sábado, 17 de fevereiro de 2018

Interventor terá poderes limitados

O decreto de intervenção publicado é bem diferente do que queria a cúpula do Exército, informou o site O Antagonista.

O general-interventor terá poderes limitados, só poderá requisitar reforço e não conseguirá punir agentes de segurança, inclusive da PM.

O Exército também não terá poder de polícia – não poderá prender criminosos – e nem licença para atirar em elementos hostis.

Ontem mais cedo, O Antagonista tinha informado que "a intenção do Exército era repetir o tipo de engajamento usado no Haiti."

Leia:
Intervenção no Rio: Licença para matar

O Antagonista apurou que a ideia do Exército é repetir no Rio a estratégia da primeira fase de ocupação no Haiti, quando os soldados tinham licença para “abater qualquer alvo hostil”.

A intervenção terá várias fases, com diferentes regras de engajamento. Os soldados estarão sujeitos apenas à Justiça Militar.