sábado, 21 de abril de 2018

Petistas cobram do Congresso por despesas que tiveram para protestar contra prisão de Lula


O grupo de parlamentares do PT que participou dos protestos contra a prisão do ex-presidente Lula quando o petista se refugiou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo entre os dias 5 e 6 de abril querem que o contribuinte pague pelas  despesas que tiveram.

Entre os parlamentares que apresentaram a cobrança ao Congresso Nacional, estão o senador Humberto Costa (PT - PE), a deputada Maria do Rosário (PT- RS), o deputado Sibá Machado (PT - AC), Nelson Pellegrino (PT - BA),  Paulo Teixeira (PT - SP),  Vicente Cândido (PT - SP) e o deputado Marco Maia (PT - RS), segundo o Estadão.

Para se ter uma ideia, apenas o senador Humberto Costa (PE) gastou do dinheiro do Senado R$ 1.463,78 em bilhetes aéreos nos dias em que esteve ao lado de Lula na sede do sindicato. O petista disse, via assessoria, que viajou a São Paulo “no exercício das suas atividades parlamentares”.

Entre os reembolsos cobrados pelos petista, há despesas de pedágio, abastecimento de veículos, táxi e Uber, passagens aéreas compradas às vésperas do voo, pão de queijo, refeições e lanches. A publicação informa que além destes, os demais parlamentares do PT ainda tem 90 dias para apresentar pedidos de reembolso ao Congresso.

Ouvido pelo Estadão, o economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas, afirmou que é discutível enquadrar como atividade parlamentar despesas com atos em defesa de Lula ou visitas ao petista na cadeia. “A verba é pública e tem que ser usada no exercício da atividade parlamentar”, disse. “As notas podem ser legítimas, o problema é a finalidade. Até que ponto os parlamentares estão dentro do exercício da atividade parlamentar quando estão indo visitar um condenado, cujo processo legal foi cumprido?"

José Dirceu já tem data para ir em cana. Petista já foi notificado pelo TRF-4 sobre condenação a 30 anos e 9 meses de prisão


O ex-ministro José Dirceu já pode fazer as contas de quantos dias faltam para ir em cana novamente. O petista já foi notificado pelo  TRF-4  (Tribunal Regional da 4.ª Região de Porto Alegre) sobre as etapas finais da jurisdição em segunda instância de seu processo, no qual foi condenado a  de 30 anos e 9 meses de prisão.

O TRF-4 publicou o acórdão do julgamento dos embargos infringentes do petista nesta sexta-feira, 20, um dia depois da 4ª Seção do mesmo Tribunal ter negado um recurso apresentado pela defesa de Dirceu.

A partir desta data, abre-se o prazo de dez dias corridos mais dois dias (que não podem cair em fim de semana e feriado) para que a defesa do petista apresente o último recurso cabível, no caso, os embargos de declaração que não alteram em nada o resultado do julgamento e a decisão sobe o início da execução da pena do condenado.

Como o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, negou um pedido de liminar no qual a defesa de Dirceu pedia para que seu cliente não fosse preso ao final da jurisdição no TRF-4, a previsão é a de que o ex-ministro petista volte para a cadeia antes do final de duas semanas.

Assim como ocorreu com o ex-presidente Lula, o  TRF-4 notificará o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo na primeira instância, a quem caberá decretar a prisão de Dirceu. 

Bretas dá a volta em Gilmar e vida de Cabral fica ainda mais complicada

O ex-governador Sérgio Cabral, homem que usou e abusou das farras com o dinheiro público e que tem enorme responsabilidade pela atual situação do Rio de Janeiro, mesmo na condição de presidiário, conseguia um tratamento extremamente diferenciado, em Benfica.
O juiz Marcelo Bretas tentou acabar com essas regalias, determinando a sua transferência para o presídio federal de Campo Grande (MS).
O ministro Gilmar Mendes não permitiu e acatou recurso da defesa de Cabral, mantendo-o no aconchegante presídio de Benfica.
Algum tempo passado e com a continuação das denúncias sobre as benesses de Cabral, como ele é réu também em Curitiba, o juiz Sérgio Moro determinou a sua transferência para a capital paranaense.
Na época, Gilmar estava de férias e não teve quem socorresse o ex-governador, que acabou sendo transferido.
Tão logo retornou das ‘merecidas’ férias, Gilmar já tinha em sua mesa um novo recurso de Cabral, pedindo o seu retorno para o Rio.
Prestativo, novamente Gilmar deferiu.
Todavia, como a nova decisão não explicitava o presídio, Bretas deu a volta em Gilmar e mandou Cabral para Bangu 8.
Na nova morada, Cabral não tem qualquer regalia e é tratado como preso comum, em condições bem mais duras do que em Curitiba.
Só sai da cela por duas horas diárias.
Em Benfica, por exemplo, as celas abriam às 8h, fechavam às 18h e ele circulava pelo presídio o dia inteiro.
Se deu mal...

E o  ministro certamente se sentiu panaca...

CONTRA OS FATOS, OS CHAVÕES

Não era incomum, nos meus tempos de escola primária, que algum colega mais irrequieto fosse obrigado a perder o recreio escrevendo no quadro negro uma centena de vezes: “Não devo conversar durante as aulas”. Quando retornávamos, o coitado ali estava, solitário, infeliz e sujo de giz, contemplando o produto de sua desgraça, convencido de que em boca fechada não entra mosca.
Os que nos querem convencer de que as idéias marxistas funcionam fazem bom uso da insistente repetição dos seus chavões. Um deles afirma que “as desigualdades sociais são fruto desse modelo concentrador que aí está”. Ou seja, elas decorreriam da economia de mercado, do direito à propriedade privada, da liberdade de empreender, do tal capitalismo. Apontam a miséria da África e da Ibero-América como resultado desse “modelo” explorador e desumano. Repita-se isso até a exaustão e você não duvidará de que os africanos eram ricos, prósperos, poderosos e bem nutridos até a chegada das desgraças ocidentais e que norte-americanos, europeus, japoneses, canadenses e australianos vivem à custa das esplêndidas riquezas sul-americanas.
Acreditaremos, também, que nossos projetos com vistas à prosperidade nacional, conduzidos por longa e estável série de governantes sábios, prudentes e dedicados ao uso lúcido e honrado dos recursos públicos, sob um sistema de governo e uma ordem constitucional moderna e eficiente, só fracassam por causa da ganância externa. Pela insistente repetição, assumiremos como verdadeiro que todo o bem que afanosamente fazemos por nós mesmos tropeça em coisas satânicas como Consenso de Washington, Clube de Paris, FMI, G7, G8, Escola de Chicago, Fórum de Davos e outras sinistras conjunções empresariais ou zodiacais.
Para que a culpa possa ser atribuída “a esse modelo que aí está”, é preciso jamais mencionar a concentração de riqueza do antigo Egito, de certas dinastias chinesas, do Indostão, do Império Romano, dos barões medievais, dos comerciantes venezianos e genoveses, dos banqueiros surgidos no Renascimento. É preciso esquecer que a fome era endêmica na Europa em pleno período colonial e assim permaneceu até meados do século passado. E é preciso, principalmente, jogar nas sombras da ignorância dois fatos essenciais: 1º) que foi precisamente sob o regime das economias de mercado e com o surgimento das democracias constitucionais que a renda passou a ser mais bem distribuída entre os cidadãos; e 2º) que o modelo mais radicalmente oposto a “esse que aí está” somente gerou opressão, corrupção, genocídio e miséria. Mas essas são coisas que ninguém diz e ninguém repete.

artigo de Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras,  arquiteto, empresário e escritor 

Sem dinheiro e prestes a fechar as portas, Instituto Lula 'transfere' funcionários para PT e CUT

O sobrado localizado em uma rua tranquila, a poucos metros do Museu do Ipiranga, em São Paulo, já foi o centro de convergência dos principais líderes políticos do País. Em suas salas, decoradas com posteres e fotos que louvam o socialismo, já passaram grandes empresários, artistas e intelectuais. Hoje, o imóvel que abriga o Instituto Lula parece um deserto. 


Na última semana, a reportagem da revista IstoÉ acompanhou a movimentação e constatou que pouco mais de dez pessoas entram e saem do sobrado diariamente. Um deles é Paulo Okamotto, o presidente da instituição que, atolada em dívidas, vive seu ocaso. Antes da prisão de Lula, a movimentação de petistas e aliados ainda era constante no Instituto, mesmo com a Lava Jato em pleno curso. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, por exemplo, era um habitué. “Desde que o homem foi embora, acabou”. Essa é a frase repetida pelos taxistas dos dois pontos próximos. Guardadores de carros, manobristas de estacionamentos e garçons testemunham diariamente o esvaziamento do Instituto. A movimentação se restringe ao ir e vir de funcionários, em número cada vez menor, que circulam entre a sede principal e um sobrado na rua detrás também usado como escritório da entidade. O que ainda chama a atenção são os grafites na porta da garagem, que atraem olhares curiosos de quem entra ou sai do hospital situado no outro lado da rua.


Corte de funcionários

Da época das doações milionárias e das caríssimas palestras proferidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficaram apenas lembranças e alguns processos. O Instituto Lula naufraga em dívidas, operações suspeitas e bloqueios bancários e patrimoniais. Desde a terça-feira 10, a Justiça indisponibilizou cerca de R$ 30 milhões em recursos e bens da entidade, do próprio Lula, de sua empresa de eventos e palestras — a L.I.L.S. — e de Paulo Okamotto. A decisão foi tomada pela 1ª Vara de Execuções Fiscais de São Paulo com o intuito de tentar quitar as dívidas fiscais com o governo federal e comprometeu definitivamente as finanças da entidade.

Os recursos ainda disponíveis seriam suficientes para cobrir apenas os próximos dois meses, mesmo assim com drástico corte de despesas, inclusive salariais, em uma folha de pagamentos que soma R$ 490 mil mensais. Sem dinheiro para pagar funcionários, alguns foram "transferidos" para a sede do PT, para assessorias parlamentares de petistas ou até mesmo para sindicatos da CUT. Uma campanha de arrecadação disponível no site da entidade tenta recolher R$ 720 mil para manter as contas em dia até a virada do semestre. Até quarta 18, apenas R$ 163,4 mil haviam sido angariados.

Diante de tantas dificuldades, o Instituto alega, em nota, ser alvo de uma “campanha judicial e midiática” movida contra o ex-presidente. Os advogados de Lula afirmam que os bens bloqueados inexistem e tentam recurso na Justiça, já que os débitos com o Fisco estão em discussão na esfera administrativa.

Suíça indica que novos nomes vão surgir na Lava Jato

Novos nomes de pessoas implicadas na Operação Lava Jato ainda vão aparecer. Quem garante isso são os investigadores suíços que, três anos depois de iniciar inquéritos, apontam que ainda estão trocando informações sobre dezenas de contas envolvendo verdadeiras fortunas com o Brasil. Hoje, mais de cem casos criminais estão em andamento na Suíça contra eventuais implicados na Lava Jato. 

“Do ponto de vista da Suíça, o caso definitivamente não terminou”, confirmou o procurador-geral da Suíça, Michael Lauber. Questionado se isso significa que novos nomes ainda aparecerão, seu adjunto em Berna, Jacques Rayroud, deixou claro: “acho que vocês escutarão”. "Acredito que existam ainda muitas informações e muita informação a ser fornecida. Mas as trocas de dados (entre Brasil e Suíça) são muito boas. Nesse momento, acredito que o Brasil tenha tido acesso a uma grande parte", disse o procurador. 

Apesar dos avanços nos trabalhos e dos amplos elogios dos suíços aos procuradores brasileiros, Lauber insiste que cabe ao Brasil julgar e oferecer provas para que possa recuperar o dinheiro ainda bloqueado. 

“Não trabalhamos para o Brasil. Trabalhamos para a Suíça”, disse, ao justificar o fato de que um volume de R$ 2,8 bilhões continua bloqueado em contas no país europeu, três anos depois do início dos inquéritos. “Ainda temos US$ 800 milhões bloqueados. O objetivo é o de fazer a investigação. Isso significa que temos lavagem de dinheiro ou corrupção internacional. Mas precisamos ter o delito original”, disse. 

“Liberar o dinheiro não depende apenas de nós. Mas de todos os implicados e isso pode ainda durar”, indicou o procurador-geral. Além de estabelecer o delito original, a ideia é de que a informação prestada pelo Brasil permita que os suíços possam, então, entrar na história para investigar. “Não estamos aqui para duplicar o trabalho ou fazer a seu lugar. Mas para ajudar e lutar contra abuso do mercado financeiro suíço”, disse.  

Conforme o Estado antecipou nesta sexta-feira, 20, o MP suíço confirmou em um informe anual que, de uma forma geral, bloqueou mais de US$ 1 bilhão em ativos relacionados a suspeitos citados na Operação Lava Jato. Desse total, pouco mais de US$ 200 milhões foram repatriados ao Brasil. 

“O futuro desse dinheiro é o de dar de volta aos seus donos de direito, seja quem for. Mas, para isso, precisamos com certeza ajuda dos demais”, insistiu. “Não queremos esse dinheiro se ele não pertence aqui”, garantiu. 

Lauber lamentou o fato de que a força-tarefa conjunta entre Suíça e Brasil jamais ter sido formada. O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, havia fechado um entendimento com Berna. Mas, em 2016, o Estado revelou que o projeto foi bloqueado no Ministério da Justiça e acabou jamais entrando em vigor. 

Segundo Lauber, o mecanismo teria sido importante no início do processo, quando se estabelecia ainda o crime principal. Hoje, a prioridade seria menor. “Mas sempre enfatizamos a importância de um grupo conjunto”, disse. “Seria um dos primeiros casos de uso desse instrumentos para corrupção. Mas aceitamos que, neste momento, não é uma prioridade total no Brasil. Anda assim, não está totalmente encerrado”, afirmou.

Rayroud, procurador-geral adjunto, destacou o fato de que o volume de informação na Lava Jato apenas conseguiu ser lidado diante da criação de uma força-tarefa dentro do MP suíço, capaz de trazer especialistas de diferentes departamentos dentro da procuradoria. “Tivemos de nos organizar de forma diferente”, disse. Segundo ele, o grupo se reúne uma vez por semana para “gerar prioridades e estabelecer estratégias”.

Todos em Berna, porém, insistem que a cooperação com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, continua “excelente”. “Não vemos qualquer tipo de impedimento”, disse Lauber, apontando que uma missão de seu gabinete foi ao Brasil no início do ano para trocar informações e ouvir réus.  

Bancos. Parte do objetivo dos suíços em manter o processo é o de descobrir como suas instituições poderiam ter colaborado com o esquema no Brasil. Segundo Lauber, o processo está passando de uma primeira fase das investigações para também olhar para o papel dos intermediários suíços. 

Por enquanto, um processo criminal já foi aberto contra um banco suíço. Mas o MP não descarta que outros possam ser alvo de processo. 

Outro foco dos suíços é o de ampliar a cooperação para o restante da América Latina. “Esse é um caso que tocou todo o continente. Existem muitos países que estão interessados (em cooperar com a Suíça”, completou. 

Os procuradores insistem que, mesmo depois do acordo de leniência da Odebrecht em dezembro de 2016, os inquéritos continuaram e que mais de 50 pedidos de cooperação foram apresentados por governos estrangeiros para que Berna repasse dados bancários de suspeitos. Além disso, os suíços buscam informações ainda sobre operadores e gestores suíços que tenham participado do esquema.

'A impunidade não foi resolvida porque há um forte núcleo de resistência no STF', diz Gabeira

O jornalista Fernando Gabeira, em artigo publicado no jornal O Globo, diz que o combate à impunidade no Brasil esbarra na aliança entre políticos corruptos que lutam para permanecer no poder e ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo Gabeira, "Essa aliança de políticos que não dependem do voto de opinião com ministros do STF engajados na defesa da impunidade, ou embriagados nas suas teses generosas, é uma constelação difícil de ser batida".

Leia abaixo o artigo completo: 
O verão está no fim. Sinto pela temperatura da água, pelos ventos mais frios. Na Europa, segundo Hermann Hesse, há verão que tem morte súbita: uma trovoada, dias de chuva e ele não volta mais.
Não é adequado falar das estações do ano numa página de política. Elas nos remetem à passagem do tempo, aos lances da vida passada, e só servem para ressaltar a tristeza do momento no Brasil.
Caminhamos para uma eleição imprevisível não apenas por causa das pessoas que a disputam, mas também pela falta de dados sobre o que farão, caso cheguem ao poder.
Fica difícil olhar para a frente. A questão da impunidade não foi resolvida porque há um forte núcleo de resistência no STF.
Os ministros desse núcleo não consideram o caso encerrado, pelo contrário, estão dispostos a uma luta permanente, a uma guerrilha técnica para soltar os que estão presos e impedir a prisão dos que ainda estão na rua.
Lewandowski e Toffoli são simpáticos ao PT e desprezam a luta contra a corrupção, talvez pela própria análise da esquerda que a considera um fato de pé de página nos livros de história.
Gilmar Mendes não tinha essa posição, mas ao longo desses anos tornou-se um grande adversário da Lava-Jato. Na sua fúria, ele se identifica com a esquerda na medida em que quer soltar os que estão presos e, se possível, prender juízes e procuradores.
Juntam-se a eles Marco Aurélio e Celso de Mello, que parecem comprometidos com uma generosa tese jurídica e pouco se importam com suas consequências catastróficas na vida real brasileira.
Não vou repetir o mantra de que a sociedade está dividida: este mito é um bálsamo para as minorias. A sociedade apoia maciçamente a Lava-Jato e quer punição para os culpados.
Mas o que pode a sociedade contra eles? No seu delírio de mil e uma noites na Al Jazeera, Gleisi Hoffmann disse que a imprensa manda no Supremo. Sabemos que não é assim. A imprensa reflete um clamor social contra a impunidade. O próprio comandante do Exército se viu obrigado a manifestar sua opinião sobre o tema, possivelmente por sentir que o clamor também chega às suas tropas.
Mas falta a dimensão política. O sistema partidário adotou uma posição defensiva. Todas as suas energias se voltam para neutralizar a Lava-Jato. Objetivamente, joga suas esperanças nas tramas do núcleo resistente do Supremo.
Essas duas forças, o sistema político partidário (nos bastidores) e o núcleo do STF (na frente da cena) são os artífices da tentativa de bloquear as mudanças no Brasil.
Nem sempre os políticos atuam apenas nos bastidores. De vez em quando, como aconteceu agora, surge um projeto destinado a limitar investigações e a tornar mais fácil a vida dos gestores corruptos.
Essa aliança de políticos que não dependem do voto de opinião com ministros do STF engajados na defesa da impunidade, ou embriagados nas suas teses generosas, é uma constelação difícil de ser batida.
Ela significa que ainda teremos dias difíceis pela frente. O único grande problema para todos nós será o de manter a raiva popular dentro dos limites pacíficos.
Tanto juízes como políticos envolvidos na sua teia de interesses, míopes diante da realidade que os cerca, não hesitam em colocar em risco a democracia.
Alguns são muito corajosos, outros apenas irresponsáveis. Será difícil buscar o horizonte, se não resolvermos essa questão. Ela está atravessada no futuro imediato do Brasil.

Joice Hasselmann propõe ação judicial pelo impeachment de Gleisi Hoffmann e pelo fim dos benefícios do ex-presidente Lula

Em vídeo divulgado nas redes sociais, a jornalista Joice Hasselmann afirmou que pretende entrar com ações judiciais pedindo a cassação da senadora Gleisi Hoffmann e o fim dos privilégios a que Lula tem direito por ser ex-presidente. 

General 'enquadra' Lula e Gleisi em discurso contundente: 'roubaram inescrupulosamente a Pátria dos brasileiros'

O General Paulo Chagas atacou a senadora Gleisi Hoffmann, por seu vídeo, e questionou qual seria a "pátria" dos petistas: "Com certeza o Brasil não é a pátria da Sra Gleisi, nem tampouco é a do Sr Lula da Silva, já que ambos, unidos a seus comparsas dentro e fora do Brasil, roubaram inescrupulosamente a Pátria dos brasileiros".

Leia o texto do General Paulo Chagas: 
A Sra Gleisi Hoffmann pronunciou-se no canal de televisão da Al Jazeera para "denunciar" a prisão do corrupto Lula da Silva como sendo perseguição política em um processo "ilegal" que, segundo ela, dá continuidade ao "golpe" que tirou, Dilma Rousseff, a corrupta inepta, da Presidência da República.
A Procuradoria Geral da República avalia o fato, reportado em vídeo, para verificar se é o caso de caracterizá-lo como "crime de lesa-pátria".
Na letra fria da Lei de Segurança Nacional e da lógica do patriotismo, o crime está caracterizado, resta, no entanto, definir qual seria a pátria dessa senhora, ela também investigada por crime de corrupção contra o povo brasileiro, o PT? A Venezuela? Cuba? A entidade chamada Comunismo Internacional ou o Foro de São Paulo?
Com certeza o Brasil não é a pátria da Sra Gleisi, nem tampouco é a do Sr Lula da Silva, já que ambos, unidos a seus comparsas dentro e fora do Brasil, roubaram inescrupulosamente a Pátria dos brasileiros.
Roberto Requião, Lindbergh Farias, Benedita da Silva e o Comandante Stédile, do “exército” do MST, são alguns dos comparsas que complementam a apologia da violência pregada pela Sra Hoffmann, a partir de agora, até com o possível concurso do terrorismo islâmico.
Qual seria a pátria dessa gente? O Brasil, repito, certamente, não é!!!
Gen Bda Paulo Chagas

Funkeira do hit ‘Tô usando crack’ é pré-candidata pelo PCdoB do Rio

A funkeira MC Carol, famosa pelas músicas "Minha vó tá maluca" e "Tô usando crack", lançou-se nesta semana pré-candidata a deputada estadual pelo Rio de Janeiro. Recém-filiada ao PCdoB e acostumada a utilizar as redes sociais, ela tem postado fotos com membros do partido em sua conta no Instagram.

Durante cerimônia plenária de prestação de contas da deputada federal Jandira Feghali na quinta-feira, 19, Mc Carol afirmou: "Sou negra, favelada e isso incomoda muita gente. E entro na política, sim, para defender vidas negras e a juventude da periferia. Jandira me ajudou muito depois que sofri uma tentativa de homicídio e sua luta hoje também é minha luta. Obrigada pelo que você faz ao Brasil."

Jandira Feghali define como "importante" a chegada de MC Carol ao cenário político. "É uma jovem que passou muitas dificuldades. É importante que nesse momento tão adverso da política ela venha para a luta parlamentar com temas relevantes como a violência contra a mulher e o racismo", disse.

Em 2016, a cantora chamou atenção com a canção "Delação premiada", que traz o trecho "Bandido rico e poderoso tem cela separada, tratamento vip e delação premiada", em crítica a diferença no tratamento da polícia ao lidar com infratores de favelas e com os criminosos da Operação Lava Jato.

Lula comanda o PT de dentro da cadeia

Marcola lidera o Comando Vermelho de dentro da cadeia.

Lula faz o mesmo com o PT.

José Dirceu explicou à Folha de S. Paulo:

“Daqui a 60 dias, o Lula vai tomar a decisão do que fazer, consultando a executiva, os deputados.”

Sua entrevistadora perguntou:

“Como ele fará uma consulta de dentro da prisão?”

José Dirceu respondeu:

“Da prisão você consulta quem quiser. Lula vai transferir de 14% a 18% de votos para o candidato que ele apoiar.”

A repórter insistiu:

“De dentro da prisão?”

O criminoso condenado pela Lava Jato a 30 anos de cadeia confirmou:

“É a coisa mais fácil que tem. É só ele falar o que ele pensa.”

O isolamento de Gilmar Mendes

Gilmar Mendes se afastou – ou foi afastado – de Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Raquel Dodge e, ultimamente, de Dias Toffoli.

Só lhe restou Michel Temer.

Mas o presidente da República já foi aconselhado a se distanciar dele, segundo o site O Antagonista.

Temer desafia torcida organizada pelo fracasso: "Bater no governo é fácil. Quero ver fazer"


O presidente Michel Temer, reconhecido como um homem afável, zeloso pela Constituição e pelo equilíbrio entre as Instituições do país, é também um político duro e inflexível em suas determinações, asseguram interlocutores. Influente e respeitado pela Cúpula das Forças Armadas, Temer enfrentou interesses poderoso no país, contrariando décadas de privilégios de sindicalistas, meios de comunicação, artistas, movimentos sociais, setores da imprensa, do Judiciário e do Ministério Público Federal, habituados pelos governos petistas ao acesso fácil ao dinheiro do contribuinte.

Um dos principais interlocutores do presidente afirma que ele é louco, levando em conta como costumavam ser as coisas no Brasil. "Nenhum chefe do executivo teve a ousadia de criticar os privilégios vergonhosos do Judiciário, do MPF, acabar com o imposto sindical, fechar a torneira do BNDES para empresários poderosos, acabar com cargos políticos na Petrobras, contrariar os poderosos artistas, jornalistas e formadores de opinião, e ainda propor acabar com a mamata dos privilegiados no serviço público e no INSS. Para qualquer político brasileiro, isto é um suicídio! Toda essa gente contrariada possui enorme poder na imprensa, nas Redes Sociais, nas universidades, escolas e hospitais. Sempre atuaram como cabos eleitorais dos políticos, e o Temer foi contrariá-los para ajustar a economia". Mas de longe, o maior perigo foi reduzir a inflação e os juros de forma tão drástica. Ele feriu de morte os interesses dos rentistas, donos de grandes fortunas, bancos e especuladores que lucravam milhões nas costas do povo.  Com uma imprensa cretina como esta que temos, financiada por especuladores e gente como Joesley Batista, não é nenhuma surpresa que Temer tenha sido demolido e atacado com tanto ódio", admite o interlocutor.

"Para piorar, Temer ainda decretou a intervenção federal no Rio, o que deve acabar com o financiamento de políticos pelo crime organizado, nomeou o ministro do STF que colocou Lula na cadeia e não moveu uma palha para interferir na Lava Jato em favor de Aécio, de caciques do próprio MDB, PP, PT, etc. O presidente espera ao menos que a Justiça prove qualquer ilícito em sua vida pública de mais de 50 anos antes dele concluir seu mandato. O que mais interessa ao Temer neste momento, após livrar o Brasil do PT e da recessão, é manter sua biografia ilibada, como maior autoridade em direito Constitucional Brasileiro no mundo", diz integrante da equipe de Temer no Palácio do Planalto. "Ele não se conforma em ver seu nome na boca de jornalistas cretinos que nem moram no Brasil e de políticos 'boquirrotos' que tentam se promover neste ano de eleição, mas que nunca fizeram nada pelo país"

Em seu pronunciamento em rede nacional nesta sexta-feira (20), Temer revela um pouco de seu lado duro ao se referir aos seus detratores, a quem se refere como "torcida organizada pelo fracasso". Sem deixar se intimidar por opositores, o presidente desafia seus críticos a fazer o que ele fez pelo país em apenas dois anos, após ter assumido a Presidência em meio a pior recessão da história. Nos três primeiros meses deste ano, o país gerou 206 mil empregos com carteira assinada e a inflação foi a mais baixa em 18 anos para o período.
Acompanhe abaixo a íntegra do desabafo do presidente?

"'Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda'. Amanhã comemoramos o Dia de Tiradentes e no dia seguinte, o descobrimento do Brasil. Dirijo-me a você, cidadã e cidadão brasileiros, com os versos do 'Romanceiro da Inconfidência', de Cecília Meireles, para falar sobre essa palavra tão importante: liberdade. 

Muito mais do que a independência sonhada pelos inconfidentes, hoje celebramos a liberdade da democracia, do direito de ir e vir, de pensar e expressar-se. Celebramos a liberdade da imprensa brasileira. A liberdade de agir segundo a própria vontade desde que isso não prejudique o outro.

Somos livres e vivemos em um Estado democrático de direito, onde deve haver o respeito mútuo, o respeito às leis e, principalmente, o respeito à Constituição Federal. Desrespeitá-la é criar insegurança e instabilidade entre pessoas e instituições. 

Nas viagens internacionais, tenho verificado que o Brasil é sempre muito prestigiado e muito bem visto pelas nações estrangeiras. Essa visão externa positiva e otimista não coincide com o Brasil que alguns propagam internamente. É fácil bater no Michel Temer, é fácil bater no governo, é fácil só criticar. Quero ver fazer, quero ver conquistar. Quero ver construir e realizar o que nós conseguimos, avançar em tão pouco tempo.

A torcida organizada pelo fracasso tenta bater bumbo, tenta perder o jogo todos os dias. A verdade é que o Brasil virou esse jogo. Alcançamos, nesses dois anos, vitórias expressivas, recordes após recordes, mas muitos teimam em não perceber a mudança, em não admitir o nosso sucesso: o sucesso do Brasil. 

Falo da menor inflação e dos menores juros de todos os tempos que protegem o dinheiro do trabalhador, seu poder de compra, com mais crédito e mais tranquilidade. Falo da volta do crescimento econômico e do projeto do maior salário mínimo da história. Falo do alimento mais barato na sua mesa, não só porque colhemos as duas maiores safras do Brasil, mas porque soubemos criar políticas de valorização do homem do campo. 

Falo do que foi feito na saúde, na educação, com as 500 mil vagas em tempo integral e a reforma do ensino médio. Falo do meio ambiente com a criação de unidades de conservação do tamanho de um estado como o Mato Grosso. Isso ninguém divulga. 

Falo da criação do Ministério da Segurança Pública com a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro. Iniciativas inéditas que governo algum teve a coragem de tomar no enfrentamento e combate à violência urbana e ao crime organizado.

Falo da retomada das obras nas estradas, da melhoria nos aeroportos e da transposição do rio São Francisco para abastecer de água o Nordeste, onde também iniciamos a revitalização para garantir a vida do rio. Os postos de trabalho estão ressurgindo. São quase 2 milhões nesses últimos tempos. Posso lembrar a devolução do PIS-PASEP ou da liberação do Fundo de Garantia que colocou cerca de 50 bilhões de reais no bolso do trabalhador.Retomamos a confiança e a credibilidade internacional, de que é prova evidente do índice da bolsa de valores que não para de subir. 

Precisamos de uma injeção de otimismo no país. Precisamos, verdadeiramente, de bons sentimentos. O Brasil voltou para ganhar. E precisamos ter orgulho disso. 

Precisamos acabar de vez com uma disputa irracional que busca jogar uns contra outros. Esse é um ano de eleições, é um ano de escolhas, e elas deverão transcorrer na maior tranquilidade e é isso que quero garantir-lhes a partir das minhas competências como Presidente da República Federativa do Brasil.

E pra isso é preciso paz, justiça, segurança, responsabilidade. É preciso coragem, é preciso saber fazer. E estamos na direção certa. Que nesse 21 de abril, lembremos que Tiradentes foi acusado e condenado por lutar e defender um Brasil livre, forte e independente. Ao final, a história lhe deu a vitória maior. Seu exemplo de luta é exemplo para todos nós que trabalhamos para trazer mais conquistas ao Brasil.

É hora de nos unirmos para não perdermos o que foi conquistado.Boa noite, obrigado e um Brasil livre, justo e melhor para todos!"

Michel Temer.

O emissário de Lula

Luiz Marinho “entrou com um pedido na Justiça para poder visitar Lula na prisão”, diz a Folha de S. Paulo.

Não se trata de um pedido qualquer.

Luiz Marinho é o principal emissário de Lula nos contatos com os ministros do STF e do STJ.

Ele tem de ser impedido de visitar o criminoso condenado pela Lava Jato.

Lindbergh Farias também tem bens bloqueados na Justiça, assim como Gleisi Hoffmann e Dilma Rousseff


Além do ex-presidente Lula, José Dirceu, Paulo Okamotto, Antonio Palocci, José Sergio Gabrielli e outras lideranças do PT, os senadores Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann, a ex-presidente Dilma Rousseff, a empresa de palestas de Lula e até o Instituto Lula estão com os bens bloqueados por determinação da Justiça.

Nesta sexta-feria, a 4ª Vara Cível da Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a indisponibilidade dos bens de Lindbergh. É a terceira vez que a Justiça determina o bloqueio dos bens do senador envolvido em irregularidades milionárias quando era prefeito de Nova Iguaçú.

Na semana passada, a Justiça do Paraná também determinou o bloqueio das contas da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A decisão é do juiz Maurício Doutor, da 8ª Vara Cível de Curitiba. Além de ré no STF, Gleisi acumula outros inquéritos no STF.

Também na semana passada, a Justiça Federal determinou, na tarde desta terça-feira (10), o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula, do Instituto Lula e seu presidente, Paulo Okamotto, e da L.I.L.S.
, empresa de palestras do petista. A determinação é da 1ª Vara de Execuções Fiscais de São Paulo e "visa a garantir o pagamento de dívida fiscal com o governo federal no valor de quase R$ 30 milhões", de acordo com a Justiça.

Pouco antes,o Tribunal de Contas da União (TCU) também bloqueou os bens da ex-presidente Dilma Rousseff, por conta de sua atuação na aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobrás. O bloqueio pedido pelo TCU sobre os bens dos envolvidos soma quase R$ 2 bilhões, a titulo de ressarcimento à Petrobras.

A vencedora do BBB da golpista Rede Globo

A pessoa acha que a Globo, em conluio com a CIA, derrubou a Dilma. Acha que Lula foi preso pelo mesmo motivo, além da elite odiá-lo por ter tirado 600 milhões de brasileiros da pobreza e colocá-los na primeira-classe de Boeings 747 rumo à Disney.
Ou seja: a Globo, na visão desta pessoa, é o mal encarnado.
Como forma de protesto, ela decide se trancafiar por 3 meses num programa da emissora, que ganhou às custas dos participantes milhões de reais em propaganda.
Ontem, Gleici (não confundir com Al Gleisi Shahara Hoffmann, senadora árabe) ganhou o BBB, o suprassumo da cultura nacional, palco do que há de melhor na sociedade brasileira e, além de ganhar R$1.5 milhão da Globo golpista, para lacrar, afinal este é o objetivo supremo atualmente, gritou ao sair do cárcere auto-imposto no PROJAC, ao vivo: "Lula livre!".
Para melhorar, todos os políticos petistas, adeptos da teoria Globo-CIA-Elite Branca-de-Olhos-Azuis, estão comemorando o feito da militante rebelde, promovida, tal qual uma adolescente que tomou um gole de bebida alcoólica escondida dos pais, à heroína nacional da esquerda.
Vejam onde a esquerda chegou...
Contradição da parte dela? Que nada!
Isso é crítica social, o grito dos oprimidos, eles dirão.
texto por João Ferreira
Jornal da Cidade Online

Cabral agora é a vítima construída por Gilmar Mendes

A aula de direito que lhe foi aplicada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de nada adiantou para Gilmar Mendes.
Não poderia ser diferente, jamais a soberba do eminente magistrado permitiria tal comportamento, jamais ele daria mão à palmatória.
Dodge, sobre a questão das algemas a que foi submetido o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho, desmoralizou o ministro, ensinando-o em seu petitório as seguintes lições: 
A lei não
permite que um ministro determine a abertura de inquérito sem que isso tenha sido pedido pelo Ministério Público;
Gilmar não tinha poder para se denominar relator do inquérito porque não foi escolhido por ninguém, nem mesmo sorteado para isso;
Só a presença de autoridade com foro privilegiado poderia determinar a abertura de investigação no Supremo, e esse não é o caso de Cabral;
Já existe um inquérito aberto no Paraná que apura eventuais abusos cometidos no transporte de Cabral.
 De nada adiantou o ‘esculacho’.
O ministro mandou o inquérito prosseguir.
Preso e condenado por corrupção e outros crimes, Cabral foi ouvido como vítima nesta quinta-feira (19).
Na nova ordem estabelecida por Gilmar, Cabral agora é vítima e os agentes da polícia federal que o escoltaram são os ‘bandidos’.
O depoimento de Cabral foi colhido e será enviado a Gilmar Mendes, que, além de ter aberto o inquérito, também é o seu relator.

Gleisi, a rainha louca do PT

Não é novidade para nenhum de nós que a Senadora Gleisi Hoffmann tem um perfil psicológico que transpassa a psicopatia e atinge os mais elevados níveis de loucura, aliado a um mau-caratismo sem precedentes na política brasileira. Minto, seu chefe e líder Lula possui algo bastante similar.
Suas atuações no Senado e fora dele não nos deixam dúvidas de que se trata de alguém cuja cura é impossível, mas até agora havíamos encarado suas atitudes como bravatas de uma estúpida em desespero... Eu disse "até agora".
A entrevista dada por Gleisi à rede de televisão Al Jazeera até que poderia ser enquadrada como parte dos delírios dessa doidivanas, se não fosse pelas intensões que estão como pano de fundo das suas declarações.
Ela enveredou pelo efeito "d". Dissociado da verdade, divorciado da moral, distante da ética, divergente da responsabilidade e deturpando o seu papel como política, seu discurso não buscou sensibilizar o mundo árabe em relação ao presidiário Lula. Sua intenção maior era cobrar dos extremistas, já apoiados por Lula no passado, uma atitude e um engajamento numa espécie de "guerra santa" contra o povo e contra a justiça - os "infiéis" que levaram Lula ao cárcere.
E isso fica bem claro quando ela afirma que Lula sempre foi "amigo do povo árabe', leia-se terroristas, e procura incitá-los ao afirmar que os "imperialistas" dos Estados Unidos estão por trás da prisão de Lula.
Isso fora as mentiras como "manifestações diárias em todos os lugares", "Lula preso político" e outras insanidades.
A partir desse momento Gleisi nivelou-se aos terroristas da pior espécie, e deveria estar sendo tratada como tal. Depôs contra todas as nossas instituições numa rede internacional e desqualificou o Estado brasileiro.
Gleisi perdeu completamente a noção de limites, mas não é a única desequilibrada nessa história. Desequilibrados são também aqueles que se incomodaram tanto com uma resposta dada por Bolsonaro à Maria do Rosário, mas que diante de tamanho descalabro e com tal gravidade, se calam como se nada tivesse acontecido.
Talvez até fosse uma ideia razoável o povo brasileiro começar a agir também como os radicais que a Gleisi incita, e tanto por seus crimes quanto os do seu chefe, condená-los às mesmas penas que lá condenam seus detratores...
Gleisi seria apedrejada até a morte e Lula sentiria o fio de uma espada no pescoço. Mas como aqui temos o Estado Democrático de Direito que Gleisi diz não existir, vamos esperar que a Justiça se pronuncie, e que a maior espada ou pedra seja a resposta dos Juízes.
texto por Marcelo Rates Quaranta, articulista 
Jornal da Cidade Online

Gilmar é baleado por assaltantes e morre na frente da esposa

Antes que você se alegre e ache que o Brasil saiu ganhando, leia com atenção este triste relato que aconteceu na cidade de Osasco, nesta última quarta-feira, dia 18.
Gilmar Veiga da Silva, 47 anos, desempregado, foi rendido por assaltantes quando saía de casa para procurar emprego.
Após abrir a sua carteira e mostrar para os assaltantes que ele só tinha R$ 100, foi baleado com 2 tiros, em frente à sua esposa, vindo à falecer, deixando duas filhas menores de idade.
Os criminosos fugiram sem nada levar.
Até quando aceitaremos passivamente crimes cruéis como este?
Mais um número para engrossar as estatísticas de delitos absurdos que em breve cairão no esquecimento.
Este cadáver não servirá para a vitimização daqueles que defendem os verdadeiros responsáveis por crimes como este.
Não era afrodescendente, homossexual e muito menos defendia algum partido de esquerda que sonha com o dia em que nos transformaremos em uma nova Cuba.
A vida não está valendo mais nada neste país. A sociedade, perplexa, assiste atônita a sua própria destruição.
Estamos à mercê de bandidos cruéis, que certos de sua impunidade, abatem sem medo e dó, cidadãos acuados e indefesos.
Uma população desarmada, aliado a uma polícia desestimulada e acuada pelos "defensores dos direitos dos manos", um sistema judiciário permissivo e leniente com a criminalidade, acabam por estimular a atuação de bandidos frios e covardes.
Este país precisa mudar imediatamente sua postura.
A revogação do estatuto do desarmamento, a eleição de novos políticos comprometidos com os reais interesses da sociedade, a criação de leis mais duras e eficientes e a valorização de nossas polícias, são apenas alguns exemplos de atitudes que precisam ser tomadas, se realmente queremos nos transformar em um país digno e seguro para se viver.
Pobreza, desemprego, baixa escolaridade e falta de oportunidade não podem ser aceitos como desculpa e muito menos justificativa para explicar e abonar crimes cruéis como o que foi relatado.
O Brasil precisa acordar enquanto ainda há tempo, nosso título de eleitor será a nossa arma mais poderosa para enfrentar esse grande desafio.
artigo de Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira
(com Jornal da Cidade Online conteúdo)