segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

POR QUE TEMER "RESSUSCITOU" MORAES PARA O STF

O Antagonista apurou que Michel Temer, durante o fim de semana, foi muito pressionado para nomear Mauro Campbell, do STJ, para o STF.
Mauro Campbell é Renan Calheiros.
Diante dessa pressão, e das reservas quanto a Ives Gandra Martins Filho manifestadas por pessoas do seu entorno e também do Supremo, Michel Temer "ressuscitou" o nome de Alexandre de Moraes.
Cármen Lúcia pode não ter gostado, mas Alexandre de Moraes foi a menos danosa das alternativas que estavam sendo cogitadas no fim de semana.

TEMER INDICA MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES PARA VAGA DE TEORI NO STF

Com indicação, atual ministro da Justiça e Segurança Pública será submetido a uma sabatina no Senado e, se tiver o nome aprovado pelo plenário, ocupará vaga deixada por Teori Zavascki.

O porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, informou que 
o presidente Michel Temer indicou nesta segunda-feira (6) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Alexandre de Moraes, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).Moraes foi indicado para ocupar a cadeira deixada por Teori Zavascki, que morreu no mês passado.
Com a indicação, Alexandre de Moraes será submetido a 
uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado - 
os integrantes do colegiado ainda não foram definidos, mas a 
expectativa do presidente da Casa, Eunício Oliveira, é que a 
comissão seja instalada nesta quarta (8).
Em seguida, se a comissão aprovar o nome do ministro, a 
indicação será votada pelo plenário do Senado.
Alexandre de Moraes tem 49 anos, é filiado ao PSDB e foi 
secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo no 
governo Geraldo Alckmin.
Pela lei atual, um ministro do Supremo pode ocupar uma 
cadeira no tribunal até completar 75 anos de idade, quando 
deverá se aposentar compulsoriamente.
O STF é composto por 11 ministros, mas, desde a morte de 
Teori Zavascki, vem funcionando com dez ministros.
Nesta segunda, antes de o governo oficializar a indicação 
para o STF, Moraes se reuniu com o presidente Michel 
Temer no Planalto.

Atuação no Ministério da Justiça

Moraes deixou a Secretaria de Segurança Pública de São 
Paulo em maio do ano passado, quando passou a comandar 
o Ministério da Justiça, a convite do presidente Michel 
Temer - à época, Temer havia assumido o governo no lugar 
de Dilma Rousseff.
Ao assumir o Ministério da Justiça, Moraes passou a atuar, 
ao lado de outros ministros, em ações para garantir a segurança 
na Olimpíada do Rio de Janeiro.
À época, Moraes anunciou, por exemplo, uma operação da 
Polícia Federal que prendeu dez suspeitos de planejar 
terrorismo no evento esportivo.
Em setembro, o ministro se envolveu em uma polêmica em 
relação à Operação Lava Jato. No dia anterior à prisão do 
ex-ministro petista Antônio Palocci, Moraes havia dito em 
Ribeirão Preto (SP) que haveria mais operação da Polícia 
Federal naquela semana.
"Teve a semana passada [operação] e esta semana vai ter mais, 
podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão 
se lembrar de mim", disse o ministro na ocasião.
A fala de Moraes gerou uma repercussão negativa, a ponto de 
a Comissão de Ética Pública da presidência abrir um processo
para apurar a conduta do ministro - o caso foi arquivado.

Crise carcerária

Desde o início deste ano, a pasta comandada por Moraes 
ficou em evidência no noticiário com a crise do sistema 
prisional.
As diversas rebeliões em presídios do país, que resultaram 
em dezenas de mortes de presos, levaram o ministro a visitar 
cidades onde havia ocorrido os motins e a autorizar homens 
da Força Nacional a fazer a segurança nos estados em situação 
mais emergencial.
Também em decorrência das rebeliões, o ministro anunciou o 
Plano Nacional de Segurança, que já vinha sendo elaborado 
entre o Ministério da Justiça e outros órgãos do governo. O 
plano tem medidas em três áreas consideradas cruciais pelo 
governo: o comabte a homicídios, combate ao tráfico e ao 
crime organizado, e a modernização do sistema prisional.
Na semana passada, Moraes viajou para Natal e Aracaju 
para iniciar ações do plano nessas duas capitais, consideradas 
em situação mais emergencial pelo governo.

Lava Jato

Embora tenha sido indicado por Temer para ocupar a vaga de 
Teori Zavascki, Alexandre de Moraes, se tiver o nome 
aprovado pelo Senado, não herdará a relatoria dos 
processos relacionados à Operação Lava Jato na Corte.
Isso porque, na semana passada, o ministro Luiz Edson 
Fachin foi sorteado novo relator. Se vier a ocupar a vaga no 
Supremo, Moraes, entretanto, será o revisor dos processos.

Perfil

Formado em 1990 pela Faculdade de Direito da Universidade 
de São Paulo (USP), onde também é professor associado 
desde 2002, Alexandre de Moraes teve uma carreira política 
de ascensão rápida, tendo atuado como secretário municipal 
de Transportes da cidade de São Paulo (de 2007 a 2010), e 
secretário estadual do governador de São Paulo, Geraldo 
Alckmin, em duas pastas: de Segurança Pública (2014 a 2015),
 e da Justiça e da Defesa da Cidadania (2002 a 2005).
Concluiu doutorado em Direito pela USP em 2000 e atuou 
também como professor da Universidade Presbiteriana 
Mackenzie e das Escolas Superior do Ministério Público de 
São Paulo e Paulista de Magistratura. Atualmente, sua 
inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) São 
Paulo está como "inativa, sob licença".
Pouco antes de assumir a Secretaria da Segurança, em 2014, 
Moraes defendeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente
 da Câmara dos Deputados, em uma ação sobre uso de 
documento falso em que conseguiu a absolvição do 
peemedebista. Cunha teve o mandato cassado e está 
preso preventivamente em Curitiba (Paraná), no âmbito 
da Operação Lava Jato.
Ainda como advogado, Alexandre de Moraes atuou em 
processos da área civil da Transcooper, uma cooperativa 
investigada pela Polícia Civil e o Ministério Público de São 
Paulo como suspeita em movimentações de lavagem de 
dinheiro e corrupção engendrado envolvendo a facção que 
atua dentro e fora dos presídios de São Paulo, o PCC 
(Primeiro Comando da Capital). À época, a banca de 
advocacia dele havia renunciado aos processos quando 
assumiu cargos públicos.
Iniciou sua carreira como promotor de Justiça no Ministério 
Público de São Paulo em 1991, cargo que exerceu até 2002, 
quando foi indicado por Alckmin secretário da Justiça e da 
Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, cargo que 
deixou em maio de 2005, quando foi eleito para o Conselho 
Nacional de Justiça (CNJ).

via G1

OS MÉRITOS DE LULA. DA ORIGEM HUMILDE ATÉ A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Trapaceiro não tem mérito

Muitos defendem a figura do ex-­presidente Lula sob o argumento de que se trata de uma pessoa de origem humilde que alcançou o mais alto posto da nação. O próprio Lula gosta de se vangloriar de sua falta de instrução, de seu passado pobre, como se isso fosse algo desabonador. 

Para queles que defendem que há algum mérito no fato de Lula ter conseguido chegar à Presidência da República, vale lembrar que trapaceiros não têm mérito. Desde um atleta até um empresário. Mesmo considerando o ambiente político, meio em que a habilidade em enganar as pessoas é algo que pode ser reconhecido como um talento entre seus pares, o mérito fica restrito aos bandidos do meio político. E olha que não são poucos. 

Não há mérito onde há trapaça. Onde falta honestidade, ética, moral e caráter. Um atleta que faz uso de doping para vencer seus adversários pode até ganhar a medalha de ouro, mas no fundo de sua consciência, ele sabe que não é o melhor, que foi desonesto, que usou de subterfúgios torpes apenas para experimentar algo que não era merecedor. Quando o doping vem à tona, vem a vergonha. a humilhação e a perda da medalha e dos títulos obtidos por meio de trapaças. 

Um postulante a uma vaga numa escola de medicina que frauda o vestibular é na verdade um bandido corruptor dos meios de acesso disputados por outras pessoas que se esforçaram para conseguir a vaga. Ele pode até se tornar um médico, mas não haverá nenhum mérito nesta conquista fruto de uma trapaça. Ao ser desmascarado, vem a vergonha, a humilhação e a punição, com a cassação de seu registro de médico. 

Um empresário bem sucedido costuma ser admirado por todos na sociedade. Mas não há mérito algum para aqueles que trapaceiam, que roubam no peso, que manipulam dados, que forjam resultados, que caluniam seus concorrentes, que adotam práticas ilícitas, que vendem produtos de má qualidade, nocivos e maléficos apenas visando o lucro fácil. Vejam o exemplo do ex­-bilionário Eike Batista, que criou um conglomerado de ilusões identificado com a letra "X". O farsante usou de artifícios ilegais para obter vantagens, vendeu ações de uma empresa sem extrair uma gota sequer de petróleo e ostentou riqueza como se dela fosse merecedor. O trapaceiro agora está em cana e terá que entregar outros trapaceiros, inclusive o Lula, para conseguir se livrar de passar o resto da vida na cadeia. 

Lula chegou à Presidência da República financiado por dinheiro sujo de grupos de interesses obscuros. Lula caluniou e difamou adversários, fechou acordos com políticos corruptos de todo o país e se aliou a empreiteiros criminosos que roubaram verbas até de hospitais. Ao chegar à Presidência, Lula aparelho a máquina pública e distribuiu cargos nas estatais e bancos públicos a comparsas comprometidos com um ambicioso e duradouro plano de poder. Para permanecer no cargo, Lula lançou mão de todos os artifícios e alianças espúrias e usou dinheiro roubado da Petrobrás em suas campanhas. Se há algum mérito nisso tudo, há entre bandidos do mesmo calibre. Entre pessoas de bem, o nome disso é trapaça. E como todo trapaceiro tem o fim que merece, o Brasil aguarda o momento em que Lula pague pelos erros que cometeu.

via Imprensa Viva

ARTISTAS PETISTAS NÃO DERAM AS CARAS NO VELÓRIO DE MARISA. QUEREM SE DESCOLAR DO PT E DE LULA COM O FIM DAS MAMATAS DA LEI ROUANET
O velório de Marisa Letícia foi marcado pela ausência de praticamente todos os artistas petistas que deram suporte midiático aos governos do PT ao longo dos últimos 13 anos. Enquanto discursava, os olhos do ex-­presidente Lula vasculhavam a multidão em busca de algum artista ou celebridade petista, mas só enxergava militantes do PT de São bernardo do Campo e membros do sindicato dos metalúrgicos da cidade. 

Durante os cerca de 40 minutos que falou, logo depois de uma cerimônia ecumênica presidida pelo bispo emérito da diocese de Bauru, dom Dom Angélico Sândalo Bernardino, Lula também não notou a presença de nenhum chefe de Estado ou político de projeção nacional. 

“Eu vou continuar agradecendo à Marisa, até o dia que eu não puder mais agradecer, o dia em que eu morrer. Espero encontrar com ela, com esse mesmo vestido que eu escolhi para colocar nela, vermelho, para mostrar que a gente não tinha medo de vermelho quando era vivo, e não tinha medo de vermelho quando morre”, disse Lula, numa referência aos candidatos do PT que optaram por "cores diferentes" na última eleição de outubro. 
Quanto a ausência de artistas petistas famosos, como Chico Buarque, Camila Pitanga, Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, entre outros, Lula não fez nenhum comentário. Os artistas petistas também estão evitando tecer críticas contra o juiz Sérgio Moro e a Lava Jato. Muitos foram impactados pelo ativismo político em favor dos governos corruptos do PT e estão sentindo o repúdio da opinião pública onde dói mais: na bilheteria de seus espetáculos.

via Imprensa Viva
MARINA SILVA TAMBÉM RECEBEU MEIO MILHÃO DE REAIS DE EIKE BATISTA. O MESMO VALOR DADO A DELCIDIO DO AMARAL
A ex-­petista Marina Silva recebeu R$ 500 mil reais do ex-­bilionário Eike Batista durante sua campanha presidencial de 2010. A ex-­senadora recebeu o mesmo valor que o ex-­senador petista Delcídio do Amaral, que também embolsou R$ 500 mil reais em doações feitas por Eike a políticos considerados "estratégicos" para seus negócios. 

Em 26 de maio de 2016, quando se prontificou a ir voluntariamente até a sede da força­-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, para prestar depoimento, o empresário Eike Batista assim explicou aos procuradores Robson Pozzobon e Júlio Carlos Motta Noronha, do Ministério Público Federal, a razão de fazer generosas doações a campanhas políticas: “Fazia isso constantemente como brasileiro, essa é minha contribuição politica, quero que a democracia flua”. 

No caso do ex­-governador do Rio, Sérgio Cabral, a Polícia Federal já sabe que o que flui mesmo foi um grande esquema de propinas em troca de vantagens ilícitas. Na ocasião em que prestou depoimento à PF, o empresário posou de bom moço, de patriota: “Minha cultura é de fazer a coisa certa”, garantiu, contando que os investigadores jamais descobririam que ele pagou 16,5 milhões de dólares em propina a Sérgio Cabral.

via Imprensa Viva
EDSON FACHIN PODE HOMOLOGAR DELAÇÃO DE PEDRO CORRÊA E SEPULTAR DEFINITIVAMENTE TODOS DO PT
Uma das delações mais bombásticas feitas durante a Operação Lava Jato, a do deputado Pedro Corrêa, pode ser retomada e homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que se tornou o novo relato da Lava Jato no Supremo, após a morte do ministro Teori Zavascki. 

Ainda não se sabe os motivos que tenham levado Teori a protelar tanto a delação do ex­-deputado federal Pedro Corrêa (ex­PP­PE), mas o fato é que ele foi o primeiro a apontar o ex-­presidente Lula como o pai do petrolão e o chefe da organização criminosa que vitimou a Petrobras desde os primeiros meses do governo PT em 2003. 

Pedro Corrêa confirmou em trecho de sua delação que, "no curso Governo LULA, afirma que os cargos de gerência, diretorias e superintendências regionais foram ocupados pelos "companheiros do LULA"

O ex-­deputado também confirmou que " Os cargos públicos nos Estados, como delegacias de Ministérios, estatais, etc., que usualmente eram objeto de divisão com outros partidos, mas que no governo LULA foram todos ocupados por pessoas vinculadas ao PT e à CUT" Segundo Corrêa, isso teria trazido dificuldades para o Presidente LULA, que não pôde utilizar estes cargos para negociar o apoio ao governo. Teria sido nesta época que o ex-­ministro José Dirceu entrou em cena para fazer os arranjos de cargos na Petrobras entre PP e PMDB, mas Corrêa confirmou que a palavra final sempre coube ao ex­-presidente LULA. 

No pacote de primeiras decisões que o novo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, terá de tomar está a homologação da delação premiada do ex­ deputado federal Pedro Corrêa (ex­-PP­PE). Este é mais um motivo de pânico para Lula, Dilma e o PT. São 70 volumes com material capaz de incriminar dezenas de membros do partido. 

via Imprensa Viva