terça-feira, 28 de agosto de 2018

Onde estão eles que não condenam a Venezuela ?



COMPARTILHE!

Bolsonaro 24%

Pesquisa encomendada pelo BTG Pactual mostra Jair Bolsonaro com 24% dos votos.

Em seguida:

Marina Silva – 15%

Geraldo Alckmin – 9%

Ciro Gomes – 8%

Até recentemente, Pérsio Arida, conselheiro de Geraldo Alckmin, era sócio do BTG Pactual, registra O Antagonista.

Alckmin promete emprestimos do BDNES à juro zero

Após o projeto do Ciro Gomes (PDT) de tirar o nome de 63 milhões de pessoas do SPC, chegou a vez de Geraldo Alckmin (PSDB) propor uma bizarrice econômica: empréstimos à juro zero no BNDES.
“Empreender no Brasil vai ficar mais fácil. O BNDES vai trabalhar a favor do pequenos! Teremos crédito a juro zero, simplificação tributária e uma grande agenda de competitividade”, disse o candidato do PSDB em seu Twitter.

Imagem: Reprodução

Para Alckmin, realizar empréstimos à juro zero para pequenas empresas fará com que tenham uma “grande agenda de competitividade”, mesmo que tais empréstimos gerem desigualdade entre as empresas no mercado. 
Emprestar dinheiro tem um preço a ser pago, esse preço são os juros, quando o BNDES reduz os juros de um empréstimo, tal valor é pago via subsídio. Em resumo, é mais uma conta à ser paga pelos milhões de pagadores de impostos.
A péssima repercussão de sua proposta no Twitter fez com que sua equipe apagasse a publicação, registra o site Conexão Política.

Dom Sebastião e o Lulismo

Vocês já ouviram falar, nas aulas de História, sobre o Sebastianismo? A seguir, segue um breve resumo:
O Sebastianismo foi um movimento místico-secular que ocorreu em Portugal, durante a segunda metade do séc. XVI. Foi causado pela morte do rei D. Sebastião, durante a batalha de Alcácer-Quibir (Marrocos), no ano de 1578.
Como Dom Sebastião não possuía herdeiros, o trono de Portugal ficou sob o poderio do rei Filipe II, da Espanha.
O Sebastianismo, foi, portanto, uma esperança na vinda de um salvador, adaptado às condições lusitanas. Seria traduzido como uma inconformidade, um sentimento de insatisfação com a situação política da época, e uma expectativa de mudança (salvação), mesmo que para isso acontecer fosse necessário um verdadeiro milagre, como a ressurreição do rei morto, D. Sebastião.
O acontecimento acima acabou culminando com a União Ibérica. Certo? Podem pesquisar, pois vale a pena. Pois bem. Voltando aos nossos tempos atuais, gostaria de realizar aqui um paralelo entre a manobra que o PT está tentando fazer, às vésperas de uma eleição presidencial tão importante, com o movimento descrito acima.
A meu ver, os petistas estão aguardando um salvador, um messias para arrumar toda a desordem e o caos que paira sobre nosso País. Porém, tal situação fora potencializada pelo próprio partido da estrela vermelha, que nos deixou uma herança de violência, desemprego e desalento, estampada no rosto de nosso povo.
Ainda segundo o texto, percebe-se que o povo de Portugal aguardava pela ressurreição do rei morto Dom Sebastião, como que por milagre, pois havia uma expectativa de mudanças, em função de todo um ambiente de insatisfação naquele momento. Alguma semelhança com o Brasil de 2018? Obviamente.
No entanto, com exceção de muitos que foram aliciados pelo discurso separatista (do nós, contra “eles) de Lula, o brasileiro está mais bem informado e imbuído de um espírito real de mudança, com anseio de justiça e inconformismo com tudo o que está se passando. Sentimentos que, se ainda não ideais, ao menos são incipientes.
Sendo assim, fiquemos atentos para que Lula e seus asseclas não “renasçam”. Não das cinzas, mas de Curitiba mesmo, e acabem por incinerar os sonhos dos brasileiros de bem, que desejam um país mais igual, sem divisões, e com dignidade. E o principal: buscando o melhor para o Brasil, e não para uma dezena de amigos do “rei”, como ocorreu durante um bom tempo, e ainda ocorre.
texto de Fabiane Vasconcellos, jornalista.

Após mandar investigar Dallagnol, Toffoli vai para cima de Moro

Parece que a questão do futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, é com a Operação Lava Jato. Algo lhe incomoda. 

Assim, a tática é partir pra cima de seus principais protagonistas, publica o Jornal da Cidade. 

Segundo a publicação, há poucos dias Toffoli ‘mandou’ investigar o procurador Deltan Dallagnol. 

O ministro foi pessoalmente ao encontro do corregedor-geral do Conselho Nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, exigir a providência. 

Deltan, em comentário sobre a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tirar da Lava Jato os relatos das delações da Odebrecht sobre a propina do ex-presidente Lula, teria dito que a medida foi realizada “pelos três de sempre, que tiram tudo de Curitiba e que mandam tudo para a Justiça Eleitoral e sempre dão habeas corpus, estão sempre formando uma panelinha e mandam uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção”. Foi essa a infração de Deltan. 

Desta feita, o alvo é Sérgio Moro. 

Toffoli quer que ele seja investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por sua atuação no episódio conhecido como “Golpe do Plantonista”. 

O plantonista da ocasião e sua ação ilegal, desembargador Rogério Favreto, não mereceu qualquer tipo de atenção ou preocupação. A tentativa é punir Moro. 

É a mais completa inversão de valores.

PGR denuncia Jefferson, Cristiane Brasil, Paulinho da Força e outros 23 por fraudes no Ministério do Trabalho

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou 26 pessoas por organização criminosa, por uma suposta atuação no Ministério do Trabalho. 

Segundo relata a Folha Política, o grupo é acusado de cometer irregularidades na concessão de registros sindicais. Foram acusados o ex-ministro do Trabalho Helton Yomura; o presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson; e os deputados Cristiane Brasil (PTB-RJ), Jovair Arantes (PTB-GO), Nelson Marquezelli (PTB-SP), Paulinho da Força (SD-SP), Wilson Filho (PTB-PB); entre outros.

A denúncia, derivada da Operação Registro Espúrio, foi enviada para o Supremo Tribunal Federal (STF). O relator é o ministro Edson Fachin. Também foi solicitada a abertura de novos inquéritos, para investigar crimes de corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

A acusação utiliza informações da delação premiada de Renato Araújo Júnior, ex-coordenador de Registro Sindical, revelada pelo jornal O Globo na semana passada. Araújo relatou que atendia os interesses de Cristiane Brasil e Roberto Jefferson dentro da pasta. Ainda foram utilizadas informações obtidas por meio de medidas cautelares, como quebras de sigilo e buscas e apreensões.

Também foram denunciados Leonardo Arantes, ex-secretário-executivo do Ministério Trabalho, e Rogério Arantesm, ex-diretor de Ordenamento de Estrutura Fundiária do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os dois são sobrinhos de Jovair Arantes e estão presos preventivamente, desde maio.

“Os elementos probatórios reunidos no inquérito indicaram que representantes das entidades sindicais ingressam no esquema criminoso em razão da burocracia existente na Secretaria de Relações do Trabalho, que dificulta – e muitas vezes impede – a obtenção de registro àqueles que se recusam a ofertar a contrapartida ilícita que lhes era exigida”, escreveu Raquel Dodge.

DENUNCIADOS NEGAM PARTICIPAÇÃO

Todos os denunciados já negociaram, anteriormente, participação no esquema. Quando a Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito da operação, na semana passada, a defesa de Cristiane Brasil afirmou que a corporação "acusa a esmo" e que "tornou-se uma franca atiradora contra reputações". O texto dizia que a deputada "provará sua inocência mais uma vez, como já o fez em outras ocasiões, com a consciência tranquila de que nada fez de errado".

Também na época da divulgação do relatório, Nelson Marquezelli afirmou que nunca teve atuação no Ministério do Trabalho e que se ficar comprovado o envolvimento de servidor de seu gabinete ele será demitido.

Quando foi afastado do ministério, em julho, Helton Yomura afirmou que nunca praticou "qualquer ilicitude ou irregularidades nos cargos que ocupei no Ministério do Trabalho".

Depois da primeira fase da operação, em maio, Paulinho da Força afirmou que a citação ao nome dele "não possui nenhum fundamento senão criminalizar o movimento sindical como um todo". O deputado disse desconhecer os fatos investigados e disse que confiar "plenamente no trabalho da justiça para o completo esclarecimento dos fatos".

No mesmo dia, Roberto Jefferson disse, em nome do PTB, que "jamais participou de quaisquer negociações espúrias no Ministério do Trabalho". Jovair Arantes afirmou que se posicionava "em consonância" com a nota divulgada pelo PTB.

Juiz eleitoral diz que há elementos de prova de caixa dois de Haddad em 2012 e o mantém como réu

O juiz Francisco Shintate, da 1º Zona Eleitoral de São Paulo, afirmou em despacho desta segunda-feira (27) que existem “elementos de prova” contra o provável candidato do PT à Presidência da República Fernando Haddad sobre o crime de caixa dois nas eleições de 2012, e manteve ele como réu no caso, relata o site Folha Política. 

Com isso, o juiz afastou os argumentos apresentados na defesa prévia do petista, que havia solicitado a rejeição da denúncia movida contra ele sob acusação de falsidade ideológica eleitoral –Haddad é acusado de ter recebido R$ 1,9 milhão via caixa dois da UTC na campanha daquele ano para bancar despesas com gráficas.

O juiz Francisco Shintate, porém, marcou audiência para discutir o caso para o dia 6 de novembro –depois, portanto, do desfecho das eleições deste ano. Registrado como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad deve ser o candidato do PT à Presidência nas eleições deste ano quando a Justiça Eleitoral confirmar a rejeição da candidatura de Lula.

A denúncia contra Haddad se baseou em relatos da delação premiada do dono da UTC Ricardo Pessoa. Para o juiz Francisco Shintate, a ação não pode ser rejeitada porque existem indícios de que a prestação de contas daquela campanha de Haddad foi abastecida com caixa dois. “O documento supostamente falso (prestação de contas nº 0000769-41.2012/6ª ZE da capital) foi firmado pelos réus Fernando Haddad e Francisco Macena da Silva, e há indícios, obtidos a partir das declarações de Ricardo Ribeiro Pessoa, Walmir Pinheiro Santana, Alberto Youssef, Rafael Ângulo Lopez, bem como de documentos juntados aos autos, de prova pericial, de afastamento de sigilo telefônico e bancário, de apreensão de documentos, de que houve ações de captação de recursos que sabidamente seriam omitidos na prestação de contas”, escreveu o juiz.

Prossegue o despacho judicial: “O corréu Fernando Haddad foi o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo em 2012, respondia pela exatidão das contas prestadas e dos valores recebidos e pagos, participou ativamente da campanha e assinou o documento. As demais alegações (inimizade do delator, falhas nas planilhas, pagamentos à LWC, planilhas apreendidas) referem-se ao mérito, procuram contrapor argumentos que invalidem os indícios existentes, cuja suficiência pra o prosseguimento da ação penal já se afirmou, e serão apreciadas ao final. Por ora, é o quanto basta para afirmar-se que a denúncia não é inepta, quer formal, quer materialmente, e que houve dolo do corréu”.

São réus no caso, além de Haddad, o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, o ex-tesoureiro da campanha de Haddad à prefeitura, Francisco Macena, e os empresários das gráficas que são acusadas de receber pagamentos via caixa dois. O caso corre na primeira instância da Justiça Eleitoral de São Paulo. Após o desfecho nesta instância, ainda caberá recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e, posteriormente, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na audiência de novembro, será oferecida a Haddad a possibilidade de fazer um acordo para suspender o processo em troca de pagar os danos causados. O valor da reparação foi estipulado pelo Ministério Público Eleitoral em R$ 2,6 milhões. A possibilidade desse acordo é prevista porque o crime de falsidade ideológica eleitoral tem uma pena baixa –reclusão de até cinco anos.

Procurada, a defesa de Haddad afirmou que está analisando o teor da decisão e que irá se pronunciar posteriormente. Em sua defesa, apresentada no último dia 10, Haddad havia argumentado que todos os serviços prestados pelas gráficas foram efetivamente registrados na sua prestação de contas. Cita que o dono da gráfica LWC, Francisco Carlos de Souza, afirmou em depoimento à Polícia Federal que “não prestou serviços à campanha de Fernando Haddad acima daquilo que consta da prestação de contas oficial”. Sobre suspeitas de que a UTC repassou ilicitamente R$ 1,9 milhão, sua defesa argumenta que esse repasse foi feito via diretório nacional do PT e registrado oficialmente na prestação de contas, e diz que Pessoa era desafeto de Haddad pelo fato de o prefeito ter rescindido um contrato da UTC.

Políticos levam irmãos, filho, mulher e até mãe como suplentes em chapas para o Senado

As eleições de 2018 terão quase 350 chapas na disputa pelo Senado. E, entre elas, há casos em que parentes dividem o mesmo palanque para chegar à Casa. Há pai como cabeça de chapa e filho na suplência, marido e mulher na mesma composição e irmãos juntos na disputa.

O doutor em ciência política Paulo Magalhães diz que um dos critérios para definir os nomes dos suplentes são os laços familiares. Outro fator, segundo ele, é o potencial de financiar uma campanha. Se o suplente for do mesmo partido do titular, isso ainda "é uma forma de manter a influência parlamentar do partido em caso de afastamento temporário ou definitivo do titular".

O G1 fez uma busca nos dados eleitorais e constatou pelo menos 7 chapas ao Senado formadas por ao menos dois parentes. A prática não configura qualquer irregularidade.

Para o professor da FGV Direito Rio Michael Mohallem, porém, o ato não é positivo para a democracia e ainda cria uma dúvida quanto à capacidade política dos suplentes. "É natural que os partidos queiram colocar suplentes com potencial político, com histórico, com trajetória e não simplesmente alguém que tenha relação de parentesco com uma figura importante do próprio partido. Essas duas questões (parentesco e financiador), casos que são comuns, geram uma dúvida muito ruim para o titular e para o partido. Não me parece positivo para a democracia."

Um levantamento do G1, publicado em fevereiro, identificou que 41 suplentes de senadores assumiram a titularidade do cargo em algum momento da legislatura. Quase a metade do Senado se afastou do cargo de forma temporária ou definitiva desde fevereiro de 2011.

Cada chapa ao Senado é formada por três nomes: titular, 1º suplente e 2º suplente. Neste ano, o eleitor deve votar duas vezes para o Senado. O atual modelo foi definido na Constituição de 1988.

Os nomes de suplentes para o Senado já são decididos no período eleitoral, mas eles só assumem o mandato caso haja afastamento do titular. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) usados na análise podem ser acessados pelo DivulgaCand ou pelo repositório do órgão.

Veja os casos identificados pela reportagem do G1:

O ex-senador Gilvam Borges (MDB) tenta neste ano recuperar uma cadeira do Amapá no Senado. É titular na chapa que reúne ainda o irmão, Geovani Borges (MDB), como 1º suplente e o filho, Miguel Gil Borges (MDB), como 2º suplente.

A história se repete no Amazonas, onde o casal Braga tanta refazer o resultado das eleições de 2010. O titular da chapa, Eduardo Braga (MDB), tem a companhia da mulher, Sandra Braga, na disputa por uma das vagas do estado no Senado.

Uma das 13 chapas ao Senado pelo Ceará é liderada por José Alberto Pinto Bardawil (Podemos). O empresário do setor de comunicação leva o irmão, Walter Pinto Bardawil (Podemos), como 1º suplente.

No Maranhão, a família Lobão tenta renovar uma aliança familiar que já saiu vitoriosa nas eleições de 2010. Novamente, Edison Lobão e Edison Lobão Filho se candidatam, respectivamente, a titular e 1º suplente na chapa de senador. Pai e filho concorrem pelo MDB.

No Pará, por exemplo, o deputado federal Wladimir Costa (SD) concorrerá ao Senado. A vaga de 1º suplente em sua chapa é da mãe dele, Lucimar da Costa Rabelo (SD), com o nome de urna "Nega Lucimar".

No Piauí, o presidente do PP, Ciro Nogueira, escolheu a própria mãe, Eliane e Silva Nogueira Lima, para o cargo de 1º suplente na chapa. Nogueira já é senador e, caso eleito, terá direito a mais oito anos de atividade na Casa. Ambos concorrem pelo PP.

O Rio de Janeiro se destaca por reunir apenas candidatos com o sobrenome "Pereira" na mesma chapa. Inicialmente, o Pastor Everaldo (PSC) tinha o próprio irmão, Edimilson Dias Pereira, como 2º suplente. Depois, segundo o partido, a vaga passou a ser ocupada por Laércio de Almeida Pereira, filho de Pastor Everaldo. Laércio também é advogado e sócio da "Folha Cristã".

O nome de Donizeti de Assis Dias Pereira, empresário do setor de transportes, completa a chapa como 1º suplente. A assessoria do candidato afirma, porém, que não há nenhum grau de parentesco entre Donizeti e Pastor Everaldo.