderes limitados

O decreto de intervenção publicado é bem diferente do que queria a cúpula do Exército, informou o site O Antagonista.

O general-interventor terá poderes limitados, só poderá requisitar reforço e não conseguirá punir agentes de segurança, inclusive da PM.

O Exército também não terá poder de polícia – não poderá prender criminosos – e nem licença para atirar em elementos hostis.

Ontem mais cedo, O Antagonista tinha informado que "a intenção do Exército era repetir o tipo de engajamento usado no Haiti."

Leia:
Intervenção no Rio: Licença para matar

O Antagonista apurou que a ideia do Exército é repetir no Rio a estratégia da primeira fase de ocupação no Haiti, quando os soldados tinham licença para “abater qualquer alvo hostil”.

A intervenção terá várias fases, com diferentes regras de engajamento. Os soldados estarão sujeitos apenas à Justiça Militar.

Jean Wyllys, um completo alienado, desconhece que Pezão é o governador do Rio (Veja o Vídeo)

O deputado federal Jean Wyllys é um completo ignorante político.

Os mínimos detalhes da política do Rio de Janeiro, que ele por ser deputado federal tinha obrigação de conhecer, ele desconhece.

Ora, é de conhecimento público, todo mundo sabe que Luiz Fernando Pezão é o governador do Rio eleito em 2014, cujo mandato se encerra no final deste ano.

Pezão é o sucessor de Sérgio Cabral Filho, de quem foi vice, nos dois mandatos anteriores.

Com a renúncia de Cabral no 2º mandato, Pezão assumiu o cargo e depois foi reeleito.

Jean tinha a obrigação de saber de todos esses fatos.

No entanto, para Jean, que por algum motivo grave parou no tempo, Pezão continua sendo vice, respondendo ‘interinamente’ pelo cargo de governador.

Em que país vive esse cidadão? 

Como que um sujeito que desconhece a realidade do estado que representa pode ser deputado federal?

Por certo Jean ainda está trancafiado na casa do BBB, de onde nunca deveria ter saído.

Veja o vídeo:

Waack poderá ser o novo condutor do “Roda Viva”


Convites para novas empreitadas não faltam para o jornalista William Waack.

Ele evidentemente está debruçado sobre todas as possibilidades de trabalho que estão aparecendo, mas, sem dúvida, assumir o comando do ‘Roda Vida’ seria um verdadeiro brinde ao público brasileiro, relata o Jornal da Cidade Online.

O próprio Augusto Nunes, que está de saída em razão do término de seu contrato, é quem teria sugerido o nome de William Waack ao presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça.

O ‘Roda Viva’ é o mais longevo programa de entrevistas da TV brasileira, no ar há 32 anos ininterruptos.

Augusto Nunes entrega o posto em março, após cumprir o seu segundo período na emissora, iniciado em 2013. Antes desta temporada, Nunes apresentou o ‘Roda Viva’ entre 1986 e 1990.

Tudo está a indicar que a partir de abril teremos novamente Waack na tela.


Segovia com Gilmar?

O que Fernando Segovia foi fazer com Gilmar Mendes quatro dias antes do depoimento que prestará a Luis Roberto Barroso?

É só uma pergunta.

Temer em campanha

A ideia de intervir no Rio de Janeiro é de Moreira Franco.

A campanha de Michel Temer ganha duas vezes: ele enterra a reforma previdenciária (queimando a bandeira do PT) e posa de linha dura no combate à criminalidade (tomando os generais de Jair Bolsonaro).

Como todo mundo apoia a medida – porque o Rio de Janeiro está em estado de calamidade -, ele só lucra com isso.

Bolsonaro é contra intervenção de Temer no Rio

Jair Bolsonaro disse que não concorda com o modelo de intervenção de Michel Temer na segurança do Rio de Janeiro, informa O Antagonista.

“É uma intervenção decidida dentro de um gabinete, sem discussão com as Forças Armadas. Nosso lado não está satisfeito. Estamos aqui para servir à pátria, não para servir esse bando de vagabundos.”

Segundo o deputado, autorizar os militares a atuarem na segurança sem a aprovação do “excludente de ilicitude” não resolve o problema. “No Haiti, você podia atirar. Aqui como vai ser?”

“Todo mundo diz que estamos em guerra. O Rio está em guerra. Mas que guerra é essa que só um lado pode atirar? Qualquer um do lado de cá, que tome uma medida de força, vai ter problemas depois na Justiça, seja o policial militar, o civil ou o rodoviário federal.”

Para Bolsonaro, “o problema da segurança no Rio não vai ser resolvido por decreto presidencial, assinando um papel”.

Gleisi muda a pauta

Gleisi Hoffmann disse que o Exército no Rio de Janeiro pode reprimir os movimentos sociais.

Ela disse também que “essa intervenção militar tem caráter político. É uma decisão política de mudar a pauta do país”.

Gleisi Hoffmann, que nesta sexta-feira foi acusada de ter embolsado 23 milhões de reais em propinas, está tentando mudar a pauta.

UM POUCO DO REGIME DEMOCRÁTICO MILITAR E SUAS CONQUISTAS

Para os mais jovens conhecerem a história !

A bandidagem está solta nas favelas do Rio As forças armadas precisam dar um fim nesta calamidade!

COMO O CARNAVAL CARIOCA FOI NOTICIADO NA EUROPA

Isto a grande mídia brasileira não divulga. Vale a pena assistir.


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Intervenção no Rio é solução política para enterrar a reforma da previdência

Apesar de questionamentos sobre eventual inconstitucionalidade em revogar o decreto de intervenção no RJ para votar a reforma da Previdência, do ponto de vista político, integrantes no Planalto já não trabalham com cenário de votação da proposta.

A percepção interna é a de que não há votos suficientes e, diante disso, o governo não colocaria a proposta em votação com risco de derrota.

"Se o governo tivesse esperança de votar a reforma da Previdência, teria deixado para assinar o decreto no final de fevereiro", disse ao blog um ministro próximo de Temer.

Para aliados do governo, a intervenção passou a ser uma solução política para colocar um ponto final na reforma da Previdência, sem caracterizar uma derrota do governo junto à base no Congresso Nacional.

No Supremo Tribunal Federal, a avaliação é que a revogação do decreto com o único objetivo de votar da Previdência seria inconstitucional e o caso acabaria judicializado.

Pela Constituição, o decreto só pode ser revogado se cessada a causa que motivou a edição do ato. E, nesse caso, um decreto com nova intervenção não poderia ser publicado novamente.

Mesmo assim, o presidente Michel Temer disse em pronunciamento que, se tiver votos para aprovar a reforma, o decreto pode ser cessado, o que, na avaliação de integrantes do STF, não pode acontecer.

por Gerson Camarotti, no G1

Foi-se um governador

A intervenção federal na área de Segurança Pública do Rio significa, na prática, a deposição do governador Luiz Fernando Pezão que, antes mesmo de anunciada a decisão, rendeu-se à evidência de que não tinha o menor controle da situação que toma conta da cidade e agravou-se durante o Carnaval.

Na semana passada, o governador disse que não havia “tido tempo” de ler o plano entregue a ele no dia anterior pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann. Na quarta-feira de cinzas jogou a toalha: “Houve um erro nosso. Não dimensionamos isso”, afirmou, referindo-se aos arrastões, assaltos, tiroteios, invasões de supermercados na Zona Sul, Centro e Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, sem contar a continuidade da rotina de violência em outras regiões.

Pego desprevenido, o poder público deixou moradores e turistas entregues à bandidagem. Diante disso Jungmann e o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) foram ao Palácio Guanabara para comunicar a decisão ao governador e levá-lo a Brasília para uma reunião com o presidente Michel Temer e ministros da área econômica para discutir como seria a intervenção. Note-se que no decreto divulgado nesta tarde (16) está dito que se necessário o interventor poderá “requisitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do Rio de Janeiro” para a execução do objetivo. Ou seja, controle total.

Até mais ou menos dez dias atrás, Raul Jungmann dizia que o Rio era “um caso clássico” para intervenção, mas que não havia dinheiro da União para isso e a tramitação de emenda de reforma da Previdência era um obstáculo. Como a reforma praticamente saiu de pauta resta agora encontrar dinheiro no Orçamento. Uma solução poderia vir da ideia de se antecipar a criação do ministério da Segurança Pública, pois aí poderia haver dotação orçamentária hoje inexistente.

Na verdade, o processo de enfrentamento da situação já poderia ter sido iniciado desde o ano passado quando o ministério da Defesa fez a proposta a Pezão de passar a área de segurança para o comando das Forças Armadas. Na época, era fazer isso de modo amistoso. Agora, com o aumento da desordem, a perda de controle, a apatia do governador e o óbvio comprometimento de setores cujo dever seria o de garantir a segurança o governo federal chegou à conclusão de que não haveria mais discurso possível. Nada mais há a dizer ao cidadão. Algo precisava ser feito e decidiu-se pela intervenção. Num clima bastante animoso em relação às autoridades locais com as quais em Brasília perdeu-se a paciência. Assim foi dito, com estas palavras.

Agora as Forças Armadas deixam de atuar como coadjuvantes para se tornar protagonistas. Era o que os militares queriam, inclusive para trocar todos os ocupantes de postos estratégicos no setor. Agora a questão que fica é a seguinte: precisa dar certo porque é o último e mais radical recurso para que o Rio tenha uma chance.


texto: Dora Kramer, na Veja

A nova fantasia de Temer. Ele agora veste farda

À procura de uma nova fantasia para desfilar com ela nos meses que lhe restam de governo, o presidente Michel Temer encontrou uma que poderá agradar o distinto público: o de rigoroso guardião da ordem pública ameaçada pelo crime organizado ou espontâneo, diz Ricardo Noblat.

A decisão de intervir na segurança do Rio de Janeiro e de criar o Ministério da Segurança Pública a ser entregue ao delegado aposentado José Beltrame faz todo sentido se bem executada. Beltrame é bom de serviço. E o governo do Rio não tem condições de cuidar de mais nada.

A pagar o desgaste, sem nada em troca, de assistir de braços cruzados à repetição das cenas que chocaram meio mundo durante o carnaval carioca, Temer escolheu enfrentar o risco de sair de sua zona de conforto. Melhor tentar fazer alguma coisa do que apenas observar.

Tem pouco a perder e sempre poderá ganhar alguma coisa com isso. A reforma da Previdência Social ficará para o próximo presidente como já ficaria – Temer carece de votos para aprová-la. O general que comandará a segurança pública no Rio encarnará a nova versão de Temer fardado.

(com Veja conteúdo)


Padre Júlio Lancelotti é acusado de abuso sexual (veja o vídeo)

Quem é o padre Julio Lancelotti para se envergonhar com tanta facilidade?

Na realidade é o padre Júlio Lancelotti que envergonha a igreja católica.

Ele age movido exclusivamente por interesses próprios. 

O vídeo abaixo é uma pequena demonstração de quem é o Padre Júlio e de quão graves são os seus pecados inconfessáveis.

O rapaz que ele certa feita acusou de extorsão, o desmascara.

Veja o vídeo e tire suas conclusões:



(com Jornal da Cidade Online conteúdo)

Padre Julio Lancelotti, o padre que faz o diabo para defender o seu deus, Lula ( veja o vídeo)

Cai a máscara do padre do PT.

Lamentável ver um sujeito que se fez padre, defendendo um criminoso condenado, que se chafurdou na lama da corrupção, caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e fazendo o jogo sujo e mesquinho do PT.

O mais deprimente é ver esse mesmo padre, utilizar a igreja durante a santa missa para fazer pregação política.

Atualmente, sua mira está voltada para o tal auxílio moradia da magistratura.

É bom que se frise que somos contra também esta excrescência. Aliás, somos contra todos os privilégios e penduricalhos.

O problema é que as críticas do padre tem um alvo, os juízes da Lava Jato. 

A indignação do ‘homem de Deus’ não é com o tal ‘auxílio moradia’, é com o combate à corrupção que está atingido os seus parceiros do PT. 

Veja abaixo a missa rezada por Lancelotti:



Quem é o padre Julio Lancelotti para se envergonhar com tanta facilidade?

Na realidade é o padre Júlio Lancelotti que envergonha a igreja católica.

Ele age movido exclusivamente por interesses próprios. 

O vídeo abaixo é uma pequena demonstração de quem é o Padre Júlio e de quão graves são os seus pecados inconfessáveis.

O rapaz que ele certa feita acusou de extorsão, o desmascara.

Veja o vídeo e tire suas conclusões: 

Padre Júlio Lancelotti é acusado de abuso sexual. (clique aqui).



(com Jornal da Cidade Online conteúdo)


PEC que extingue o foro privilegiado está parada na Câmara; PT e MDB não indicaram integrantes para a comissão

Aprovada no primeiro semestre de 2017 no Senado, a PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe o foro privilegiado emperrou na Câmara e ainda aguarda indicações dos partidos.

Já avaliada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no fim de novembro do ano passado, a proposta precisa passar pelo crivo de uma comissão especial e do plenário da Casa, neste último em dois turnos e com um mínimo de 308 votos por se tratar de mudança constitucional.

Não há previsão de ser votada e os partidos não sinalizam disposição de acelerar sua tramitação.

A comissão foi criada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em 12 de dezembro. Até agora foram indicados só 13 membros dos 35 titulares. O colegiado só pode dar início às atividades quando houver, no mínimo, a metade dos integrantes.

Ainda não há uma definição sobre a presidência e a relatoria da comissão. O deputado Efraim Filho (DEM-PB), responsável por cuidar do relatório na CCJ, diz que depende das indicações das lideranças e eleição do presidente.

Questionado sobre se há um prazo para que a PEC avance na Câmara, ele disse apenas que "é preciso cobrar das lideranças que ainda não fizeram as indicações".

Apesar de ter chegado na Câmara no início de junho, o projeto só avançou em novembro, na véspera de um julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) que pode restringir também as situações em que um político tem direito a foro privilegiado.

Questionado sobre o tema, Maia disse que as indicações devem ocorrer após a volta do feriado de Carnaval. Se isso ocorrer imediatamente, o mais provável é que a comissão só passe a funcionar a partir de março.

O presidente da Casa não estima uma data para conclusão do projeto, mas nega que a Câmara vá aguardar a conclusão do julgamento do STF.

Após a formação da comissão especial, é preciso fazer a eleição do presidente e a designação do relator. Há ainda um prazo de dez sessões para que eles apresentem emendas ao texto que foi aprovado pelos senadores. Por se tratar de tema delicado e que pode afetar a relação entre Poderes, deputados dizem que devem ser chamadas autoridades do Judiciário para audiências públicas.

Entre os partidos que ainda não têm seus integrantes indicados estão o PT e o MDB. O líder petista, Paulo Pimenta (RS), disse que aguardava a volta dos deputados do recesso para apresentar os nomes. "Como eram muitas comissões eu esperei o retorno [da bancada] para distribuição e definição com eles de quem indicar", disse.

"Queríamos que esses projetos como do teto salarial, do abuso de autoridade e projeto do fim do foro sejam priorizados."

Baleia Rossi (SP), líder do MDB na Casa, disse já ter as indicações e que deve fazer o protocolo nesta semana.

SUPREMO

O plenário do STF já tem maioria –8 votos dos 11 ministros– para reduzir a prerrogativa de foro de autoridades. Um julgamento sobre o assunto foi interrompido em novembro por um pedido de vista (mais prazo para análise) de Dias Toffoli. Não existe uma data prevista para que ele devolva a ação.

Embora tratem de temáticas parecidas, as discussões no Legislativo e no Judiciário são distintas. O projeto em análise no Congresso é mais restritivo do que a proposta avaliada no Judiciário. O texto limita o foro aos presidentes da República (e vice), da Câmara, do Senado e do STF.

No Supremo, os ministros votaram a favor de uma regra que mantém com a prerrogativa apenas para políticos acusados de crimes cometidos no exercício do mandato em vigor e relacionados a ele.

A discussão sobre mudanças no foro privilegiado ganhou força com a Operação Lava Jato. A votação no Senado ocorreu junto com a do projeto de lei que que trata de abuso de autoridade.

Incomodados com as investigações, políticos entendem que, ao tirar deles a prerrogativa de serem julgados pelos ministros do STF, retiram também dos magistrados o direito de serem julgados nas cortes superiores.

O bispo é flagrado na mentira


No momento em que a intervenção federal é decretada na Segurança Pública do Rio de Janeiro, a cidade descobre que o bispo que elegeu em 2016 mente na maior cara de pau, segundo informa o site Jornal da Cidade Online.

O prefeito anunciou que estava em visita oficial à sede da Agência Espacial Europeia, na Alemanha, para conhecer sistemas de segurança.

Mentira deslavada e desnecessária.

Qual o objetivo de tal farsa?

A tal agência nem sequer fabrica sistemas de segurança e desconhecia a visita de Marcelo Crivella.



Qual será a próxima mentira do prefeito evangélico?

Flagra: Segovia errou o dia da ida ao STF e entrou no gabinete errado


O diretor geral da Polícia Federal Fernando Segovia, totalmente desprestigiado dentro da corporação, terá que prestar depoimento ao ministro Luís Roberto Barroso por suas declarações inapropriadas.

Estranhamente, ele foi visto nesta sexta-feira (16), entrando no gabinete do ministro Gilmar Mendes, lá no Supremo Tribunal Federal (STF).

O encontro inusitado foi bastante demorado, segundo informou o Jornal da Cidade Online.

Inexplicável essa 'reunião' fora de hora e de agenda.

Qual o assunto a dupla teria discutido?

Gilmar também deveria se explicar, mas ele é ‘supremo’.

Por enquanto...

O que você deveria saber antes de aplaudir o desfile "lacrador" da Beija-Flor


A esta altura do campeonato você já deve saber que o bicheiro Anísio Abraão David, condenado a 48 anos de prisão e solto pelo STF, é o real controlador ("presidente de honra") da escola de samba Beija Flor, da cidade de Nilópolis, campeã do Carnaval 2018.

Mas este post não é apenas sobre Carnaval, é também sobre política.

Um primo de Anísio, Simão Sessim, foi prefeito de Nipólis entre 1973 e 1977, no auge da ditadura militar, e desde 1979 é eleito e reeleito deputado federal (sim, está na Câmara dos Deputados há quase 40 anos!)


A prefeitura de Nilópolis passou mais de duas décadas sendo comandada por parentes do bicheiro:
1983 - 1988: Miguel Abraão David (irmão)
1989 - 1992: Jorge Sessim David (irmão)
2001 - 2008: Farid Abrahão David (irmão)
2009 - 2012: Sérgio Sampaio Sessim (filho de Simão Sessim)
2017 - Atual: Farid Abrahão David (irmão)



Bicheiro Anísio Abraão David comemorando o título de 2018

Para completar o envolvimento familiar com a política, um sobrinho de Anísio, Ricardo Martins David Abraão - atual presidente da Beija Flor - foi deputado estadual entre 2011 e 2014 (após passar três anos inelegível). Abraão David Neto é vereador de Nilópolis. E tantos outros parentes ocuparam cargos na prefeitura.


Vejamos a lista de presidentes da Beija Flor (note as "coincidências"):
1965 - 1966: Anísio Abraão David
1972 - 1983: Nelson Abrahão David
1984 - 1992: Farid Abrahão David
1987 - 1990: Anísio Abraão David
1991: Nelson Abrahão David
1994 - 2011: Farid Abrahão David
2012 - 2013: Nelson Alexandre Sennas David
2013 - 2016: Farid Abrahão David
2017 - Atual: Ricardo Abrahão David



E a lista de presidentes da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro):
1984 - 1985: Castor de Andrade (sim, ele mesmo, o lendário bicheiro)
1985 - 1987: Anísio Abraão David (olha ele aí)
1987 - 1993: Capitão Guimarães (bicheiro e ex-militar)
1993 - 1995: Paulo de Almeida (ex-deputado federal)
1995 - 1997: Jorge Castanheira
1997 - 1998: Djalma Arruda
1998 - 2001: Luizinho Drummond (bicheiro)
2001 - 2007: Capitão Guimarães (terminou o mandato preso pela PF)
2007 - Atual: Jorge Castanheira

Presidente do Conselho entre 2001 e 2012, até o cargo ser extinto: Anísio Abrahão David (ahá!)


Com todas estas informações, pare e pense: você acha mesmo que os jogos de azar são "proibidos" no Brasil - o que gera carteis ilegais como o de Anísio David e família - apenas porque são "degradantes para o ser humano", como afirma o decreto de Gaspar Dutra que os proibiu em 1946? Ou será que tem muita gente ganhando dinheiro com esta "proibição", incluindo políticos, e lavando a grana no Carnaval?

PS1: Anderson Müller David, filho do bicheiro, é ator da Rede Globo, e seus filhos Thais e Thiago Müller (netos do bicheiro) também já passaram pela Rede Globo.

PS2: O aniversário de 80 anos do bicheiro foi comemorado no MAM, em 2017, ao custo de R$ 1 milhão, tendo como convidados atores da Rede Globo, políticos, jornalistas e cantores.

Autor: Marcelo Faria
(com Jornal da Cidade Online conteúdo)


Deputado comunista quer confiscar automaticamente as terras de fazendeiros que tentarem se defender do MST

As propriedades onde houver a utilização de milícia armada serão expropriadas pela União, sem qualquer indenização aos proprietários e sem prejuízo de outras sanções legais. É o que determina a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 376/17, do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA), em tramitação na Câmara dos Deputados.

A PEC estabelece também que os bens de valor econômico e os armamentos apreendidos serão confiscados e revertidos em benefício das políticas de segurança pública, da reforma agrária e das Forças Armadas. O conceito de milícia armada será definido posteriormente em lei.

Avanço

O deputado afirma que o objetivo da proposta é conter o avanço das milícias que atuam em regiões de conflito fundiário, como o Norte do País. Ele citou dados recentes da Comissão Pastoral da Terra e de comissões parlamentares de inquérito (CPIs) instaladas em Assembleias Legislativas de vários estados brasileiros, que apontaram o crescimento de milícias “espalhadas de norte a sul do País.”

“É imperativo que o Estado brasileiro venha a agir no sentido de coibir e combater esse estado de coisas”, disse Pereira Júnior. A proposta, segundo ele, busca atacar o problema pela via do patrimônio do infrator.

Tramitação

A PEC 376/17 será votada inicialmente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que analisará a admissibilidade do texto. Se for aprovada, será criada uma comissão especial para analisar o teor da proposta. A votação final ocorrerá no Plenário da Câmara.