sábado, 13 de maio de 2017

JEC provoca, mas Moro brinca: "Eu não dei nenhuma cotovelada nele"

Sérgio Moro e José Eduardo Cardozo, como antecipou O Antagonista, dividiram uma mesa redonda neste sábado, no evento Brazil Forum UK 2017, em Londres.
Ecoando a narrativa do PT, Cardozo afirmou, segundo o Valor, que juízes "não são nunca neutros", pois todos têm suas preferências e ideologias, e que é um risco se transformarem em agentes políticos, pois não foram eleitos para ter a devida legitimidade.
Já Moro, em sua palestra, disse que faz apenas uma interpretação ortodoxa do direito penal e que juízes não devem se preocupar com as repercussões políticas de seus julgamentos.
Para ele, o apoio inicial da população aos processos contra a corrupção foi "fundamental para prevenir a obstrução da Justiça" (entendeu, JEC?), mas juízes obviamente não podem julgar casos baseados na opinião pública e sim "nas provas concretas dos processos".
JEC e Moro, acrescenta o jornal, sentaram-se lado a lado na mesa e Moro brincou ao iniciar sua apresentação: "Não sei se as pessoas esperavam algum confronto aqui. Eu não dei nenhuma cotovelada nele".
O Antagonista acha que Moro faz bem em não se preocupar com repercussões petistas.

"Um país de ricos delinquentes"

Luís Roberto Barroso esteve no mesmo evento em Londres do qual participaram Sérgio Moro e JEC.
Ele defendeu o fim do foro privilegiado e uma reforma política que diminua o poder presidencial brasileiro. Sugeriu um modelo próximo do francês -- que é outra porcaria.
Mas o que importa foi o que disse sobre o direito penal brasileiro:
"A verdade é que um direito penal absolutamente incapaz de atingir qualquer pessoa que ganhe mais de cinco salários mínimos criou um país de ricos delinquentes, em que a corrupção passou a ser um meio de vida para muitos e um modo de fazer negócios para outros. Houve um pacto espúrio entre iniciativa privada e setor público para desviar esses recursos. E não é fácil desfazer esse pacto. Qualquer pessoa que esteja assistindo o que se passa no Brasil pode testemunhar."
Completamos: é por isso também que, no Brasil, muito pobre quer ser rico delinquente.

Talvez no desespero, Dilma esclareça JEC

Em Londres, JEC negou que tivesse passado a informação de que Feira e Xepa seriam presos a Dilma Rousseff:
"Talvez no desespero de conseguir redução de pena, ela (Mônica Moura) tenha inventado situações. Eu nunca dei para a presidenta Dilma Rousseff qualquer informação privilegiada, jamais. Nem recebia. Essa informação não o menor amparo na realidade e quem pode responder isso é a Polícia Federal e o Ministério Público."
Talvez no desespero, Dilma esclareça esse ponto sobre JEC.

Dilma deve pensar bem antes de dizer que não usava e-mail falso, recomenda especialista. MPF pode acionar o Google

A ex­-presidente Dilma Rousseff se meteu em uma verdadeira enrascada ao se utilizar de um endereço eletrônico com nome falso para se comunicar com os membros da organização criminosa sobre os avanços das investigações da Operação Lava Jato. 


Os e-­mails atribuídos a ex-­presidente Dilma Roussef pela delatora Mônica Moura são válidos e podem ser rastreado, garante o coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, Pablo Cerdeira. Segundo o especialista, "tudo que está na internet deixa rastros". 



Neste caso não é diferente, informou o Globo. "Quando a mensagem não vai a lugar nenhum, permanece no rascunho do correio eletrônico, ainda é possível descobrir com mandados de busca e apreensão, segundo Cerdeira. 



Além disso, o Google também tem as informações salvas no rascunho do e-mail". Caso a petista continue negando que recorreu a este tipo de artifício para ocultar suas atividades criminosas, o Ministério Público Federal pode, a qualquer momento da investigação, requisitar ao Google quebra do sigilo eletrônico referente aos e­ mails supostamente usados por Dilma. 



Neste caso, será possível identificar de qual endereço físico a conta foi utilizada. — O Ministério Público pede uma ação cautelar para o Google dizer quais IPs estavam vinculadas a essa conta (de e­-mail). IP é o número único de conexão para internet, que é mais ou menos igual ao CEP. 



O Google vai informar isso. Depois, para saber qual computador estava conectado, vão precisar de outra ordem contra provedores de conexão — afirmou o especialista. 



A defesa de Mônica fez um registro em cartório da existência do e­-mail fictício (iolanda2606@gmail.com) pelo qual ela disse que se comunicava com a ex-­presidente. O registro foi feito em 13 de julho de 2016 em um cartório de Curitiba.






Monica Moura revela segredo de beleza de Dilma: propina da Odebrecht. Celso Kamura papou R$ 90 mil entre 2010 e 2014

A publicitária Monica Moura, mulher de João Santana, revelou ao mundo o segredo de beleza da ex-­presidente Dilma Rousseff. Monica confirmou que Dilma lhe pediu usar parte da propina que recebia da Odebrecht por contratos superfaturados com a Petrobras para pagar suas despesas pessoais com maquiagem e cabeleireiro. 


A publicitária confirmou que Dilma gostou muito do trabalho realizado por Celso Kamura durante a campanha eleitoral de 2010 e resolveu efetivá­-lo como seu cabeleireiro oficial. Monica Moura confirmou que as despesas com cuidados de beleza da ex­-presidente chegaram a R$ 90 mil e que Dilma lhe pediu para custear as despesas através do esquema de propinas com a Odebrecht, pois não havia como encaixar as despesas desta natureza no governo. O termo de delação 16 de Mônica Moura é intitulado “favorecimentos pessoais presidente Dilma Rousseff”. 



Mônica descreve pagamentos de despesas pessoais da ex-presidente totalizando R$ 90 mil, de 2010 a 2014. A Pólis (empresa de publicidade de João Santana e Mônica Moura e João Santana) pagou durante todo o ano de 2010 o salário de uma “camareira/cabeleireira particular que acompanhava todo o tempo e cuidava do seu cabelo e maquiagem no dia a dia”, totalizando R$ 40 mil. 



Além disso, A Pólis custeou os serviços do cabeleireiro Celso Kamura a Dilma após a campanha de 2010. A relação se estendeu até 2014, atingindo o custo de R$ 50 mil, segundo Mônica. “Na campanha de 2010, CELSO KAMURA foi contratado para ser o cabeleireiro da campanha. Recebia de forma legal, com nota fiscal, pelo trabalho prestado em campanha. 



Entretanto, depois da campanha, já presidente, DILMA ROUSSEFF usava seus serviços, para eventos importantes, e o Palácio [a Presidência da República] não poderia arcar com um valor tão alto para o cabeleireiro, não tinha rubrica e nem tempo para superar a burocracia. 



Então ANDERSON DORNELLES, a pedido de DILMA ROUSSEFF, novamente solicitou que MÔNICA MOURA pagasse para KAMURA como forma de favor. MÔNICA MOURA então pagou o cabeleireiro diversas vezes, durante os anos de 2010 a 2014, de várias formas, na maioria das vezes em dinheiro entregue em espécie no escritório do cabeleireiro em SP, por um funcionário de MÔNICA (…) utilizando os valores recebidos por forma. (…) Cada diária de KAMURA (deslocamento e os serviços de cabelo e maquiagem) no Palácio da Alvorada custava em torno de R$ 1.500,00”.





Objetos roubados por Lula devem ser devolvidos para Acervo da Presidência esta semana

Os objetos de ouro que o ex ­presidente Lula levou dos Palácios do Planalto e Alvorada quando deixou a Presidência em 2011 devem ser reincorporados ao acervo da Presidência nos próximos dias. Por determinação do juiz Sérgio Moro, o petista já recebeu a notificação da devolução do tesouro escondido em uma sala cofre no Banco do Brasil, no centro de São Paulo. Todos os itens escondidos no cofre foram apreendidos em março de 2016 na Operação Lava Jato. Um relatório produzido pela Secretaria de Administração da Presidência comprovou que os itens foram recebidos por Lula "em trocas de presentes" comprados com dinheiro do contribuinte e deveriam ter sido incorporados imediatamente ao acervo público. Entre os itens roubados por Lula estão esculturas, coroa de ouro, três espadas e uma adaga de ouro cravejadas com pedras preciosas, medalhas e outros itens valiosos.


Após inspecionadas, serão enviadas para museus para exposição pública. “Constatou este Juízo que havia alguns bens entre os apreendidos que teriam sido recebidos, como presentes, pelo ex­presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o exercício do mandato, mas que, aparentemente, deveriam ter sido incorporados ao acervo da Presidência e não ao seu acervo pessoal. É que agentes públicos não podem receber presentes de valor e quando recebidos, por ser circunstancialmente inviável a recusa, devem ser incorporados ao patrimônio público”, anotou Moro. Em outras palavras, Lula ficou definitivamente sem os objetos valiosíssimos que roubou do povo ao fim de seu último mandato.


Delações de marqueteiros podem fazer Dilma e Cardozo responderem por cinco crimes

Além das acusações a que terá de responder diante dos fatos revelados em delação premiada pelos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, a ex-presidente Dilma Rousseff está sujeita a ser processada criminalmente por outros cinco crimes se for confirmada a informação de que ela avisava o casal dos passos da Operação Lava-Jato. De acordo com a colaboração premiada de Mônica, a então chefe do Executivo teria, inclusive, avisado a eles que seriam presos. “Na noite de 21 de fevereiro, o João falou com ela, que contou que tinha sido visto o mandado de prisão contra nós, na mesa de (José Eduardo) Cardozo”, contou.

A informação que veio à tona com a retirada do sigilo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das delações causa preocupação em entidades representativas da Polícia Federal. “Esse vazamento precisa ser investigado”, afirma o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luis Boudens. Além disso, Boudens pede abertura de processo específico sobre o comportamento do ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “Já havíamos alertado sobre ações de Cardozo à época, que convergem para esse tipo de comportamento alegado pela delatora”, diz. Ele lembrou que, por determinação do Ministério da Justiça, a PF criou, no sistema de registro das operações, um anexo para serem citados nomes de pessoas públicas ou políticos envolvidos em operações dos federais.

O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ANDP), Carlos Sobral, explica que existe o entendimento de que a PF tem de passar informações sobre operações que envolvam pessoas politicamente expostas ao ministro da Justiça e que a prática é um ato em obediência à relação hierárquica. Entretanto, Sobral ressalta que o ministro não deveria ter conhecimento dos alvos e mandados, somente de informações básicas para prestar esclarecimentos públicos se for demandado. “Não há motivos para que terceiros fiquem sabendo das ações feitas pela Polícia Federal. É preciso que isso não volte a acontecer no futuro e que as investigações estejam protegidas da intervenção política”, declara.

Sobral afirmou que é preciso saber se o ministro da Justiça recebeu informações de terceiros e se foi extrapolado o que deveria ser dito. Segundo ele, a divulgação de dados sigilosos por servidores internos configura violação funcional. “Se foram informados detalhes, é evidente que houve irregularidades. Isso precisa ser apurado”, disse. O presidente da ANDP destacou, também, que as delações têm acusações graves que ofendem o trabalho da Polícia Federal e a Constituição.

No depoimento, divulgado pelo STF na última quinta-feira, Mônica contou que criou um e-mail falso para que a ex-presidente passasse informações da Lava-Jato com mais “segurança”. “Eu criei o e-mail no computador pessoal dela, bem antigo, no Alvorada. Ela sugeriu o nome Iolanda, Iolanda2606@gmail.com. Acho que era o nome da mulher do general Costa e Silva”, relatou Monica. A senha era restrita às duas e ao assessor de Dilma, Giles Azevedo, com quem Mônica afirma ter se reunido diversas vezes para tratar dos pagamentos da campanha presidencial de 2014. Segundo ela, quando queria mandar um recado, Dilma pedia que Giles enviasse uma mensagem do tipo: “Ah, descobri um vinho maravilhoso que vocês precisam provar”. Quando recebia um recado assim, a mulher do marqueteiro entrava no e-mail e lia a mensagem que estaria como “rascunho” e seria apagada depois para não deixar registros.

Ex-ministro da Advocacia-geral da União (AGU), Fábio Medina Osório afirma que, como presidente da República, Dilma jamais poderia obstruir a Justiça em conluio com uma pessoa investigada. Para ele, se as delações dos marqueteiros fossem verdadeiras, ela estaria praticando diversos delitos. “As tipificações se procedem à medida que se avalie a conduta dela. As investigações precisam chegar a essa conclusão com a delação, interceptação das conversas e outras provas que mostrem qual seria a possível vantagem que beneficiaria Dilma Rousseff”, avalia Osório.

Delitos

Veja os possíveis crimes que a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo podem ter cometido ao vazar informações sigilosas:

» Violação de sigilo
» Obstrução de Justiça
» Crime de responsabilidade
» Crime de corrupção
» Crime contra a administração pública

Denúncias

Confira alguns trechos do depoimento de Mônica Moura:

» “Na noite de 21 de fevereiro, o João falou com ela, que contou que tinha sido visto o mandado de prisão contra nós, na mesa de Cardozo”, disse Mônica sobre informações repassadas por Dilma. A ex-presidente a teria convocado para uma reunião no Palácio da Alvorada afirmando que as coisas estavam “muito ruins”.

» “Eu criei o e-mail no computador pessoal dela, bem antigo, no Alvorada. Ela sugeriu o nome Iolanda, Iolanda2606@gmail.com. Acho que era o nome da mulher do general Costa e Silva”, afirmou a marqueteira. A senha teria o número 47, ano de nascimento de Dilma, com o nome de alguém ligado a ela.

» “O Zé Eduardo está me informando que já estão pegando a conta do Cunha na Suíça”, teria dito Dilma à Mônica em novembro de 2014. Nos jardins do Palácio da Alvorada, as duas teriam conversado sobre se a conta de Santana estaria protegida na Suíça, já que o então deputado Eduardo Cunha havia sido pego.

» “Um dia recebi o seguinte e-mail dela: ‘O seu grande amigo está muito doente. Os médicos consideram que o risco é máximo. E o pior é que a esposa dele, que sempre tratou dele, agora também está doente, com o mesmo risco. Os médicos acompanham dia e noite’. O médico era o Zé Eduardo Cardozo”, disse Mônica


Donos da Friboi começam negociações para fazer delação premiada

A J&F, dona da empresa JBS, uma das maiores processadoras de proteína animal do mundo, se movimenta para abrir negociação de acordo de delação e leniência com o Ministério Público.

Segundo envolvidos nas tratativas, já ocorreram pelo menos dois encontros entre os investigadores e representantes da empresa. As conversas, no entanto, estão em estágio preliminar.

No último ano, a companhia foi alvo de pelo menos seis operações da Polícia Federal, o que tem causado preocupação em relação à sua sobrevivência.

Além do desgaste da imagem, com conduções coercitivas e afastamento de executivos, os bloqueios de bens e outras medidas cautelares podem afetar a liberação de recursos de bancos públicos e privados, entre outros pontos.

Segundo pessoas informadas sobre o assunto, um dos passos mais recentes da empresa nesse sentido foi o contato com o advogado e ex-procurador da República Luciano Feldens para encabeçar as conversas -ele foi o responsável pela colaboração premiada de Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo baiano.

A JBS e seus executivos são alvos, por exemplo, da Greenfield, da Sépsis e da Cui Bono, na Procuradoria do Distrito Federal, que apura prejuízos nos maiores fundos de pensão do país.

Na sexta-feira (12), dois sócios do grupo, os irmãos Joesley e Wesley Batista, estiveram novamente na mira da PF, desta vez na Operação Bullish (também no DF), que aponta prejuízo aos cofres públicos de R$ 1,2 bilhão, por supostas fraudes em aportes do BNDES.

A companhia acena para tentar um acordo que seja temático, envolvendo apenas as investigações a que está submetida. A Procuradoria do Distrito Federal, da primeira instância federal, porém, tem resistido à ideia.

O posicionamento de procuradores tem sido o de negar essa possibilidade, apontando a Procuradoria-Geral da República como o caminho correto a ser seguido no momento, já que futuros delatores poderiam envolver pessoas com foro privilegiado em seus relatos.


FUNDOS DE PENSÃO

Entre os temas que o grupo pretende abordar, de acordo com envolvidos nas conversas, estão incentivos do BNDES e fundos de pensão.

Com o acordo, a empresa busca poupar um dos sócios do grupo. A tendência, relatam pessoas ligadas às tratativas, é que Joesley seja o escolhido para assumir a culpa das ilicitudes e isente Wesley, que continuaria à frente às atividades da companhia.

Essa estratégia também é empecilho para que as negociações avancem, já que as autoridades querem um modelo parecido com aquele usado com a Odebrecht, que envolveu 77 ex-funcionários, entre eles os donos da empreiteira.

Procurada, a J&F afirmou que não comenta o que classificou de "rumores". O advogado Luciano Feldens, por sua vez, não respondeu às perguntas da reportagem.



Juiz do DF confirma suspensão de instituto e diz que Lula poderia ser preso



O juiz substituto da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, Ricardo Augusto Soares Leite, que ordenou a suspensão das atividades do Instituto Lula, ratificou a medida cautelar em nova decisão, divulgada na noite desta sexta-feira (12), mas corrigiu a informação de seu despacho anterior de que a decisão ocorreu a pedido do Ministério Público Federal no Distrito Federal.

Na nova decisão, datada desta quinta-feira (11) e divulgada na noite desta sexta-feira, o magistrado usou nove páginas para justificar a medida e escreveu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “poderia até” ser alvo de mandado de prisão preventiva.

“Há depoimentos que indicam sua participação [na prática de crimes] – tanto que denúncia foi recebida, sendo réu em cinco ações penais e investigado em outros inquéritos –  e há probabilidade, diante destes vários incidentes, que haja continuidade de outros”, escreveu Ricardo Leite, que é o juiz da ação penal em que Lula é acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava-Jato.


Generais expõem frieza e crueldade de Dilma ao usar data da morte de soldado em seu email fraudulento

O general Paulo Chagas compartilhou, em sua página no Facebook, um texto atribuído ao general Augusto Heleno, que ressalta a crueldade de Dilma na escolha do login de seu email, citando a data do atentado a bomba , de que Dilma participou, que matou o soldado Mário Kozel Filho, em 1968. 

Leia abaixo o texto compartilhado pelo general Paulo Chagas:

GENERAL HELENO Fortuna paga por Luiz Inácio e Rousseff a João Santana e Monica comprova o seguinte: - os candidatos do PT, fracos e desqualificados, exigiam gastos astronômicos para serem eleitos;- os dois marqueteiros são, na verdade, ilusionistas geniais , capazes de tirar da cartola milhões de eleitores imbecis;- a Sra Rousseff é mais incompetente do que imaginávamos, até para ser desonesta;- o Sr Ex- presidente sofre de amnésia, em grau elevadíssimo. Haja presídio.Para quem ainda não sabe: o login do e-mail criado com base em dados fictícios pela terrorista criminosa Dilma Vandala Rousseff Linhares com a finalidade de se comunicar secretamente com Mônica Moura era : "iolanda2606@gmail.com". Iolanda o nome da mulher do presidente Artur da Costa e Silva e 2606 a data, 26 de Junho, do atentado terrorista ao então II EXÉRCITO em SP, que resultou no cruel assassinato do Soldado Mário Kozel Filho com 18 anos de idade. A cruel e fria assassina, que participou ativamente do atentado, usou a data nefasta para criar o login do e-mail. Essa a maldita comunista sedenta de sangue e ódio que foi - INFELIZMENTE - presidente do Brasil por longos e tenebrosos CINCO ANOS E CINCO meses da República Federativa do BRASIL.

Juristas dizem que Cardozo cometeu crime ao informar Dilma sobre operações da PF

A marqueteira Mônica Moura, em sua delação, relata que foi avisada por Dilma de que seria presa e que Dilma, por sua vez, era informada pelo ex-ministro da Justiça e ex-advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo. Cardozo confirma que informou Dilma, mas afirma que o fez por "dever de ofício". 

A jurista Janaína Paschoal ironizou a resposta de Cardozo: "Gostaria de saber qual norma determina (ou autoriza) o Ministro da Justiça a informar à Presidente alvos de uma operação policial". A procuradora Thaméa Danelon esclarece: "Sabemos que não há nenhuma. Ao contrário,  essa conduta é tipificada, no mínimo,  como Crime de Violação de Sigilo Funcional". A frase de Thaméa Danelon foi confirmada pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira. 


Dilma pode pegar de três a oito anos de prisão pelo crime de obstrução

A presidente deposta Dilma Rousseff assistiu aos vídeos dos depoimentos de Mônica Moura e, por diversos momentos, ficou enfurecida com a narrativa da mulher de João Santana. A aliados, xingou a delatora.

Dilma fica furiosa com conteúdo de delação e chama Mônica Moura de 'cínica'

A presidente deposta Dilma Rousseff assistiu aos vídeos dos depoimentos de Mônica Moura e, por diversos momentos, ficou enfurecida com a narrativa da mulher de João Santana. A aliados, xingou a delatora.

A pessoas próximas, a petista se disse indignada com o que chamou de “cinismo” de Mônica. Dilma sustentou que nunca teve intimidade com ela, e que sua relação de confiança sempre foi com João Santana.

Mônica Iozzi joga a lógica no lixo para defender Lula

O ex-presidente Lula, em seu interrogatório, jogou a culpa dos crimes relativos ao tríplex do Guarujá em sua falecida esposa Marisa Letícia. Com a indignação da população, a internet foi invadida por memes que ironizavam a estratégia de Lula. Muitos dos memes usaram a imagem da rede de lojas Marisa, e a empresa reagiu de forma bem humorada, lançando uma campanha que dizia "Se sua mãe ficar sem presente, a culpa não é da Marisa"

A atriz Mônica Iozzi se ofendeu com a campanha e manifestou-se nas redes sociais, com uma estranha argumentação que desafia toda a lógica: para a atriz, é irrelevante que o acusado de diversos crimes coloque a culpa na falecida esposa, mas é inaceitável que outras pessoas mencionem a falecida.  

Veja o que disse Mônica Iozzi: 

Não interessa o que Lula disse! Não interessa a interpretação de ninguém sobre o que ele disse. Esqueçam o Lula! Estamos falando sobre uma senhora que sofreu muito antes de morrer. Uma empresa utilizar a imagem de uma pessoa falecida para fazer marketing???? Onde vamos parar? Meu Deus!!! Não há mais respeito a nada no mundo??? Nem à memória de uma mãe, de uma avó? Que nojo. Que tristeza

Moro e JEC dividem mesa em Londres

Sérgio Moro e José Eduardo Cardozo participam neste sábado (14) da mesma mesa de palestras do Brazil Forum UK 2017, evento realizado hoje na London School of Economics and Political Science (LSE) e amanhã (domingo, 14) na Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Com os também palestrantes José Alexandre Buaiz, sócio do escritório Pinheiro Neto Advogados, e Ricardo Villas Bôas Cueva, ministro do STJ, Moro e JEC falam sobre o tema "Reequilibrando poderes: o papel do Judiciário na democracia contemporânea brasileira".
A rodada estava prevista para começar às 17 horas de Londres (13h de Brasília).
Moro deve falar sobre o seu papel de prender os criminosos da ORCRIM.
JEC pode falar sobre o seu papel de fornecedor de informação privilegiada da Polícia Federal, quando era ministro da Justiça,usada por Dilma Rousseff para avisar João Santana e Mônica Moura de que eles seriam presos.
O Antagonista só espera que JEC não obstrua a palestra de Moro.

Petistas admitem que Lula se danou

O PT sabe que Lula se danou.
Leia o que disse Gerson Camarotti, do G1:
“De forma reservada, até mesmo parlamentares petistas admitem que a situação do ex-presidente Lula ficou mais complicada ao reconhecer um encontro com o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, intermediado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari.
A pergunta que ficou sem reposta é simples: por que um ex-presidente da República vai se encontrar num hangar do aeroporto de Congonhas com um ex-diretor da Petrobras investigado no esquema da Lava Jato?”

Onde está o dinheiro de Franklin Martins?

Mônica Moura cuidava da parte financeira do trabalho do marido João Santana.
Sua xará Mônica Monteiro, segundo ela, fazia o mesmo em relação ao ex-ministro Franklin Martins.
Moura disse ter repassado a Monteiro parte do pagamento que recebeu pela campanha de Hugo Chávez, na qual atuaram ambos os casais.
Agora a Lava Jato quer descobrir, segundo a Época, se o dinheiro da mulher de Franklin ficou no exterior ou veio para o Brasil.
"A CineGroup, empresa de Mônica Monteiro, enviou vários prepostos à Venezuela naquele período. Entre eles, Alex Mesquita. Aliás, em nome de Alex foi alugada uma casa em bairro nobre de Brasília onde funcionou um site lançado em 2014 para atacar adversários da candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff."

Os rastros de Iolanda

Enquanto os "especialistas" da Folha pedem cautela com delação premiada, um especialista ouvido pelo Globo confirmou a autenticidade, antecipada por O Antagonista, do e-mail clandestino de Dilma Rousseff, 2606iolanda@gmail.com, e lembrou que mensagens não enviadas permanecem salvas pelo Google no rascunho, podendo ser descobertas com mandados de busca e apreensão.
Coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, Pablo Cerdeira explicou também o procedimento necessário para rastrear redes e computadores a partir dos quais os acessos foram feitos.
"O Ministério Público pede uma ação cautelar para o Google dizer quais IPs estavam vinculados a essa conta (de e-mail). IP é o número único de conexão para internet, que é mais ou menos igual ao CEP. O Google vai informar isso. Depois, para saber qual computador estava conectado, vão precisar de outra ordem contra provedores de conexão."
Como comentou Paulo Celso Pereira em outra matéria do jornal:
"O Google certamente teve por algum período os registros dos IPs que acessaram a fatídica conta de e-mail, com dia e hora em que ela foi utilizada. Se for verdade o que está na delação, provavelmente entre esses endereços estão os usados pelas redes que atendiam aos palácios da Alvorada e do Planalto. E o serviço de processamento do governo, por sua vez, pode saber inclusive qual máquina foi usada."
Dilma deve estar mesmo bolada.