terça-feira, 28 de agosto de 2018

Dom Sebastião e o Lulismo

Vocês já ouviram falar, nas aulas de História, sobre o Sebastianismo? A seguir, segue um breve resumo:
O Sebastianismo foi um movimento místico-secular que ocorreu em Portugal, durante a segunda metade do séc. XVI. Foi causado pela morte do rei D. Sebastião, durante a batalha de Alcácer-Quibir (Marrocos), no ano de 1578.
Como Dom Sebastião não possuía herdeiros, o trono de Portugal ficou sob o poderio do rei Filipe II, da Espanha.
O Sebastianismo, foi, portanto, uma esperança na vinda de um salvador, adaptado às condições lusitanas. Seria traduzido como uma inconformidade, um sentimento de insatisfação com a situação política da época, e uma expectativa de mudança (salvação), mesmo que para isso acontecer fosse necessário um verdadeiro milagre, como a ressurreição do rei morto, D. Sebastião.
O acontecimento acima acabou culminando com a União Ibérica. Certo? Podem pesquisar, pois vale a pena. Pois bem. Voltando aos nossos tempos atuais, gostaria de realizar aqui um paralelo entre a manobra que o PT está tentando fazer, às vésperas de uma eleição presidencial tão importante, com o movimento descrito acima.
A meu ver, os petistas estão aguardando um salvador, um messias para arrumar toda a desordem e o caos que paira sobre nosso País. Porém, tal situação fora potencializada pelo próprio partido da estrela vermelha, que nos deixou uma herança de violência, desemprego e desalento, estampada no rosto de nosso povo.
Ainda segundo o texto, percebe-se que o povo de Portugal aguardava pela ressurreição do rei morto Dom Sebastião, como que por milagre, pois havia uma expectativa de mudanças, em função de todo um ambiente de insatisfação naquele momento. Alguma semelhança com o Brasil de 2018? Obviamente.
No entanto, com exceção de muitos que foram aliciados pelo discurso separatista (do nós, contra “eles) de Lula, o brasileiro está mais bem informado e imbuído de um espírito real de mudança, com anseio de justiça e inconformismo com tudo o que está se passando. Sentimentos que, se ainda não ideais, ao menos são incipientes.
Sendo assim, fiquemos atentos para que Lula e seus asseclas não “renasçam”. Não das cinzas, mas de Curitiba mesmo, e acabem por incinerar os sonhos dos brasileiros de bem, que desejam um país mais igual, sem divisões, e com dignidade. E o principal: buscando o melhor para o Brasil, e não para uma dezena de amigos do “rei”, como ocorreu durante um bom tempo, e ainda ocorre.
texto de Fabiane Vasconcellos, jornalista.