O decreto de intervenção publicado é bem diferente do que queria a cúpula do Exército, informou o site O Antagonista.
O general-interventor terá poderes limitados, só poderá requisitar reforço e não conseguirá punir agentes de segurança, inclusive da PM.
O Exército também não terá poder de polícia – não poderá prender criminosos – e nem licença para atirar em elementos hostis.
Ontem mais cedo, O Antagonista tinha informado que "a intenção do Exército era repetir o tipo de engajamento usado no Haiti."
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Intervenção no Rio: Licença para matar
O Antagonista apurou que a ideia do Exército é repetir no Rio a estratégia da primeira fase de ocupação no Haiti, quando os soldados tinham licença para “abater qualquer alvo hostil”.
A intervenção terá várias fases, com diferentes regras de engajamento. Os soldados estarão sujeitos apenas à Justiça Militar.