quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Senadores e deputados deveriam ser presos por “pautas-bombas” em fim de mandato

Senadores da República e Deputados Federais que estão aprovando pautas-bombas ao apagar dos mandatos neste final de 2018, criando despesas multibilionárias para os já surrados cofres públicos dos cidadãos brasileiros pagadores de impostos a partir de 2019, deveriam ser PRESOS sob acusação de CRIME DE RESPONSABILIDADE, com confisco de bens para ajudar a custear as despesas que eles criminosamente estão criando em tempos tão difíceis.
Para esses vagabundos, só as punições mais severas serão capazes de dar jeito e mudar alguma coisa neste País.
#Canalhas!
texto por Helder Caldeira, Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista
(via Jornal da Cidade)

FHC: Bolsonaro “faz parte das forças raivosas”

Fernando Henrique Cardoso disse hoje que Jair Bolsonaro “faz parte das forças raivosas”, publica O Globo.

Em palestra na Fecomércio de São Paulo, foi questionado se o presidente eleito poderia aproveitar o apoio popular para conter a oposição raivosa.

“É difícil, porque ele faz parte das forças raivosas. Eu não gosto disso, mas o Brasil ficou raivoso”. Depois, disse que Bolsonaro mudou de atitude.

“Começou a entender que tem que ter uma coisa que junte as pessoas. Tomara que continue por aí”.

Bolsonaro está sob ‘grave ameaça’, diz Mourão

O general Hamilton Mourão disse em entrevista a Rodrigo Rangel e Eduardo Barretto, da Crusoé, que Jair Bolsonaro está sob “grave ameaça”, segundo informes dos serviços de inteligência.

De acordo com o vice-presidente eleito, esses informes apontam a existência de planos para matar Bolsonaro com atiradores de elite e carros-bomba –inclusive com a participação de grupos terroristas estrangeiros.

Mourão falou ainda sobre o caso de Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Disse que, caso se trate de uma caixinha no gabinete do senador eleito, terá sido uma “burrice ao cubo”.

(Com informações da Crusoé)

“Se algo estiver errado, que paguemos a conta”, diz Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro disse que está disposto a pagar, se as investigações encontrarem algum “erro” nas movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio Bolsonaro.

“Eu não sou investigado. O meu filho Flávio Bolsonaro não é investigado. E pelo que me consta esse ex-assessor nosso será ouvido pela Justiça na semana que vem. Onde a gente espera, obviamente, que ele dê os devidos esclarecimentos para o que vem acontecendo. Agora, se algo estiver errado, que seja comigo, com meu filho, com o Queiroz, que paguemos aí a conta deste erro, que nós não podemos comungar com erro de ninguém”, disse.

Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil!

Para não esquecermos o valor da conquista eleitoral que o país obteve nas urnas neste histórico ano de 2018, é indispensável relembrarmos o pernicioso conjunto de episódios históricos que nos conduziu até aqui.
No dia 15 de novembro de 1889, a coroa, o povo e a identidade brasileira sofriam o primeiro burlesco golpe de sua história como nação independente. Deodoro da Fonseca, Quintino Bocaiuva, Benjamin Constant e sua trupe de positivistas da praia vermelha engendravam o que metamorfosear-se-ia numa cataclísmica hecatombe, delirantemente romantizada em epopeica redenção nacional das garras da ímpia família imperial. Os capítulos seguintes desta nauseabunda trama todos nós conhecemos: após o efêmero e enfermiço período Deodorístico, o show de aberrações protagonizado pelo sanguinolento governo de Floriano Peixoto abriu com vivas e honras nossa enternecedora história republicana.  
Em novembro de 1930, mais precisamente às 15 horas do dia primeiro, assaltava o poder Getúlio Vargas, introduzindo assim o segundo golpe de estado nas constrangidas páginas da biografia política nacional. Durante obscuros e perturbadores quinze anos, Vargas acaudilhou o país entre o período do dissimuladamente denominado ‘Governo Provisório’, o período não menos sarcasticamente batizado de ‘Governo Constitucional’ e o mefistofélico ‘Estado Novo’ que de novo teve muito porcamente o nome, e nada mais.
Mais tarde, em 1945, por meio do voto direto, Getúlio Vargas conquista sua eternização de três anos e meio no Palácio do Catete, estendendo aos limites do impossível o segundo movimento ideológico-revolucionário da tão cambaleante e jovial república. 
No dia 1º de abril de 1964, nossa arlequinada republiqueta sofria sua terceira amotinação, desta vez concebida como um contragolpe ao avanço comunista, tão necessário como o antibiótico que debela uma ardente infecção e tão temerário quando mal administrado é. Talvez, desde 1889, a primeira oportunidade de despoluir o governo de pseudo-ideologias, o contragolpe ou a contrarrevolução de 64 revelou-se um colossal fiasco. Após mais de 20 anos no poder, os militares entregaram nas gostosas mãos dos comunistas um país pronto para a implementação da hegemonia cultural de Antonio Gramsci: um estado aparelhado, uma capital distante do povo e um povo carecido e ávido por um santificado estado provedor de tudo. Foi a combinação perfeita.  
Em 22 de setembro de 1988, é aprovada na Assembleia Nacional Constituinte a Constituição Federal de 88. É a glória do partido comunista. Alinhavada ideologicamente com as ditaduras sul-americanas e com a Internacional Comunista, a liderança política brasileira, já muito bem afeiçoada à implementação da hegemonia cultural gramsciniana, inicia aquele que se tornaria o período mais calamitoso para a identidade nacional brasileira, o período do aparente infindável e absoluto poder da esquerda social-democrata. No dia 1º de Julho de 1990, esse desígnio é estruturado em movimento coordenado internacional, fetidamente instrumentado sob nossos narizes pela longânime cúpula comunista latino-americana: Fidel Castro, Hugo Chávez, Lula da Silva e Manuel López Obrador. Este movimento é intitulado ‘Foro de São Paulo’. É iniciada aí a apocalíptica caminhada rumo ao terror, à violência, ao nebuloso estado de coisas que só uma sociedade completamente desorientada, olvidada, arruinada, alheia aos seus valores vitais é capaz de conquistar. Assim é posto em prática o 4º e mais atroz golpe já sofrido na história brasileira.
Após 129 anos de incontáveis infelicidades, inconcebíveis desperdícios de vidas e faraônicos projetos de poder, finalmente, a República Federativa do Brasil tem a oportunidade de iniciar seu primeiro governo de caráter verdadeiramente conservador e comprometido com a restauração dos valores e da identidade nacional. Como muito bem escrito por Evaristo da Veiga em 1822: Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil!

texto por Alain Ibrahim, pesquisador, escritor e colunista do site Conexão Política

A melhor notícia do dia: Comissão Especial da Câmara aprova PEC do fim do foro privilegiado


Após uma batalha de anos da sociedade, a comissão especial da Câmara Federal finalmente aprovou a Proposta de Emenda à Constituição que prevê o fim do foro privilegiado para políticos. Trata-se de um momento histórico e é, de longe, uma das melhores notícias que poderia surgir desta legislatura do Congresso, tão marcada por escândalos de corrupção. A PEC 333/17 foi aprovada por unanimidade, em votação simbólica e relâmpago na Comissão da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira, 11.

Originalmente presentada pelo senador Alvaro Dias (Podemos/PR), o projeto determina que autoridades que possuem atualmente foro privilegiado poderão ser processadas e julgadas em primeira instância, caso cometam crimes comuns. Além disso, poderão ser presas após condenações em segunda instância.

Apenas os presidentes dos três poderes, os presidentes da Câmara e do Senado poderão contar com a prerrogativa. No Brasil, cerca de 33,3 mil autoridades ficam sem foro, com a aprovação da proposta, que deve ser votada na Câmara dos Deputados na próxima legislatura. A partir da votação na Câmara, o político passa a ser tratado pela Justiça da mesma forma que um cidadão comum. Poderá ser processado e preso por crimes comuns, sem poder contar mais com a lentidão das instâncias superiores. O foro privilegiado funciona em alguns casos como garantia de impunidade, pois muitos crimes de políticos acabam prescrevendo antes de serem julgados.

“Infelizmente o foro privilegiado era instrumento arcaico, obsoleto, presente em nossa Constituição federal. E nós conseguimos avançar e evoluir, para que ele não signifique uma blindagem aos atos ilícitos cometidos pelas autoridades dos três poderes. Se o desafio que a nação brasileira nos deu nas urnas foi combater a corrupção, combater a impunidade é o primeiro passo”, disse o relator da PEC, deputado Efraim Filho (DEM-PB) ao site O Antagonista.

Líder do PT quer mais flexibilidade para empregar apadrinhados

Os deputados se preparam para, no apagar das luzes desta legislatura, encherem de apadrinhados os gabinetes das lideranças dos partidos.

Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, propôs à Mesa Diretora uma resolução para redistribuir livremente cargos e funções, registra O Antagonista.

Na prática, o petista quer mais liberdade para que ele e outros líderes possam empregar sua turma sem serem incomodados.

A indecorosa proposta precisará ser aprovada no plenário. O Antagonista soube que a intenção é incluí-la na pauta desta semana.

Mais uma dobradinha de Pimenta com Rodrigo Maia?

Bolsonaro quer desarquivar seu processo contra Jean Wyllys

Jair Bolsonaro pediu a Celso de Mello para desarquivar seu processo contra Jean Wyllys, que foi engavetado por ter sido apresentado fora do prazo.

“No recurso”, diz O Globo, “a defesa contra-argumenta que respeitou o prazo. Também afirma que, mesmo que isso não tivesse ocorrido, a culpa foi de uma empresa estatal, os Correios, que demoraram para enviar os documentos ao STF.”

Marco Aurélio sobre Aécio: “Inexistem elementos objetivos acerca do risco de abandono do país”

O Antagonista registrou que a PF pediu a prisão domiciliar de Aécio Neves.

A PGR não concordou. Nem Marco Aurélio Mello, que disse não ter identificado elementos para imposição de medidas cautelares contra o senador tucano.

Para o ministro, não cabe aos investigadores “partir-se da capacidade intuitiva”.

Ele escreveu em sua decisão, segundo registro do Jota:

“Quanto à representação por aplicação de medidas cautelares da prisão, tem-se impropriedade. Relativamente ao investigado, Aécio Neves, não há dados concretos, individualizados, a demonstrarem a indispensabilidade das medidas pretendidas. O órgão acusador, ao manifestar-se, destacou que a situação de plena liberdade do investigado não representa risco à ordem pública. Descabe partir-se da capacidade intuitiva, olvidando-se que a presunção é de postura digna, ante o fato de o investigado estar submetido aos holofotes da Justiça.”

Quanto ao recolhimento do passaporte de Aécio, Marco Aurélio afirmou que “inexistem elementos objetivos acerca do risco de abandono do país, havendo elos com o Brasil”.