sábado, 4 de fevereiro de 2017


PADRE CULPA SÉRGIO MORO PELA MORTE DE MARISA LETÍCIA
Lula transforma velório de Marisa Letícia em comício político
Lula não possui moral para acusar ninguém pela morte de Marisa...

MARISA AMAVA O SÍTIO EM ATIBAIA E MORREU TRISTE POR NÃO SER MAIS BEM VINDA NA REGIÃO
Uma das maiores paixões de Maria Letícia, a mulher do ex-­presidente Lula, era o famoso sítio em Atibaia, Local em que chegou a passar 111 finais de semana entre 2010 e 2014. A ex-­primeira dama passou sua infância em um sítio da família em São Bernardo do Campo e sempre gostou de lidar com a terra. Seu hobby favorito era cuidar dos jardins do sítio que se tornou alvo de uma investigação da Operação Lava Jato. 

A propriedade foi adquirida pouco antes do final do mandato de Lula em 2010 e foi toda preparada para receber o ex-­presidente e sua esposa. Os "amigos" da OAS e Odebrecht providenciaram uma série de reformas na propriedade, tudo com a supervisão pessoal da ex-­primeira dama. Após a ampliação da lagoa do sítio, Marisa chegou a encomendar um barco de alumínio para o ex-­presidente e pedalinhos em forma de patinhos para os netos, Pedro e Arthur. 

Marisa era exigente e deu trabalho ao arquiteto da Odebrecht da Bahia, que veio à Atibaia exclusivamente para cuidar do projeto de duas cozinhas planejadas idealizadas pela ex-­primeira dama. Uma para o sítio e outra para o triplex no Guarujá. Marisa costumava se referir ao imóvel no litoral paulista como "pé na praia". 

Após as investigações da Operação Lava Jato terem revelado que o ex-­presidente teria dissimuladamente recebido propina em forma de obras milionárias no sítio, o casal Lula da Silva deixou de ser bem vindo na região pelos moradores e o sítio foi praticamente abandonado. Lula ainda tentou dar uma faxina em outro sítio da família adquirido na década de 90. O sítio "Los Fubangos", em Riacho Grande, no ABC Paulista, era destino frequente do petista até meados dos anos 2000. Mas Marisa não se empolgou com a ideia do voltar ao velho sítio. Para ela, nada se comparava ao sítio em Atibaia. Ainda mais depois das reformas que ultrapassaram os R$ 3 milhões, bancadas por empreiteiras da Lava Jato. 





MARIA DO ROSÁRIO INSINUA QUE COMBATE POLÍTICO DA POPULAÇÃO CONTRA LULA AGRAVOU ESTADO DE SAÚDE DE MARISA

A deputada Maria do Rosário aderiu à onda de politização da morte de Marisa Letícia e insinuou que o "ódio" contra Lula (isto é, presume-se, o combate político alicerçado em denúncias e críticas ao ex-presidente) confluiu para agravar o estado de saúde da ex-primeira-dama. Veja abaixo:



Conteúdo Folha Política


'É DESRESPEITOSO E INDIGNO FAZER POLÍTICA EM CIMA DO CAIXÃO DA ESPOSA. TRANSFORMOU LUTO EM PALANQUE', AFIRMA DELEGADO SOBRE LULA

O deputado Fernando Francischini, delegado da polícia federal, em sua página no Facebook, manifestou sua indignação com a transformação do velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia em um palanque político. Para Francischini, a atitude de Lula foi desrespeitosa e indigna. 

Veja o post:


Conteúdo Folha Política

LULA ATACA A LAVA JATO EM PLENO VELÓRIO DE MARISA LETÍCIA E CAUSA POLÊMICA NA WEB
O ex-presidente Lula e membros do PT transformaram o velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia em uma espécie de comício político. Lula culpou a Lava Jato pela morte da mulher, xingando juízes e procuradores e exigindo desculpas. O vídeo viralizou na internet, com internautas chocados com o desrespeito à cerimônia religiosa. 

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BABÁ PROCESSA FILHA DE DILMA POR JORNADA EXCESSIVA

A ex-babá dos filhos de Paula Rousseff, filha da ex-presidente Dilma, está processando o casal por jornada excessiva. A babá, Juliana Oliveira Renner, pede indenização por danos morais, além de aviso prévio e horas extras. A moça alega que foi contratada para o período noturno e trabalhava 24h durante os fins de semana, sem desfrutar do descanso obrigatório. A primeira audiência foi marcada para o mês de maio. 

Conteúdo Folha Política

LULA TRANSFORMA VELÓRIO DE MARISA LETÍCIA EM ATO POLÍTICO E ATACA A LAVA JATO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado, 4, um discurso emocionado e chorou em vários momentos no fim do velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Ao se referir à investigação contra eles no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal, Lula se disse inocente e afirmou que ambos foram vítimas de injustiça. "“Marisa morreu triste porque a canalhice, a leviandade e a maldade que fizeram com ela... Quero provar que os facínoras que levantaram leviandades contra ela tenham um dia a humildade de pedir desculpas."

Ainda sobre a investigação, Lula afirmou que não tem medo de ser preso. "Se alguém tem medo de ser preso, este que está aqui, enterrando sua mulher hoje, não tem. Não tenho que provar que sou inocente. Eles que precisam dizer que a mentiras que estão contando são verdadeiras", afirmou.

Lula relembrou diversos momentos de seu casamento de mais de quatro décadas com Marisa Letícia, como quando se conheceram na sede do Sindicato, onde hoje acontece o velório. Segundo ele, nos tempos em que foi presidente da República (2003-2010), "Marisa nunca pediu um vestido, um anel". "Desde 1975 minha conta bancária é da Marisa. Nunca admiti que ela mendigasse nada para o marido." Além disso, Lula relembrou os nascimentos de seus filhos e se emocionou.

Antes da fala de Lula, lideranças religiosas se revezaram ao microfone. Em sua fala, o bispo Dom Angélico Sandalo Bernadino criticou as reformas trabalhista e previdenciária do governo de Michel Temer (PMDB). Ele chamou de "ameaça" a reforma trabalhista e fez um "alerta". "Atentem para que essas reformas sejam contra os pobres e os assalariados."

Ao longo do fia, ex-ministros petistas, deputados, dirigentes sindicais, governadores e uma multidão de simpatizantes participaram neste sábado, 4, do velório da ex-primeira-dama Marisa Letícia na quadra do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

A fila para cumprimentar Lula deu a volta no quarteirão. De pé ao lado do caixão, que recebeu uma bandeira do PT e outra do Brasil, o ex-presidente abraçou um a um. Na coroa de flores enviada pelo próprio Lula, lia-se a mensagem: “Minha galega: agora o céu ganha a estrela que iluminou minha vida”. Após a chegada do corpo ao local pela manhã, o religioso Frei Betto fez uma oração para a família e os amigos próximos.

A presidente cassada Dilma Rousseff esteve no local no fim da manhã. Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente, Michel Temer, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra. visitaram Lula na quinta-feira, no Hospital Sírio Libanês, após o agravamento do quadro de Marisa Letícia, mas não compareceram ao velório. O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ligou para Lula – quando Thomaz, filho mais novo de Alckmin, morreu aos 31 anos em 2015, o ex-presidente também telefonou para prestar condolências.

Ao chegar ao sindicato, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) falou sobre o encontro entre Temer e Lula, o primeiro desde o impeachment de Dilma Rousseff, e rechaçou a possibilidade de abertura de diálogo entre eles. “É precipitado dizer que isso vai acarretar em um entendimento na política. Vamos bater duro na reforma da Previdência e consideramos Temer um presidente ilegítimo”, disse Farias.

Terminada a cerimônia, Lula e os familiares foram para o Cemitério das Colinas, também em São Bernardo do Campo, onde o corpo de Marisa será cremado. Durante todo o dia, a fila para o velório deu a volta no quarteirão do Sindicato que informou terem passado 20 mil pessoas pelo local.

Conteúdo Folha Polìtica


LUIZ EDSON FACHIN, O NOVO RELATOR DA LAVA JATO
Como pensava o então professor da UFPR, falando para milhares de militantes petistas.



BOLSONARO CONCEDE ENTREVISTA E NÃO MEDE AS PALAVRAS
FOLHA DE SÃO PAULO ENTRA DESCARADAMENTE NA CAMPANHA DE VITIMIZAÇÃO DO PT E DE LULA, CONTRA O JUIZ MORO
O jornal Folha de S.Paulo, outrora um grande jornal, resolveu cerrar fileiras ao lado dos blogueiros petistas e dar a sua cota de colaboração na campanha de vitimização do PT e de Lula, contra o trabalho da Justiça, especialmente do magistrado que comanda a Operação Lava Jato em 1ª instância, na ‘República de Curitiba’.
Um lamentável e desprezível espetáculo que fatalmente dará o tom aos próximos discursos do ex-presidente, que não terá o mínimo constrangimento em utilizar os fatos envolvendo a sua esposa em proveito de seus eventuais projetos políticos e como subterfúgio para se livrar da prisão.
Lula percorrerá o país chorando e lamentando tudo o que de ruim aconteceu para Marisa Letícia e, principalmente, culpando a Lava Jato e os adversários políticos.
Nesse ‘projeto’ a ‘Folha’ já está engajada.
Neste sábado (4), em uma famosa coluna, sem citar de onde obteve a informação, o jornal afirma ‘Marisa Letícia estava comprando um aparelho para medir a pressão em casa. Ela andava preocupada com as oscilações constantes, com picos de alta, que apresentava’.
Como assim? ‘estava comprando’? Qual a dificuldade de se comprar um aparelho para medir a pressão? Lamentavelmente, fica claro que é o tipo de notícia ‘inventada’, perversa, sem nexo.
Depois na sequência, a colunista da ‘Folha’ diz: ‘Relatos de pessoas próximas da família Lula dizem que a vida da ex-primeira-dama virou uma agonia permanente depois da busca e apreensão na casa dela, dos filhos e da condução coercitiva de Lula, determinada pelo juiz Sergio Moro em março do ano passado’.
Que relatos? Quais pessoas? A visível intenção do jornal é colocar o juiz na história.
E a ‘Folha’ prossegue: ‘Numa certa ocasião, assustada com um barulho na rua no meio da noite, de acordo com os mesmos relatos, Marisa chegou a cair da cama e a quebrar um dedo’.
‘Nas conversas com amigas, a ex-primeira-dama repetia sempre os detalhes da operação de busca e apreensão na casa dos filhos, em que até geladeiras foram vasculhadas e os iPads de seus netos, levados embora’.
Por fim, diz o jornal: ‘A tensão de Marisa preocupava Lula, situação que se agravou com o fato de que neste ano ela teria que prestar vários depoimentos à Justiça’.
Ora, quem não deve, não teme...
Quanta canalhice!
O jornal virou panfleto barato com fins inconfessáveis.
Um horror!
Conteúdo : Amanda Acosta/ jornaldacidadeonline

O ENEM DO STF
Claudio Dantas traz os bastidores da escolha do novo ministro para o STF.
Qual será a opção de Temer?
DILMA PASSOU DUAS SEMANAS NA EUROPA SEM CONSEGUIR SER RECEBIDA POR NENHUM CHEFE DE ESTADO OU AUTORIDADE
A ex-­presidente Dilma Rousseff viajou para a Europa no último dia 21, para cumprir uma "agenda" de compromissos completamente irrelevante. Durante quase duas semanas, a petista percorreu a Itália, França e Espanha, acompanhada de assessores e seguranças. Todas as despesas com a viagem, desolamentos, hospedagem e alimentação dela e de sua equipe foram pagas com dinheiro do contribuinte. Em Paris, Dilma declarou que o objetivo de sua viagem à Europa é denunciar as consequências do que chama de “medidas de exceção”. 

O Gabinete da Presidência da República autorizou a viagem para que Dilma fosse ao exterior falar mal do Brasil, criticar o juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato e colocar em dúvida a democracia e da Justiça brasileiras. Durante todo este tempo, Dilma não conseguiu se reunir com nenhuma autoridade nos locais que visitou. 

Foram apenas encontros com entidades medíocres de esquerda e com membros inexpressivos de partidos comunistas dos países que visitou. Muitos devem estar se perguntando qual o propósito de gastar o dinheiro do contribuinte, atravessar o oceano e gaguejar diante de nulidades políticas europeias? A resposta é bem simples: a petista está se antecipando ao que vai enfrentar pela frente em solo brasileiro. 

O casal de marqueteiros Mônica Moura e João Santana foram condenados nesta quinta­-feira, 02, pelo juiz Sérgio Moro a 8 anos e quatro meses de prisão. Em seu despacho, o juiz federal confirmou que João Santana pleiteou um novo acordo de colaboração com a Lava Jato. Isto significa que ele quer contar mais detalhes sobre os esquemas de lavagem de dinheiro nas campanhas de Dilma em troca de benefícios legais. 

Em outra frente, na semana passada, a Operação Lava Jato prendeu o ex­-bilionário Eike Batista. O queridinho de Dilma colheu pelo menos R$ 20 bilhões dos governos petistas ao longo dos últimos anos, entre empréstimos do BNDES, Caixa Econômica e fundo da Marinha. Isso tudo sem oferecer qualquer garantia. Eike Batista já confirmou que vai dar com a língua nos dentes o mais breve possível. 

Para completar o cenário aterrador sob o ponto de vista de Dilma, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, homologou a delação de 77 executivos do grupo Odebrecht. Entre elas, a tão temida delação de Marcelo Odebrecht, que contém detalhes sórdido sobre como a petista lhe extorquia propinas milionárias pessoalmente para saldar dívidas de campanha justamente com o casal de marqueteiros condenado esta semana. 

Diante de tantas ameaças pairando sobre sua cabeça, Dilma viajou para a Europa para se antecipar ao que está a caminho e tentar posar de vítima de um complô que em breve vai engoli­-la. Na prática, Dilma tentou fazer o mesmo que Lula tem tentado no Brasil. Diante da incapacidade de provar sua inocência perante as autoridades, o petista tem tentado desqualificar o juiz Sérgio Moro e a Lava Jato, enquanto tenta conduzir sua defesa para o campo político. 

A petista não tinha planos de voltar ao Brasil esta semana, mas a morte da mulher de Lula, Dona Marisa Letícia, forçou seu retorno.

Conteúdo Imprensa Viva
MINISTRO DO GSI QUE DENUNCIOU QUE LULA E DILMA TIRARAM CÂMERAS DO PALÁCIO DO PLANALTO TEM REFORÇO NA SEGURANÇA
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, acaba de receber um reforço em sua segurança pessoal. O ministro denunciou há poucos dias que as câmeras internas de segurança do Palácio do Planalto foram retiradas durante o governo Lula e não foram recolocadas em funcionamento durante todo o governo Dilma. 

Sergio Etchegoyen ganhou mais visibilidade ainda após o endurecimento do governo após a crise no sistema prisional por ter se tornado um dos membros do governo Temer que mais defendeu o endurecimento no combate ao crime organizado nos presídios do país. 

O Palácio do Planalto não foi o único lugar que ficou sem a cobertura de câmeras de vigilância durante os governos petistas. Segundo o site O Antagonista, o gabinete da Presidência do Banco do Brasil, presidido por Aldemir Bendine, também ficou sem as câmeras de vigilância em suas dependências durante a gestão do indicado de Dilma para presidir o banco público.

Conteúdo Imprensa Viva
QUANDO MARISA FOI DIAGNOSTICADA COM ANEURISMA, LULA INICIAVA O SEU SEGUNDO MANDATO E NINGUÉM SONHAVA COM SÉRGIO MORO
Após o anúncio oficial da morte da ex-­primeira dama Marisa Letícia nesta sexta-­feira, o número de petistas e militantes da esquerda dispostos a colocar a culpa no juiz Sérgio Moro, na Lava Jato e em todos aqueles que lutam para acabar com a corrupção no país deve crescer consideravelmente. Se antes mesmo do anúncio oficial da morte de Marisa Letícia e de seu funeral o assunto já vinha sendo explorada politicamente por setores do PT, a tendência é a de que nas próximas horas e dias, novas narrativas sejam elaboradas para apontar culpados. 

Um artigo do blog petista Brasil247 já afirma que Marisa foi assassinada. O autor do artigo é Renato Rovai é editor da Revista Fórum. O idiota tem a coragem de afirmar que "A morte de Dona Marisa Letícia não foi natural. Ela foi sendo assassinada aos poucos por um conluio, cujo pilar foi a mídia tradicional com destaque ultraespecial às Organizações Globo, à grande maioria do Judiciário envolvido nas investigações da Lava Jato e a uma classe política corrupta que se lambuzou em acusações sem provas contra ela e sua família.

Segundo o sujeito, Marisa foi "massacrada de forma vil por um bando de canalhas liderados pelas Organizações Globo. E por um juiz que será julgado pela história por ter divulgado um áudio de uma conversa privada desta mulher e que não tinha qualquer relação com o processo que investigava". "Eles podem dizer o que quiserem. Eles podem tentar uma cobertura midiática menos indecorosa. Mas eles não vão poder escapar do óbvio, Dona Marisa foi sendo aos poucos assassinada por essa turma".

Um outro colunista do mesmo site, o jornalista de aluguel Alex Solnik afirma que "Marisa é a primeira vítima da Lava Jato. Não suportou a situação em que Sergio Moro a colocou".

Mas para evitar conversa fiada, é bom lembrar que quando Marisa foi diagnosticada com um aneurisma há dez anos, não existia a Lava Jato e praticamente ninguém no Brasil já tinha ouvido falar do juiz federal Sérgio Moro. Marisa era a primeira dama e o presidente Lula estava praticamente iniciando seu segundo mandato. 

Este foi fator causador da morte cerebral de Marisa. Seu caso se encaixa perfeitamente nas estatísticas sobre os demais casos de aneurismas hemorrágicos. Seis em cada dez vítimas de AVC costumam morrer antes de dar entrada em algum hospital. Os quatro que conseguem ser atendidos a tempo, dois morrem e dois sobrevivem com sequelas, morrendo alguns anos mais tarde. 

O caso de Marisa não é singular em nenhum aspecto. A ex­primeira dama teve a morte cerebral detectada exatamente n oitavo dia depois do acidente, justamente o dia mais crítico em todos os casos similares, segundo estatísticas e históricos analisados por especialistas. 

Além do histórico complicado, outros fatores de risco podem ter contribuído para a evolução de seu caso até o ponto fatal. Marisa bebia com frequência, era fumante inveterada e sedentária. Além dos maus hábitos para um portador de um aneurisma, a­ex­primeira dama ainda acobertava as transações de Lula envolvendo a aquisição ou uso de imóveis suspeitos. Marisa assinava papéis comprometedores e temia que seu nome e o nome de seus filhos acabassem envolvidos nos esquemas do marido, como de fato acabou acontecendo.

Conteúdo Política Viva
LULA NÃO SE CANDIDATOU EM 2014 PORQUE SABIA DO ROMBO NAS CONTAS PÚBLICAS E DA BOMBA PRESTES A EXPLODIR NA ECONOMIA
Um dos fatos mais debatidos durante o ano de 2014 no PT era sobre a definição sobre quem seria o candidato do partido. Lula e os demais membros do partido já previam consequências sérias na Lava Jato e mais de 90% dos militantes do partido não estavam satisfeitos com Dilma. Mesmo em casa, Lula sofria pressão para concorrer no lugar de Dilma. Dona Marisa Letícia era uma das defensoras da ideia, pois também temia que as investigações em curso da Polícia Federal acabasse "respingando" nela, nos seus filhos e no marido. 

Segundo a maioria, o mais sensato seria lançar Lula no lugar de Dilma. Deste modo, o petista estaria blindado nas investigações da Lava Jato e deixaria os petistas satisfeitos. O problema é que Lula sabia do tamanho do rombo nas contas públicas, sabia que haveria uma quebradeira sem precedentes que teria como consequência a demissão de milhões de trabalhadores.

Lula preferiu subestimar a Lava Jato e confiar que Dilma daria um jeito de melar a investigação do que assumir o comando do país em meio a uma inevitável crise, um cenário bem diferente daquele em que assumiu o governo em seu primeiro mandato. Em 2003, as empresas que haviam se instalado no Brasil nos anos anteriores estavam contratando como nunca. Grandes players mundiais como Toyota, Honda, WalMart, Peugeot, Dell, HP, John Deer, Samsung, LG e outros gigantes que haviam sido atraídos pela estabilidade econômica e pelo aumento do consumo no país contrataram cerca de 14 milhões de trabalhadores ao longo do governo Lula. O alto valor das commodities na época também ajudaram a alavancar a economia do Brasil como nunca. Governar assim é fácil. 

O país que herdaria de Dilma era bem diferente daquele que herdou de FHC. Enquanto fazia charme nos bastidores, dizendo que ainda considerava a possibilidade de concorrer no lugar de Dilma em 2014, Lula provocava a petista e dizia que ele teria que assumir seu lugar para corrigir suas lambanças. Mas tudo não passava de um jogo. Lula não queria segurar a bomba que estava prestes a explodir na economia. Imaginou que o desastre fatal em seu eventual governo acabaria com sua reputação. 

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